
Se a queixa do setor quanto à dificuldade de contratar mão de obra é verdadeira, há uma saída: ofertar condições competitivas, relativamente às outras possibilidades de emprego ou prestação de serviços. Fácil, não?
Houve um tempo, não muito distante, em que as pessoas “de bem” compravam linhas telefônicas — tantas quantas pudessem — para depois alugá-las e fazer disso um meio de vida. Na verdade, não era bem assim. Antes da privatização das teles, conseguir uma linha telefônica, residencial ou comercial, pagando o preço oficial da companhia estatal, era uma via crucis e privilégio de poucos; era preciso ser bem relacionado e conhecer os meandros do setor para ter sucesso.
Mas esse meio de vida acabou quando tornou-se corriqueiro conseguir uma linha telefônica fixa, e o golpe de misericórdia ocorreu com a expansão da telefonia celular. Agora, como ouvi dizer outro dia, “até cachorro tem celular”.
Está acontecendo algo parecido com os juros. Não são todas as pessoas que estão satisfeitas com a queda das taxas de juros. Aquelas que viviam — e ainda vivem — dos rendimentos de aplicações financeiras veem essa fonte minguar, dia a dia. É verdade — se cai o custo do dinheiro, cai também o rendimento da aplicação financeira, então é melhor ir se preparando para um futuro diferente daquele planejado quando os juros estavam nas nuvens.
Com a mão de obra também ocorre uma grande mudança. A economia cresceu, o mercado de trabalho sofreu alterações e a mão de obra barata se tornou escassa. ‘É tudo culpa do bolsa família’, diz alguém. ‘Agora, não é preciso trabalhar para ter dinheiro no bolso, e ninguém mais quer trabalhar’. O argumento é mero juízo, desprovido de análise séria de causas e consequências.
Se o brasileiro não mais precisa submeter-se a um salário de fome para ter um mínimo de dignidade, ponto para o Brasil! Um dos indicadores de bem-estar nas economias de mercado é justamente o aumento do preço do trabalho.
O setor da saúde, como vários outros setores econômicos, é levado a operar com maior produtividade, deixando para trás o amadorismo e, para obtê-la, reordenar processos, buscar maior profissionalização da mão de obra, acompanhar a concorrência, essas coisas da economia de mercado — trata-se de um fenômeno com avanços e recuos, mas no geral, positivo. Profissionalização não significa um amontoado de cursos (a indústria dos cursos está em expansão), mas salários competitivos, perspectivas de carreira e mobilidade na instituição, motivação, condições adequadas e ambiente agradável de trabalho, ótimo clima organizacional, revisão contínua de processos, protagonismo nas decisões operacionais, etc.
Se a queixa do setor quanto à dificuldade de contratar mão de obra é verdadeira, há uma saída: ofertar condições competitivas, relativamente às outras possibilidades de emprego ou prestação de serviços. Fácil, não?
Fonte SaudeWeb

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