Será que os fitoterápicos funcionam como os remédios tradicionais na hora de mandar o nervosismo e o baixo-astral para longe?
Como alternativa ao uso de ansiolíticos e antidepressivos, que podem causar efeitos colaterais e até dependência, alguns especialistas apontam para os fitoterápicos, que são feitos com plantas e agem de forma semelhante às drogas sintéticas.
No entanto, vale esclarecer uma confusão corriqueira. "Os fitoterápicos, como todo medicamento, passam por uma série de pesquisas para comprovar sua eficácia. Já as plantas medicinais podem ser usadas de outras maneiras, no preparo de chás", diferencia o professor de farmacologia Hudson Canabrava, da Universidade Federal de Uberlândia.
E nem todos os remédios naturais já caíram nas graças dos cientistas. É preciso conhecê-los bem antes de correr até a farmácia fitoterápica mais próxima.
Na hora de comprar fitoterápicos, procure ficar atento ao rótulo do produto. Nele, há o número de registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. "Para ser registrado, o remédio deve passar por testes que comprovam sua eficácia, segurança e qualidade", esclarece Mônica Soares, especialista em regulação de fitoterápicos da Anvisa.
Se as crises não são graves, os chás podem ser uma aposta certeira. "Os princípios ativos estão presentes de maneira mais branda, o que reduz a probabilidade de complicações", atesta o psicobiólogo Ricardo Tabach, da Universidade Federal de São Paulo. Busque comprá-los em farmácias de confiança e conferir no rótulo o nome científico da planta.
E, mesmo sendo de origem natural, os fitoterápicos devem ser consumidos com cautela. "As plantas possuem milhares de substâncias químicas capazes de reagir de maneira indesejada com medicamentos alopáticos comuns. A passiflora, por exemplo, que é um calmante suave, causa sonolência excessiva se combinada com outros remédios", adverte Canabrava. Não caia no engano de pensar que as plantas são inofensivas. A orientação médica é indispensável.
Confira abaixo cinco plantas que tranquilizam e têm o aval da ciência:
No entanto, vale esclarecer uma confusão corriqueira. "Os fitoterápicos, como todo medicamento, passam por uma série de pesquisas para comprovar sua eficácia. Já as plantas medicinais podem ser usadas de outras maneiras, no preparo de chás", diferencia o professor de farmacologia Hudson Canabrava, da Universidade Federal de Uberlândia.
E nem todos os remédios naturais já caíram nas graças dos cientistas. É preciso conhecê-los bem antes de correr até a farmácia fitoterápica mais próxima.
Na hora de comprar fitoterápicos, procure ficar atento ao rótulo do produto. Nele, há o número de registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. "Para ser registrado, o remédio deve passar por testes que comprovam sua eficácia, segurança e qualidade", esclarece Mônica Soares, especialista em regulação de fitoterápicos da Anvisa.
Se as crises não são graves, os chás podem ser uma aposta certeira. "Os princípios ativos estão presentes de maneira mais branda, o que reduz a probabilidade de complicações", atesta o psicobiólogo Ricardo Tabach, da Universidade Federal de São Paulo. Busque comprá-los em farmácias de confiança e conferir no rótulo o nome científico da planta.
E, mesmo sendo de origem natural, os fitoterápicos devem ser consumidos com cautela. "As plantas possuem milhares de substâncias químicas capazes de reagir de maneira indesejada com medicamentos alopáticos comuns. A passiflora, por exemplo, que é um calmante suave, causa sonolência excessiva se combinada com outros remédios", adverte Canabrava. Não caia no engano de pensar que as plantas são inofensivas. A orientação médica é indispensável.
Confira abaixo cinco plantas que tranquilizam e têm o aval da ciência:
(1) Melissa, ou Melissa officinalis - Também conhecida como erva-cidreira, tem óleos essenciais que acalmam levemente.
Formas de consumo: seu chá é a mais popular.
(2) Camomila, ou Matricaria recutita - Esse tipo de camomila tem efeito calmante.
Formas de consumo: suas folhas e flores são empregadas em infusões.
(3) Erva-de-são-joão, ou Hypericum perforatum - É a mais eficiente para combater a depressão.
Formas de consumo: usada na produção de medicamentos, ela só pode ser comprada com receita médica.
(4) Passiflora, ou Passiflora incarnata - Essa espécie de maracujá ajuda a controlar crises de ansiedade e depressão.
Formas de consumo: além de chás, seu princípio ativo entra na fórmula de alguns medicamentos.
(5) Valeriana, ou Valeriana officinalis - Suas propriedades são extraídas da raiz. Melhora o sono.
Formas de consumo: é usada na produção de fitoterápicos e em chás e infusões, apesar do gosto amargo.