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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Fluoxetina: o que é, para que serve e como tomar

O que é a Fluoxetina? A fluoxetina é um medicamento indicado para pacientes que possuam algum tipo de doença psiquiátrica como, por exemplo, depressão moderada e grave, TOC, transtorno de ansiedade ou transtornos alimentares com a bulimia nervosa
 
Esse medicamento deve ser prescrito por um médico especialista, ou seja, psiquiatra e a receita fica retida nas farmácias. É um substância que pode causar dependência.
 
Como a fluoxetina funciona?
Não raros são os casos de pessoas que tomam a fluoxetina de maneira descontrolada com a intenção de perder peso. Na verdade, esse não é um dos objetivos da medicação e sim, uma consequência do uso dela. Muitas pessoas acabam usando a comida como uma fuga, comem para se sentir mais tranquilos.
 
A função da fluoxetina é bloquear a recaptação de serotonina. Esta substância é uma das responsáveis por oferecer uma sensação de bem-estar. Quando os canais de serotonina são bloqueados e elas não podem entrar nos neurônios, ficam vagando pela fenda sináptica excitando os canais. É dessa forma que portadores de depressão conseguem se sentir bem depois do uso da medicação.
 
Fluoxetina emagrece?
E afinal de contas, a fluoxetina emagrece? Isso depende. Você pode estar com uns quilos a mais por diversos motivos. Primeiro, é preciso fazer mais óbvio: praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável. Se ainda assim você não conseguir perder peso, melhor procurar o médico.
 
O problema com a balança pode ser culpa do seu metabolismo ou dos seus neurotransmissores. Isso, só um especialista poderá dizer. Caso o problema seja exclusivamente físico, muito provavelmente, a fluoxetina não funcionará para o seu caso.
 
Efeitos colaterais da fluoxetina
A grande maioria dos medicamentos psiquiátricos causam efeitos colaterais. Uns são mais brandos e outros mais severos. Você pode ter dor de cabeça, tonturas, problemas para dormir, redução da libido, sudorese intensa, sensação de fraqueza, dor no estômago, vômitos frequentes, entre outros.
 
Além desses, existem outros sinais e sintomas mais graves que, se evidenciados devem ser levado ao médico imediatamente:
 
- tremores musculares;
 
- aceleração ou arritmia dos batimentos cardíacos;
 
- fala arrastada;
 
- fraqueza severa;
 
- erupção cutânea;
 
- boca e língua inchados;
 
- dor nos olhos;
 
- visão turva;
 
Como tomar a fluoxetina?
A única forma de consumir a fluoxetina é através de receita e prescrição médica. O psiquiatra passará uma uma determinada dose que será avaliada após 4 semanas. Se depois desse período os efeitos forem positivamente significativos, então a quantidade permanecerá como está, se não, o médico pode alterar para mais ou para menos, ou até mesmo suspender a medicação.
 
Malhar Bem

Cuidados na praia e piscina evitam infecções de ouvido

Não remover a cera e usar tampões pode prevenir otite e outros problemas

Por Dra. Samanta Dall´Agnese Otorrinolaringologista - CRM 137576/SP
 
A qualidade baixa da água, seja da piscina ou do mar, aumenta as chances de infecções de orelha. O tempo prolongado dentro da água é outro fator, pois a água retida no canal auditivo deixa a pele no local mais frágil e pode quebrar a proteção natural da cera, facilitando a entrada de bactérias. Uma situação muito comum nesta época do ano é a otite externa, infecção da pele que reveste o canal auditivo. Extremamente dolorosa, ela pode levar a um inchaço que obstrui a passagem do ar e leva a sensação de orelha tampada.
 
Para evitar problemas durante o verão, a primeira dica é não remover a cera. Ela é uma camada de proteção contra infecções. Não use cotonetes ou outros objetos para retirá-la. Enxugue a orelha com cuidado, usando uma toalha enrolada na ponta do dedo.
 
Outra medida é evitar permanecer por muito tempo dentro da água. O contato excessivo com a água pode causar a otite externa, uma infecção do canal auditivo externo.                             
 
Se você tem facilidade de acumular água dentro da orelha, considere usar um tampão. Ele deve vedar bem o canal auditivo, mas não deve machucá-lo. Existem tampões sob medida que são recomendados para quem pratica esportes aquáticos (natação, surf).                            
 
Se sentir a orelha tampada, evite deixar entrar água (inclusive no banho) e procure ajuda de um médico. Não use objetos ou medicamentos sem orientação adequada. O uso de objetos para coçar ou tentar aliviar a sensação de orelha entupida pode levar a uma infecção pela manipulação excessiva. Soluções caseiras ou remédios não indicados por um médico podem até levar a queimaduras e piorar o problema.   
 
Quando buscar ajuda médica?
Se tiver algum incômodo na orelha como coceira, dor, sensação de entupimento, proteja da água no banho e agende uma consulta com um otorrinolaringologista. Se tiver febre associada, pode ser o caso de infecção (otite). Procure um médico com urgência. Se for o caso de acúmulo de cera, o médico pode remover com sucção (aspiração) ou lavagem.                            
 
Se for a otite externa, o tratamento é feito com analgésicos via oral e gotas de antibiótico. Em casos mais graves pode ser necessário o uso de antibióticos e anti-inflamatórios por via oral. Nos casos em que o inchaço no canal auditivo levar a seu completo bloqueio, coloca-se um curativo para permitir que a gota de antibiótico penetre. O curativo é retirado após alguns dias e o uso das gotas deve ser continuado conforme orientação médica.
 
Minha Vida

Este robô incrível está salvando vidas em um hospital, mas é assustador

Um Tug médico passeando pelos corredores do hospital
Tug é um robô branco retangular de cerca de 1,20 metro de altura. Andando livremente pelo hospital da Universidade da Califórnia, Mission Bay, em San Francisco (EUA), ele desvia de obstáculos e realiza funções importantes, como entregar medicamentos, roupa de cama limpa e refeições, enquanto recolhe resíduos médicos, lençóis sujos e lixo
 
Aliás, Tug não está sozinho. Essa é a designação da máquina, e uma frota delas percorre todo o hospital. Cada robô possui um nome individual, aliás (alguns inspirados no filme da Disney Wall-E, outros em frutas).
 
Até 1º de março, 25 Tugs estarão em atividade em San Francisco, o maior grupo de autômatos médicos do mundo. Cada robô deve percorrer uma média admirável de 20 quilômetros por dia no hospital.

A cozinha robotizada do hospital
Um dia normal de trabalho… para um robô
Existem dois modelos de Tug: o que percorre os corredores transportando comida e roupa, como o que descrevemos acima – este possui uma frente mais fina e uma espécie de “caçamba” na parte de trás (como uma caminhonete) -, e outro com armários embutidos que transporta remédios (mais como uma van).
 
Se você é um paciente do Misson Bay, pode pedir para um dos robôs, usando um tablet na sua cabeceira, que traga sua comida, por exemplo. Na cozinha, os cozinheiros – que não são robôs – preparam os alimentos, carregam os produtos em um Tug, e usam uma tela sensível ao toque para dizer à máquina onde ela deve ir. Uma vez que a comida é carregada, o Tug espera 10 minutos e parte, seja com uma bandeja ou com 12, sua capacidade máxima.
 
Já na farmácia, o farmacêutico reúne algumas drogas, verifica seus códigos em uma tela sensível ao toque ao lado dos robôs, e escolhe o destino de cada uma. Em seguida, coloca o dedo em um leitor biométrico para desbloquear a máquina. Quando o robô chega em seu destino, é preciso desbloquear as gavetas com remédios novamente. Para isso, o médico ou enfermeira que os solicitou também precisa pressionar seu dedo em um leitor biométrico, além de digitar o código. O Tug não desbloqueia por nada até alcançar seu destino final.
 
Quando estão se movimentando, os robôs usam mapas em seus “cérebros” para navegar. Eles se comunicam com um sistema geral através do Wi-Fi do hospital, o que também lhes permite entender alarmes de incêndio e sair do caminho para que as formas de vida baseadas em carbono possam escapar.
 
Rolando pelos corredores usando um laser e 27 sensores infravermelhos e ultrassônicos para evitar colisões, um Tug para bem longe dos elevadores e chama um através do Wi-Fi (para abrir portas, ele usa ondas de rádio). O robô só embarca em elevadores vazios, virando 180 graus. Depois, faz suas entregas em qualquer número de andares.
 
Impressionante variedade de sensores do Tug, que o permitem
 detectar obstáculos como seres humanos
Interação humano-robótica
Em San Francisco, todos parecem adorar os Tugs. As pessoas falam com os robôs com carinho – embora o amor não seja retribuído – e os trabalhadores parecem apreciar a ajuda das máquinas.
 
Mas será que não é um pouco assustador? Poderia ser. Por isso, os seres humanos foram treinados sobre como lidar com os Tugs em Misson Bay.
 
“Aqui, nós treinamos as pessoas a tratarem os robôs como sua avó, que está no hospital em uma cadeira de rodas. Se alguma coisa estiver em seu caminho, apenas mova-a de lado, e não fique na frente deles”, disse o diretor de operações Brian Herriot.
 
O afeto que as pessoas têm pelos Tugs não é por acaso. Aethon, a fabricante dos robôs, os projetou para serem reconfortantes. O tom do seu “bipe” constante, por exemplo, foi escolhido para alertar os seres humanos da sua presença, sem ser tão chato que você deseje esmagar a máquina.
 
E depois há a voz. Tug é tagarela. Para que você não se preocupe com um deles parado de forma intrigante na frente do elevador, ele te explica: “À espera de um elevador vazio”.
 
A voz dos robôs é calmante, e pode ser feminina ou masculina, além da opção “homem australiano superentusiasmado”. A Aethon tinha contratado uma pessoa para fazer testes na Austrália e decidiu oferecer a voz para outros hospitais. Os australianos são famosos pela sua simpatia, afinal.
 
Tug tem uma voz adulta, mas um ar infantil. É tão inocente, tão sério e às vezes tão desamparado que não tem como não amá-lo. Se há bastante material bloqueando seu caminho em um corredor, por exemplo, não pode se redirecionar e contornar a obstrução – fica esperando ajuda.

Com tudo isso, mais o fato de ser fofo… Será que não há desvantagens em termos Tugs nos ajudando em todos os lugares do mundo?

Tug dá um “ok” quando chega nas estações de carregamento
 para que os humanos saibam onde ele está
Só o começo
Há algo inquietante sobre um robô que é responsável por vidas humanas. Apesar de termos controle sobre eles, onde estão ou para onde vão, nem sempre é fácil rastreá-los imediatamente e interceptá-los. No grande esquema das coisas, certamente gera um suspense.
 
Mas o problema mais imediato dessa total interação robótica no hospital americano é outro: uma vez que Tugs entregam com segurança medicamentos, carregam até 450 quilos de roupa e 1.000 refeições por dia, o que acontece com as pessoas que anteriormente faziam tudo isso?
 
De acordo com Pamela Hudson, diretora associada de administração do centro médico, seus trabalhos estão seguros. Ela diz que, com um novo hospital tão grande, a contratação em alguns departamentos está aumentando. Os robôs estão apenas completando os trabalhos atuais, não eliminando-os. “Seria ruim contratar mais técnicos especializados em instrumentação somente para ficarem correndo por aí entregando bandejas”, explica. “Isso não é o melhor uso de suas habilidades”.
 
No Vale do Silício, o El Camino Hospital já utiliza robôs desde 2009. De acordo com seu diretor de serviços administrativos, Ken King, há uma enorme pressão para reduzir o custo absurdo da assistência médica nos Estados Unidos, e Tugs têm permitido isso.
 
Seria otimista demais, porém, dizer que robôs como Tug não afetam a disponibilidade de empregos. Isso deve piorar no futuro, conforme ficarem mais sofisticados. Afinal, é algo que já está acontecendo: robôs, antes apenas ladrões de empregos na indústria, agora estão saindo das fábricas e entrando em hospitais. Além disso, no Japão, um hotel vai inaugurar em breve com recepcionistas robóticas.
 
A reflexão que fica é até que ponto os robôs vão salvar mais do que destruir vidas.
 

5 coisas que ninguém te diz sobre redução de estômago

Raphael antes e depois da cirurgia
A obesidade é um grave problema de saúde atualmente. Em todo o mundo, há 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso, o que representa quase 30% da população, segundo dados de 2013 do estudo Global Burden Disease
 
No Brasil, de acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), quase metade da população está acima do peso. O estudo indicou que 42,7% dos brasileiros possuía sobrepeso no ano de 2006, número que passou para 48,5% em 2011.
 
Uma das soluções para corrigir essa condição, bem como problemas de saúde adjacentes, é a cirurgia de redução de estômago. Se você está considerando fazer uma, saiba que ela não é uma cirurgia estética (ainda que estética seja uma das metas dos pacientes que ela pode ajudar a alcançar).
 
Existem várias dificuldades envolvidas nessa escolha, mas quem a fez também relata muitos benefícios que mostram que a operação pode valer a pena.
 
Veja 5 coisas que ninguém te disse sobre a redução de estômago:
 
1. É preciso provar que isso é realmente o que você quer e precisa
Geralmente, quem decide que quer realizar essa cirurgia precisa solicitar seu agendamento e passar por uma série de etapas de aprovação para consegui-la.
 
Alguns conseguem realizá-la mais rápido do que outros, mas os procedimentos são normalmente os mesmos: é preciso consultar muitos médicos, incluindo psicólogos e psiquiatras, e realizar diversos exames para que o candidato se mostre ideal para a cirurgia e entenda quais são suas implicações e riscos.
 
Enquanto a psicopedagoga Monaliza Haddad, 41 anos, realizou sua cirurgia um mês depois de ter decidido fazê-la, o engenheiro da computação Raphael Moraes, 23 anos, demorou quase um ano.
 
“Fiz entrevistas e acompanhamentos perfeitos, esclarecendo tudo mesmo, para que eu tivesse consciência dos efeitos colaterais”, conta Monaliza.
 
“Participei de diversas palestras sobre como minha vida seria, passei por terapia e avaliação psiquiátrica, fiz exames tradicionais para qualquer tipo de cirurgia abdominal como os de sangue, HIV, ultrassom do estômago e endoscopia”, completa Raphael.
 
Se essa maratona de consultas médicas te assustou, é importante ressaltar que essa é uma escolha que pode mudar drasticamente sua vida, e é por isso que é tão importante que você esteja ciente de tudo que virá pela frente.
 
2. Comer nunca mais será a mesma coisa
A primeira coisa que vai se transformar é a sua alimentação. A cirurgia tem como objetivo tornar a vida da pessoa mais saudável, e isso inclui mudar seus hábitos alimentares. Antes, pode ser que você não conseguisse fazer isso sozinho, mas agora vai ter seu próprio organismo como aliado: como seu estômago será literalmente reduzido, o normal é que você não seja mais capaz de comer em grandes quantidades.
 
Além disso, comidas saudáveis serão muito mais bem-vindas ao seu organismo do que as famosas “porcarias”.
 
“No pós-cirúrgico, tive etapas para voltar a comer. Na primeira semana apenas líquidos como Gatorade e água em copinhos de 50ml, na segunda semana sucos um pouco mais grossos, no final do primeiro mês, sopas e comidas batidas no liquidificador e a partir do terceiro mês comidas sólidas como macarrão. O restante apenas a partir do sexto mês”, explica Raphael.
 
Ele conta que enjoa com alimentos que contém muita gordura, como leite Integral, alimentos de fast food etc. “Algumas pessoas engasgam ou tem problemas com a alimentação pois mantiveram a ‘cabeça de gordo’. O auxílio de uma psicóloga na preparação é fundamental, além de uma nutricionista para acompanhar a sua evolução”, sugere.
 
Monaliza afirma que, logo após a cirurgia, tentava comer como fazia antes, mas com o tempo foi aprendendo a lidar com uma nova dieta. “Dependendo do dia, passo bem, em outros, vomito feito doida”.
 
A realidade é que um dos prazeres da vida é comer – principalmente aquelas coisas que já costumam nos fazer mal mesmo com estômagos de um tamanho normal. Então, quem passa por um procedimento como esse, logo entende que precisa mudar de ritmo. Mas definitivamente vale a pena.
 
“Realmente, com a cirurgia acho que sou outra pessoa, gosto de outros alimentos e mudei muito o meu jeito de ser, para melhor é claro”, diz Monaliza.
 
“Perdi aproximadamente 60 kg, sou uma pessoa ativa, vou à academia todos os dias e meus hábitos alimentares são muito, mas muito melhores do que eram”, complementa Raphael.
 
3. A cirurgia pode não ter o resultado que você espera
Monaliza e Raphael são exemplos de sucesso, mas a cirurgia de redução de estômago, como a maioria das coisas da vida, não é algo garantido.
 
Pode ser que o resultado não seja o que você esperava. Há pessoas que continuam comendo normalmente, e por consequência o estômago volta a esticar, de forma que o efeito da cirurgia é bem menor.
 
“Você chega a um peso mínimo após o segundo ano de operação, e depois ele se estabiliza a partir de sua dieta”, explica Raphael.
 
Ou seja, grande parte do sucesso da operação depende da própria pessoa: ela precisa mudar de mentalidade e se ajustar a sua nova realidade. “Hoje em dia consumo alimentos naturais e tento fugir dos industrializados. Alguns condimentos e a própria gordura acabam me enjoando, então tento focar em alimentos saudáveis para não ter dificuldade nenhuma no dia a dia”, conta Raphael.
 
4. Você pode ter problemas de saúde como resultado da cirurgia
Monaliza já tinha anemia e, com a redução de estômago, sua condição piorou muito. “Faço uso de medicamentos há cinco anos”, conta.
 
Esse é apenas um exemplo de inúmeras condições de saúde que podem acompanhar a operação. No caso de Monaliza, é gerenciável.
 
Mas os riscos envolvidos são muitos. Entre os problemas que podem surgir após a cirurgia, incluem-se vazamentos, coágulos sanguíneos, dor abdominal, obstruções intestinais, osteoporose, cálculos biliares, vômitos, hérnias, anemia e desnutrição, para citar alguns.
 
Raphael teve sorte de não ter tido nenhum problema de saúde relacionado a operação, mas todo aquele acompanhamento antes de chegar à mesa cirúrgica não é exagero – como o parágrafo acima comprova.
 
Outro grande problema que vem sendo associado com a redução de estômago é o risco de alcoolismo. Esse tipo de cirurgia e outros procedimentos usados como tratamento para a obesidade podem deixar os pacientes mais propensos a se tornarem alcoólatras, especialmente os homens.
 
Cientistas noruegueses, da St. Olav’s University, estão prestes a começar um estudo com 30 pacientes para avaliar se a operação pela qual passaram é capaz de mudar a reação do seu corpo com relação ao álcool.
 
Há quem pense que as pessoas que passam pela redução de estômago substituem o prazer de comer pelo de beber. Os pesquisadores suspeitam que este tipo de cirurgia pode alterar a química do organismo, fazendo com que o álcool pareça mais satisfatório e gratificante. Diversos pacientes já admitiram que passaram a beber consideravelmente mais após o procedimento. E um estudo feito na América em 2012 sugeriu que este hábito pode dobrar o risco de alcoolismo.
 
Não podemos deixar de destacar ainda os problemas psicológicos que podem surgir a partir da cirurgia. Ninguém está livre deles. Você se tornará uma pessoa totalmente diferente – por dentro e por fora -, e terá que lidar com isso, bem como as pessoas que convivem com você. Ou seja…
 
5. A operação vai mudar sua vida
Quem escolhe fazer a cirurgia geralmente faz isso porque não vê outra opção para solucionar seus problemas.
 
“No primeiro ano de faculdade, acabei engordando demais, e nenhum outro método resolveria meu problema”, afirma Raphael. “Sinceramente, não tive nenhum medo, bom, talvez o de nunca mais comer yakisoba”, brinca.
 
Monaliza também não titubeou. “O que me levou a isso foi a qualidade de vida, estava pesando 90 quilos e sofria muito bullying e preconceito. Também tinha pressão alta na época”, revela Monaliza, que perdeu 30 kg com a operação. “Minha decisão foi muito forte devido a uma brincadeira sobre obesidade, a minha vontade foi de realizar [a cirurgia] o mais breve possível”.
 
A redução de estômago se torna um divisor de águas para muitas pessoas. Ela não representa apenas uma possibilidade de perder de peso, mas sim de mudar de vida, de se tornar outra pessoa – uma mais saudável e mais feliz.
 
“Com a cirurgia, minha autoestima melhorou muito. Mesmo o dia que não fico bem, eu penso que se fosse preciso faria novamente”, diz Monaliza.
 
“Sempre tive uma personalidade forte e divertida, isso só ampliou depois da cirurgia, fiquei mais feliz e bem comigo mesmo. Alguns anos após a operação, tive minha primeira namorada de verdade. Me tornei uma pessoa saudável e sempre de bem com a vida”, compartilha Raphael.
 
Esse bem-estar não só físico, mas psicológico deu mais qualidade às vidas de Monaliza e Raphael, bem como de tantos outros que passaram pelo mesmo processo.
 
Na verdade, a cirurgia tem a capacidade até mesmo de mudar a vida das pessoas que estão ao redor do paciente. Elas podem passar a ficar mais saudáveis também, ou mais alegres por estarem ao lado de pessoas que também estão.
 
Isso não significa que não haverá dificuldades – novos sentimentos também podem começar a fazer parte do dia a dia dos pacientes, como inveja, ciúmes ou novas maneiras de pensar que interfiram nos seus relacionamentos e interações.
 
Não foi o caso com esses dois exemplos que citamos nesse artigo, mas é algo sobre o qual todos os candidatos à redução de estômago precisam pensar – no quanto sua aparência e suas rotinas vão mudar, e como isso vai afetar todas as suas esferas de convivência.
 

Viva Melhor Sabendo: Saiba mais sobre o teste oral de HIV

Ariane Sena do projeto Viva Melhor Sabendo. Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação
Ariane Sena do projeto Viva Melhor Sabendo
Carnaval é época de diversão, mas também pode ser uma oportunidade de ficar mais tranquilo com a saúde realizando o teste oral de HIV
 
O procedimento para saber se a pessoa tem aids foi desenvolvido pela Fiocruz e tem entre suas vantagens a mobilidade, pois não é necessário ter um espaço laboratorial para a coleta e diagnóstico. O procedimento utiliza fluido extraído da gengiva e da mucosa da bochecha com o auxílio de uma haste coletora e, em aproximadamente 30 minutos, já é possível obter o resultado.
 
Os testes já estavam sendo utilizados dentro do projeto Viva Melhor Sabendo, parceria do Ministério da Saúde com 60 organizações da sociedade civil de todo o país, que tiveram a possibilidade de ir até grupos de risco, que são homens que fazem sexo com homens, gays, transexuais, travestis, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas. Agora, para o Carnaval, as ONGs se organizam para realizar saídas em bares, boates e festas durante toda a semana de folia.
 
Ariane Sena, 23 anos, estudante de psicologia, participa do projeto em Salvador, na Bahia, com a Instituição Beneficente Conceição Macêdo (IBCM), uma organização sem fins lucrativos que, desde 1989, atua na prevenção do HIV/AIDS e apoia as pessoas que convivem com o vírus. “O legal do projeto é que a gente vai até o encontro das pessoas, onde quer que elas estejam, então nós vamos em orlas, saunas gays, casas de prostituição e está sendo muito bom. Além de ser um orgulho muito grande trabalhar na instituição, porque, inicialmente, o público alvo do nosso projeto são travestis e transsexuais, que foi ampliado, hoje tem homossexuais, bissexuais e heterossexuais. O orgulho pra mim é ser participante de um projeto que trabalha com pessoas como eu. A gente entende a dificuldade de travestis e transsexuais chegarem a laboratórios, a gente nem sempre é respeitada e nem somos chamadas pelos nossos nomes sociais, como queremos ser chamadas. Às vezes a gente é frustrada e acaba não indo até o posto para fazer o teste”, conta Ariane Sena. Durante o carnaval de Salvador, o projeto fará três saídas na semana das festas passando pela Barra e Circuito Dodô.
 
De acordo com Padre Alfredo Souza Dorea, representante da IBCM, a praticidade do teste atrai um maior número de pessoas que querem se testar. “O teste oral é muito bem recebido. As pessoas perguntam logo se é rápido e se não tem sangue. Então, por ser assim, evita muita recusa. Muitas vezes um profissional do sexo até adia o programa para fazer o teste”, explica o padre.
 
Em casos de teste positivo, as equipes são orientadas a encaminhar os casos aos postos de saúde mais próximos do local, conforme esclarece Padre Alfredo. “O teste rápido permite irmos ao encontro da pessoa onde quer que ela esteja, de forma simples, fácil, porque a pessoa saber a sua condição de sorologia é sempre bom. Eu penso que é uma forma real da gente cessar essa epidemia, fazendo com que as pessoas saibam da sua condição. Quando há casos de soropositividade, a gente indica os postos de saúde mais próximos da comunidade e região. A pessoa pode escolher, conforme a sua necessidade ou conveniência. Temos o cuidado de fazer o contato com o responsável da unidade de saúde, para que a pessoa que vá seja bem recebida”, completa.
 
No Rio de Janeiro, Márcio Villard, gerente da área de Educação e Mobilização Social da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, conta que os barracões das escolas de samba, tanto do primeiro grupo como do grupo de acesso, recebem preservativos e materiais educativos durante todo o ano. Mulheres voluntárias das comunidades trabalham com as escolas Salgueiro, Mangueira, Tijuca e Vila Isabel. Durante o carnaval, as ações são realizadas no Terreirão do Samba e no Sambódobro. “Elas trabalham com material educativo e é muito interessante, porque depois a gente recebe muitas pessoas para darmos encaminhamento ao teste. Então a hashtag da campanha, #partiuteste, funciona muito bem no diálogo com essas pessoas”, explica Márcio Villard.
 
A infecção pelo HIV só pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco, período chamado de janela imunológica. Além do teste oral, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a testagem laboratorial e o teste rápido de forma gratuita e anônima nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
 
Fonte: Ana Beatriz Magalhães / Blog da Saúde

Os sete pecados do coração no Carnaval

Crédito: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com
Crédito: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com
Haja coração para suportar quatro dias de folia, cerveja, petiscos gordurosos e paixões arrebatadoras! Carnaval é época de festa, mas também é um período crítico para o coração, devido aos excessos cometidos
 
Uma prova disso é o aumento de 20% nos casos de ataques cardíacos e derrames, geralmente causados pelo consumo excessivo de álcool, cigarro, drogas e alimentação incorreta. Por isso, tanto quem tem saúde de ferro quanto quem já sofreu com problemas cardíacos deve ter atenção a qualquer sintoma estranho, como cansaço exagerado, falta de ar, dor no peito, tonteira e palpitações.
 
Para orientar corretamente os foliões, os médicos do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) fazem uma releitura dos sete pecados capitais e elegem os principais erros cometidos durante o Carnaval, que devem ser evitados na folia.

1. A gula por sal – O excesso nunca é um bom negócio. Especialmente para o hipertenso, que deve reduzir o sal e consumir frutas que tenham potássio, como banana, laranja, melão, caju e frutas secas. É importante verificar sempre a pressão e mantê-la sob controle na folia.
 
2. A avareza de água – Em época de racionamento, é normal que a gente queira economizar nosso bem precioso. Mas não vale deixar de se hidratar, não é? Muito suor e bebida alcoólica exigem uma reposição de líquidos adequada. Além da água, isotônicos, água de coco e sucos são boas opções para manter a hidratação do corpo.
 
3. A luxúria gastronômica – Verdade seja dita: as pessoas não costumam se alimentar com qualidade no Carnaval. Muitos se esquecem de consumir alimentos saudáveis, como saladas e pratos leves, que as altas temperaturas do verão pedem. A gordura aumenta o colesterol, que é um dos fatores de risco para o infarto.
 
4. A ira alcoólica – Antes, durante ou depois do Carnaval é preciso evitar o estresse. Especialmente se você bebeu um pouco mais do que deveria. Respire fundo antes de perder a paciência. Caminhadas diárias 30 minutos, em média, ajudam a acalmar.
 
5. A cobiça pela festa – Não tenha pressa! Quem pretende cair na folia e já teve problemas no coração deve consultar um cardiologista. Hipertensos, diabéticos e pessoas com doença valvar ou nas coronárias podem brincar o Carnaval, mas antes devem realizar exames clínicos, eletrocardiograma e teste ergométrico para verificar se a saúde está em dia.
 
6. A preguiça cotidiana – Para sair atrás do bloco, a animação aparece e os foliões deixam a preguiça de lado, mas é importante estar em dia com os exercícios. É recomendado fazer atividades físicas durante 40 minutos, cinco vezes por semana. Caminhadas intercaladas com pequenas corridas, hidroginástica e esteira ou bicicleta são boas opções para auxiliar na melhora do condicionamento.
 
7. A vaidade nos blocos – Esqueça aquelas fantasias muito elaboradas que não te deixam respirar direito. A incidência do sol forte por horas e a aglomeração de foliões podem provocar queda na pressão arterial, com dores de cabeça e até desmaios. Por isso, além de usar roupas leves, tenha sempre uma garrafinha de água à mão e procure lugares com sombra para se abrigar durante o percurso dos blocos.
 
Fonte: Instituto Nacional de Cardiologia (INC)

Paciente de Alto Paraíso, em Goiás, morre em Brasília com febre amarela

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) informou que morreu ontem (14) um paciente, morador de Alto Paraíso (GO), que estava internado em Brasília com febre amarela
 
O paciente, de 23 anos, estava sob cuidados da equipe médica do Hospital Regional de Santa Maria.

Antes, ele havia dado entrada no Hospital Regional de Planaltina, também no DF, com suspeita de dengue. Como o quadro clínico piorou, foi remanejado para um leito da Unidade de Terapia Intensiva até ser encaminhado a Santa Maria, onde foi submetido a diversos exames que confirmaram a doença.
 
O paciente não apresentou melhoras, teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. O fato foi notificado ao Ministério da Saúde, que o comunicou à Secretaria de Saúde de Goiás, pedindo que o combate ao mosquito transmissor da doença - o Aedes aegypti – seja reforçado no estado.
 
Agência Brasil

Disney vacina seus funcionários para prevenir surto de sarampo na Flórida

iStock Photo
Em atenção ao surto de sarampo que ocorreu no final de 2014 na Califórnia, onde está localizada a Disneyland, a direção da Walt Disney World, em Orlando, promove a partir da próxima segunda-feira, 16, a vacinação gratuita dos seus funcionários. A informação é da publicação local Orlando Sentinel
 
Sobre o programa de incentivo, a porta-voz da Disney, Andrea Finger, disse ao jornal que empresa está unindo esforços ao Departamento de Saúde da Flórida para prevenir o sarampo no Estado.
 
O sarampo é uma doença altamente contagiosa e transmitida por via aérea. A vacina contra a doença é usada há mais de 50 anos e tem sua segurança e eficácia comprovadas pela Organização Mundial de Saúde. A origem do surto nos Estados Unidos estaria associada ao crescente espaço alcançado pelos grupos adeptos do movimento antivacina, avessos à imunização.
 
Vivaorlando.com