Representante da OMS ressalta caráter de mobilização comunitária e da prevenção do risco de outras doenças endêmicas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) testemunhou, nesta terça-feira (14), a assinatura de uma declaração bilateral entre Angola e a Namíbia, com vistas ao controle da malária nas regiões de fronteira entre os dois países.
O documento firmado pelas ministras da Saúde de Angola, Evelize Fresta, e da saúde da Namíbia, Petrina Haingura, em Ondjiva, a capital da província do Cunene.
A OMS ressaltou o caráter de mobilização comunitária e da prevenção do risco de outras doenças, previstos no acordo. "Reafirma a vontade comum de (ambos os países) continuarem para o controle e até e a eliminação de malária ao longo de outras fronteiras. Não falamos só da malária, mas também de outras doenças como o Sida, a Tuberculose e outras grandes endemias. Isso resulta de um compromisso que os dois países assumiram no quadro da SADC, e de um memorando assinado Agosto de 2011", disse o representante da OMS, José Caetano, durante o acordo.
Um dos objetivos do acordo é estimular o uso, pelas populações fronteiriças, de redes mosquiteiras com inseticidas para prevenir a malária.
A Declaração de Ondjiva, a ser implementada ao longo da fronteira comum, é tida como um passo para a Iniciativa Trans-Cunene para o controle da doença em Angola e na Namíbia. O compromisso segue o documento Memorandum de Namakunde, assinado em Abril de 2011.
Fonte isaude.net
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