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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Família do Nepal com 'síndrome do lobisomem' passa por tratamento

Mãe e três filhos sofreram a vida toda com excesso de pelos no rosto. Família está passando por tratamento a laser para aliviar sintomas

A nepalesa Devi Budhathouki, de 38 anos, e três de seus filhos - Manjura, Mandira, e Niraj - sofrem de uma doença chamada hipertricose lanuginosa congênita, cujo sintoma é o excesso de pelos.
 
Depois de sofrerem com o problema durante toda a vida, a família passou por um tratamento a laser para diminuir os sintomas da condição, também conhecida como "síndrome do lobisomem". O tratamento está sendo feito no Hospital Dhulikhel, nas proximidades de Katmandu, capital do Nepal.
 
Veja fotos que mostram a família depois do tratamento.
Devi e seus dois filhos posam para foto após terem comoeçado o tratamento a laser com o objetivo de diminuir os pelos da face. (Foto: Reuters/Navesh Chitrakar)
Foto: Reuters/Navesh Chitrakar. Devi e seus dois filhos posam para foto após terem começado o tratamento a laser
 com o objetivo de diminuir os pelos da face
G1

Prefeituras atrasam pagamento de auxílios moradia e alimentação para Mais Médicos em SP

Segundo Ministério da Saúde, situação já foi normalizada e verbas deverão sair neste mês

Nenhum dos 57 profissionais do Mais Médicos que atuam em 24 cidades do Estado de São Paulo recebeu até agora os auxílios moradia e alimentação das respectivas prefeituras. As ajudas de custo estão atrasadas desde setembro, quando os profissionais se apresentaram nos municípios. 
R7 recebeu a denúncia de uma estrangeira que atua no programa no interior do Estado e a informação foi confirmada nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde.
A profissional informou que "está pagando as despesas do próprio bolso", pois não viu "um centavo" da prefeitura onde trabalha.
De acordo com o edital do Mais Médicos, os dois auxílios devem ser pagos pela prefeitura que recebeu o profissional e os valores variam entre as diferentes cidades. Segundo as regras do programa, o mínimo de ajuda para moradia é de R$ 500 e o máximo R$ 2.500 e para alimentação é de pelo menos R$ 371.
Segundo o governo federal, o atraso aconteceu por causa da demora na aprovação de lei municipal que autoriza o pagamento dos auxílios. Todas as 24 cidades, da Baixada Santista, Região Metropolitana de São Paulo e Região Metroplitana de Campinas, informaram que já estão com a situação regularizada e farão o pagamento ainda no mês de novembro de forma retroativa.
A cidade de São Paulo, que conta com a maioria dos médicos (16 profissionais no total), informou que os pagamentos serão feitos hoje, quinta-feira (7), de acordo com o ministério.
A reportagem procurou a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
Médicos no programa
Atualmente, 3.664 profissionais participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão atendendo à população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria no Norte e Nordeste do País.
De acordo com o Ministério da Saúde, 2.600 médicos chegam ao País até 10 de novembro. Na semana seguinte, chegam mais 400 profissionais, todos cubanos.
R7

Depressão é 2ª maior causa global de invalidez, diz estudo

Segundo autores da pesquisa, doença deve ser tratada como prioridade de saúde pública global

A depressão é a segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, atrás somente de dores nas costas, segundo um estudo recém-publicado.
O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez.
Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.
Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.
A incidência de depressão é maior em países como Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha.
O Brasil, assim como os demais países da América do Sul, são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e da África.
'Mais atenção'
'A depressão é um grande problema e nós definitivamente precisamos prestar mais atenção a isso do que estamos prestando agora', disse à BBC a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.
— Ainda há mais trabalho a fazer em termos de conscientização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso. O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de renda média ou baixas e menor em países de alta renda.
Segundo ela, as autoridades já fizeram um grande esforço para conscientizar sobre a doença, mas 'ainda há muito estigma associado à saúde mental'.
— O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a conscientização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso.
Os dados — do ano 2010 — seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.
BBC Brasil/R7

Mortes por câncer caem em nove países das Américas, incluindo o Brasil


Mortes pela doença se reduziram na Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos e México

A mortalidade por todos os tipos de câncer está caindo em nove países das Américas, incluindo Brasil, Estados Unidos e Venezuela — informou a OPS (Organização Pan-Americana da Saúde) nesta terça-feira (5).

As mortes pela doença se reduziram no Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos, México, Nicarágua, Paraguai e Venezuela — destacou a OPS, em um comunicado sobre o relatório "Câncer nas Américas: perfis de país 2013".
Ainda assim, o câncer se mantém como a segunda causa de morte no continente — atrás das doenças cardiovasculares — com 1,3 milhão de óbitos ao ano, acrescentou a OPS, escritório regional da OMS (Organização Mundial de Saúde), com sede em Washington.
Apresentado esta semana no V Congresso Internacional de Controle de Câncer em Lima, com base em dados fornecidos à OPS por seus países-membros, o relatório descreve um panorama heterogêneo.
Metade das mortes por câncer na região acontece em países da América Latina e do Caribe. Entre esses países, estão as taxas mais altas (Trinidad y Tobago, Cuba e Argentina), mas também as mais baixas (México, Nicarágua e El Salvador).
Em geral, o câncer de próstata é a modalidade que mais mata homens, e o câncer de mama, o que mais atinge as mulheres. Na América Central e na região andina, porém, o câncer de estômago é o que mais afeta ambos os sexos. Já nos EUA e no Canadá, a principal causa de morte por câncer é o de pulmão.
Devido às taxas elevadas de câncer de próstata e de pulmão, a doença costuma matar mais os homens, à exceção de El Salvador e Nicarágua, onde são numerosos os casos de câncer de colo uterino e de estômago nas mulheres — segundo a OPS.
A assessora em Prevenção e Controle de Câncer da OPS/OMS, Silvana Luciani, citada no documento, disse que "o alto número de mortes por câncer de mama e colo de útero na América Latina e no Caribe é muito preocupante, sobretudo, porque o câncer cérvico-uterino é amplamente passível de prevenção, e o câncer de mama pode ser detectado no estágio inicial e ser tratado de maneira bem-sucedida.
O informe da OPS revela ainda deficiências na atenção pública da doença, à exceção de Canadá e EUA.
Menos de um terço dos países cumpre os padrões internacionais mínimos de equipamentos de radioterapia e, na grande maioria, o acesso aos medicamentos, revelou o estudo.
AFP/R7

1 em cada 4 brasileiros é hipertenso

Fatia da população subiu de 22,5% para 24,3% em seis anos

Um terço da população brasileira tem hipertensão arterial. Segundo o Ministério da Saúde, o índice chegou a 24,3%, em 2012, um aumento de 1,8% desde a última pesquisa realizada em 2006. Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) sobre a hipertensão arterial no país.
A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) dos casos do que entre homens, que somam 21,3%. A diretora do departamento de Análise de Situação de Risco de Saúde, Deborah Malta, disse que "apesar desse leve aumento, o número tem se mantido estável".
— A diferença entre homens e mulheres, na realidade, não se reflete da mesma forma. As mulheres são diagnosticadas mais frequentemente porque procuram mais atendimento, cuidam melhor da saúde.  
Entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade quase 60% se declararam hipertensos. Segundo a Vigitel 2013, a capital com maior  índice de hipertensão é o Rio de Janeiro (29,7%), seguido de Recife (26,9%) e Aracaju (26,6%).
Ainda de acordo com a pesquisa, quanto maior o nível de escolaridade, menor a taxa de hipertensão. Entre aqueles com até oito anos de educação 37,8% têm hipertensão, já na faixa de pessoas com mais de 12 anos de ensino o porcentual fica em 14,2%.
O número de internações causadas por complicações ligadas à hipertensão caiu 25% nos últimos dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, esse é o menor patamar dos últimos 10 anos.
Em 2010, o SUS (Sistema Único de Saúde) registrou quase 155 mil internações decorrentes de complicações da hipertensão, como problemas cardíacos, em 2012 o número ficou em 115 mil. Segundo a pasta, a taxa passou de 95,4 internações por 100 mil habitantes para 59,67 no ano passado.
O número de mortes na faixa etária entre 30 e 70 anos caiu 2,6%, passando de 263,73 por 100 mil habitantes para 188,87. O ministro da saúde, Alexandre Padilha credita as reduções ao acesso ao tratamento.
— Enfrentar as doenças crônicas remete a um conjunto de estratégias ousadas que contemplam o melhor tratamento. Desde 2011m os pacientes podem obter gratuitamente seis remédios para o controle da doença.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firma nesta terça-feira (5) com a Abia (Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação) o quarto pacto para a redução de sódio nos alimentos industrializados. Essa é uma forma de o governo diminuir o alto índice de consumo de sal no País, um dos fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão e doenças cardíacas. A previsão é que novos alimentos sejam acrescentados aos três acordos firmados anteriormente.
Em 2011, o Ministério da Saúde assinou o primeiro acordo com a Abia para reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos processados, como massas instantâneas, pães e bisnagas, nos próximos quatro anos. Em 2012, o termo de compromisso incluiu a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.
R7

Novo teste sanguíneo pode prever pré-eclâmpsia durante a gravidez

Teste foi projetado para diferenciar as mulheres com pré-eclâmpsia daquelas com pressão arterial elevada
Teste foi projetado para diferenciar as mulheres com
 pré-eclâmpsiadaquelas com pressão arterial elevada
O teste mede os níveis de uma proteína chamada fator de crescimento placentário (PlGF) e foi avaliado em 625 mulheres

Novo exame de sangue pode ajudar os médicos a determinar se uma mulher vai desenvolver uma forma grave de hipertensão arterial, conhecida como pré-eclâmpsia durante a gravidez.
A pré-eclâmpsia pode danificar os rins, fígado e cérebro, e levar a complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascimento e morte fetal.
O novo teste verifica os níveis de uma proteína chamada fator de crescimento placentário (PlGF), e foi avaliado em 625 mulheres britânicas.
De acordo com o estudo, 61% das participantes que desenvolveram pré-eclâmpsia tinham baixos níveis de PlGF.
Os resultados também mostraram que se os níveis de PlGF em uma mulher caem abaixo de um determinado limiar antes de sua 35 ª semana de gravidez, o bebê pode nascer num prazo de 14 dias.
"O teste foi projetado para diferenciar as mulheres com pré-eclâmpsia daquelas com pressão arterial elevada," afirmou a pesquisadora Lucy Chappell. "Os testes atuais apenas detectam a doença, nos precisamos prever que ela vai acontecer, evitando sua evolução e os consequentes danos aos órgãos."
Ao utilizar o teste para identificar mulheres com alto risco de pré-eclâmpsia, "os médicos podem monitorar melhor e tratar a pressão arterial", disse Chappell. "Esta detecção precoce também evita internações desnecessárias das pacientes que não são susceptíveis a desenvolver pré-eclâmpsia."
Isaude.net

Autismo é ligado à problemas de línguagem em outros membros da família

Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de comprometimento da linguagem
Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de
 comprometimento da linguagem
O próximo passo da pesquisa é sequenciar todo o genoma dos participantes do estudo, buscando genes ou mutações comuns

Pesquisa realizada na Universidade de Rutgers (EUA) identificou evidências de ligações genética entre o autismo em crianças e problemas de linguagem em outros membros da família.
O levantamento analisou 79 famílias com uma criança com autismo e pelo menos uma criança com um distúrbio de linguagem. Pais, filhos, avós e até mesmo tios e tias, em alguns casos, foram submetidos à análise genética e a uma série de testes para avaliar o uso da gramática, vocabulário e habilidades de processamento de linguagem.
O estudo descobriu que os genes de dois cromossomos (15q23-26 e 16p12) responsáveis por problemas de linguagem oral e escrita pode resultar em características comportamentais semelhantes, levando, por exemplo, um membro da família a desenvolver o autismo e o outro a ter apenas dificuldades de linguagem.
Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de comprometimento da linguagem. Os pesquisadores descobriram também uma forte evidência de ligação genética nas áreas do transtorno obsessivo-compulsivo, comportamentos repetitivos e capacidades de interações sociais, que são outros sintomas associados com o autismo.
"Nós buscamos fatores genéticos que possam conectar este grupo de famílias. Esta pesquisa é importante porque é difícil de entender o autismo até encontrar os genes que podem estar envolvidos", afirmou a líder do estudo, Linda Brzustowicz, presidente do departamento de genética da Universidade de Rutgers.
O próximo passo da pesquisa é sequenciar todo o genoma dos participantes do estudo, buscando genes ou mutações comuns. "Nós estamos procurandoevidências de semelhanças genéticas com a esperança de identificar alvos que possam responder aos tratamentos," completou Brzustowicz.
Isaude.net