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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ministério da Saúde lança campanha para doação de leite humano

Foto Reprodução
Amamentação é capaz de reduzir a mortalidade infantil; saiba como doar

O Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, lançou, nesta terça-feira (16), a Campanha Doe Leite Materno. O objetivo é conscientizar a sociedade para a importância da doação de leite humano e incentivar a prática entre mães que amamentam.

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil, pois permite grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos, ao mesmo tempo em que traz inúmeros benefícios à saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de útero.

De acordo com estimativas, a amamentação é capaz de reduzir em até 13% a morte de crianças menores de cinco anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

Hoje, existem no país 221 BLH (Banco de Leite Humano), em todos os Estados e Distrito Federal, e 186 Postos de Coleta, além da coleta domiciliar. Além de coletar e distribuir leite humano de qualidade a bebês prematuros e de baixo peso, contribuindo para a diminuição da mortalidade infantil. Todo leite coletado nos bancos passa por um rigoroso controle de qualidade, antes de ser distribuído, e é fornecido de acordo com as necessidades de cada criança.

No Brasil, nascem aproximadamente 3 milhões de bebês por ano, sendo que 332 mil são prematuros ou vêm ao mundo com baixo peso (menor de 2,5kg). Muitas dessas crianças precisam permanecer internadas assim que nascem até terem condições de ir para a casa. Esses bebês têm melhores chances de sobrevivência e recuperação, se a alimentação com leite humano for ofertada.

Segundo o Ministério da Saúde, apesar das mobilizações , o número de doações de leite humano ainda é baixo em relação à demanda. Hoje, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir aproximadamente 60% da demanda para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados nas UTI Neonatais do Brasil. Isso significa que cerca de 40% dos bebês internados que precisam não podem contar com o leite humano na sua alimentação.

Toda mulher que amamenta pode doar
Qualquer mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. Por isso, quem estiver amamentado e quiser doar, basta procurar o banco de leite humano mais próximo ou ligar para o Disque Saúde, no número 136.

Não existe quantidade mínima para fazer a doação. Qualquer quantidade é importante. Um pote de 300 ml de leite humano, por exemplo, pode alimentar até 10 recém-nascidos internados. Por isso, a mulher não precisa se preocupar em encher o pote para fazer a doação. Todo leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a rigoroso controle de qualidade pelos Bancos de Leite Humano antes de ser ofertado a uma criança.

Antes da coleta, é aconselhável que a doadora faça uma higiene pessoal, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, usando pano ou máscara sobre o nariz e a boca, lavando bem as mãos e os braços, até o cotovelo, com bastante água e sabão. As mamas devem ser lavadas apenas com água e, em seguida, secadas com toalha limpa. O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo. O leite humano extraído para doação pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano mais próximo da sua casa.

R7

Ministério recorrerá de importação de medicamento reprovado pela Anvisa

Imagem meramente ilustrativa
Sobre a decisão liminar do juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas, para que o Ministério da Saúde ofereça o medicamento L-asparaginase, da marca Aginase, para o Centro Infantil Boldrini, o Ministério da Saúde informa: O Ministério da Saúde foi notificado oficialmente da ação judicial e vai recorrer da decisão

Como o Centro Infantil Boldrini já recebe os recursos para realizar seus procedimentos pelo SUS, o que inclui a aquisição de medicamentos, o ministro considera que decisão está cumprida em seus efeitos. Somado aos recursos públicos para os tratamentos, a entidade já tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para importar a L-asparaginase de sua preferência. Ainda, no recurso, será indicado que o medicamento Aginase já teve seu pedido de registro na Anvisa recusado por 17 pendências, o que impediria a aquisição do medicamento pela pasta.

Sobre produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde, a Leuginase, uma análise foi realizada pelo instituto de referência nacional para qualidade de produtos da saúde, o INCQS (Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde, da Fiocruz). Na avaliação foi constatada a capacidade de ação contra o câncer.

O produto está dentro do padrão de referência e já tem sido utilizado por hospitais de em todo o país, tendo sido observado que a ação e os efeitos adversos estão dentro do previsto pela literatura científica e técnica.

Outros cinco países que utilizam o medicamento também foram consulados e apontaram que não há elementos que contraindiquem a distribuição do produto. Nesta semana, a Câmara dos Deputados realizou duas audiências públicas sobre o assunto onde todos os esclarecimentos foram dados.

Fonte: Ministério da Saúde

Vitamina D reduz risco de menopausa precoce, revela estudo

Segundo pesquisa da Universidade Harvard, o consumo de vitamina D e leite de vaca pode contribuir para retardar o processo

Uma alimentação rica em peixes oleosos, como salmão, atum e sardinha, e ovos – ricos em vitamina D – pode evitar a menopausa precoce. De acordo com estudo publicado no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de vitamina D através de alimentos e suplementos pode reduzir o risco da menopausa antes dos 45 anos em até 17%. Já os alimentos ricos em cálcio mostraram uma redução de 13%.

Estudos anteriores já haviam sugerido que a vitamina pode retardar o envelhecimento dos ovários. Cerca de uma a cada dez mulheres enfrenta a fase da menopausa precoce – antes dos 45 anos -, aumentando os riscos de osteoporose, doenças cardíacas e diminuindo a fertilidade.

O estudo Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisaram 116.430 mulheres que trabalharam na área da saúde durante duas décadas. Durante esse período, as participantes registraram sua dieta em cinco ocasiões e 2.041 mulheres entraram na menopausa.

Resultados
Os resultados, levando em conta peso e histórico de amamentação, revelaram que aquelas que consumiram maior quantidade de vitamina D apresentaram um risco 17% menor para a antecipação do período fisiológico do que as outras. Já o consumo de cálcio foi associado a uma redução de 13% na probabilidade de menopausa precoce.

Acredita-se que o consumo de cálcio relacionado a redução da menopausa precoce pode ser explicada pela quantidade de hormônios no leite de vaca, retardando as mudanças hormonais naturais da mulher.

Em relação à vitamina D, segundo os autores, existem boas evidências de que a substância acelere a produção de hormônios que retardam o envelhecimento ovariano e a idade em que a mulher perde a capacidade reprodutiva. Isso é importante pois a menopausa surge justamente quando a mulher não produz mais óvulos.

“Acreditamos que o cálcio poderia influenciar, também, a idade ovariana porque no leite está presente hormônios como a progesterona, que pode ajudar a reduzir esses riscos“, explicou Alexandra.

Nos Estados Unidos, leite e queijo são fortificados com vitamina D. Segundo os pesquisadores, foram os laticínios os principais alimentos que indicaram a redução do risco de menopausa precoce e o resultado poderia ser diferente em outros países. No entanto, mais pesquisas são necessárias para comprovar se a ingestão de suplementos de vitamina D realmente afeta o atraso da menopausa.

Menopausa precoce
“A menopausa precoce não só está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, osteoporose e Alzheimer, como pode afetar as chances de conceber anos antes do aparecimento dos sintomas”, disse Alexandra Purdue-Smithe, uma das autoras da pesquisa, ao Daily Mail.

Uma mulher que entra na fase da menopausa aos 43 anos, por exemplo, pode enfrentar problemas de fertilidade por volta dos 33 anos. “Estudos procuram por algo que possa reduzir esses riscos. E a dieta, que pode ser facilmente alterada, tem grande implicação na saúde da mulher.”

Veja