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sábado, 20 de outubro de 2012

Uso de antidepressivos aumenta risco de acidente vascular cerebral em 50%

Pesquisa revela associação entre inibidores seletivos da recaptação da serotonina e propensão á hemorragias cerebrais
 
Pesquisa publicada na revista Neurology revela que pessoas que fazem uso de antidepressivos têm um risco maior de derrames causados por hemorragias no cérebro.
 
Os resultados mostram uma associação entre inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e 50% maior probabilidade da doença.
 
A equipe de pesquisa da Western University in London, no Canadá, revisou 16 estudos com mais de 500 mil participantes que analisaram o uso de antidepressivos e o risco de acidente vascular cerebral.
 
Eles descobriram que pessoas que tomam inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), os antidepressivos mais utilizados, são 50% mais propensos a ter hemorragia intracraniana do que aquelas que não fazem uso do medicamento e cerca de 40% mais propensas a ter uma hemorragia intracerebral.
 
Apesar dos resultados, o autor Daniel G. Hackam, afirma que os resultados devem ser vistos com cautela. "Como estes tipos de derrames são muito raros, o risco real de aumento para as pessoas é muito baixo", destaca.
 
"No geral, estes resultados não devem impedir ninguém de tomar os medicamentos quando necessários. Em geral, estes remédios são seguros e, obviamente, há riscos de não tratar a depressão. Mas os médicos podem considerar outros tipos de antidepressivos para as pessoas que já têm fatores de risco para esses tipos de derrame", concluem os autores.
 
Fonte isaude.net

Aparelho melhora fala e qualidade de vida de pacientes com gagueira

Dispositivo, do tamanho de um celular, permite que paciente sinta vibrações da garganta e emita as palavras mais fluentemente
 
Cientistas da Universidade de Mississippi, nos EUA, desenvolveram um aparelho capaz de melhorar a fala e a vida de pessoas que sofrem com gagueira.
 
O dispositivo, do tamanho de um telefone celular, permite que o paciente sinta as vibrações da garganta enquanto fala e emita as palavras mais fluentemente.
 
"Nosso dispositivo é portátil, movido a bateria e fácil de usar. Estes são atributos importantes porque outros tratamentos comportamentais para gagueira são mais intensos, pois exigem muita concentração", afirma o criador do aparelho, Paul Goggans.
 
Mesmo depois de um longo dia de terapia da fala, uma pessoa gaga pode não ter nenhum progresso, e ela ainda fica exausta porque a terapia é cansativa. "Esta pesquisa oferece uma alternativa promissora que pode ser discreta e facilmente utilizada todos os dias por adultos", ressalta Goggans.
 
Segundo os pesquisadores, enquanto o dispositivo não cura a gagueira, ele ajuda o usuário a reduzir sua frequência de gaguejo e pode melhorar a qualidade de vida do paciente.
 
Cerca de 1% da população de gagos no mundo tem poucas alternativas disponíveis para o tratamento a longo prazo. Como resultado, essas pessoas, muitas vezes, sofrem graves preconceitos sociais que impedem oportunidades educacionais e ocupacionais.
 
"Desde a infância, somos informados de que a gagueira é um comportamento errado, ruim, que é uma fraqueza pessoal e se trabalharmos apenas um pouco mais podemos falar fluentemente. Mesmo que a gagueira seja uma condição genética e neurológica, as crenças imprecisas e destrutivas ouvidas na infância seguem as pessoas até a idade adulta e podem prejudicar o crescimento pessoal", afirma o pesquisador Dwight Waddell.
 
Agora, Goggans, Waddell e o colega Greg Snyder estão transformando a ideia em um protótipo a ser testados em pacientes com gagueira.
 
"Não é sempre fácil convencer as pessoas de que um projeto vale a pena de ser feito. Mas nesse caso foi fácil. Simplificando, nossa equipe queria melhorar a vida das pessoas que gaguejam", conta Goggans.
 
Embora o novo dispositivo ainda esteja sendo desenvolvido e testado, seu potencial benefício para as pessoas que gaguejam é clara, de acordo com os pesquisadores.
 
Os direitos de patente para o dispositivo foram licenciados para a empresa norte-americana Hyperion Technology Group Inc. de Mississipi. 

 
Fonte isaude.net

Abelhas causam emergência em Bogotá

Pelo menos 12 pessoas foram picadas por abelhas nesta sexta-feira depois de tentarem retirar uma colmeia do alto de uma casa em Bogotá, informaram os organismos de socorro.
 
Aldeões relataram à imprensa local que houve momentos de pânico quando os insetos entraram em um ônibus público, pelo que as pessoas tentaram abandonar o veículo em movimento.
 
O subdiretor operacional do Corpo de Bombeiros, tenente Mauricio Ayala, disse a jornalistas que aparentemente os insetos ficaram agressivos quando a colmeia estava sendo retirada. As pessoas que tentavam fazer esse serviço não eram especialistas nesta classe de abelhas, que não são das chamadas africanas, e sim das comuns, normalmente menos agressivas.
 
A emergência obrigou as autoridades a fecharem várias ruas e a prestarem socorro a algumas pessoas no lugar, entre elas a uma mulher que desmaiou.
 
O diretor do Centro Regulador de Emergências, Luis Beleño, assinalou a jornalistas que cinco pessoas foram atendidas em hospitais próximos porque receberam várias picadas na cara, nos braços e na cabeça.
 
Fonte R7

Casos de hanseníase diminuem 26% no Brasil em dez anos

Em 2011, foram registrados 33.955 novos casos, contra 45.874 em 2001
 
O número de casos de hanseníase no Brasil diminuiu 26% em dez anos, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde. Em 2011, foram registrados 33.955 novos casos, contra 45.874 em 2001.
 
De acordo com o ministério, o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu: 26,61 (2001) para 17,65 (2011) - queda de 34%. Os dados sinalizam ainda que o número de casos novos em menores de 15 anos caiu 32% nos últimos 10 anos. Em 2011, foram registrados 2.420 casos novos de hanseníase em menores de 15 anos e um coeficiente de detecção de 5,2 por 100 mil habitantes — em 2001, o coeficiente era de 6,96.
 
O governo justifica a redução pela ampliação da oferta de tratamento nas unidades públicas de saúde, pelo aumento da capacidade de profissionais para realizar diagnósticos e, ainda, pelo esforço dos profissionais da rede básica e dos centros de referência.
 
O ministério reiterou o compromisso de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública no País até 2015, o que significa alcançar menos de um caso por 10 mil habitantes.
 
Fonte R7

Condição rara deixa homem ‘com o cérebro para o lado de fora’

Rapaz tem hipertrofia no couro cabeludo causando dobras esponjosas na cabeça
 
Um rapaz de 21 anos, cuja identidade é desconhecida, sofre de uma condição rara que faz com que ‘o seu cérebro fique para o lado de fora’.
 
Segundo o site do tabloide The Sun, ele sofre de cútis verticis gyrata desde os 19 anos, uma hipertrofia do couro cabeludo que desenvolve dobras esponjosas semelhantes ao formato do cérebro.
 
A causa da doença — que é mais comum em homens — é desconhecida, embora, às vezes, ela se desenvolva juntamente com esquizofrenia e convulsões.
 
Karen Schons, médica que está tratando o paciente, explica que não se trata de uma doença e a condição do rapaz é benigna e puramente estética.
 
Para tratar existem métodos cirúrgicos que podem corrigir as deformações, mas podem deixar o couro cabeludo estreito.
 
Fonte R7

Hemocentro de Ribeirão desenvolve remédio para hemofilia A

Pesquisa começou há 14 anos na instituição
 
Pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto, da USP (Universidade de São Paulo), desenvolveram, por engenharia genética, o fator VIII recombinante, um dos responsáveis pela coagulação sanguínea. O medicamento é indicado para o tratamento de hemofilia A, responsável por 90% dos casos de hemofilia — condição genética em que há uma desordem no mecanismo de coagulação do sangue.
 
Na hemofilia A, o paciente sangra sem controle porque há falta do fator VIII. Há duas formas de tratamento disponíveis: a reposição desse coagulante, obtido do plasma humano, a partir das doações de sangue; ou esse fator pode ser produzido por engenharia genética, o fator VIII recombinante, como explica o coordenador do estudo Dimas Tadeu Covas.
 
— A grande vantagem do recombinante é que você pode escalonar isso no volume que necessita. O País não é dependente de doadores de sangue.
 
O fator obtido por engenharia genética também dispensa os testes para garantir que o sangue doado não esteja contaminado por HIV ou hepatites. Hoje, o fator VIII produzido a partir do plasma humano é importado pelo governo brasileiro e distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Quatro multinacionais dominam a técnica do fator VIII recombinante e o governo fornece esse tipo de medicamento apenas quando há decisão judicial. O Ministério da Saúde está negociando com um laboratório estrangeiro acordo para transferência de tecnologia para o fator VIII recombinante. O contrato prevê a incorporação de técnicas nacionais.
 
Técnica
A pesquisa do Hemocentro de Ribeirão Preto começou há 14 anos. Foram criadas colônias de camundongos hemofílicos. Depois, os pesquisadores isolaram o gene do fator VIII e o clonaram em um vetor. Esse vetor foi usado para infectar as células, que são mantidas em cultura.
 
— O vetor permite que o gene do fator VIII seja inserido no genoma dessa célula; várias cópias do gene são inseridos no genoma da célula, e a célula passa a ser fábrica desse fator. Esse fator é secretado em ambiente de cultura, purificado, e transformado em medicamento.
 
Os pesquisadores, agora, buscam financiamento para ampliar a escala de produção, ainda em nível laboratorial.
 
— Estamos na fase de estudos pré-clínicos em camundongos. Já demonstramos que o fator que conseguimos produzir é ativo em camundongos, inibe hemorragias e estamos agora tentando passar para a fase clínica — produzir em escala maior para fazer o estudo de segurança em pacientes.
 
Covas teme que o anúncio de transferência de tecnologia esvazie a pesquisa nacional em torno do tema.
 
— Não digo que possa atrapalhar, mas tira esse produto da lista de prioridades do País. Nós vamos continuar a pesquisa.
 
Entretanto, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, disse que o projeto de transferência de tecnologia do fator VIII recombinante vai "estimular a produção de pesquisa".
 
— Nós garantimos, em todos os contratos, que não há nenhuma restrição à pesquisa nacional. Com esse acordo, quebro o gargalo que leva ao vale da morte que há entre a pesquisa e a produção. A boa ideia cai nesse vale e não chega à população.
 
Há uma cláusula de sigilo que impede o Ministério de informar com qual laboratório está negociando. O acordo prevê a distribuição do fator VIII recombinante ainda este ano e o treinamento de equipes da Hemobrás, estatal de produção de hemoderivados que está sendo erguida em Pernambuco.
 
— Teremos um ganho na estabilidade da oferta e também de economia. Gastaremos quatro vezes menos com o fator recombinante que é comprado por decisões judiciais.
 
De acordo com Gadelha, entre 8 mil e 9 mil brasileiros dependem desse fator de coagulação — cerca de 10% recebem o medicamento recombinante por ordens judiciais.
 
Fonte R7

Morango ajuda a evitar o declínio da memória com o passar dos anos

Uma xícara da fruta por dia é suficiente para começar a notar o resultado desses benefícios
 
Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, descobriram que frutas de pigmentação vermelha ajudam a proteger a memória.
 
Morango, amoras e cerejas contém em sua fórmula um pigmento chamado antocianina.
 
A antocianina é um antioxidante que colore a fruta e ajuda a preservar as áreas do aprendizado e da memória do cérebro.
 
Uma xícara de morango por dia é suficiente para começar a notar o resultado desses benefícios. Além disso, essas frutas são ricas em vitamina C e possuem baixas calorias.
 
Por terem um teor alto de cálcio e fósforo, tornam-se alimentos poderosos para o fortalecimento dos ossos.
 
Fonte R7

Flexibilidade do corredor melhora dentro da piscina

Conheça os exercícios que ajudam a alongar os músculos dentro da água
 
Especialistas em biomecânica asseguram que o alongamento realizado dentro da água ajuda a ampliar os movimentos e, com isso, obter melhor resultado na recuperação do treino.
 
Após a corrida, a sugestão é realizar movimentos na piscina com contagem de 20 a 30 segundos em cada perna, duas vezes.
 
Conheça os exercícios que ajudam a alongar os músculos dentro da piscina:
 
Panturrilhas
Com a água na altura do peito, segure a borda da piscina. Dê um passo para trás e faça força com a perna traseira para baixo. Fique assim por 20 segundos.
 
Posteriores da coxa
Vá para o degrau da piscina. Coloque um em um degrau de baixo. Olhe para frente e flexione o quadril de modo a projetar o tronco adiante. Fique assim até sentir a coxa de trás se alongar.
 
Região lombar
Em pé, encoste o tronco na parede da piscina e abrace um das pernas na altura do peito. Segure o joelho com as mãos e puxe-o com firmeza, mantendo a postura ereta.
 
Fonte R7

Conheça os alimentos que evitam as rugas

Mamão, iogurte e castanha-do-pará fazem parte da lista
 
A nossa pele é o resultado do que reflete o nosso organismo. Para ter um tecido liso e elástico, livre de rugas, é preciso ter uma alimentação saudável.
 
Veja aqui quais são os alimentos que ajudam a deixar a pele com aspecto jovial.
 
Laranja, morango, limão e acerola
As frutas com vitamina C exercem um papel importante na pele. Elas ajudam a formar o colágeno que age na elasticidade. O betacaroteno contido no mamão é um protetor eficiente contra os raios solares na pele. Além disso, atua como um atioxidante, combatendo os radicais livres, que destroem as células de colágeno.
 
Chocolate amargo
Desde que consumido moderadamente, o chocolate possui um antioxidante poderoso que irriga a melhora a irrigação sanguínea e retarda o aparecimento das rugas.
 
Ômega-3 e 6
Contidos no salmão, o nutriente ajuda a formar a ceramida, que tem a função de hidratar a pele. Além do peixe, ele também existe nas nozes, castanhas e óleos vegetais como azeite, milho e soja.
 
Fonte R7

Mulheres que trabalham à noite têm mais risco de ter câncer de mama

Com duração de três anos, estudo avaliou 3.000 pacientes
 
Um estudo do Centro Nacional para Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População, na França, constatou que as mulheres que trabalham em turnos noturnos têm mais chances de ter câncer de mama.
 
O estudo durou três anos e analisou três mil mulheres.
 
No grupo estavam também as que tinham horário de trabalho diurno.
 
Após 36 meses de análise, os cientistas comprovaram que o câncer de mama era maior nas mulheres que trabalhavam à noite.
 
A explicação para esse fato é simples. Segundo os cientistas, o motivo estaria no fato de as células mamárias serem mais vulneráveis antes da primeira gestação. Com isso, torna-se fácil o desenvolvimento da doença.
 
Fonte R7

Mendigo de Curitiba: Vício em crack traz prejuízos à sociabilidade

Especialista explica como uso prolongado faz dependente abandonar atividades cotidianas e pessoas em função da droga
 
A situação que fez o ex-modelo Rafael Nunes se tornar morador de rua em Curitiba por causa do vício em crack tem relação direta com os efeitos acarretados pelo uso prolongado da droga. Nos últimos dias, Nunes se tornou conhecido na internet por ter uma foto como mendigo na capital paranaense postada no Facebook, suscitando uma série de comentários e comoções.
 
Segundo compartilhou a irmã Rubiana Nunes no Facebook, a condição quase miserável na qual se encontra o ex-modelo foi causada por sua dependência química. Um quadro típico de vício que traz consigo prejuízos à inteligência e à sociabilidade do usuário, explica ao R7 o psiquiatra Fernando Tomita, do Hospital Santa Edwiges, em Campinas:
 
— Uma das características da dependência é você abrir mão das outras coisas para usar a droga. Você deixa de fazer outras atividades cotidianas para buscar e usar a substância. Começa a deslocar atividades, como trabalho e família, para se drogar. Usar a droga passa a ser mais importante do que qualquer outra coisa da vida.
 
O especialista lembra, no entanto, que nem todo mundo que é dependente de crack ou cocaína acaba vivendo nas ruas. Além disso, o portal do programa do governo federal Crack, é Possível Vencer explica que a droga foi inicialmente considerada “de rua”, mas hoje a realidade é outra. Se antes moradores de rua recorriam ao crack, por ser barato e inibir a fome, como medida paliativa, hoje ele se espalhou e atinge todas as camadas sociais.
 
Programa
Em parceria com Estados e municípios, o governo federal mantém o programa em três eixos: prevenção, cuidado e segurança. No total, estão previstos R$ 4 bilhões em recursos federais até 2014 investidos em ações que visam orientar a população, capacitar profissionais, ampliar atendimento aos usuários, além do combate ao tráfico de drogas.
 
Em julho, o governo do Estado do Paraná e a prefeitura de Curitiba aderiram ao programa de combate ao crack, com o intuito de aumentar a oferta de tratamento e atenção aos usuários. A previsão é que R$ 102,2 milhões sejam investidos no Estado até 2014. O objetivo é criar em dois anos mais de 828 leitos para atender usuários de drogas, construir 10 CAPSs (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) 24 horas e 10 novas unidades de acolhimento.
 
O crack provém da cocaína. Os cristais utilizados em cachimbos são obtidos da mistura do pó com água e bicarbonato. Mais barata que a cocaína, o crack causa maior dependência e seu efeito tem duração de 5 a 10 minutos, enquanto o da droga em pó que é inalada pode chegar a 45 minutos.
 
— O problema do crack é que ele vai para o cérebro muito mais rápido, tem efeito mais intenso e menos duradouro. Por isso provoca mais dependência, o que aumenta as chances problemas sociais em que as funções cotidianas são deixadas de lado em função do uso.
 
Pesquisa divulgada no mês passado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostrou que o País tem 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína, sendo 1,3 milhão dependente. Deste total, 78% consomem a droga em pó, cheirando-a, 22% cheiram e fumam (em forma de crack ou oxi) e 5% consomem apenas através de cachimbos.
 
O uso vem se disseminando no Brasil. De todas as prefeituras do País, 98% disseram ter tido contato com o crack. Em relação às principais causas de mortes entre os usuários, 57% são vítimas de homicídio, 26% morrem por Aids, 9% por overdose, 4% por hepatite e 4% por afogamento.

Fonte R7

Câncer de mama: drible seus medos e mantenha a feminilidade

Psicóloga dá dicas de como manter a beleza durante o tratamento
 
Não é segredo para ninguém que a mulher se sente fragilizada ao receber o diagnóstico do câncer de mama. Os efeitos agressivos da quimioterapia e o medo de perder a mama deixam a paciente insegura em relação à aparência física. Mas a psicóloga Adriana Furer Barreto, do grupo de mama do Instituto do Câncer de São Paulo, explica que há métodos que ajudam a manter a autoestima e a feminilidade.
 
— Uma boa orientação é que as mulheres mantenham a rotina, exercendo suas atividades dentro e fora de casa e, o principal, não se isolem e deixem que a vida gire em torno da doença.
 
Além disso, a psicóloga acrescenta que alguns projetos e campanhas oferecem serviços para melhorar a autoestima da mulher, como cabelereiro, maquiagem, manicure, hidratação da pele, dicas e truques de como usar o lenço na cabeça, entre outras coisas.
 
Esses métodos visam o aumento do convívio social, pois há trocas de experiências entre as pacientes, contribuindo também para o fortalecimento emocional da mulher – base fundamental para enfrentar todo o processo do tratamento.
 
A psicóloga explica que o apoio da família e do parceiro é essencial nesta fase, pois cria-se insegura e medo da rejeição do parceiro por conta da aparência física.
 
— Infelizmente, há casos de abandono do marido ou namorado por não ter “suportado” a situação. Essas consequências afetam o lado emocional da mulher, prejudicando o tratamento do câncer.
 
Quando há esse desequilíbrio emocional, a mulher pode desenvolver a depressão, prejudicando sua recuperação e, muitas vezes, se afastando do convívio com outras pessoas.
 
Por isso, Adriana lembra que tanto o tratamento psicológico quanto o apoio da família ajudam a paciente a não se entregar a situações negativas que podem atrapalhar o processo de cura.
 
— A família não deve ter dó ou piedade da mulher com câncer de mama, pois isso só pioraria o quadro. Também não faz sentido tratá-la de forma diferente, com muita proteção, ou proibi-la de fazer as atividades que exercia antes.
 
Projetos para o câncer de mama
Conheça alguns projetos que ajudam a melhorar a autoestima e a feminilidade da mulher com câncer de mama:
 
Cantinho da beleza: o projeto, desenvolvido pelo Serviço de Hotelaria e Hospitalidade do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), oferece às pacientes com câncer de mama manicure, corte de cabelo, técnicas de maquiagem, dicas para amarrar o lenço na cabeça, hidratação das mãos e higienização da pele. O atendimento é realizado as segundas, terças e sextas-feiras, durante três horas por dia. Essas ações visam melhorar a autoestima da mulher e amenizar o processo de tratamento.
 
Eu Amo meus peitos: a campanha realizada pela SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) incentiva e chama atenção das mulheres sobre a importância da mamografia anual a partir dos 40 anos e da consulta ao mastologista. As pessoas podem participar da campanha compartilhando-a no Facebook.
 
 
 
Amigas do Peito: o grupo, criado no Facebook, facilita a comunicação entre mulheres com câncer de mama, onde elas trocam experiências e dicas sobre a doença. Em menos de um ano, o projeto contou com a participação de mais de 1.000 mulheres (entre pacientes e familiares) na rede social. Nele, as pacientes têm a total liberdade de falar sobre seus problemas, os receios ao tratamento e dúvidas com relação ao câncer de mama. Além disso, elas trocam dicas de maquiagem, cremes, perucas, lenços, entre outros acessórios, que ajudam a elevar a autoestima e a enfrentar os efeitos colaterais de medicações fortes.
 
Para participar e ajudar na divulgação basta acessar a página no Facebook: http://www.facebook.com/groups/amigas.peito/
 
Fonte R7

Nem sempre as mulheres podem culpar a TPM, indica estudo

Fatores como estresse, raiva e tristeza podem desencadear a irritabilidade
 
Pesquisadores canadenses sugerem que a TPM (tensão pré-menstrual) pode não ser a causa do mau humor das mulheres em determinados momentos do mês.
 
Em estudo, os pesquisadores da Universidade de Toronto concluíram que sintomas da TPM, como a irritabilidade, muitas vezes, são “acusados” injustamente de causar mau humor na mulher.
 
No entanto, há outros fatores que podem influenciar, como o estresse, a tristeza ou a raiva momentânea, que são desencadeadas por alguma situação difícil.
 
A pesquisadora Sarah Romanos e sua equipe avaliaram mais de 40 estudos relacionados à TPM. Entre as pesquisas, 30% não mostraram nenhuma associação entre o humor e o ciclo menstrual; 42% encontraram uma ligação do mau humor na fase pré-menstrual combinado com o início do ciclo; e, por fim, apenas 13% fizeram uma relação direta do humor com a TPM.
 
Isso sugere que as flutuações hormonais durante o ciclo menstrual não são necessariamente culpados. O mau humor, no entanto, tem sido associado à TPM desde 1930, na literatura médica.
 
Fonte R7

“Ken humano”: vaidade exagerada ou doença?

Especialistas garantem que cirurgia plástica em excesso pode ser sinal de transtorno psiquiátrico
 
O americano Justin Jedlica, de 32 anos, se submeteu a 90 cirurgias plásticas nos últimos dez anos para ficar "parecido" com o boneco Ken, namorado da Barbie. Por trás desta vaidade exagerada, segundo o cirurgião plástico Dr. Felipe Coutinho, coordenador do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional São Paulo (SBCP-SP), está uma doença conhecida como Transtorno Dismórfico Corporal (TDC).
 
— O paciente não se enxerga como realmente é e por isso tem uma preocupação obsessiva com algum defeito inexistente ou mínimo na aparência física. Não importa a quantidade de cirurgias feitas, ele nunca ficará satisfeito com o resultado.
 
Esta busca incansável pela imagem “perfeita”, conforme explica o médico, pode desencadear deformidades estéticas irreversíveis, sem falar que qualquer intervenção cirúrgica não está livre de incidentes. O psiquiatra e psicoterapeuta Dr. Marco Antônio Spinelli completa:
 
— A pessoa tem que estar consciente de que nunca mais vai ter aquela parte do corpo de volta, por isso deve estar segura e sanar todas as dúvidas com o médico antes de se submeter ao procedimento. Se ela não estiver preparada para lidar com a mudança corporal, pode ficar frustrada e até desenvolver um quadro depressivo.
 
De acordo com o Dr. Coutinho, o cirurgião precisa ficar muito atento para identificar este tipo de transtorno psiquiátrico durante a consulta médica e encaminhar o paciente para um especialista.
 
— Dois sinais são clássicos para diagnosticarmos o problema: importância exagerada para uma parte do corpo que está normal e pacientes que já passaram pelas mãos de vários cirurgiões.
 
O Dr. Spinelli concorda com o colega e alerta para a necessidade de tratamento.
 
— O tratamento consiste em terapia comportamental cognitiva e frequentemente uso de medicamentos.
 
Brasil está na segunda posição
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais realizam cirurgia plástica no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, de acordo com a última pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, referente a 2009.
 
Das 629 mil operações estéticas realizadas por ano, o implante de silicone e a lipoaspiração lideram a lista das mais procuradas, sendo que 72% destes procedimentos são realizados entre 19 e 50 anos, conforme explica o Dr. Coutinho.
 
— A lipoaspiração e o implante de silicone são procurados por pacientes mais jovens, sendo a lipo procurada inclusive por homens. Com o passar do tempo, na faixa dos 50 e 60 anos, a procura por intervenções na face fica mais frequente.
 
Como nos últimos anos houve uma popularização da cirurgia plástica — possibilidade de consórcios e o parcelamento em inúmeras vezes —, o especialista chama a atenção para dois pontos que devem ser cruciais para a contratação deste serviço.
 
— É fundamental o paciente procurar um profissional com título de cirurgião plástico e que seja membro da SBCP e desconfiar de clínicas que oferecem muitas vantagens para o paciente.
 
Fonte R7

Confira dicas para cuidar da pele do seu bebê e evitar assaduras

Demora na troca de fraldas e uso de produtos não apropriados para a pele do bebê favorecem surgimento da dermatite
 
É muito comum as crianças ou os bebês sofrerem com as lesões causadas pela assadura. Esse incômodo consiste numa irritação na pele provocada pelo contato com a urina e fezes que muitas vezes ficam retidas nas fraldas. A assadura deixa a pele avermelhada, inchada e causa um grande desconforto à criança.
 
De acordo com a dermatologista, Vanessa Penteado a demora na troca de fraldas e o uso de produtos não apropriados para a pele do bebê favorecem o surgimento da dermatite.
 
— A umidade da fralda suja favorece a absorção das toxinas irritantes a pele do bebê. Já a fricção ajuda a esfolá-la. A falta de luz solar e o calor contribuem para a proliferação de alguns fungos que também podem provocar assaduras — explica.
 
O tecido da fralda utilizada também pode influenciar no surgimento de assaduras. A descartável é responsável pela diminuição dessas lesões nos bebês, já as de pano também causam menos dermatite, pois deixam a região mais arejada e irritam menos a pele.
 
Em relação aos lenços umedecidos, os pais devem saber que a pele do bebê é muito sensível a qualquer produto que contenha substâncias químicas ou que possam deixar resíduos na pele. Os lenços devem ser usados o mínimo possível. A higiene diária do bebê deve ser feita com água morna e algodão. Use sabonete líquido apropriado para a pele do bebê, caso necessário.
 
Confira algumas dicas:
  • Independente da causa, lave bem a região afetada com água morna e sabão neutro ao dar banho no bebê. Na hora de colocar a fralda, faça a higiene com 120 ml de água morna e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Procure não esfregar com força o algodão, passe levemente para não machucar o bebê. Em casos mais graves, procure um médico. Somente ele poderá prescrever as pomadas específicas, como as antimicóticas ou recomendar a troca do tipo ou da marca da fralda do seu bebê.
  • Utilize fraldas de material hipoalérgico e de preferência marcas confiáveis e de qualidade.
  • Troque a fralda a cada evacuação ou urina.
  • Mantenha a área genital sempre limpa e seca.
  • Utilize produtos que formam barreiras protetoras contra assadura.
  • Não friccione durante a higienização.
  • Evite utilizar pós e talcos.
  • Se quiser, pode deixar seu bebê sem fralda por alguns minutos para que a pele fique exposta ao ar.
  • E não se esqueça de que a prevenção de assaduras é feita por meio da higiene e pela troca frequente de fraldas.
 
Fonte Zero Hora

Sonolência diurna pode ser um dos efeitos da falta de adaptação do organismo ao horário de verão

Recomendação é dormir um pouco mais cedo do que o normal, para manter o período de descanso
 
Adiantar uma hora do relógio e acordar mais cedo do que o costume pode ser muito difícil para algumas pessoas e pode trazer consequências para a saúde. A falta do sono renovador causa danos na rotina diária, tanto no desempenho escolar e profissional, como afetivo e social, além de déficits cognitivos e até o aumento de riscos de acidentes.
 
Para se adequar ao novo horário, que começa neste sábado, é importante manter a média de sete a oito horas de sono por dia, para que os prejuízos da privação do sono não surjam a longo prazo. Vale dormir mais cedo do que de costume. Se possível, tirar um cochilo mais longo durante a tarde também pode ajudar, recomenda a consultora do sono Renata Federighi.
 
Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado e bem disposto no dia seguinte, mas para se manter saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico.
 
— Durante o sono, ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e longo prazo — explica Renata.
 
Segundo ela, estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes.
 
Cuidados com o travesseiro, colchão e até mesmo a temperatura do ambiente influenciam para um sono renovador e de qualidade. Além disso, para dormir bem é recomendado deixar o ambiente escuro, já que a claridade interfere na produção da melatonina — hormônio que avisa o cérebro que já é hora de dormir. Outro cuidado importante é o de evitar estímulos que atrapalhem um sono profundo, como TV, computador e celular.
 
Fonte Zero Hora

RS: Redução no abastecimento de insulina leva Estado a usar estoque

Secretário da Saúde acredita que fornecimento será normalizado a partir da próxima semana
 
Uma redução no abastecimento da chamada insulina regular levou a Secretaria Estadual da Saúde a usar o estoque do medicamento na distribuição às farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS). No Rio Grande do Sul, cerca de sete mil pessoas com diabetes recebem gratuitamente o hormônio.
 
De acordo com o Secretário de Estado da Saúde, Ciro Simoni, o problema é nacional e estaria ligado a uma deficiência na importação do medicamento. A redução das doses fornecidas teria começado entre o fim de setembro e começo de outubro, levando o governo a utilizar o estoque.
 
— Acontece que distribuíram uma quantidade menor do que o Rio Grande do Sul costuma receber. Estivemos em contato com o Ministério da Saúde e ele espera que até a próxima semana o fornecimento esteja regularizado. Até agora conseguimos equilibrar com o estoque, só não podemos esperar que esta situação continue — alerta Simoni.
 
A insulina NPH, que, de acordo com o secretário seria a mais usada, não teve problemas na distribuição. O déficit atual é da insulina regular, que tem ação mais rápida. O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Airton Golbert, explica que ela age cerca de meia hora após ser aplicada e o efeito dura até quatro horas. Normalmente é usada antes das refeições. Para quem tem diabetes, o medicamento pode ser vital.
 
— Em situações mais graves da doença a pessoa precisa de insulina para viver, pois ela impede que a glicose suba — afirma Golbert.
 
O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sinprofar) do Rio Grande do Sul não foi informado sobre a falta do medicamento e acredita que o problema de abastecimento não teria atingido as farmácias particulares.
 
Fonte Zero Hora

Conheça os principais motivos da resistência à terapia

Rejeição ao tratamento psicológico é mais comum entre os homens e pessoas de idade
 
Uma médica anestesista com medo de enfrentar seus relacionamentos. Um atirador de elite que erra o alvo e mata uma criança. Uma ginasta adolescente de sonhos olímpicos que tenta encontrar o seu lugar no mundo. Um casal apaixonado, porém agressivo.
 
Histórias como essas, que têm em comum o questionamento sobre a própria intimidade, são o mote do programa Sessão de Terapia, que acaba de estrear no canal por assinatura GNT. Inspirada no seriado israelense "Be Tipul", a série aborda dilemas de cinco pacientes a partir do ponto de vista do terapeuta Theo Cecatto.
 
Sucesso de audiência e crítica em mais de 30 países, o programa atrai a curiosidade do público para a psicanálise e leva os analistas a acreditarem que podem derrubar o preconceito que faz muitos brasileiros fugirem da prática.
 
Não admitir a necessidade de tratamento ou evitar seu início sempre foi algo comum. Psicólogos dizem que o preconceito existe, principalmente, para homens e pessoas mais velhas.
 
— A mulher é mas voltada para as questões subjetivas, como os afetos e emoções. Os homens são mais duros e pragmáticos, além de serem orgulhosos — explica o psicólogo Leonardo Della Pasqua, psicanalista e presidente da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul.
 
Segundo ele, muitos evitam o enfrentamento de forma inconsciente, como uma forma de defesa. Acaba sendo comum, nesses casos, projetar o problema em algo externo e culpar o chefe, a esposa ou irmão, em vez de reconhecer a responsabilidade.
 
Ao afirmar que nem todo mundo precisa de terapia, o psicólogo admite: há quem consiga sublimar aos problemas de maneira produtiva. O desafio de liberar tensões por meio de atividades criativas ou esportivas, porém, não está ao alcance de todas as pessoas.
 
Aliás, é geralmente quando estoura o problema que o paciente vai buscar ajuda. Até lá, muitos ficam protelando (e sofrendo), segundo a psicóloga Daniele Abreu. Ela explica que fazer terapia chega a ser um status elevado para determinado público. Porém, a maioria tem uma resistência natural a enfrentar seus dilemas existenciais. Essa dificuldade, diz a psicóloga, decorre de dois fatores: um é o fato de que mexer em problemas requer desacomodar-se, e ninguém quer sair da sua zona de conforto. O outro é a preguiça:
 
— Fazer terapia é algo doloroso. É preciso descortinar certas questões, e as pessoas querem muito encontrar receitas prontas.
 
Apesar do movimento antimanicomial e da reintegração de pacientes psiquiátricos, Daniele explica que o aspecto histórico influenciou diretamente o preconceito. E que "embora tenha mudado essa cultura, ela ainda está muito arraigada na nossa sociedade".
 
Ela afirma que, se por um lado, quem trata as dores da alma foi historicamente tachado de louco e esteve submetido a internações em manicômios, localizado em espaços isolados, por outro, o acesso à informação e a popularização da psicologia em diversas linhas fez com que os mais jovens (ainda que de espírito) não herdassem o mesmo preconceito.
 
Vozes contrárias - o que dizem aqueles que rejeitam a terapia:
 
Paz interior
"Não sou contra terapia, só não vejo necessidade. A pessoa procura terapia quando precisa resolver alguma questão pessoal. Eu busco outras formas. A mesa de bar é uma estratégia. Porém, não é a única. Questões mal resolvidas podem ser processadas com a leitura, com um isolamento reflexivo ou tomando café com um amigo. Eu conto sobre minha vida, sem me abrir demais, acumulo opiniões, exemplos e faço um filtro dos melhores conselhos. Não acho legal aquelas pessoas que se tornam reféns do que diz o psicólogo."
 
Vinicius Simas, assessor político
 
 Autoterapia
"Procuro entender minhas atitudes e achar soluções em mim. Na grande maioria das vezes, encontro. Já fiz terapia em grupo e também individual — para poder ter conhecimento de causa — mas, depois que experimentei, vi que a resposta está em nós mesmos. O terapeuta não vai te julgar de forma tão dura, afinal tem que tratar bem o cliente. Ele sempre tem uma frase pronta e confortável para te dizer. Quando contamos nossos problemas para um amigo, temos um ônus, pois certamente vamos receber um feedback, seja ele o que queremos ouvir ou não."
 
João Pio de Miranda Neto, inspetor que equipamentos petroquímicos
 
Exercício reflexivo
"Tentei três vezes, mas realmente acho desnecessário. Se a pessoa fica triste, em vez de fazer um esporte ou melhorar a qualidade de vida, vai pagar um estranho pra dizer algo que seria capaz de pensar sozinha. Acredito que a química liberada pelo exercício é meio caminho andado. Tenho muita convicção de que a mente é quase infinita em possibilidade de aprendizado e acredito muito em disciplina pessoal. Reflexão diária é meu grande segredo. A questão é tentar racionalizar".
 
Raul Nunes, cozinheiro e estudante de Relações Internacionais
 
Pare, pense, mude
"Até já procurei ajuda de um profissional, mas percebi que eu posso resolver sozinha e não botar dinheiro fora. Quando fui achei que estava fazendo papel de boba, pois ela (terapeuta) não conseguia falar comigo sobre aspectos mais profundos, nos quais só eu consigo chegar. Ler e ficar quieta me ajuda a resolver os problemas que tenho. Já conversei com pessoas que fazem e percebi que, se elas parassem um pouco e pensassem melhor, conseguiriam resolver (os problemas)."
Mara Rosângela Moreira Lima, motorista
 
Confira na TV
Sessão de Terapia
 
De segunda a sexta-feira, às 22h30min
 
GNT (canal por assinatura)
 
Fonte Zero Hora

Médicos prometem ir à justiça para usar hormônios contra o envelhecimento

Especialistas formam sociedade para defender a prática, proibida pelo Conselho Federal de Medicina por falta de "evidências científicas"
 
Os médicos reagiram à proibição do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o uso de hormônios para retardar o envelhecimento. Em comunicado, um grupo de especialistas afirmou que vai recorrer à justiça para conseguir praticar a chamada medicina “anti-aging”.
 
A determinação coincide com a realização de um congressoem São Paulo justamente para divulgar as técnicas hormonais para manter a juventude. Por isso, a organização do evento produziu um comunicado dizendo que na próxima segunda-feira, será oficialmente lançada a Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (Sobraf).
 
O advogado Valter Carretas, que representa a Sobraf, afirmou na nota que “lançaremos mão de instrumentos judiciais para garantir que nossos médicos associados possam atuar de acordo com seus direitos de praticar livremente a medicina, em benefício da saúde humana.”
 
Além disso, diz o texto, que será atribuição da Sobraf esclarecer alguns aspectos da nova resolução do CFM.
 
“Ao proibir ‘a prescrição de tratamentos baseados na reposição, suplementação ou modulação hormonal para prevenir a perda funcional da velhice, doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável, o CFM não apenas atinge os médicos que praticam anti-aging, mas também especialidades que se utilizam dos hormônios para a redução das comorbidades do envelhecimento”, afirmou no material o médico ginecologista Ítalo Rachid, que ocupará o cargo de presidente da Sobraf.
 
“É o caso dos ginecologistas, que repõem o estradiol na menopausa para prevenir a perda de massa óssea, melhorar a lubrificação vaginal e a sexualidade feminina; andrologistas e urologistas, que prescrevem testosterona, largamente utilizada em todo mundo para melhoria da composição corporal, redução do percentual de gordura e melhoria da insulina, uma vez que nenhuma dessas são doenças, mas condições clínicas que podem levar a doenças”.
 
O geriatra Jorge Jamili, que assumirá o cargo de vice-presidente da entidade, acrescenta que “as práticas anti-aging são adotadas para promover o envelhecimento saudável, não barrá-lo”.
 
Fonte iG

O poder das bebidas quentes para o sono

Especialistas explicam como o chá e o leitinho antes de dormir ajudam os insones
 
A receita é da vovó, mas tem fundamento científico: as bebidas quentes, de fato, ajudam o corpo a relaxar e o sono a surgir.
 
“É uma tática ancestral. E faz parte da memória genética dos humanos, passada de geração para geração de forma silenciosa”, explica o vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrólogos (Abran), José Alves Lara Neto.
 
“O calor desperta a sensação de aconchego, de segurança e de relaxamento do organismo”, completa.
 
Se a temperatura elevada ainda acompanhar alimentos que também favorecem o sono, a dobradinha fica completa. “O leite tem carboidratos e açúcar que ajudam a introduzir no cérebro a sensação de relaxamento”, explica Lara Neto. Já as ervas e os chás são usadas inclusive de forma medicinal para acalmar os ânimos.
 
No livro “50 coisas que você pode fazer para combater a insônia” (Ed. Larousse) outras propriedades do leite, da camomila e da erva-cidreira são evidenciadas para explicar os motivos para serem os “melhores amigos” dos insones.
 
O leite, explicam os autores, contém tripofano e cálcio duas substâncias que ajudam a relaxar. “Leite semidesnatado ou desnatado é melhor porque contém menos gordura, o que significa que o fardo será pequeno para o sistema digestivo durante o sono.”
 
Já sobre a camomila, o livro conta que “as flores contêm aminoácido glicina, que é um relaxante muscular e do sistema nervoso”. Para completar o trio – ainda mais eficiente se servido quentinho – a erva cidreira tem propriedades calmantes, reconhecidas e recomendadas pelo Instituto Federal para Drogas e Dispositivos Médicos da Alemanha.
 
Na turma dos vilões do sono, estão os alimentos com cafeína (café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sem esquecer dos chás com caféina), os chocolates e os cigarros.
 
“Ainda que o açúcar ajude a relaxar, o excesso de doce provoca efeito contrário, que é o despertar da adrenalina. Já nicotina também é um estimulante e, se a pessoa ainda insiste em fumar mesmo com todos os malefícios, é recomendado não fazer isso 3 horas antes de ir para a cama”, orienta o presidente da Abran.
 
Fonte iG

Aprenda a barrar o mau humor e a preguiça no horário de verão

Alimentos e hábitos ajudam na produção da melatonina e no controle do cortisol, hormônios que ‘enlouquecem’ por causa do adiantamento dos ponteiros do relógio. Entenda
 
Ao adiantar uma hora os ponteiros dos relógios, o corpo humano pode sofrer alterações hormonais que influenciam diretamente no humor, cansaço e na preguiça. O motivo, explica o fisiologista Edson Bittar, é porque a produção de melatonina e de cortisol “enlouquecem”.
 
A melatonina, também chamada de hormônio do sono, é produzida nas horas de descanso. O fato de dormir uma hora a menos repercute nas reservas corpóreas da substância. Uma reação é o aumento da produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e por isso o humor também é afetado nos primeiros dias de vigência do horário de verão.             
 
“Diferentemente de um relógio mecânico, o relógio biológico não é tão simples como dar uma volta no ponteiro”, afirma Bittar. "Nosso relógio interno é sincronizados com os relógios externos e com a luz do dia. O horário de verão provoca uma desarmonia e algumas pessoas sentem os efeitos. A interação com áreas do sistema nervoso influencia na produção de melatonina e cortisol."
 
Por isso, a nutricionista Marina Capella orienta como sofrer menos com a mudança dos ponteiros do relógio externo. A dieta é tida como peça-chave neste processo e o segredo é apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. "A síntese da melatonina inicia com a serotonina. Os níveis de serotonina no cérebro estão relacionados com a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais nesse processo de síntese de serotonina", diz.
 
Veja quais são eles
  • Arroz
  • Aveia
  • Banana
  • Cebola
  • Cereja
  • Cidreira
  • Gergelim
  • Hortelã
  • Leite
  • Milho
  • Uva e suco de uva, vinho
Já o endocrinologista Alfredo Cury, proprietário do Spa Posse do Corpo, orienta quais hábitos ajudam neste processo. Segundo ele, o ideal é:
 
- Deitar e levantar nos mesmos horários em que está acostumado. Não se deve aumentar o tempo de sono por conta da mudança;
 
- Durma de janelas abertas, nos primeiros dias do horário de verão, para que o corpo se acostume a acordar com a claridade;
 
- Tome bastante líquido, como sucos naturais e água de coco. A desidratação compromete a qualidade do sono e deixa mais difícil dormir ou acordar.
 
Fonte iG

Osteoporose afeta uma em cada três mulheres em todo o mundo

Mais de 60% das brasileiras não ingerem quantidade de cálcio suficiente para prevenir a doença
 
A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta uma em cada três mulheres com mais de 50 anos, segundo dados do último relatório da International Osteoporosis Foundation (IOF). No Brasil, estima-se que dez milhões de pessoas sejam acometidas pela doença.
 
A fraqueza dos ossos, que atinge principalmente as mulheres, é perigosa e a principal causa das 334 fraturas de quadris diárias no País. Desse total, 20% não sobrevivem após a quebra e 45% perdem a independência.
 
Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem em conjunto com a Unifesp identificou que 50% das paulistanas correm risco de desenvolver a doença. Para chegar a esse número, foram realizadas 8 mil exames de densitometria óssea.
 
Prevenção
Evitar a doença ainda é o melhor caminho. Exercícios físicos regulares e ingestão de cálcio suficiente são as principais – e mais eficazes - formas de prevenção.
 
A pesquisa Firme e Forte Osteoporose 2012, realizada pelo IBOPE e pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), revelou que, ao contrário do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, mais de 60% das brasileiras não ingerem as três porções de cálcio indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
Além disso, entre as mulheres com 45 anos ou mais, somente 39% já realizaram exame para detectar o problema. “Nunca é cedo demais para iniciar a prevenção”, alerta o ginecologista Bruno Muzzi, presidente da Abrasso.
 
A análise foi realizada em duas etapas, ambas quantitativas. Na primeira, foram entrevistadas 1.008 mulheres com idade a partir dos 45 anos nas principais regiões metropolitanas do País. Já a segunda, contabilizou 2.002
 
Fonte iG