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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Falhas na gestão provocaram quebra da Unimed Paulistana

Reprodução
O caso da operadora chamou atenção para um problema de difícil solução no mercado de saúde suplementar brasileiro: a falta de alternativas no negócio de planos individuais
 
A quebra da Unimed Paulistana levantou algum temor no mercado de um risco sistêmico no setor de saúde, o que afetaria indiretamente companhias de capital aberto. Embora esse receio seja visto como exagerado por especialistas, o caso da Unimed Paulistana chamou atenção para um problema de difícil solução no mercado de saúde suplementar brasileiro: a falta de alternativas no negócio de planos individuais. A modalidade sofre com uma redução de oferta e, nos últimos anos, várias operadoras deixaram de oferecer esses planos por considerarem o negócio pouco atrativo financeiramente.
 
A explicação para a falta de apetite de operadoras pelos planos individuais é, segundo pessoas no setor, um descompasso entre um alto ritmo de crescimento dos custos com atendimento médico e o controle dos reajustes de preço feito pela Agência Nacional de Saúde (ANS). O fato é que tais planos ainda atendem cerca de 10 milhões de pessoas, 19% do total do mercado, beneficiários que em maior frequência são aposentados e idosos. A falta de alternativas expõe o desafio de como atender essas pessoas e, em São Paulo, já praticamente não há oferta de planos individuais fora da Unimed.
 
Analistas do mercado ponderam que hoje há companhias bastante saudáveis entre as operadoras mais relevantes do mercado. A existência de operadoras menores, mais expostas aos planos individuais e que precisam melhorar sua gestão, porém, é um fato.
 
Nos últimos anos, diversas operadoras deixaram de vender novos planos individuais: é o caso de todas as grandes seguradoras, além da Amil e da Intermédica, entre outras. "Se o governo quiser que haja aumento de oferta, tem que haver flexibilização das regras, e acredito que uma maior oferta de planos individuais seja importante para a competição", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente Executivo do IESS.
 
Os custos das operadoras de planos de saúde individuais com consultas, exames, terapias e internações cresceram 17,7% nos 12 meses encerrados em junho de 2014, o dado mais recente apurado pelo Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O reajuste de preço autorizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) este ano foi de 13,55% e ele foi de 9,65% ano passado.
 
No início do mês, foi determinado que a Unimed Paulistana deve negociar a transferência da totalidade de sua carteira de beneficiários num prazo de 30 dias. Para especialistas, o caminho mais simples seria que a carteira fosse incorporada pelo próprio sistema Unimed, por meio da Central Nacional Unimed (CNU) e a Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), mas pessoas nesse mercado avaliam que há sinais de divergências entre os gestores dessas cooperativas e a Unimed Paulistana.
 
Se não houver solução, a carteira da Unimed Paulistana iria a leilão, mas experiências recentes com leilões foram frustradas, lembra o advogado José Luiz Toro. "Tem operadora que tem medo de assumir carteira de outra e ficar responsável por dividas trabalhistas e tributárias, é um receio que não é fundamentado na regulamentação, mas existe", diz. No caso do leilão falhar, os beneficiários da Unimed Paulistana teriam portabilidade para migrar para outros planos de mesmo preço sem carência, o que o advogado vê como um risco porque poderia elevar a sinistralidade de outras companhias do mercado.
 
A Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou uma nova regra flexibilizando algumas normas para transferência de carteira de beneficiários em leilões, o que pode influenciar no caso da Unimed Paulistana. Entre as mudanças, consta a possibilidade de aumentar preços em planos individuais caso se comprove sinistralidade superior aos percentuais históricos.
 
Para a professora Ana Maria Malik, coordenadora de um centro de estudos de gestão em saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV), oportunidades em melhoria de gestão de custo precisam ser capturadas pelas operadoras. Ana Maria destaca iniciativas de prevenção de doenças e melhor acompanhamento do histórico dos pacientes como uma forma de reduzir despesas e melhorar a saúde financeira das companhias.
 
Com Estadão Conteúdo
 
Veja

Servidores flagram rato em pronto socorro de hospital


Servidora do HGP mostrou indignação em post nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Reprodução/Facebook
Servidora do HGP mostrou indignação em post nas redes sociais
Funcionária falou que 2 casos de leptospirose foram confirmados este ano. Secretaria de Saúde do Tocantins afirma que o caso é pontual
 
Um vídeo registrado na manhã desta terça-feira (15) por funcionários do Hospital Geral de Palmas (HGP) mostra o momento em que um rato invade o pronto socorro da unidade e provoca uma confusão. Na gravação é possível ouvir gritos de servidores e ver que uma pessoa tenta capturar o animal. A filmagem foi feita por um técnico de enfermagem que preferiu não ter o nome revelado.
 
Nas redes sociais, uma médica, que também preferiu não ser identificada, se mostrou indignada com o caso. "Começo o dia com sentimento de revolta. No ambiente onde deveria reinar a limpeza, ratos circulando. Onde está a vigilância sanitária, que é extremamente exigente com o serviço de saúde privado e no entanto, debaixo de seus narizes, acontece uma coisa dessas? Providências, Sesau [Secretaria Estadual de Saúde] e menos mimimi."
 
O G1 entrevistou a funcionária e ela disse que esta não é a primeira vez que os roedores aparecem na unidade. Ela ainda afirmou que há uma epidemia de ratos em Palmas.
 
"A leptospirose começou a aparecer para nós aqui tem só uns três anos, antes não tinha. Só esse ano tivemos na UTI dois casos de leptospirose. Teve um professor de jiu-jítsu que se contaminou com urina de rato no tatame. E as secretarias de saúde não se mobilizam para orientar a população."
 
A leptospirose é transmitida pelo contato acidental de humanos com a urina de roedores urbanos infectados, como ratos. Normalmente, o contágio acontece por meio da água e da lama das enchentes ou, ainda, de córregos, esgotos, fossas. Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe. Alguns deles são: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo.
 
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que o aparecimento de um roedor na unidade é um caso pontual e que a empresa Litucera, responsável pela limpeza e serviço de controle de vetores e pragas na unidade, realiza constantemente medidas preventivas e de combate a esse tipo de ocorrência.
 
A Sesau garantiu ainda que reforçou a limpeza e as ações de combate a pragas e vetores dentro do hospital.
 
G1

Abertas inscrições para treinamento sobre o Sistema NDS

A Anvisa realizará, no próximo dia 1º de outubro, a apresentação e treinamento do National Drug Control System (NDS)
 
O sistema será utilizado nacionalmente para emissão de autorizações de importação e exportação de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, descritas na Portaria SVS/MS 344/98.
 
O NDS é um sistema informatizado desenvolvido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) para otimizar a emissão de autorizações e ampliar a efetividade das ações de vigilância sanitária destes produtos. Com ele, todas as etapas de análise dos processos de autorizações de importação e exportação serão feitas de forma eletrônica, promovendo uma maior agilidade nas análises.
 
O evento é voltado exclusivamente para os estabelecimentos que realizam atividades de importação e exportação de entorpecentes, psicotrópicos e precursores (listas A1, A2, A3, B1, B2, C3, D1, F1, F2, F3 e F4, e das plantas da lista E do anexo I da Portaria SVS/MS 344/98 e de suas atualizações). A apresentação não abrangerá as etapas relacionadas ao sistema Siscomex, mas apenas as atividades que ocorrem previamente ao tratamento administrativo neste sistema.
 
As vagas serão limitadas a 230 participantes, conforme a ordem cronológica de recebimento das inscrições. Serão aceitos até dois representantes por CNPJ do estabelecimento. É relevante o treinamento de, ao menos, um representante que atue diretamente na elaboração das petições de autorização e importação e exportação desses produtos.
 
Caso o número de inscritos ultrapasse o limite de vagas, será dada prioridade para os estabelecimentos que realizam importação e exportação destes produtos atualmente.
 
Novos treinamentos ocorrerão em datas futuras e serão divulgados pela Agência.
 
As empresas interessadas em participar devem realizar a inscrição através do link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=22643
 
Caso a inscrição não seja aceita, um e-mail com a informação será enviado para o endereço eletrônico informado no formulário de inscrição.
 
Serviço:
 
O que: Apresentação e Treinamento do Sistema NDS (National Drug Control System)
 
Quando: 01.10.2015
 
Horário: 08h30 às 18h00
 
Local: Auditório da Anvisa, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) trecho 5 área especial nº. 57 – Brasília/DF.
 
ANVISA