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sábado, 13 de agosto de 2011

As 10 Anomalias mais raras na Medicina

A escolha destas anomalias, entre as milhares de doenças raras que existem, não foi arbitrária. O padrão adotado para a escolha foi a predominância do alto grau de estranheza e da escassa freqüência da doença.

10 – Síndrome Riley-Day, insensibilidade congênita à dor

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Frequência: 100 casos documentados nos Estados Unidos. Desconhece-se a frequência em outros locais por não ser facilmente diagnosticado por passar quase sempre desapercebida.

Causa: Descoberta recentemente. Deve-se a uma mutação num gene encarregado da síntese de um tipo de canal de sódio que se encontra principalmente em neurônios encarregados de receber e transmitir o estímulo doloroso.

Descrição: São indivíduos totalmente normais no tato e na sensibilidade ao frio, ao calor, pressão e cosquinhas. No entanto, ante qualquer ato que em pessoas normais provocaria dor (como fincar uma agulha) não provoca nenhuma sensação dolorosa. Como consequência disto, costumam morrer mais jovens por traumatismos e lesões ao não sentir nenhum dano. Devem estar sempre sob o cuidado dos olhos quando crianças para que não se machuquem eles mesmos.

9 – Síndrome de Moebius

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Frequência: Ao redor de 80 casos documentados na Espanha, 200 na Inglaterra e 5 na Argentina.

Causa: Desconhecida. Nem sequer sabe-se se são os nervos, o tronco do encéfalo ou os músculos que são afetados na origem da doença. Existem muitas e variadas hipóteses mas sem provas que as validem.

Descrição: Devido ao não desenvolvimento de nenhum nervo facial, as pessoas que nascem com esta síndrome carecem de expressão facial. Não podem sorrir, nem franzir a testa, etc. Também não podem mover lateralmente os olhos nem controlar a piscada dos olhos. Com freqüência são encontrados dormindo com os olhos abertos. Têm grandes dificuldades em soprar, engolir, falar e qualquer atividade na que estejam implicados os músculos da face.

8 – Hermafroditismo

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Frequência: Ao redor de 500 casos documentados em todo mundo. Desconhece-se a frequência real na população.

Causa: A pessoa hermafrodita é uma quimera. Produz-se pela fusão de dois zigotos de sexos diferentes. Isto é, primeiro um espermatozóide fecundaría um óvulo e depois outro espermatozóide fecundaría um outro óvulo. Os zigotos formados estariam destinados a serem gêmeos, mas acabam fundindo-se e se tornando um único indivíduo que, geneticamente, é mulher e homem ao mesmo tempo. Desconhece-se por que se produz esta fusão.

Descrição: Os hermafroditas têm tanto tecido ovárico como testicular. Os genitais externos são ambíguos e possuem componentes de ambos sexos. As pessoas hermafroditas podem ter aparência tanto feminina como masculina.

7 – Fibrodisplasia ossificante progressiva       
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Frequência: 200-300 casos documentados em todo mundo. Os poucos conhecimentos que se tem da doença, muitas vezes, impossibilita o diagnóstico. Estima-se que surja um caso para cada dois milhões de nascimentos.

Causa: Desconhecida. É uma doença de herança autossômica dominante. Pensa-se que estão implicados vários genes encarregados de sintetizar fatores de crescimento ósseo.

Descrição: Nesta doença dão-se episódios repetidos de inflamação dos tecidos macios e o desenvolvimento de tumores subcutâneos e nos músculos. Estas lesões provocam a formação de osso em lugares onde nunca deveria existir osso, como ligamentos, músculos, tendões, articulações… Os traumatismos também desencadeiam e fazem avançar a ossificação dos tecidos macios. Progressivamente, o indivíduo irá perdendo cada vez mais a mobilidade até que, por impossibilidade de movimento da musculatura encarregada da respiração, morre por asfixia.

6 – Maldição de Ondina (Hipoventilação alveolar primária)
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Frequência: Entre 200-300 casos conhecidos em todo mundo. Por ser causa de morte súbita pensa-se que os casos conhecidos são só a ponta do iceberg e que na realidade 1 bebé a cada 200.000 nasçam com esta anomalia.

Causa: Parcialmente conhecida. A principal causa é uma mutação ou vários do gene PHOX2B, de herança autossômica dominante. Os mecanismos da respiração involuntária não funcionam adequadamente. Ao dormir, os receptores químicos que recebem sinais (baixa de oxigênio ou aumento de dióxido de carbono no sangue) não chegam a transmitir os sinais nervosos necessárias para que se dê a respiração.

Descrição: Nas formas mais leves da maldição de Ondina, o sujeito poderá viver normalmente, mas estará sempre sonolento durante o dia, se cansará facilmente, constante dor de cabeça com aumento do nível de glóbulos vermelhos.

Nas formas mais graves costuma aparecer desde o nascimento, e a maioria de bebês morrem sem que muitas vezes se chegue a saber a causa. No entanto, naquelas pessoas em que a doença piora progressivamente e podem causar a morte de quem dorme, costuma se tratar com ventilação assistida durante a noite.

5 – Síndrome de Proteus

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Frequência: 200 casos documentados em todo mundo atualmente. Estima-se que surja um caso     por mais de um milhão de nascimentos. Alguns médicos espeialistas defendem que provavelmente seja causado por um gene dominante letal. Outros dizem que se deva a uma recombinação no embrião dando lugar a três tipos de células: Células normais, células de crescimento mínimo e células de crescimento excessivo.

Descrição: Existem uma grande quantidade de malformações cutâneas e subcutâneas, com hiperpigmentação, malformações vasculares e crescimento irregular dos ossos. Produz-se o gigantismo parcial dos membros ou o crescimento excessivo dos dedos enquanto algumas zonas do corpo crescem menos do que deveriam. Tudo isto provoca uma desfiguração extrema da pessoa que costuma ser socialmente estigmatizada. Josep Merrick, o famoso "Homem Elefante", sofria desta síndrome.

4 – Síndrome Hutchinson-Gilford

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Frequência: Ao redor de 100 casos documentados. Estima-se que aparece um caso da doença a cada 8 milhões de nascimentos, ainda que poderia ser maior já que muitas vezes não chega a ser diagnosticada.

Causa: Parcialmente conhecida. A maioria dos casos são produzidas por mutações de herança autossômica dominante no gene LMNA. Este gene participa na manutenção da estabilidade nuclear e a organização da cromatina.

Descrição: Os indivíduos com esta síndrome envelhecem muito rapidamente desde a infância. No nascimento têm uma aparência totalmente normal, mas crescem cada vez mais lentamente que as outras crianças e desenvolvem uma expressão facial muito característica. Perdem o cabelo, adquirem rugas e padecem de um dano severo das artérias (arteriosclerose) que causa à morte nos primeiros anos da adolescência.

3 – Rabo Humano (Rabo Vestigial)

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Frequência: Ao redor de 100 casos documentados em todo mundo.

Causa: Não se conhece em profundidade. Acha-se que é produzido pela mutação dos genes encarregados de produzir a morte celular das células que estavam destinadas a formar um rabo.

Descrição: Observa-se a presença de uma rabo na zona final do sacro, no nível do cóccix. O rabo é composto de músculos, vasos sanguíneos, nervos, pele, vértebras e cartilagem.

2 – Gêmeo Parasita (Fetus in Fetus)

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Frequência: Ao redor de 100 casos documentados em todo mundo.

Causa: É um exacerbo do caso dos siameses. Dois gêmeos não chegam a se separar completamente quando são zigotos e ficam unidos por alguma zona. Um destes gêmeos cresce enquanto o outro se atrofia ficando no interior do gêmeo são e dependendo completamente dele. Desconhece-se por que os gêmeos não se separam corretamente.

Descrição: Quando o feto hospedador consegue sobreviver ao parto, este fica com um inchaço na zona onde se situe o feto parasita. 80% das vezes encontra-se na região abdominal, mas também pode se encontrar no crâneo e até no escroto. Também pode passar desapercebido no princípio. Mais tarde, conforme a pessoa vai crescendo também cresce o feto parasita.

Ao realizar provas de imagem observam-se órgãos em lugares onde não deveriam existir ainda que também podem se ver umas diminutas pernas, braços, dedos, cabelo ou qualquer outro elemento do feto que tenha desenvolvido. Não há dois casos iguais de "fetus in fetus", já que os fetos parasitas podem se situar em zonas muito diferentes do feto hospedador e, por tanto, também será diferente o grau de crescimento e elementos que tenha chegado a desenvolver. Há fetos parasitas muito desenvolvidos e outros que só possuem um número escasso de órgãos.

1 – Síndrome do Homem Lobo (Hipertricose Lanuginosa Congênita)

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Frequência: 40-50 Casos documentados em todo mundo desde sua descoberta. A incidência natural (sem contar os casos em famílias) estima-se um caso entre 1 a 10 bilhões de habitantes.

Causa: Desconhecida. Pensa-se que é uma mutação e a maioria é de herança familiar e, muito raramente, a mutação dá-se de forma espontânea.

Descrição: As pessoas que padecem da doença ficam completamente cobertas por um longa lanugem (cabelo) excepto nas palmas das mãos e dos pés. O comprimento do cabelo pode chegar a 25 centímetros.

A lanugem é o cabelo fino (como se fosse uma penugem) que aparece nos recém nascidos e que desaparece normalmente depois do primeiro mês do nascimento. As pessoas que padecem desta forma de doença a lanugem persiste e pode crescer durante toda a vida ou desaparecer com os anos.

21 perguntas que a medicina não sabe responder

 
01.Por que alguns portadores do vírus da AIDS não desenvolvem a doença
 
02.O alcoolismo é incurável?
 
03.Algumas pessoas se viciam e outras não, por quê?
 
04.O que provoca a gagueira?
 
05.Por que soluçamos?
 
06.Qual seria a causa do sonambulismo?
 
07.O que provoca a esquizofrenia?
 
08.Qual é a origem do autismo?
 
09.Qual a verdadeira doença do homem árvore?
 
10.O que realmente é a ''Síndrome X'' de Brooke Greenberg?
 
11.Por que Win Hof é incapaz de sentir frio?
 
12.Por que não nos lembramos da primeira infância?
 
13.Por que casos de asma se multiplicaram nos ultimos anos?
 
14.Por que pessoas nascem sem as digitais?
 
15.Para que serve o apêndice? (Pra ser tirado)
 
16.Como é possível alguém nascer com órgãos invertidos (sistus inversus)?
 
17.Por que a incidência do câncer de mama aumenta cada vez mais?
 
18.Por que apenas 50% da fertilização in vitro resulta em gravidez?
 
19.Como funciona o efeito placebo? (Fascinante!)
 
20.O pensamento positivo é capaz de curar?
 
21.Estamos longe da cura? (AIDS, ALZHEIMER, PARKINSON, CÂNCER)
 

Os mais estranhos casos de bebês recém nascidos

O site Oddee fez uma lista com os bebês mais incomuns já nascidos. Alguns não conseguiram sobreviver, outros têm uma história para contar. Confira.

A bebê mais jovem do mundo: 21 semanas e 6 dias
Em 24 de outubro de 2006, Amillia Taylor nasceu com apenas 21 semanas e 6 dias. Até aquele momento, nenhum bebê com menos de 23 semanas havia sobrevivido. Com apenas 284 gramas, Amillia foi tratada pelos médicos e pelos pais como um milagre. Os médicos atribuíram a sobrevivência da garota aos avanços tecnológicos significativos nos cuidados neonatal. A foto ilustra isso.

bebê de 6 meses e 20 quilos
Um bebê nascido no Irã registrou impressionantes 20 quilos em apenas 6 meses. Os pais disseram que ele nasceu com peso normal, mas os hábitos alimentares o fizeram engordar. Os médicos iranianos não souberam informar qual transtorno alimentar causou o problema.

O bebê ciclope
Em 2006, um bebê com apenas um olho nasceu na Índia. A equipe médica que acompanhou o parto acredita que a condição da criança foi causada por uma droga experimental anti-câncer. Um outro motivo descrito no relatório do hospital indica que o bebê sofreu um distúrbio cromossômico. A criança foi diagnosticada com uma rara condição, conhecida como ciclopia. Ela nasceu com um único olho no centro da testa e seu cérebro possui um único hemisfério. Com tamanhas deformidades, foi um milagre que a menina tenha sobrevivido por alguns dias.

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O bebê rã
Em 2006, um bebê com aparência bizarra nasceu em Charikot, sede do distrito de Dolakha, Nepal, atraindo um grande número de curiosos. Ele praticamente não tinha pescoço e possuia grandes olhos, que pulavam para fora das suas órbitas.

O bizarro bebê morreu depois de meia hora. A notícia espalhou-se pela cidade e a polícia foi obrigada a controlar a multidão.

O bebê pesava 2 kg e nasceu depois de uma gestação normal de 9 meses. Santali, que já possuía duas filhas normais, não sofria de nenhuma doença. O bebê sofria de má formação cerebral.

O bebê com três braços
Uma chinesinha chamada Liu Junjie nasceu com três braços, em 2006. O braço extra foi removido com êxito, mas o bebê passou por um longo período de fisioterapia, pois a mão do braço que restou não se movia em nenhuma direção e não possui palma.

O recém-nascido de 7,7 kg
Em 2007, uma mulher na Sibéria deu à luz a uma menina que pesava incríveis 7,7 kg. Nascida, obviamente, de uma cerareana, a menina é a 12ª filha de Tatyana Barabanova, de 43 anos.
Tentando justificar as proporções da filha, a mãe declarou: “Não temos dinheiro para comidas especiais, então eu só comia batata, tomates e macarrão”. Curiosamente, os demais filhos nasceram com aproximadamente 5 kg.

Humor: Automedicação

Os riscos da automedicação à saúde

A cena é comum: na farmácia, o cliente chega, pega a cesta de compras e, como se estivesse num mercado, escolhe diversas cartelas de remédios na intenção de resolver problemas de saúde que surgiram. A questão é que nem sempre os medicamentos foram receitados pelo médico, mas indicados pelo balconista, por colegas de trabalho ou pela propaganda na TV. No entanto, o resultado da automedicação pode ser perigoso.

Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz apontam que há, por ano, 34 mil casos de intoxicação por uso indevido de remédios, com média de 91 mortes. "O problema não está na medicação em si, mas na prática abusiva e combinações perigosas. Fora o perigo de mascarar sintomas e agravar doenças", diz Anthony Wong, toxicologista no Hospital das Clínicas e diretor do Centro de Assistência Toxicológica, em São Paulo.

A automedicação leva a riscos que vão desde reações alérgicas, diarreia, tonturas e enjoos, até anular eficácia de medicamentos ou potencializar efeitos colaterais. Outro risco é dependência física e psicológica, como nos casos de psicotrópicos (antidepressivos, ansiolíticos) que, tomados acima da dose, afetam sistema nervoso.

Remédios vendidos sem necessidade de receita - ácido acetil salicílico, paracetamol, dipirona e fitoterápicos - parecem inofensivos. Porém, a farmacêutica Fernanda Chalabi, da Office Lab, avisa que o uso indevido causa danos, principalmente no fígado, se tomados em excesso. "Já a aspirina tem ação anticoagulante e, se ingerida inadequadamente, pode acarretar úlcera."

O endocrinologista Tércio Rocha ainda alerta quanto aos remédios para emagrecer - anfetaminas, laxantes e diuréticos. "Anfetaminas oferecem mais risco. Só fazem perder fome e capacidade de o organismo perder gordura. Diuréticos e laxantes só estimulam eliminação de líquidos. Aí cria-se uma falsa ideia de emagrecimento." E até filtro solar deve ter aval médico. "A eficácia varia de pessoa para pessoa", destaca o dermatologista Murilo Drummond, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Colírio errado compromete visão e saúde
Estudo do oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, com 2,7 mil pacientes mostra que 67% já fizeram uso incorreto de colírio. Vasoconstritores, muito usados para clarear vermelhidões, predispõem a catarata precoce, alterações cardíacas e aumento da pressão arterial. E o uso contínuo de antiinflamatórios, associados a corticoide e antibiótico, eleva o risco de catarata e glaucoma.

Dúvidas
O que fazer em caso de reação alérgica a algum medicamento?Procurar imediatamente um posto de saúde. Não tome nenhum remédio em casa por conta própria.

Como é possível fazer o diagnóstico?Observe se surgiram quaisquer sinais de manchas no corpo, placas, coceiras e vermelhidões, bolhas isoladas ou juntas. O ideal é fazer um diagnóstico precoce para verificar as possíveis reações alérgicas.

O que fazer em caso confirmado de alergia?Suspender imediatamente o uso do medicamento.

Se for confirmada a alergia a algum remédio, há tratamento?Sim. Geralmente é com uso de corticoides e outros medicamentos que diminuem a reação do organismo.

Medicamentos fitoterápicos (naturais) também causam riscos?Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

Misturas perigosas
Anticoagulante (warfarina) + remédio para controle do colesterol (sinvastatina)A warfarina aumenta chances de efeitos colaterais da sinvastina, como dor muscular, e a combinação pode piorar problemas como úlceras e outros tipos de sangramento.

Antibióticos + antiácidosAntiácido diminui até em 70% a absorção do antibiótico.

Antibióticos + anticoncepcionaisO antibiótico reduz concentrações hormonais, diminuindo eficácia da pílula.

Ansiolíticos + sedativos + álcoolMistura aumenta o efeito depressor do sistema nervoso, podendo causar depressão respiratória, hipotemia e falência cardiovascular.

Analgésicos + ansiolíticosO ansiolítico fortalece efeitos de analgésicos, podendo causar baixa no ritmo cardíaco .

Niacina (vitamina B3) + atorvastatina ou sinvastatina (ambos para controle do colesterol)A mistura aumenta a chance de dores musculares e morte de células do tecido muscular.

Lisinopril (para controle de hipertensão) + suplementos de potássioO uso combinado aumenta o risco de níveis elevados de potássio no sangue, podendo provocar ataques cardíacos e até a morte.

Corticoides + antiinflamatóriosPodem causar dores de estômago e maior risco de úlceras.

Antidepressivos + inibidores de apetiteAntidepressivos potencializam efeitos colaterais de remédios para emagrecer, podendo causar irritabilidade e psicoses.

Revelamos o segredo do creme dental

Por que as listras da pasta de dente não se misturam dentro do tubo?

Primeiro, porque os ingredientes de cores diferentes ficam armazenados em compartimentos separados. Segundo, porque as listras só aparecem perto da boca do tubo. A bisnaga inteira é preenchida por creme dental comum, de cor branca. Nas laterais superiores do tubo, encontramos o gel colorido que dá forma às listras. O segredo é que o gel e o creme seguem por "estradas" exclusivas até bem perto da saída.


A parte branca sobe por um duto que tem pouco mais de meio centímetro de diâmetro, a mesma dimensão da pasta que chega até a escova. O gel, por sua vez, flui por quatro buraquinhos de 1 milímetro que desembocam no duto principal. Lá dentro, aspequenas saídas de gel interceptam o fluxo de pasta branca e as listras coloridas começam a se espalhar pelo creme. Como isso acontece a apenas 1,5 centímetro da saída, os filetes coloridos saem quase intactos. Eles só vão se juntar dentro da boca, na hora em que a gente escova os dentes.


Cada cor no seu canto
Confinado em compartimentos que o separam do creme branco, o gel colorido só se mistura á pasta 1,5 centímetro antes da boca do tubo. Isso preserva as listras e impede que o creme dental vire uma mistureba de cores.


Fonte mundoestranho

Saiba como escolher seu creme dental


Dentes brancos e hálito puro?. Esta é uma das expressões mais usadas nos comerciais de creme dental, incentivando o público a consumir uma determinada marca. Mas afinal, qual a importância dele na limpeza dos dentes? Como escolher o creme mais adequado entre tantas opções oferecidas pelo mercado?
O creme dental quando aplicado corretamente com a escova, limpa os dentes, remove a placa bacteriana, confere polimento às superfícies e restaurações dentais e, de quebra, combate o mau hálito. É preciso escovar os dentes bem e fazer do creme dental um aliado, assim o resultado será o mais benéfico. Afinal, dentes bem cuidados são um dos sinais mais evidentes da boa saúde bucal.
Hoje, as alternativas em cremes e géis dental disponíveis nas prateleiras são inúmeras, mas a melhor orientação de qual será o produto indicado vem do dentista. É ele que vai dizer qual pasta agrega os principais componentes para atender as necessidades do paciente. Confira as dicas:

1. O creme dental ideal precisa conter flúor
As pastas de dente têm como ingredientes principais: um abrasivo ou um agente de polimento (normalmente representados pelo Carbonato de cálcio ou Bicarbonato de sódio); um espumante ou detergente (Lauril Sulfato de Sódio); um umectante (Glicerina); um edulcorante (Sorbitol); um solvente (Água e álcool etílico), um flavorizante e um agente terapêutico (Fluoreto de sódio). Além disto, alguns fabricantes adicionam outras substâncias ao creme dental e criam propriedades antiplaca, antitartaro e clareadores, entre outras, que devem ser indicadas pelos dentistas em casos específicos. Diante de tanta variedade, o fundamental na escolha é que o creme dental contenha flúor (exceção feita a crianças menores de 6 anos que não sabem cuspir).
2. Fique de olho no nível de abrasividade
Nem sempre os cremes dentais que prometem um sorriso com dentes brancos são os melhores. Estes tipos de produtos apresentam grande quantidade de abrasivos em sua fórmula. Existem cremes dentais de vários graus de abrasividade. O abrasivo é o responsável por promover uma microabrasão no esmalte dos dentes, proporcionando assim, uma limpeza mais eficiente e o polimento dental. O abrasivo limpa mais, pois risca o esmalte removendo pigmentações que o creme dental comum não consegue. Os dentes ficam mais brancos. No entanto, a superfície do esmalte fica cheia de rugosidades e riscos retendo mais a pigmentação dos alimentos, já que a superfície não é mais lisa. Estes danos começam a ser notados em longo prazo, caso o uso seja continuo. Para saber se o creme dental é muito abrasivo, coloca-se uma pequena porção de creme dental entre dois dedos a fim de sentir a consistência do produto. Se a sensação for a de estar tocando em grãos de areia, descarte o seu uso.
3. Em caso de dentes sensíveis, utilize creme dental adequado e procure orientação especializada de um dentista
Os cremes para dentes sensíveis possuem como ingredientes ativos, além do Fluoreto de Sódio, o Nitrato de Potássio, o Citrato de Potássio ou o Cloreto de Estrôncio associados ou não. Na hipersensibilidade, por ocasião da interação de diversos fatores, os tecidos que recobrem a raiz dos dentes são degradados, expondo desta maneira a dentina, que por sua vez se constitui um tecido duro, resistente, responsável pela proteção do feixe vasculo nervoso do dente e que apresenta como propriedade, ao contrário dos tecidos que a revestem, a sensibilidade. Quando a raiz do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor. Estes elementos citados (que fazem parte da composição química do creme dental) obstruem a entrada destes canalículos evitando, assim, que estes estímulos sejam interpretados como dor. Em muitos casos, o uso destes cremes podem até amenizar o quadro inicial, porém em outros casos é necessário um recobrimento físico desta área exposta, bem como medidas mais eficazes de tratamento. 
4. O creme precisa da companhia de uma boa escova dental
A verdadeira responsável pela remoção da placa bacteriana é a escova dental. O creme dental atua como coadjuvante e a efetividade da remoção de placa passa a ser maior quando ele é usado em parceria com a escova. Embora o creme dental não seja indispensável para a remoção de placa, sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental é comprovada.
5. Coloque pouco creme dental na escova
A pasta de dente deve ser usada em pequenas quantidades, pois a espuma excessiva dificulta a correta visualização dos dentes. Esqueça da onda de pasta da propaganda, a quantidade certa está mais para um grão de ervilha.

Fonte tutomania.com

Intestino pode sinalizar que a saúde vai mal

Quando as funções do intestino estão alteradas, podem sinalizar doenças graves e nem sempre relacionadas ao seu funcionamento: depressão, enxaqueca, problemas no coração e no sistema nervoso são algumas das doenças mais comuns. Por isso, a gastroenterologista Luciana Lobato aconselha cuidado e atenção com esse órgão."Ficar segurando a vontade de ir ao banheiro, passar dias com o intestino preso e não soltar gases é sinal de que ou sua alimentação ou seu intestino estão com algum problema", explica.
O intestino é uma espécie de regulador das demais funções de nosso organismo, nele ocorrem a absorção e a eliminação de nutrientes essenciais para a nossa saúde. Quando ele falha, compromete o funcionamento de outros órgãos e se torna a porta de entrada de muitos males que afetam em cheio a nossa saúde. Por isso, ficar de olho na dieta e nos hábitos diários são fundamentais para evitar problemas: "Primeiro, deve-se prestar atenção na frequência com que você vai ao banheiro. O normal, recomendado pela Associação Americana de Nutrição e Dietética, é defecar entre 3 vezes ao dia ou uma vez a cada três dias; mais ou menos que isso é sinal de que algo vão mal", explica Luciana.
Outro fator bastante importante é a consistência das fezes. Se estiverem muito moles ou muito duras, podem indicar hábitos de vida não saudáveis ou de doenças como o diabetes e disfunções da tireoide.
Constipação
É quando as fezes estão muito duras. Nestes casos, os principais vilões são os hábitos alimentares e doenças ligadas ao metabolismo ou ao sistema nervoso: "Se a pessoa não bebe água, não come fibras, é sedentária e fica segurando a vontade de ir ao banheiro, a tendência é que o intestino trabalhe com maior dificuldade e as fezes fiquem endurecidas", explica a médica. "Fezes muito duras também são um sintoma de males como o diabetes, hipotiroidismo, Mal de Parkinson ou doença de Chagas. Por isso, marcar uma consulta com um médico é essencial", diz Luciana.
Tratamento
Fibras. Sua ação mais famosa é o regulamento do intestino. Por aumentarem o volume das fezes, aceleram sua eliminação. As fibras estão classificadas em dois grupos: as solúveis e as insolúveis em água.
Fibras solúveis: aumentam o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcionando uma melhora na digestão dos açúcares e das gorduras. Auxiliam também as reações de fermentação, produzindo altas concentrações de substâncias específicas denominadas ácidos graxos que regularizam o trânsito intestinal de forma suave e protegem o intestino de doenças como: diarreia, inflamações intestinais e câncer de cólon.
São boas fontes de fibras solúveis: maçã, morango, maracujá (polpa), verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico), farelo de trigo e farelo de aveia.
Fibras insolúveis: aumentam o bolo fecal, aceleram o tempo de trânsito intestinal, previnem a constipação intestinal e melhora a retenção de água (a fibra se liga a molécula de água, deixando as fezes macias) . São boas fontes: grãos integrais, farelo de trigo, soja, centeio e verduras.
Porém, as fibras só são eficientes para a flora intestinal quando ingeridas em doses suficientes. "O ideal é ingerir, no mínimo, 25 gramas por dia. "Em casos extremos, é possível substituir a fibra natural pela sintética, mas não é recomendado, pois, ela não tem os demais nutrientes que a natural oferece", afirma Luciana. "Outro problema comum é a pessoa que decide ingerir fibras em grande quantidade de uma vez só, porém, a sobrecarga pode causar um efeito inverso e provocar prisão de ventre para um intestino que não está acostumado", explica Luciana.
Hidrate seu corpo: as fibras sozinhas não fazem efeito algum. É preciso hidratar o corpo para que elas sejam facilmente digeridas. "Sem água, as fibras viram um bolo nada digestivo e podem até prender o intestino, causando mal-estar", explica Luciana.
Exercícios físicos: Pratique regularmente. "Eles liberam adrenalina e estimulam o funcionamento do intestino", diz a médica.
Fezes muito moles
Se o assunto é diarreia ou fezes amolecidas, uma das causas do problema pode ser a ação de agentes externos, como medicamentos analgésicos e antitérmicos, ou doenças como hipertiroidismo, intolerância alimentar, principalmente à lactose, infecções ou doenças do sistema digestivo, como a Doença de Crohn, que é a inflamação crônica de uma das regiões do intestino.
Intestino preso
Falta de fibras, de água e as alterações hormonais, principalmente nas mulheres, são algumas das principais causas do problema. Para evitar o mal-estar e a barriga inchada, invista em hábitos saudáveis e horários regrados. "Se você brecar o funcionamento natural do seu intestino, por falta de tempo ou por falta de disciplina na alimentação ou pela falta exercícios, você corre um sério risco de que ele não funcione adequadamente", diz Luciana.
Fonte tutomania.com

13 dicas e curiosidades sobre rinite alérgica

Cerca de 30% da população sofre algum tipo de alergia, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). Um deles é a rinite alérgica, que pode levar a complicações como otites, sinusites, roncos, respiração bucal e alterações na posição dos dentes, além de piorar as crises de asma. Para saber mais sobre a doença, como sintomas e formas de tratamento, confira abaixo 13 curiosidades e dicas listadas pelo otorrinolaringologista Julio Miranda Gil, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF).

1) Os principais sintomas são coriza, espirros, coriza hialina (secreção transparente) e obstrução nasal. Ainda pode-se observar lacrimejamento, perda do olfato e do paladar, halitose, tosse;

2) Durante uma crise, algumas pessoas sofrem com irritação nos olhos porque a mucosa que envolve o nariz e os seios da face se comunica com a dos olhos;
3) A rinite é dividida em dois grupos: alérgica e não-alérgica. O mais comum nos casos crônicos é a alérgica;

4) A rinite alérgica é uma inflamação da mucosa do nariz e dos seios da face com a presença de eosinófilos (um tipo de glóbulo branco) e IgE (um tipo de imunoglobulina);

5) A não-alérgica pode se apresentar de muitas formas, porém sempre com a mesma inflamação da mucosa, presença de neutrófilos (em vez de eosinófilos) e ausência do aumento de IgE;

6) Existem a patologia alérgica sazonal (com manifestação de sintomas por menos de quatro dias na semana) e a persistente (sintomas presentes por mais de quatro dias na semana). Pode ser dividida também em leve (quando os sintomas atrapalham, mas não incomodam tanto durante o sono, atividades diárias, lazer e esporte, escola ou trabalho) e moderada a severa (quando os sintomas atrapalham muito);

7) A rinite alérgica não é contagiosa. Normalmente, existe uma história familiar, ou seja, é hereditária. Por exemplo, quando os pais têm, o filho apresenta 80% de chance de desenvolvê-la. Pode ainda estar relacionada com baixo nível socioeconômico, como condições precárias de moradia;

8) Há várias substâncias que desencadeiam a rinite alérgica. As mais comuns são ácaros, fungos, pólen, saliva, resíduos de insetos e secreções de cães e gatos. Poluentes e tabaco também deixam o nariz mais sensível;

9) A prevenção consiste em detalhes como retirar de casa tapetes, carpetes, cortinas, bichos de pelúcia. Nunca passe vassoura e, em seu lugar, use pano úmido ou aspirador. É preferível não ter animais de estimação e, se isso for impossível, dê banhos semanais neles. Durma com edredom em vez de cobertor. Esqueça as roupas de lã e dê lugar às de materiais sintéticos ou algodão;

10) A lista de opções de tratamento conta com lavagem nasal com soro fisiológico, sprays nasais de corticoide, anti-histamínicos orais ou nasais, antileucotrienos, corticoides orais e vacina sublingual ou subcutânea;

11) Pacientes que têm rinite e desvio de septo costumam se queixar mais de nariz entupido do que os outros e talvez precisem de cirurgia para correção. Outras alterações anatômicas podem predispor a sinusite crônica e de repetição quando associadas à rinite alérgica;

12) Quem tem rinite e trabalha em um escritório com ar-condicionado deve realizar, ao menos duas vezes ao dia, lavagem do nariz com soro fisiológico, além de tomar cuidado com variações bruscas de temperatura. Outra dica é manter recipientes com água espalhados pelo ambiente com o intuito de evitar que o ar fique muito seco;
13) A sinusite alérgica pode ser causada pelo quadro de rinite e, a bacteriana crônica, por uma rinite que não foi tratada adequadamente (quando ocorre um acúmulo de muco nos seios da face, colonizado por bactérias).

Fonte tutomania.com

USP testa células-tronco para tratar diabete

Combinação de células extraídas da medula óssea e 3 quimioterápicos pretende liberar os pacientes com o tipo 1 da doença de injetarem insulina

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto começaram a testar uma combinação de células-tronco extraídas da medula óssea com três quimioterápicos para tratamento de pacientes com diabete tipo 1.
O trabalho está sendo realizado em parceria com cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois (EUA), e deve atender 30 pacientes - 10 no Brasil, 10 nos Estados Unidos e 10 no Hospital Saint-Louis, em Paris, na França.
O protocolo da pesquisa permite a participação de voluntários a partir de 12 anos, que tenham apresentado os primeiros sintomas da doença há no máximo três meses.
A diabete tipo 1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina, o que afeta a capacidade de metabolizar o açúcar. Essa forma da doença é mais comum em crianças e adolescentes. Se não for controlada, a doença pode afetar os rins, os olhos, a circulação e o coração.
No tratamento, células-tronco da medula óssea são extraídas por meio de uma máquina capaz de separar os componentes do sangue e congeladas. Em seguida, o paciente passa por um tratamento com altas doses de quimioterápicos, para reduzir seu sistema imunológico. As células-tronco são então reinjetadas, como numa transfusão de sangue. Elas entram na corrente sanguínea e se encaminham para a medula óssea.
"A ideia é que, após o procedimento, o sistema imunológico do paciente se altere e ele não ataque mais o pâncreas", explica Júlio Voltarelli, coordenador da Divisão de Imunologia Clínica e da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
"A gente ainda não fala em cura da diabete, mas em remissão, em uma melhora da doença. E estamos tentando fazer isso pela neutralização do sistema imunológico", explica.
Por reduzir temporariamente as defesas do organismo, o tratamento deixa o paciente mais sujeito a infecções, por exemplo. "Acreditamos que esse efeito colateral não é tão grave. Os pacientes ficam vulneráveis a infecções por um tempo curto, pouco mais de uma semana", diz o médico.
"O diabete, principalmente em crianças, é terrível. Ela cresce dependente de insulina e ao final poderá ter complicações cardíacas, neurológicas, vasculares e impotência."
Dificuldade. A equipe de Voltarelli realizou outra pesquisa para tratar diabete tipo 1 há oito anos. O método também utilizou uma associação de células-tronco com quimioterápicos.
Dos 25 pacientes que foram submetidos ao tratamento, nenhum teve complicações sérias - 2 tiveram algum tipo de infecção, que foi tratada sem maiores complicações.
Todos deixaram temporariamente de usar insulina, mas a maioria precisou retomar as injeções do hormônio. Passados oito anos, apenas seis continuam sem aplicar as injeções.
"Estamos mudando o esquema de tratamento para tentar reduzir o número de pacientes que volta a usar insulina", afirmou Voltarelli. A diferença na pesquisa atual é a mudança nos medicamentos usados.
Atualmente, vários centros de pesquisa no mundo estudam uma forma de tratar o diabete tipo 1 utilizando células-tronco. Há também pesquisas sendo feitas em Harvard e na Universidade Stanford, ambas nos Estados Unidos.

Fonte Estadão

Alemã tem doença causada pelo muro de Berlim 50 anos após construção

doenca muro berlim 450x338Problema psiquiátrico faz com que doentes tenham um sentimento real de aperto

Uma moradora de Berlim foi diagnosticada com Mauerkrankheit, ou “doença do muro”, resultado de viver por muito tempo perto do muro erguido há 50 anos, em agosto de 1961, e que dividiu a cidade alemã durante quase três décadas.

O muro de Berlim dividiu uma cidade, famílias e deixou em algumas pessoas uma sensação de confinamento cujos resquícios ainda persistem em 2011.

Gitta Heinrich, que morava nas proximidades do muro, atualmente não tem muros em volta de sua casa em Berlim. As cercas são de árvores e arbustos e, dentro de sua casa, as portas ficam abertas entre as salas.

Heinrich evita até hoje espaços fechados com multidões. A alemã vive no vilarejo de Klein-Glienicke, nos limites da capital alemã.
O vilarejo, em 13 de agosto de 1961, se transformou em um lugar estranho quando o arame farpado foi desenrolado, isolando a casa de Heinrich de outras que ficavam apenas na outra rua.

Quando o muro ficou pronto, Klein-Glienicke se transformou na ilha da Alemanha Oriental na Berlim Ocidental. A divisa entre a zona soviética e a zona americana fazia um ziguezague naquela parte de Berlim, perto de Potsdam.

Devido à excentricidade da rota, o muro bloqueou um lado da rua de entrada do vilarejo, deu a volta em Klein-Glienicke e foi parar no outro lado da rua de entrada. Do lado de fora, ficava a Alemanha Ocidental; dentro, era a Alemanha Oriental.

- O vilarejo todo era como uma prisão. Não importava onde você ia, você tinha de ver o muro.
Aperto
Gitta estava de folga com o namorado na região do Báltico quando as barreiras começaram a subir em volta de sua casa: primeiro, o arame farpado, e depois, o muro e as torres de vigilância.

Ela e o namorado ouviram a notícia e tentaram voltar para casa de trem, mas os serviços para cruzar Berlim estavam suspensos. Eles tiveram de dar a volta na cidade para voltar ao vilarejo. Ele não conseguiu permissão de entrada dos guardas, pois não estava registrado como alguém que vivia em Klein-Glienicke.

Gitta viveu no local junto com o muro, e quando ele foi derrubado, em 1989, ela foi ao médico pois se sentia ansiosa e inquieta. O médico então a diagnosticou com a “doença do muro”.

- Era uma doença com um profundo impacto na mente. Era um sentimento real de aperto.
A doença foi diagnosticada pelo psiquiatra Dietfried Mueller-Hegemann, de um hospital psiquiátrico de Berlim Oriental, que detectou indiferença e falta de propósito em seus pacientes.

Mueller-Hegeman registrou pelo menos cem casos no hospital onde trabalhava, até que ele mesmo conseguiu fugir para a Alemanha Ocidental, em 1971.

Os sintomas descritos incluem depressão, mania de perseguição e várias tentativas de suicídio, causadas por uma "situação de vida muito deprimente depois de 13 de agosto de 1961", dia em que a fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental foi fechada.

Funeral

Depois que o muro foi erguido, a situação do vilarejo de Klein-Glienicke tornou-se surreal, com momentos comoventes.
Em setembro de 1962, houve um funeral no vilarejo, mas alguns integrantes da família da pessoa morta haviam se mudado para a parte ocidental em 1958, e seriam presos se voltassem.

O padre então decidiu fazer a cerimônia em frente ao arame farpado, e aumentou o tom de voz para que as duas filhas pudessem ouvir a cerimônia fúnebre da mãe.
Ruth Hermann, neta da mulher que morreu, descreve a situação.

- Pelo arame farpado podíamos ver a procissão do funeral com o caixão, o pastor e os familiares de Berlim Oriental, todos vestidos de preto. Não podíamos atravessar [para Berlim Oriental], tínhamos acabado de fugir para o ocidente. Meu pai, minha mãe e a irmã mais velha dela usavam roupas pretas, de luto, e foram protegidos pela polícia do lado ocidental.

A cena foi registrada por um fotógrafo do jornal Berliner Morgenpost.
Leste-oeste
Os moradores de Berlim Ocidental podiam se mover para outros locais se quisessem. Havia três estradas que atravessavam a Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, e voos também.

No entanto, para os berlinenses do lado oriental, o muro era um bloqueio. E a “doença do muro” era uma doença de Berlim Oriental.

Apesar de toda esta situação, fotos de Klein-Glienicke tiradas na época mostravam uma normalidade surreal, como um jardim com uma criança sorridente e o muro de Berlim ao fundo. Ou então uma típica casa do vilarejo com uma torre de vigilância, também ao fundo.

Fonte R7

Hospital das Clínicas de BH volta a fazer transplantes

UFMG HCUnidade recebeu autorização para procedimentos que estavam suspensos

Depois de três meses impedido de realizar transplante de rim-pâncreas e pâncreas, o HC/UFMG (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas) recebeu autorização para voltar a realizar o procedimento. A portaria SAS 434, que fez o recredenciamento, foi publicada no dia 8 passado. Dos 12 pacientes que estavam na fila quando foram suspensos os procedimentos, apenas quatro optaram pela transferência para outras instituições. Ao todo, 24 pessoas aguardam em Minas Gerais este tipo de transplante.

O diretor geral da Central de Notificação, captação e doação de Órgãos do MG Transplante, o cardiologista Charles Simão Filhão, avalia que o período em que ficaram suspensos os procedimentos no HC não chegou a ser caótico, uma vez que o Hospital Felício Rocho e a Santa Casa também realizam as cirurgias.

– Mas com certeza se ficasse definitivamente descredenciado seria um grande transtorno para todo o sistema. O HC é referência, principalmente para os transplantes de fígado.

Os credenciamentos do Ministério da Saúde para a realização dos transplantes são renovados a cada dois anos. No caso do transplante de rim-pâncreas e pâncreas isolado, a renovação no HC/UFMG , que deveria ter ocorrido em maio de 2011, não se efetuou em decorrência de não-conformidades apontadas pela Visa (Vigilância Sanitária). Na ocasião, o hospital assinou TOC (Termo de Obrigações a Cumprir) com a Visa, estabelecendo cronograma de ações, que vem sendo cumprido pela Instituição.

Por nota o diretor geral do hospital, o professor Antônio Luiz Pinho Ribeiro, informou que “durante este período, o HC continuou a realizar, com a excelência e bons resultados de sempre, os transplantes de fígado, coração, rim, pulmão, córneas e medula óssea".

– A renovação do credenciamento para transplante de pâncreas foi publicada em 21 de junho de 2011. E, agora, com a retomada da realização do transplantes de rim-pâncreas, o hospital renova seu compromisso com a população de Minas Gerais e sua posição como principal instituição transplantadora de Minas Gerais.
No dia 6 de maio, depois de uma série de vistorias feitas pela Vigilância Sanitária, o hospital foi impedindo de realizar os transplantes. Foram constatados mais de 400 procedimentos equivocados, os principais deles ligados à falta de um laboratório próprio (as obras estão em andamento e a previsão é de que fique pronto em dois anos) e de um gerador na sala de endoscopia. Atualmente, o HC usa as instalações da Faculdade de Medicina, no terreno vizinho, para seus exames.

Segundo a diretora clínica Luciana Gouvêa dentre os 400 procedimentos, 60% são de indicações prediais.

– As instalações do complexo hospitalar são bastante antigas e construídas antes das normas padronizadas nos instrumentos de fiscalização da Anvisa. A diretoria reconhece essa dificuldade, e está trabalhando de forma intensa para responder às notificações apontadas.

Atualmente, o HC realiza 400 transplantes por ano. A instituição é referência no Estado em algumas modalidades. Realiza também transplantes de coração, pulmão, fígado, rins, córneas e medula óssea. A média anual de transplantes de pâncreas-rim e pâncreas é de seis ao ano.

Fonte R7

Conheça dez alimentos que ajudam o intestino a funcionar como um relógio

Falta de disposição, queda de cabelos, unhas quebradiças, espinhas, gases e mau humor são os principais sintomas da constipação intestinal – um problema que não gera apenas desconforto momentâneo, mas pode afetar, e muito, a saúde do corpo.
Para a nutricionista paranaense Stefania Valenta da Silva, a explicação para os efeitos negativos fica por conta da incapacidade do organismo de absorver os nutrientes que são necessários para as demais funções de outros órgãos e de eliminar o que não serve mais.
“Somente uma alimentação equilibrada, rica em fibras e à base de muita água pode estimular de forma natural o funcionamento do intestino”, destaca a profissional.

Mamão
Ele sempre esteve na lista de indicações da vovó como um dos principais alimentos para combater a prisão de ventre. É rico em fibras, sais minerais e tem alto teor de betacaroteno, um antioxidante responsável pela obtenção indireta da vitamina A. Além de dar aquela força para a saúde do intestino, o mamão tem propriedades calmantes e atua como ótimo amigo daqueles que têm um estômago sensível.
“É aconselhável ingerir mamão diariamente, pela manhã”, indica a nutricionista funcional Andrezza Botelho, de São Paulo.

Ameixa
De acordo com o médico cardiologista Edmar Santos, a ameixa seca tem efeito laxativo natural e, por conter um alto teor de fibras insolúveis, é capaz de absorver mais água do organismo e acelerar o trânsito intestinal. O resultado só será positivo se houver uma grande ingestão diária de água.
“Para quem sofre de prisão de ventre é necessário cerca de cinco unidades de ameixas secas por dia”, aconselha o profissional.
Linhaça
Nos últimos anos, ela se tornou um alimento indispensável no cardápio de quem deseja perder peso. Principalmente porque auxilia no funcionamento do intestino. Rica em fibras solúveis e insolúveis, a linhaça aumenta o volume do bolo fecal, aumentando o trânsito intestinal e ainda contribuindo para a limpeza eficaz da região.
“A linhaça ajuda a combater a prisão de ventre e diminui o risco de hemorróidas e diverticulite, que é a inflamação da parede do intestino”, ressalta o nutrólogo Euclésio Bragança.
Sugestão: consumir uma colher de sementes de linhaça trituradas acompanhadas com leite ou iogurte uma vez ao dia, de preferência no café da manhã ou na ceia.
Abóbora
Além de ser um bom alimento para diminuir a vontade por guloseimas, já que tem sabor levemente adocicado, a abóbora pode ser uma aliada na hora de colocar o intestino para funcionar. A fruta – que tem alto teor de fibras, zinco, potássio e ferro – ajuda no equilíbrio da flora intestinal se consumida, no mínimo, três vezes na semana. Dica: consuma a abóbora na salada, com arroz ou como acompanhamento na hora de preparar a carne de sua preferência.
Café
Se engana quem acha que ele só serve como aditivo milagroso para manter o corpo acordado e disposto por mais tempo. As propriedades químicas da bebida também são capazes de estimular a movimentação do bolo fecal. Entretanto, há ressalvas: “Não conte com o café constantemente como laxante, pois em algumas pessoas ele vicia. Com isso, os nervos do cólon podem ficar cada vez mais tolerantes ao efeito estimulante da bebida, o que deixa o intestino mais preguiçoso”, adverte a nutricionista funcional Andrezza Botelho. A dose certa e saudável de café é uma xícara logo pela manhã, diariamente.
Legumes e verduras
A ordem para esta categoria de alimentos é consumi-los sempre crus nas principais refeições do dia. Desta forma, é possível manter as propriedades benéficas, como as vitaminas e o alto teor de fibras. Alface, rúcula, agrião, couve e abobrinha têm o poder de aumentar o trânsito intestinal, sendo facilitadores da evacuação. Lembre-se: a ingestão de água é determinante no processo de reabilitação do intestino, pois o líquido une-se ao bolo fecal e é eliminado com mais facilidade.
Aveia
De acordo com o nutrólogo Euclésio Bragança, a aveia é rica em proteínas, vitaminas e sais minerais. Mas seu destaque é mesmo ter alto teor de um tipo de fibra solúvel, que, em contato com a água, transforma-se em uma goma capaz de facilitar o trânsito intestinal e impedir absorção de gorduras pelo organismo. A atuação da aveia também é ótima para quem tem problemas de colesterol.
Soja
Ela está entre os alimentos funcionais mais consumidos pelos brasileiros na última década. Tudo por causa dos benefícios mais do que comprovados à saúde. Rica em proteínas, vitaminas e minerais, a soja, segundo o médico ortomolecular Edmar Santos, é determinante no combate da prisão de ventre por ser fonte de glutamina, um aminoácido reparador do epitélio intestinal. O alimento também reduz o nível de glicose no sangue se transformando num aliado para quem tem diabetes.
Lentilha
De acordo com a nutricionista Joyce Rebouças Passos Mourão, do Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo, a lentilha contém fibras, proteína, zinco, fósforo, vitaminas do complexo B, magnésio, potássio e enxofre. A ingestão do grão facilita a redução de absorção de gorduras e aumenta o bolo fecal.
“Substitua pelo feijão na hora do almoço ou do jantar, preferencialmente, três vezes na semana”, indica a especialista.
Iogurte
O iogurte serve como agente de manutenção da saúde da flora intestinal. O produto é eficiente por conter em sua composição os famosos lactobacilos, responsáveis por estimular a proliferação de bactérias benignas ao intestino, mantendo seus ritmos e funções em ordem. Por ser prático, o alimento pode ser consumido nos intervalos das refeições como um lanche rápido e saudável. Cabe, neste caso, potencializar o efeito do iogurte adicionando uma colher de semente de linhaça.
Fonte IG

Você conhece farinha de coco?

Ela ajuda a emagrecer, estimula o intestino preguiçoso e ainda combate o diabetes e o colesterol alto

A lista de produtos feitos a partir do coco não é pequena e inclui alguns itens bem comuns no dia a dia, como coco ralado e leite de coco.
Por outro lado, há aqueles que ainda não ganharam fama, mas merecem atenção especial pelo seu valor nutricional. Este é o caso da farinha de coco, alimento obtido da casca e da polpa da fruta.
Cheia de fibra
Segundo a nutricionista funcional Gabriela Soares Maia, do Rio de Janeiro (RJ), “é possível encontrar aproximadamente 2,5 gramas de fibras a cada 10 gramas do farelo (o equivalente a uma colher de sopa), o que garante à farinha uma série de benefícios”. Um bom exemplo é o fim da constipação intestinal – sim, a conhecida prisão de ventre – já que as fibras favorecem a formação do bolo fecal e estimulam o trânsito na região.
A presença desses compostos também é responsável por diminuir a absorção das gorduras consumidas, resultando, assim, na redução das taxas de colesterol – principalmente o LDL, o colesterol “ruim”. E não para por aí: as fibras alimentares ainda fazem os níveis glicêmicos despencarem e, por isso, auxiliam no controle e na prevenção do diabetes.
Parceira no emagrecimento

Se o desejo é enxugar alguns quilinhos a farinha de coco pode ser uma boa aliada na empreitada. “Ela auxilia na perda de peso devido à boa quantidade de fibras, que promovem maior sensação de saciedade”, informa Fernanda Granja, nutricionista clínica especializada em nutrição funcional, nutrição pediátrica e fisiologia do exercício, de São Paulo (SP).
Além das poderosas fibras, o farelo contém boas doses de TCM (triglicerídeos de cadeia média), substâncias que não são armazenadas na forma de gordura, fator que “obriga” o organismo a utilizar o depósito acumulado como fonte de energia.
“Por isso são muito indicados para atletas ou pessoas que desejam reduzir a gordura corporal”, completa a nutricionista da capital paulista.
Livre de glúten
Presente no trigo, na aveia, na cevada e no malte, o glúten é uma proteína que não pode fazer parte da dieta de quem apresenta doença celíaca, pois causa nessas pessoas uma série de sintomas desagradáveis (diarreia é um deles). A boa notícia é que a farinha de coco não tem esse componente e, portanto, está liberada para entrar no cardápio dos celíacos.
“Muitas vezes as receitas de pães e biscoitos não ficam tão saborosas e macias por causa da ausência da farinha de trigo. A farinha de coco é uma alternativa para melhorar essas características”, comenta a nutricionista do Rio de Janeiro.
Fruta x farinha
De acordo com Eliane Tagliari, nutricionista funcional, fitoterapeuta e diretora da clínica Nutribioforma, de Curitiba (PR), deve-se consumir tanto o coco in natura quanto sua farinha, já que ambos oferecem benefícios. A fruta, vale citar, tem maior quantidade de gorduras de cadeia média (consideradas boas), menor teor de fibras e várias vitaminas e minerais. Por outro lado, a farinha tem pouca gordura e é uma excelente fonte de fibras.
“O farelo é mais versátil, podendo ser utilizado em diversos pratos. E seu prazo de validade é maior”, observa Gabriela. Segundo ela, ingerir uma colher de sopa por dia já é o suficiente para beneficiar a saúde.
Se não imagina como aproveitar o alimento, anote aí: ele pode ser consumido com fruta e iogurte, batido com um suco ou incorporado a receitas de pães e bolos, molhos de salada e granola.
“Além de ser saudável, dá um sabor especial às preparações”, garante a nutricionista.
Quer experimentar? Pelo menos duas opções de marca são vendidas em lojas de produtos naturais e alguns mercados. Confira duas receitas que levam farinha de coco. Bom apetite!
GRANOLA CROCANTE
Ingredientes
5 colheres (sopa) de farinha de coco
5 castanhas-do-pará picadas
10 amêndoas picadas
5 colheres (sopa) de flocos de quinua
5 colheres de farinha de linhaça dourada
PreparoMisture todos os ingredientes. Coloque em um pote de vidro e guarde na geladeira. Use em frutas, para bater com sucos e com iogurte.

PÃO INTEGRAL DIFERENTE
Ingredientes
6 ovos
½ xícara (chá) de óleo de coco
2 colheres (sopa) de mel
½ colher (chá) de sal
¾ de xícara (chá) de farinha de coco
1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1 colher de (sopa) de farinha de linhaça dourada
1 colher (chá) de fermento
PreparoPreaqueça o forno a 180º C. Forre uma forma para pão com papel manteiga. Unte a forma. Misture a farinha de trigo com o fermento e reserve. Bata os ovos, o óleo, o mel e o sal até formar uma massa homogênea. Acrescente a farinha de coco e a de linhaça. Coloque a massa na forma e leve ao forno para assar por uma hora.

Fonte IG

Dieta com fibras reduz risco de pólipos intestinais

Pesquisa observou redução no risco de desenvolver essas estruturas, que podem originar o câncer de cólon

As pessoas que comem regularmente legumes, arroz integral, vegetais cozidos e frutos secos têm um risco reduzido de desenvolver pólipos no intestino, um precursor do câncer de cólon.
Essa é a conclusão de pesquisadores da Califórnia, que analisaram dados de 2.818 pessoas acompanhadas por 26 anos. Durante esse período, 441 casos de pólipos retais ou de cólon foram detectados entre os participantes.

O risco de pólipos foi de 40% mais baixo entre aqueles que comiam arroz integral pelo menos uma vez por semana e 33% mais baixo entre os que comiam legumes (classe de vegetais que inclui feijões, ervilhas e lentilhas) pelo menos três vezes por semana, constatou a equipe da Universidade de Loma Linda (EUA).
Comer frutas secas três vezes ou mais por semana, comparado com menos de uma vez por semana, foi associado a um risco reduzido de 26%. Comer vegetais verdes cozidos uma vez por dia ou mais, contra menos de cinco vezes por semana, foi associado com um risco reduzido 24%, de acordo com o relatório publicado online na revista Nutrition and Cancer.
"Comer esses alimentos ajuda a diminuir o risco de pólipos no cólon. Isso, por sua vez, diminui o risco de câncer colorretal", disse o autor do estudo, Yessenia Tantamango.

"Enquanto a maioria das pesquisas anteriores se concentrou em grupos amplos de alimentos, como frutas e vegetais, em relação ao câncer de cólon, nosso estudo se concentrou em alimentos específicos, bem como grupos de alimentos mais reduzidos. Nosso estudo confirma os resultados de estudos anteriores que foram feitos em diferentes populações analisando riscos para o câncer de cólon."
"Legumes, frutas secas e arroz integral, todos têm um alto teor de fibras, conhecidas por ‘diluir’ elementos potencialmente cancerígenos", observou Tantamango.
“Além disso, vegetais crucíferos, como brócolis, contêm compostos desintoxicantes, o que melhoraria sua função protetora.”

Fonte IG

"HPV não é indicativo de traição"

O HPV está espalhado pelo Brasil. O Ministério da Saúde já coloca esta doença sexualmente transmissível no topo do ranking das infecções. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que 60% das gestantes tinham o vírus (são mais de 100 tipos diferentes). Estimativas dão conta que, no Brasil, 25% do total de mulheres convivem com o problema.
Foto: Divulgação
Bióloga é a principal especialista em HPV do Brasil
O HPV – caso não tratado – pode evoluir para o câncer de colo do útero, um dos mais fatais e ameaçadores da população feminina. O Instituto Nacional do câncer (Inca) mostra que, atrás do câncer de mama, ele é o segundo que mais mata as brasileiras.
O fenômeno, no entanto, é mundial. Por isso, no último final de semana, médicos dos quatro cantos do planeta estiveram reunidos no interior do Estado de São Paulo, na cidade de São Roque, para discutir estratégias de combate à doença.
O Delas conversou com a bióloga brasileira Luisa Lina Villa, professora da Santa Casa de São Paulo, pesquisadora do Instituto Ludwing (maior referência em ensaios científicos sobre câncer) e também presidente do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para o HPV. Nesta entrevista exclusiva, ela conta que, apesar de muito comum, o HPV ainda é um desconhecido para muitas mulheres. Um dos principais equívocos que surgem com esse desconhecimento, por exemplo, é achar que a doença é um indicador de traição.
Luísa Lina Villa fala ainda dos perigos do sexo extremamente precoce, da importância da vacinação contra o HPV e dos desafios do Brasil para vencer este problema íntimo da mulher. Confira trechos do bate-papo.
Delas: Os países latinos e africanos têm mais casos de HPV?
Luisa Lina Villa: Não é correto dizer que as infecções por HPV são mais frequentes em certos países do que em outros. A incidência é semelhante. O que acontece é que na América Latina, na África e em boa parte da Ásia as complicações por HPV, câncer e mortes, são muito mais comuns. O HPV atinge a todos, independentemente da classe sócioeconômica. Entre os países menos desenvolvidos, existem piores consequências da doença.
Delas: Dá para dizer que o HPV é um fenômeno mundial?
Luisa Lina Villa: Sim. No Brasil a taxa de incidência está em 20 novos casos por 100 mil habitantes, registrada por ano. Em outros países da América Latina, a taxa é de 55 por 100 mil. Em países africanos, a incidência é de 60 por 100 mil por anos. Já em países desenvolvidos, a marca varia de 5 a 12 casos por 100 mil por ano. É bem menos.
Delas: Alguns países desenvolvidos, inclusive, adotaram a vacina contra o HPV na rede pública. Esta medida é a solução?
LuisaLina Villa: As vacinas profiláticas, se aplicadas em larga escala, têm o potencial de reduzir em 70% os cânceres de colo do útero. Porém, como existem outros tipos de vírus do HPV que causam câncer e não são contemplados pelas vacinas existentes é preciso que as mulheres continuem fazendo o exame papanicolaou. E, para isso, o Brasil precisa não apenas melhorar o acesso das mulheres ao exame, mas encurtar o prazo entre o resultado e o início do tratamento. Os médicos também precisam ser mais capacitados. Ainda há muito desconhecimento sobre a doença e suas formas de infecção e a classe médica precisa ter consciência da lista imensa de doenças detectadas e prevenidas pelo exame de papanicolaou.
Delas: Muitas mulheres, quando recebem o resultado positivo para HPV, têm receio de contar aos companheiros por achar que a contaminação pode indicar “traição”. A doença indica uma relação extraconjugal, caso o parceiro não tenha o vírus?
Luisa Lina Villa: O HPV afeta homens, mulheres, crianças, idosos, todos. Mesmo senhoras e senhores que não estão tendo mais relações sexuais poderão ter manifestações de HPV. Ou porque houve reativação de vírus contraído há muitos anos ou, muito mais rararamente, por outra via de contaminação, como se enxugar com uma toalha contaminada com o vírus. Reforço que esta forma de contágio é muito rara. Existem crianças que nascem com HPV pois o vírus, de forma rara também, pode passar pela placenta. É importante frisar que não precisa ser promíscuo para ter HPV. Primeiro porque o vírus pode ter sido contraído em outra relação e só se manifestado tempos depois. Não dá para centralizar a discussão com o companheiro no “quem passou para quem”. HPV não indica traição. Se você descobriu o HPV e está em uma relação fixa, fale com o parceiro de forma madura: “Meu amigo, não dá para saber quem começou essa história, então, vamos nos tratar. Os dois.”
Delas: Por que quanto antes começa a vida sexual da mulher, maiores os riscos dela contrair HPV?
Luisa Lina Villa: Sexo é bom, sexo é necessário. Mas em idade muito jovem é uma desgraça. O cólo do útero da adolescente é imaturo, já está comprovado cientificamente, e favorece a infecção pelo vírus do HPV. Quanto mais cedo você se infectar por um tipo de HPV de alto risco, mais cedo terá forma grave da doença. Qualquer relação antes dos 15 anos é perigosa.

Fonte IG