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sexta-feira, 14 de março de 2014

Inovação: vídeo mostra lentes de contato do Google que medem nível de glicose

Recode
Sensor pode fazer uma única leitura por segundo
Protótipos da lente ainda estão em fase de testes
 
O Google X-Lab, laboratório interno do Google, está desenvolvendo uma lente de contato inteligente que pode ajudar a vida dos diabéticos de maneira significativa.

A lente é capaz de medir o nível de açúcar no sangue através de um sensor que detecta a quantidade de glicose contida nas lágrimas.

Além do sensor, a lente possui um pequeno chip que está inserido dentro do material que
compõe a lente.
 
Segundo o laboratório, os protótipos da lente de contato estão em fase de testes.

Por meio de anúncio, o Google comunicou que seus cientistas já estavam pesquisando em qual fluído corporal a glicose poderia ser identificada facilmente. Segundo estudo, as lágrimas costumam funcionar muito bem nesse caso.
 
De acordo com o X-Lab, o sensor pode fazer uma única leitura por segundo. Quando o nível de glicose estiver muito alto, a pessoa é advertida por uma minúscula luz de LED que se acende dentro da lente. Segundo os desenvolvedores, a luz é tão pequena que aparenta ser "pedacinhos de glitter".

O Google pretende trabalhar com a FDA (Food and Drug Administration) para fazer com que os protótipos se tornem produtos reais e possam ser vendidos no mercado para a população.
 
Segundo o site TechCrunch, outras companhias, inclusive a Microsoft, já estavam elaborando lentes de contato parecidas, porém só o Google conseguiu desenvolver uma versão final do produto.
 

R7

Médicos reconstroem rosto usando implantes feitos em impressora 3D

BBC Brasil
Stephen Power, de 29 anos
Técnica pioneira permite criar partes na sala de operação e com a precisão necessária

O galês Stephen Power, de 29 anos, acaba de ter seu rosto reconstruído através do uso de uma técnica pioneira.

Os implantes e placas usados foram feitos com impressoras 3D.

O procedimento gera resultados melhores porque o uso de peças com essa tecnologia instantânea permite fazer uma reconstrução facial mais precisa.

Agora, os médicos esperam que a técnica seja usada mais amplamente para que seus custos possam cair.
 
 
BBC Brasil / R7

Goji berry ajuda a reduzir compulsão por doce

Divulgação
Goji berri ajuda também a perder peso
Frutinha traz diversos benefícios à saúde, de acordo com nutricionista
 
Bom dia! Certamente essa não é a primeira vez que você ouve falar em goji berry, não é mesmo? A frutinha está na boca do povo por causa de seus poderes em relação à saúde.
 
Segundo a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta, a goji berrie tem substâncias antioxidantes que protegem o corpo contra doenças degenerativas.
 
— Ela protege de doenças cardiovasculares e inflamatórias, estimula o sistema imunológico e pode ajudar a evitar diversos tipos de câncer.
 
De acordo com a nutricionista, a frutinha pode ainda ajudar no emagrecimento já que 21% do peso do goji é fibra o que ajuda na saciedade e é uma fruta que tem baixo índice glicêmico e por isso não aumenta significativamente a produção e liberação de insulina o que ajuda a diminuir a compulsão por açúcar.
 
No Brasil, o alimento pode ser encontrado na forma desidratada, que lembra passas de uvas, só que com coloração avermelhada bem mais acentuada. A goji pode ser consumida pura ou adicionada a iogurtes ou saladas de frutas. Encontrada, ainda, em pó solúvel e cápsulas.

R7

Genéricos são 56% mais baratos que medicamentos de referência

Foto: Reprodução
Pesquisa da Fundação Procon-SP encontrou diferenças de até 880%. Pesquisa verificou preços de 58 medicamentos
 
Pesquisa feita pela Fundação Procon-SP – órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo – em farmácias e drogarias da capital, constatou que os medicamentos genéricos são em média 56,51% mais baratos do que os de referência. Segundo a pesquisa, é possível encontrar medicamentos genéricos com diferenças de preços que chegam a até 881,88%.
 
Um dos medicamentos genéricos citados na pesquisa, o Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos, custava R$ 1,60 em um estabelecimento e em outro, R$15,71, uma diferença de R$ 14,11 em valor absoluto. No caso dos remédios de referência, a maior diferença foi de 259,99%. O Amoxil (Amoxicilina), Glaxosmithkline, 500 mg, 21cápsulas, foi encontrado com preços de R$ 14,67 e de R$ 52,81 – diferença de R$ 38,14 em valor absoluto, ou 260%.
 
A pesquisa verificou os preços de 58 medicamentos, em 15 redes de drogarias nas cinco regiões da capital paulista, no mês de fevereiro. A diretora de Estudos e Pesquisas do Procon-SP, Valéria Garcia, observou que a diferença de preços é grande, e os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. “Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias, logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica”.

SaudeWeb

Abiquifi lança dicionário com 10 mil substâncias

Publicação pode ser acessada gratuitamente pela internet. Compilação reúne mais de vinte anos de trabalho
 
Informações detalhadas sobre mais de dez mil substâncias farmacêuticas comerciais podem ser acessadas, gratuitamente, pela internet. A Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica (Abiquifi) disponibilizou, no site da instituição, a 5ª edição do Dicionário de Substâncias Farmacêuticas Comerciais, que reúne registros como Denominação Comum Brasileira (DCB), Código de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e número CAS (Chemical Abstracts Service).
 
De acordo com o presidente executivo da associação, Onésimo Ázara Pereira, a compilação é inédita no mundo e revela mais de vinte anos de trabalho. “As outras edições foram publicadas em formato de livro, com cerca de oitocentas páginas e a um custo de mais de mil dólares o exemplar. Mas chegamos à conclusão de que esta obra deveria ser colocada à disposição da sociedade”, afirma.
 
Ainda segundo ele, o Dicionário poderá auxiliar os profissionais de vigilância sanitária, principalmente aqueles que trabalham com registro e fiscalizações em portos, aeroportos e fronteiras.
 
“Irá ajudar na identificação da substância, já que basta digitar o nome dela e o verbete relacionado aparecerá na tela. Esses verbetes apresentam o nome correto do farmoquímico em português e inglês, indicam se o produto é controlado ou proibido pela Anvisa, demonstram a Nomenclatura do Valor Aduaneiro e Estatístico (NVE) da Receita Federal e a referência do produto na Denominação Comum Internacional (DCI ou INN)”, sintetiza.
 
* com assessoria de imprensa da Anvisa
 
SaudeWeb

Empresas poderão oferecer vacinas aos funcionários

Programa de vacinação corporativa faz parte de projeto de lei. Companhias poderão firmar convênios com hospitais e clínicas
 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira (12) duas emendas do Senado ao Projeto de Lei 2958/00, do ex-deputado Nelson Proença, que cria o Programa Voluntário de Vacinação (PVV), destinado a empresas que queiram oferecer vacinas a empregados e dependentes. A proposta foi aprovada pela Câmara em 2000 e voltou por ter sido alterada no Senado.
 
Conforme o projeto, as empresas poderão firmar convênio com clínicas ou profissionais e fornecer vacinas aos funcionários, podendo cobrar deles no máximo 20% do custo das vacinas. Os gastos das empresas serão considerados despesas operacionais para todos os efeitos, inclusive o Imposto de Renda. O benefício não terá natureza salarial.
 
O relator, Paulo César (PR-RJ), foi favorável às emendas. A primeira modifica o projeto para fazer com que a participação financeira dos empregados e de seus dependentes (limitada a 20%) só possa ser exigida nos casos de vacinas que não sejam oferecidas pela rede pública.
 
A segunda emenda, segundo o relator, apenas modificou a redação original para indicar que somente poderão ser utilizados imunobiológicos registrados na forma da legislação sanitária em vigor, sem alterar, no entanto, a essência da proposta.
 
O projeto ainda será pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O texto na íntegra pode ser visto no site da Câmara.

SaudeWeb

PF pode investigar contrato do Ministério da Saúde em distritos indígenas

Adicionar legenda
Indígenas fizeram manifestação em frente ao ministério cobrando mais investimentos e transparência nos investimentos em saúde indígena
 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve analisar nos próximos dias se vai determinar abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar os contratos da locadora de veículos San Marino com o Ministério da Saúde. O pedido para investigação foi protocolada nesta quinta-feira (13) no gabinete de Cardozo, mas, segundo assessoria de imprensa do órgão, não há prazo para que a decisão seja tomada.
 
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que o contrato com a San Marino faz parte das contratações feitas pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) – ligados ao ministério – que estão sendo investigados pela própria pasta e pela Controladoria Geral da União (CGU). Cerca de 40 índios protestaram pela manhã em frente ao Ministério da Saúde. Umas das reivindicações é a apuração de denúncias sobre esses contratos.
 
Em nota, a assessoria do Ministério da Saúde informou que uma análise interna, feita no início deste ano, apontou divergências entre modelos e valores de contratos semelhantes. As suspeitas foram agravadas quando, em janeiro, uma das empresas que participou de licitação para fornecimento de alimentos no Distrito de Manaus foi desqualificada mesmo depois de apresentar o menor preço.
 
O cenário motivou, em fevereiro, a abertura de uma auditoria que ainda não foi concluída, mas que já aponta algumas tendências. Segundo o texto do ministério, por exemplo, “durante a avaliação do processo que escolheu a empresa que forneceria alimentos ao Dsei de Manaus, não se confirmou a falha documental apontada pelo Distrito de Saúde Indígena para justificar a desclassificação da empresa que apresentou o menor preço”.
 
Os dados levantados até agora também mostraram “oscilação expressiva” entre os valores pagos para a locação de veículos nos distritos indígenas. “No caso das caminhonetes, enquanto o Dsei de Rondônia desembolsava R$ 10.558,33 por mês por cada carro, o de Cuiabá pagava R$ 20.500,73. Já entre as vans, o desnível ia de R$ 20.220,00 na Bahia para R$ 25.302,33 em Mato Grosso”.
 
Outra divergência é em relação aos prazos do contrato de locação de veículos na Bahia, onde o Dsei local optou por um período de vigência de dois anos enquanto, geralmente, o prazo é um ano.
 
“Para evitar prejuízos ao atendimento da população indígena, os contratos permanecerão vigentes, por enquanto, durante a realização das auditorias. Mas os valores a serem pagos serão renegociados e todas as etapas da sua execução – desde a definição da demanda a ser coberta até o pagamento – serão acompanhadas pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS [Denasus]”, informou a assessoria da pasta.
 
O pedido para que o Ministério da Justiça acompanhe a auditoria já havia sido encaminhado pelo Ministério da Saúde. Mas, como a PF ainda não havia sido acionada formalmente, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR) decidiu protocolar o pedido por uma investigação conduzida pelos agentes federais diretamente no gabinete do ministro Cardozo.
 
Protesto
Índios das etnias Pataxó, Tupinambá e Tuxã do sul da Bahia protestaram em frente ao Ministério da Saúde. As demandas incluem melhoria no acesso ao serviço, no atendimento e no sistema de transporte. Em entrevista à Agência Brasil, o cacique Pataxó Aruã citou denúncias de fraude e superfaturamento na locação de veículos ligados à Secretaria Especial de Saúde Indígena.
 
“Temos observado denúncias de corrupção e, nas aldeias, a situação é de calamidade total”, disse.
 
Entre outros pontos, o cacique destacou a demora na reforma de postos de saúde, a dificuldade na realização de exames de média e alta complexidade e a falta de remédios. Outro problema envolve os carros destinados ao transporte dos índios e que, segundo ele, podem rodar apenas 3 mil quilômetros por mês.
 
“Isso não atende à demanda. O dinheiro que era da saúde para atender aos indígenas está sendo desviado. A gente veio se reunir com o ministro para tratar desses assuntos e fazer com que a saúde indígena funcione bem.”
 
SaudeWeb

Conheça os principais sintomas e a alimentação adequada para que sofre de intolerância ao glúten

Conheça os principais sintomas e a alimentação adequada para que sofre de intolerância ao glúten stock.xchng/Divulgação
Foto: stock.xchng / Divulgação
Proteínas são encontradas em cereais como trigo, cevada,
centeio e aveia
Doença celíaca atinge cerca de 300 mil pessoas no Brasil
 
Comer aquela macarronada ou lasanha no domingo com a família pode não cair tão bem para quem sofre com intolerância ao glúten. A doença celíaca é um problema mais comum do que se imagina. Estima-se que há cerca de 300 mil celíacos no país, de acordo com dados da Associação de Celíacos no Brasil (Acelbra).
 
Segundo a nutricionista Ana Huggler, o glúten confere umidade, elasticidade e maciez na massa de diferentes alimentos. Ele é composto a partir da mistura das proteínas giliadina e glutenina e é encontrado nas sementes de diversos cereais como o trigo, a cevada, o centeio e a aveia.
 
_ Ele está presente na composição de diversos produtos industrializados como biscoitos, torradas, pães, bolos, massas, salgadinhos e até mesmo na cerveja e no sorvete. Porém, para quem sofre com a doença, a ingestão da proteína provoca uma irritação na parede do intestino delgado, causando lesões e prejudicando a absorção de nutrientes_ explica a especialista.
 
Sintomas da intolerância ao glúten
É importante esclarecer que os sintomas se apresentam de maneiras diferentes no organismo de cada pessoa. No entanto, em alguns casos, o indivíduo pode ter baixa imunidade, doenças de pele como dermatite, eczema, enxaquecas, cansaço excessivo e até sintomas depressivos, como ansiedade.
 
— Os sintomas podem ser leves ou pouco específicos. Sendo assim, para identificar a doença é necessário primeiro observar quais as reações do seu organismo ao ingerir determinados alimentos. Na constatação de algum dos sintomas, o ideal é buscar ajuda de um médico— informa a nutricionista.
 
Os principais sintomas são diarreia ou prisão de ventre, vômitos persistentes, inchaço e dor abdominal, flatulências, má digestão e perda de peso.
 
Substituindo os alimentos
A opção é trocar o glúten por produtos derivados do milho, arroz, como farinha de arroz e quinoa. Além disso, optar pelo macarrão de quinoa ou de arroz. Já no lugar dos molhos e sopas prontas, o ideal é que o mesmo seja produzido em casa, pois não é utilizado trigo para engrossar.
 
— Antes de fazer a substituição, é importante buscar orientação de um médico para que ele oriente sobre o que é ou não permitido. A mudança alimentar deve ser de maneira lenta e progressiva— explica Ana
 
Todavia, atualmente uma dieta que tem ajudado a controlar a doença celíaca é a dieta do genótipo.
 
Consiste numa forma de se alimentar baseada em informações do tipo sanguíneo e medições corporais específicas de cada pessoa. Através dessas informações, é identificado o tipo de genótipo que a pessoa se encaixa.
 
Zero Hora

Marcha Mundial contra a Endometriose alerta para os sintomas da doença

Marcha Mundial contra a Endometriose alerta para os sintomas da doença Rafaela Redin/Agencia RBS
Foto: Rafaela Redin / Agencia RBS
Durante a marcha, que percorreu ruas da Capital, foram
 distribuídos folders sobre a doença
Caminhada ocorreu nesta quinta-feira, em Porto Alegre
 
Foi realizada na manhã desta quinta-feira, em Porto Alegre, a Marcha Mundial contra a Endometriose. O evento, que ocorreu simultaneamente em outros países, teve como objetivo a divulgação dos sintomas da doença, a melhora no atendimento médico e o alerta para que o tratamento possa ser feito através do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Durante a caminhada, que começou às 10h em frente ao Hospital Fêmina, e seguiu pelas avenidas Independência e Mostardeiro em direção ao Parcão, foram distribuídos folders explicativos sobre a endometriose.
 
Segundo a coordenadora da marcha no Rio Grande do Sul, Giselle Victoria Del Sent, de apenas 19 anos, o intuito é fazer com que as pessoas conheçam o problema.
 
— Muitas de nós só descobriram a doença quando tentaram engravidar — disse Giselle, que soube ter endometriose aos 17 anos.
 
Para o médico ginecologista Sergio Galbinski, a caminhada e outras ações são importantes, pois a divulgação dos sinais e sintomas da doença ajuda no diagnóstico precoce e previne a infertilidade, entre outras sequelas.
 
— Além disso, um tratamento adequado melhora a qualidade de vida da população, já que muitas mulheres com este problema faltam ao trabalho e à escola devido as dores que sentem no período menstrual.
 
O que é a endometriose:
A doença, que atinge 10% das brasileiras na idade reprodutiva, é ocasionada por uma afecção inflamatória provocada pelas células do endométrio, a mucosa que reveste a cavidade uterina a cada mês durante o período fértil para abrigar o embrião. Quando a fecundação não ocorre, essas células são expelidas durante a menstruação.
 
Porém, algumas dessas células não são expelidas corretamente, pois mudam seu percurso e caem nos ovários, chegando à cavidade abdominal. Com isso, elas se grudam em órgãos como bexiga, ovário, intestino e vagina, e ao ficarem instaladas em outros órgãos, desencadeiam um processo inflamatório dentro do organismo.
 
Os sintomas são:
 
- Cólicas menstruais fortes que impedem as atividades do dia a dia.
 
- Inchaço e dores abdominais.
 
- Alterações intestinais.
 
- Dores ao evacuar ou urinar.
 
- Dor durante as relações sexuais.
 
- Ciclo menstrual irregular.
 
- Dificuldades para engravidar.
 
O diagnóstico se dá através:
 
- Do histórico de cólicas.
 
- De exames CA125 pelo sangue.
 
- De ecografia pélvica transvaginal (com preparo intestinal).
 
- De ressonância intestinal.
 
Os tratamentos são:
 
- Através de tratamento cirúrgico por videolaparoscopia, para a retirada e destruição dos focos de endometriose.
 
- Com medicamentos que bloqueiam a menstruação, como anticoncepcionais, até medicamentos que criam uma pseudomenopausa.
 
Zero Hora

Veja as principais causas do desenvolvimento de doenças renais

Veja as principais causas do desenvolvimento de doenças renais  Reprodução G1/Mário Motta
Foto: Reprodução G1 / Mário Motta
Cerca de 22 pacientes são encaminhados para diálise ou
para transplante renal por dia no país
No Dia Mundial do Rim, campanhas orientaram sobre fatores de riscos
 
No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promovera ontem campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades estiveram no gramado da Câmara dos Deputados para esclarecimentos à população. Além disso, um grande rim inflável ajuda a explicar como o órgão funciona.
 
Cerca de 10 a 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue - uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais.
 
— Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha, hoje, em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce— explica.
 
De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. Entre as causas estão o fator genético, o excesso de sal na alimentação, a falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada. Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades, também contribuem para evitar doenças renais.

Agência Brasil

Acupuntura para criança cura cólica e outros males

Foto: reprodução da internet
Acupuntura para criança cura cólica e outros males
Técnica japonesa pode ser usada desde o nascimento até os 5 anos de idade. As agulhas não têm pontas, portanto o tratamento é completamente indolor
                                                      
Rio - Os pais já têm mais uma alternativa na hora de tratar problemas de saúde nos pequenos. Trata-se do Shonishin, acupuntura voltada para crianças menores de 5 anos. A técnica japonesa é eficaz para males como asma, alergia, cólica e até baixa autoestima. E o melhor é que o tratamento é indolor, já que não há inserção das agulhas na pele.

Elas são, apenas, esfregadas, proporcionando uma sensação agradável, segundo Cesar Imada, especialista em terapias orientais do espaço MS Vida, em São Paulo. “Existem nove tipos diferentes de agulhas, e algumas possuem as pontas arredondadas para serem usadas em técnicas como esfregar ou pressionar”, explica.

Segundo ele, o Shonishin pode ser aplicado desde o nascimento até os 5 anos. Após esse período, com o crescimento das crianças, podem ser adotadas técnicas convencionais de acupuntura. Imada lembra que a lista de males que podem ser tratados é longa: asma, alergia, congestão nasal, otite, indigestão, cólicas, problemas dermatológicos, xixi na cama, hiperatividade e baixa autoestima.
                      
Além de acalmar as crianças, as agulhas ativam os pontos de acupuntura presentes no corpo inteiro.

A ação estimula o organismo a combater o problema. No caso da hiperatividade, ele explica que o transtorno também tem aspectos físicos, que são trabalhados na técnica japonesa. “A hiperatividade não é só mental, é comportamental e, normalmente, tem a ver com um metabolismo muito acelerado”, disse, acrescentando que um outro benefício para a criança é não ter que fazer uso de medicamentos.

Ainda segundo o especialista, em casa, as mães podem usar uma colher de prata para tranquilizar as crianças. A recomendação é fazer movimentos no corpo de cima para baixo, passando pelo braço, região escapular e cabeça. “É uma espécie de carinho ao longo do corpo que equilibra as energias”.

O Dia

Rio: Hospitais sem leitos obrigam UPAs a internar pacientes

Foto:  Carlos Moraes / Agência O Dia
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Penha sofre
com a sobrecarga de pacientes, que buscam alternativa
aos hospitais públicos
Unidades não conseguem encaminhar casos graves para as redes estadual e municipal
 
Rio - Idealizadas para fazer atendimentos de urgência e emergência e providenciar rapidamente transferências de pacientes em casos graves, as UPAs do estado e do município se transformaram em unidades de internação devido à falta de vagas em hospitais públicos.
 
Médicos não conseguem leitos disponíveis para a remoção dos pacientes e são obrigados a mantê-los nas UPAs, quando o caso envolve risco de vida.
 
Pacientes com doenças graves, mas que não estejam com a vida em jogo no momento, acabam recebendo alta com a orientação de procurarem vaga hospitalar por seus próprios meios. Em meio à esta situação, a Secretaria Municipal de Saúde alega que abriu 233 leitos de UTI nos últimos anos e que a sobrecarga na sua rede se deve à greve nos hospitais federais, que dura mais de um mês. Já a Secretaria Estadual informou que está reforçando a estrutura para receber mais pacientes com quadros graves.
 
O DIA visitou quatro UPAs na terça-feira — três estaduais e uma municipal. Em todas elas havia pessoas internadas nas salas vermelha (estado grave) e amarela (média e baixa complexidade).
            
“Minha mãe está morrendo aos poucos nessa UPA. O médico me deu um laudo e mandou que eu procurasse o Ministério Público para conseguir a transferência dela para um hospital”, contou Jorgete Guimarães Oliveira, filha de Maria Helena dos Reis Guimarães, de 68 anos, que chegou na UPA de Rocha Miranda (municipal) em 7 de março.
            
Maria Helena tem sérios problemas respiratórios, está entubada e sem se alimentar há pelo menos dez dias, porque a UPA não dispõe de suporte alimentar por sonda. Avisada do caso às 17h29 de terça-feira, 24 horas mais tarde a Secretaria Municipal de Saúde ainda não tinha providenciado a transferência.
 
André Luís Ramos só conseguiu levar a mãe para o Hospital da Piedade porque entrou com ação na Justiça e obteve liminar determinando transferência imediata. Cardíaca, Maria Benvinda Ramos, 48 anos, chegou na UPA do Alemão (municipal) em 2 de março. A transferência foi feita três dias depois.
            
Pacientes com doenças graves, que deveriam ser internados para exames e tratamento, também penam em busca de socorro. Um deles é Rivaldo Ferreira Torres, 70 anos, que chegou à UPA da Penha (estadual) dia 10, sentindo dores na barriga. Uma tomografia constatou que ele tem um tumor na região abdominal.
 
O paciente ficou seis dias internado até que estivesse estabilizado, e teve alta terça-feira. “Mandaram que eu arranjasse consulta ambulatorial para ele no Hospital do Câncer”, dizia o filho Jorge Luiz Torres. Na contramão dessa realidade está o porteiro Cleverson dos Santos, 45 anos. Com crises convulsivas, foi levado ao Hospital Getúlio Vargas na terça-feira. Não houve atendimento. Mandaram-no procurar uma UPA.            
 
Greve na rede federal é complicador              
Às 17h29 de terça-feira o caso de Maria Helena dos Reis Guimarães, que está internada na UPA de Rocha Miranda desde o dia 7 foi passado para a Secretaria Municipal de Saúde. Porém, mais de 24 horas depois, ela continuava na UPA, em estado gravíssimo, sem que o sistema de saúde do Rio providenciasse sua transferência.             
 
A Secretaria Municipal de Saúde deu explicações sobre a escassez de leitos de emergência em seus hospitais. “Até 2013 foram abertos mais de 120 leitos de UTI para adultos, de um total de 233 novos leitos de terapia intensiva”, diz em nota, atribuindo o problema à greve em hospitais federais, que já dura 35 dias.
            
Segundo a SMS, sem possibilidade de encaminhamento de pacientes para esses serviços de referência, as transferências são dificultadas. O caso de Maria Helena não foi mencionado na nota . A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, afirma que está comprando leitos de UTI e leitos clínicos de retaguarda, para reforçar seu atendimento.

Proposta foi desvirtuada, diz Cremerj              
Na avaliação do vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de janeiro (Cremerj), Nilson Nahon, a proposta original das UPAs acabou sendo desvirtuada. “A atenção básica não funciona. Os postos de saúde não dão vazão ao atendimento, e os doentes vão parar nas UPAs, que na verdade foram criadas para casos de urgência e emergência”, diz Nahon.        
 
Segundo ele, as UPAs não têm “porta de saída”: os pacientes entram, mas como não há vagas nos hospitais públicos, principalmente em UTI e CTI, acabam permanecendo em regime de internação. Nahon diz que a proposta inicial era o paciente ficar até 48 horas na UPA, aguardando alta ou remoção: “Já fiscalizamos a maioria das unidades no Rio de Janeiro e em todas havia pessoas internadas há dias, até semanas.”
            
Nahon contou que a prefeitura inaugurou o Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, onde 26 leitos de CTI e mais 20 de enfermaria estão sem uso. “Os leitos não podem ser disponibilizados porque as equipes médicas não foram contratadas até agora”, denuncia o vice-presidente do Cremerj.
 
Uma conta que não fecha              
A curto e médio prazos, parece não haver perspectiva para as secretarias municipal e estadual de Saúde equacionarem o problema crônico da falta de vagas em hospitais públicos.
 
Ambas admitem que a demanda é maior que a oferta, mas não acenam com estratégias suficientes para zerar a conta paciente-leito, que nunca fecha. As redes de saúde estadual e municipal alegam que os pacientes acabam ficando internados na Unidades de Pronto Atendimento porque não há leitos em hospitais públicos.
 
No entanto, assim que a famílias conseguem obter uma liminar na Justiça obrigando a transferência de algum paciente, o leito acaba aparecendo. “Vive-se uma crise na área de saúde no Rio de Janeiro”, denuncia Nilson Nahon, do Cremerj. Um exemplo disso é a UPA da Penha, onde, na terça-feira, a média de tempo de espera para atendimento era de quatro a seis horas.
 
O Dia     

Hospitais suspeitos de atrasar cirurgias oncológicas em BH

Foto: Hospital Luxemburgo/Arquivo
Negativa. Hospitais negaram qualquer irregularidade em
prestação de serviços oferecidos
MPMG apura se unidades filantrópicas teriam adiado procedimentos para beneficiar empresas
 
Pacientes diagnosticados com câncer podem ter tido seus tratamentos cirúrgicos adiados de maneira proposital em quatro hospitais filantrópicos de Belo Horizonte. A possibilidade está sendo investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que suspeita ter havido a manobra para beneficiar empresas terceirizadas que oferecem o serviço de quimioterapia para a Santa Casa e os hospitais Luxemburgo, Mário Pena e São Francisco.
 
Quem comanda as apurações é a promotora de Saúde Josely Ramos Pontes. Apesar de não ser ilegal, a terceirização da quimioterapia em entidades filantrópicas que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser investigada em 2012. Naquele ano, a promotora solicitou à prefeitura da capital uma auditoria para apurar a demora em cirurgias. O resultado saiu em setembro de 2013 e mostrou que, nessas unidades onde existiam a terceirização, um grupo de pacientes com indicação inicial para operar foi encaminhado a sessões de quimioterapia enquanto esperava pela cirurgia.
 
O MPMG se prepara agora para apurar se há envolvimento dos hospitais e dos donos das empresas em um esquema. “Quem lucra, na verdade, são os donos dessas clínicas, que são médicos oncologistas que levam a estrutura para dentro do hospital”.
 
Conforme Josely, o resultado da primeira auditoria não foi pleno, pois os hospitais dificultaram bastante. “Mas naqueles que terceirizavam a quimioterapia, alguns pacientes ficaram seis meses, oito meses, até um ano inteiro na lista de espera por cirurgia”, disse. O valor pago pelo SUS em cada sessão de quimioterapia varia de R$ 570 a R$ 2.200.
 
“Sempre estranhei o fato de empresas sem fins lucrativos – que recebem benefícios fiscais, dependem desta verba para se manter e constantemente fazem campanhas para doações – terceirizarem a quimioterapia, que é um procedimento muito bem remunerado”, disse Josely.
 
Cronologia
Após reportagem publicada por O TEMPO em outubro de 2012, relatando demora para se conseguir cirurgias oncológicas na capital, a promotora decidiu solicitar a auditoria nos oito hospitais públicos que prestam tal assistência.
 
Santa Casa
Cancelamento
Pressionada pelo Ministério Público, a Santa Casa cancelou a terceirização da quimioterapia, segundo a promotora Josely Pontes, no fim do ano passado, após dez anos de contrato.
 
Saiba mais
 
Particulares
Segundo o Ministério Público, não existe terceirização de quimioterapia na rede particular. Um mês de tratamento quimioterápico pode custar até R$ 8.000.
 
Lei
Em 2013, entrou em vigor uma lei federal que determina que os pacientes iniciem o tratamento de câncer em até 60 dias após o diagnóstico.
 
Auditoria
A decisão para a realização de uma nova auditoria em seis hospitais filantrópicos de Belo Horizonte foi publicada no “Diário Oficial do Município” de sexta-feira passada.
 
O Tempo

Pesquisa acha novo gene da obesidade

Tom Low / stockxpert
Risco. Mais da metade dos brasileiros está acima do peso,
 segundo pesquisa
IRX3 desativado levou camundongos a perder de 25% a 30% de seu peso
 
São Paulo -  Mais de sete anos de estudos e cerca de mil trabalhos publicados no mundo em torno de um gene conhecido por ser fortemente relacionado à obesidade podem não ter trazido ainda frutos para o combate ao problema por um motivo simples: eles estavam olhando para o gene errado.
 
O desafio foi proposto por um novo trabalho liderado por um brasileiro radicado nos Estados Unidos.
 
O estudo mostra que mutações no badalado “gene gorducho” (FTO), conhecido como o mais forte elo genético com a obesidade, têm impacto na produção de proteínas de outro gene, localizado à longa distância dele no genoma, o IRX3.
 
As mutações no FTO funcionam como um interruptor da atividade do IRX3, apontam os autores na pesquisa, publicada ontem na “Nature”.
 
Apesar de estarem longe um do outro, essa interferência é possível porque as fitas de DNA não são lineares, mas se enovelam dentro das células. “Distâncias enormes podem ser desprezíveis. Com as dobras, um gene acabou ficando do lado do outro, e a interferência ocorre pelo contato”, afirma o geneticista Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago, principal autor do estudo.
 
Ao nocautearem a expressão desse gene em camundongos, os pesquisadores observaram que, mesmo com uma dieta gordurosa e sem atividade física, eles ficaram 25% a 30% mais magros do que os que tiveram a mesma alimentação, mas sem alteração no IRX3.
 
“Os camundongos com o nocaute tiveram metabolismo muito mais rápido. A explicação que encontramos é que o cérebro ativou o metabolismo”, diz Nóbrega. Segundo o pesquisador, mutações no IRX3, no FTO e em mais de 70 genes relacionados à obesidade em geral se expressam mais no cérebro de pessoas que têm obesidade. “No fim das contas, é o cérebro que regula a base genética da obesidade, não o tecido adiposo”.
 
Ele lembra que em condições normais, pessoas com mutações no FTO têm efeitos modestos. “Duas em cada três têm uma cópia das mutações. Uma em cada seis tem as duas cópias. Mesmo assim, quem as tem é somente cerca de 3 quilos mais gordo do que quem não tem”.
 
Tratamento
A pesquisa, no entanto, sugere que o potencial de tratamento é maior. “Ao nocautearmos o gene que tem a expressão alterada por essas mutações, os camundongos perderam um terço do peso. O potencial do gene em regular o peso é muito maior”, afirma Nóbrega.
 
O pesquisador admite que a descoberta ainda não tem aplicação direta no combate à obesidade. Para ele, o principal ganho é mostrar um novo caminho de estudos. “Centenas de laboratórios interessados em como o FTO regula o metabolismo estavam provavelmente estudando o gene errado”, diz.
 
Flash
Brasil - Segundo o Ministério da Saúde, 51% da população tem sobrepeso. A obesidade também afeta 17% dos brasileiros, segundo estudo divulgado no ano passado.
 
O Tempo