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quarta-feira, 21 de março de 2012

Quase metade dos estudantes gaúchos precisam de tratamento odontológico

Trabalho realizado pelo Sesc em escolas de 133 municípios busca melhorar a saúde bucal das crianças no Estado

Das 257 mil crianças gaúchas avaliadas pelo Programa Sesc Sorrindo para o Futuro, 44,7% apresentam necessidade de tratamento odontológico. Nas escolas rurais, a incidência de problemas dentários é maior: 56,6% dos alunos precisam de atendimento, contra 42% nas escolas de áreas urbanas.

Os dados são referentes a 2010, quando foram avaliadas mais de 50 mil crianças em 754 escolas de 133 municípios. Na comparação com os anos anteriores — o programa atende e avalia os alunos gaúchos desde 2003 — 83% das crianças registraram melhora ou mantiveram as boas condições de saúde bucal. Atualmente, mais de 2,8 mil escolas de 389 cidades contam com o atendimento odontológico do Sesc, em parceria com as prefeituras municipais.

Estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de colégios públicos recebem kits de saúde bucal gratuitamente (escova, creme e fio dental) e professores e dentistas são capacitados para desenvolver o hábito da escovação correta dos dentes com as crianças.

O programa estimula também o maior acesso ao tratamento odontológico através da prática do tratamento restaurador atraumático, trabalhando na prevenção de fatores de risco comuns às doenças crônicas (alimentação, atividade física e higiene); estimulando a formação de escolas promotoras de saúde e promovendo motivação e envolvimento da comunidade escolar através de gincana estadual, que acontece todos os anos.

Os números do programa são tema de encontro que ocorre nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Escolas que tiveram destaque na melhora da saúde bucal serão premiadas no evento.

Fonte Zero Hora

Vitamina C contra o estresse?

A vitamina C pode aliviar os sintomas do estresse, diz pesquisa. De acordo com os dados dos pesquisadores, a vitamina C ajudou a controlar a produção excessiva de adrenalina durante um evento estressante, diminuindo as reações que ocorrem naturalmente quando o corpo reage a uma situação que ele enxerga como perigosa.

Os resultados da pesquisa, liderada por Samuel Campbell da Universidade do Alabama, nos EUA, e publicadas pela Academia Americana de Química, foram feitas com modelos animais ingerindo suplementos de vitamina C mas, de acordo com os pesquisadores, podem ter benefícios similares em humanos.

A equipe de Campbell afirma que além de diminuir o impacto do estresse – deixando os “gatilhos” que ativam essas resposta natural do organismo menos sensíveis – a vitamina C também diminuiu os efeitos colaterais associados ao estresse como o ganho de peso e o aumento de anticorpos ligados à inflamação (que normalmente aumentam durante eventos de estresse crônico).

Uma hipótese, dizem os autores, é que o mecanismo do estresse influencie negativamente o sistema imunológico e ao ingerir suplementos vitamínicios ricos em vitamina C o corpo interromperia parte do funcionamento do mecanismo estressor, levando a uma resistência maior a esses eventos.

“Nossos antepassados, especialmente aqueles nas regiões tropicais, podiam ter grandes quantidades de frutas em suas dietas e de algum modo o organismo criou uma forma de os proteger contra o estresse diário em um ambiente selvagem”, sugerem os pesquisadores.

Fonte O que eu tenho

Enxaguatórios Bucais: amigos da saúde bucal

Veja por que eles são fundamentais para a saúde de seu sorriso

A importância da utilização dos enxguatórios bucais
A cárie dentária e doenças gengivais são causadas principalmente pela placa bacteriana que nada mais é do que uma película esbranquiçada que adere-se às superfícies dos dentes e é formada principalmente por bactérias e restos alimentares.

Se a placa bacteriana não for removida ela se calcifica formando o tártaro. Portanto, uma boa higiene bucal é muito importante para evitar o surgimento da cárie dentária e problemas gengivais.

A higiene bucal deve ser feita utilizando escovas dentárias com cerdas macias e pontas arredondadas, e um creme dental que contenha flúor.

É importante realizar a técnica de escovação dentária correta e realizar movimentos suaves para evitar ferimento nas gengivas.

Complementando a escovação dentária, deverá ser utilizado o fio dental e o enxaguatório bucal com flúor.

O enxaguatório bucal com flúor é muito importante principalmente à noite, pois é nesse período que as bactérias se tornam oportunistas e atacam a superfícies dos dentes causando cárie dentária e problemas gengivais.

Os benefícios dos enxaguatórios são muitos, dentre os quais podemos destacar: ajudam a eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana, o mau hálito e a cárie dentária, atuando onde a escova dentária não alcança, pois permanece por mais tempo na boca uma vez que não enxaguamos a boca após a utilização.

Existem diversos enxaguatórios bucais no mercado com diversas formulações e diversos sabores, mas é importante que o mesmo contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária.

É importante que, em caso de dúvidas, seu dentista seja consultado para que ele possa esclarecê-las e indicar o enxaguatório bucal ideal para o seu caso.

Portanto, não se esqueça que o enxaguatório bucal é um complemento importante da sua escovação dentária diária, devendo ser utilizado pelo menos uma vez ao dia.

Fonte R7

Aftas e lesões bucais podem ser perigosas

Inchaços, manchas ou feridas na boca, lábios ou língua merecem atenção

O que são aftas e lesões bucais?
 

São inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua. Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho). Estes problemas serão abordados abaixo.

Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação.

Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista. Às vezes, é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de tecido para ser examinado) para que se possa detectar a causa da ferida, e para que se possa eliminar a possibilidade de doenças sérias como o câncer e AIDS.

Aftas: são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer.

Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.

Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal?
Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal:

O herpes simples ou herpes labial se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas.

A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo.

A leucoplasia tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também dentaduras mal ajustadas, dentes quebrados e mordidas na bochecha.

Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco.

A candidíase (ou sapinho) é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos.

A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido.

Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido.
Como tratar irritações/lesões bucais?
O tratamento varia de acordo com o tipo de problema. Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes:

Aftas: quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária.

Herpes simples: as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista.

Leucoplasia: o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão.
O tratamento da candidíase consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento.

É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar.

Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar.

Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida. Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável. Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial.

Fonte R7

Brasileiros com Down dão exemplo de superação

Joana Mocarzel
Pela primeira vez, Dia Mundial de Síndrome de Down é comemorado pelo mundo

Ser portadora da Síndrome de Down – alteração genética que provoca deficiência física e intelectual – nunca impediu Tathiana Heiderich, de 27 anos, de voar longe e correr atrás de seus sonhos. No primeiro ano em que os 193 países comemoram o Dia Mundial da Síndrome de Down, a jovem de Campinas supera mais uma barreira e vai contar sua experiência de vida na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (21). Atualmente, ela apresenta programas de TV, transmitidos por canais comunitários no estado de São Paulo.

Diretamente de Nova York, nos Estados Unidos, Tathiana conversou com o R7. Apesar de “acostumada” a falar em público, a jovem confessou que está ansiosa em representar o País lá fora. Especialmente porque vai falar sobre uma causa que ainda é tabu para muita gente.

- É muito importante a comemoração dessa data no mundo todo. Estou feliz de participar de tudo isso. Infelizmente, o Brasil é um país preconceituoso, é isso que precisa melhorar. Eu já sofri várias vezes em várias situações. A pessoa com Síndrome de Down é igual a qualquer pessoa. Você gostaria que te tratasse diferente?

Além de conduzir um programa na televisão, a jovem sonha com voos ainda mais altos quando voltar de viagem: quer fazer uma novela e morar sozinha.

- No meu curso de teatro eu já aprendi uma técnica de respiração que ajuda a superar a dificuldade que tenho para falar frases mais longas. A minha vontade é fazer uma novela [risos]. Quero ser atriz e ir morar sozinha. Já estou fazendo um curso em que aprendo como tomar conta de uma casa, lavar roupa, limpar a casa e cozinhar. Adoro fazer nhoque e comida japonesa... É difícil, mas eu adoro [risos].

A Síndrome de Down também não foi empecilho para o judoca carioca Breno Viola, de 31 anos, deixar de apostar no seu grande desejo: lutar judô. Aos três anos de idade, ele já demonstrava aos pais o amor pela carreira que seguiu e que defende até hoje pelo Clube de Regatas Flamengo.

- Meu dia começa cedo e acaba bem tarde. De segunda a sexta-feira, eu treino bastante, até às 22h. Viajo sempre para as competições no mundo todo. Nas Olimpíadas da Grécia, fiquei em quarto lugar. Mas sonho também em ser ator. Já fiz teatro e em julho vou sair no longa-metragem Colegas, em que vivo um pegador de gordinhas [risos].

A mesma determinação de Viola é uma característica de Kallil Assis Tavares, 21 anos, que passou no vestibular de geografia da Universidade Federal de Goiás – apesar da Síndrome de Down. Nas últimas semanas, ele percebeu como a rotina universitária é pesada. Mesmo assim, a mãe de Kallil, Patrícia Tavares, conta que desistir “nem passa pela cabeça” do rapaz.

- São sete disciplinas este semestre. Até fui ver para trancar algumas para facilitar um pouco a vida dele pela quantidade de conteúdo que tem, mas não foi possível. Por enquanto, ele está dando conta e a gente ajuda como pode, não é? Mas ele está superfeliz e adora cartografia. O quarto dele está cheio de mapas pelas paredes.

ONU adota data do Brasil
Desde 2006, Brasil já comemorava 21 de março como Dia da Síndrome de Down. Em dezembro do ano passado, a assembleia geral da ONU reconheceu a data e colocou no calendário oficial dos 193 países.

Em conversa com o R7, Patrícia Almeida, que é membro do conselho da DSI (Down Syndrome Internacional) afirmou que, a partir de agora, os brasileiros terão um “novo olhar” sobre a questão.

- As pessoas antes ignoravam os deficientes; eles eram como invisíveis. Não é questão de o dia ser comemorado, mas o que ele representa. É a oportunidade para essas pessoas contarem um pouco mais sobre a vida delas e como vivem.

Brasileiros apresentam livro na ONU
O primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down oficial será comemorado nesta quarta-feira (21) na sede da ONU, com a conferência “Construindo o nosso futuro”. Na ocasião, serão discutidos educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas, com palestras de especialistas no assunto.

Além das apresentações, jovens deficientes da Associação Carpe Diem de São Paulo, foram convidados para lançar o livro de sua autoria Mude o seu Falar que Eu Mudo o Meu Ouvir, um guia de acessibilidade na comunicação para pessoas com deficiência intelectual.

Sindrome de Down
Fonte R7

Como o adolescente pode manter um sorriso brilhante?

Uma boca bem cuidada não somente prolonga a vida dos dentes como também faz o indivíduo se sentir bem.

Como os adolescentes podem manter dentes saudáveis e brilhantes?
A melhor maneira de se ter dentes saudáveis e um sorriso bonito é continuar com os bons hábitos de higiene bucal adquiridos na infância. Independentemente do uso de aparelhos ortodônticos, o importante é:

- Escovar os dentes no mínimo três vezes ao dia usando um creme dental com flúor, para remover a placa bacteriana, que é a principal causa da gengivite e das cáries.

- Usar fio dental diariamente para remover a placa bacteriana instalada entre os dentes e sob a linha da gengiva. Se a placa não for retirada diariamente, pode endurecer e formar o tártaro, uma substância amarelada e de aparência desagradável.

- Limitar a ingestão de açúcar e alimentos que contém amido, principalmente os pegajosos (que grudam na superfície dos dentes).

- Consultar o dentista periodicamente para um exame profissional detalhado e uma limpeza ou profilaxia.

Uma boca asseada e bem cuidada não somente prolonga a vida dos dentes como também faz o indivíduo se sentir bem, com hálito fresco e um sorriso mais bonito.

Sobre que assuntos especiais, relacionados com os dentes, os jovens deveriam estar informados?
Problemas dentários podem acontecer na adolescência e, infelizmente, eles realmente acontecem. Com mais informações sobre temas que afetam a saúde bucal, as escolhas se tornam mais fáceis.

Ortodontia — Muitos adolescentes e pré-adolescentes precisam usar aparelhos para corrigir os dentes mal posicionados ou muito juntos, e o mau alinhamento das arcadas. É mais difícil cuidar de dentes que não se ajustam bem. Esses dentes correm o risco de precisarem ser extraídos e causam um esforço extra nos músculos da mastigação. A avaliação de um Ortodontista poderá determinar se você precisa usar aparelho e qual o tratamento correto. O uso de aparelho exige uma escovação ainda mais rigorosa.

Protetores bucais — Se você pratica esportes, estes protetores são indispensáveis para proteger seu sorriso. Os protetores bucais geralmente cobrem os dentes superiores e são feitos para evitar que eles sejam traumatizados, que os lábios sofram cortes ou que outros possíveis danos ocorram na sua boca. Se você usar aparelho ortodôntico ou prótese na arcada inferior, seu dentista poderá sugerir que você também use um protetor para os dentes inferiores.

Nutrição — A alimentação tem um papel fundamental na sua saúde bucal. Os açúcares e amidos em muitos alimentos e bebidas contribuem para a formação da placa bacteriana, que destrói o esmalte do dente. Reduza a ingestão de lanches e refrigerantes. Cada vez que você consome alimentos e bebidas que contém açúcar ou amidos, os ácidos atacam seus dentes durante 20 minutos ou mais. A adoção de uma dieta equilibrada, baseada nos cinco grupos de alimentos, pode fazer uma grande diferença para a saúde de sua boca. Como lanche, escolha alimentos nutritivos, como, por exemplo, queijo, verduras cruas, iogurte natural ou frutas.

Fumo — Se você não fuma ou nem mastiga tabaco, resista e não comece com esses hábitos. Eles podem manchar seus dentes e gengivas, tornar mais forte a mancha do tártaro que se acumula nos dentes e produzir mau hálito, além de outros problemas de saúde. Com o passar do tempo, o fumo e o hábito de mastigar tabaco aumentam o risco de gengivite e câncer na boca. Se você faz uso do tabaco, informe seu dentista e seu médico e avise-o se houver qualquer problema bucal.

"Piercing" na boca — Apesar da sua popularidade, este tipo de "piercing" pode causar complicações tais como infecções, sangramento incontrolável ou danos a um nervo. Você também corre o risco de engasgar com os pinos e argolas. As jóias de metal podem danificar seus dentes e sua gengiva. Se estiver pensando em fazer "piercing" oral, fale com seu dentista. Ele poderá ajudá-lo a fazer uma escolha mais segura.

Distúrbios alimentares — A bulimia (comer demais e vomitar) e a anorexia (medo excessivo de ganhar peso que, muitas vezes, resulta em vômitos) são problemas graves de saúde que afetam diretamente a aparência dos dentes, corroendo o esmalte. O dentista pode corrigir o esmalte deteriorado, mas não pode tratar o distúrbio alimentar, que pode levar ate à morte e deve ser tratado com um psicólogo. Se você tem - ou acha que tem - um distúrbio deste gênero, fale com seu médico.

O que fazer para deixar meus dentes mais brancos?
Uma boa limpeza ou profilaxia, feita por seu dentista, remove a maior parte das manchas externas causadas pelos alimentos e pelo tabaco. O uso de um creme dental branqueador especial também pode ajudar a remover estas manchas até o momento da sua próxima consulta. Se seus dentes estiverem manchados há muito tempo, é possível que você tenha que fazer um tratamento profissional para branqueá-los.

As manchas internas podem ser branqueadas ou recobertas (coroa). Todos estes métodos são seguros e trazem bons resultados. Seu dentista poderá recomendar o tratamento apropriado que depende do estado dos seus dentes e dos resultados desejados.

Fonte Colgate-Palmolive

Remédios antigos: Maalox Plus

Candidíase

Definição
A candidíase é uma infecção por fungos da membrana mucosa da boca e da língua.

Nomes alternativos

Candidíase - oral; monilíase; infecção fúngica – boca; candidíase - bucal

Causas, incidência e fatores de risco

A candidíase é causada por formas de um fungo chamado Candida. Uma pequena quantidade desses fungos vive na sua boca a maior parte do tempo. Geralmente ela é controlada pelo sistema imunológico e outros tipos de germes que também vivem normalmente na boca.
Porém, quando o sistema imunológico está enfraquecido, o fungo pode crescer, provocando feridas (lesões) na boca e na língua. Os seguintes fatores podem aumentar as chances de contrair candidíase:
  • Tomar medicamentos esteroides
  • Ter AIDS ou uma infecção por HIV
  • Receber quimioterapia para câncer ou drogas para suprimir o sistema imunológico depois de um transplante de órgão
  • Ser muito idoso ou muito jovem
  • Estar com a saúde debilitada
A candidíase é comum em bebês. Ela não é considerada anormal em bebês a menos que dure mais do que duas semanas.
As pessoas que têm diabetes e tiveram níveis altos de glicose no sangue têm maior probabilidade de ter candidíase oral porque o açúcar em excesso na saliva atua como um alimento para a Candida.
Tomar altas doses de antibióticos ou tomar antibióticos por muito tempo também aumenta o risco de candidíase oral. Os antibióticos matam algumas das bactérias saudáveis que mantêm o crescimento da Candida controlado.
As pessoas com dentaduras que não encaixam direito também têm maior probabilidade de ter candidíase.


Foto: ADAM
Candida, mancha fluorescente
Na imagem acima, o filme microscópico mostra uma mancha fluorescente de Candida.

A Candida é uma levedura (fungo) que causa doenças brandas, mas em indivíduos imunodeficientes, pode provocar enfermidades fatais. (Imagem cortesia dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças - Centers for Disease Control and Prevention.)

Sintomas

A candidíase aparece como lesões aveludadas e esbranquiçadas na boca e na língua. Sob esse material esbranquiçado, há tecido vermelho que pode sangrar facilmente. As lesões podem aumentar lentamente em número e tamanho.

Exames e testes

Um médico ou dentista quase sempre pode diagnosticar a candidíase observando a boca e a língua. Essas lesões fúngicas têm uma aparência característica. Se não estiver completamente claro, poderá ser feito um dos seguintes exames para detectar organismos de Candida:
  • Exame microscópico de esfregaço da boca
  • Cultura de lesões na boca

Tratamento

Frequentemente o tratamento para a candidíase NÃO é necessário em bebês. Ela geralmente desaparece por conta própria em até duas semanas.
Se você desenvolver um caso moderado de candidíase depois de tomar antibióticos, uma possível solução é consumir iogurte ou usar cápsulas de Lactobacillus acidophilus de venda livre.
Use uma escova macia e enxágue a boca com uma solução de água oxigenada diluída a 3% várias vezes ao dia.
O controle dos níveis de glicemia em pessoas diabéticas pode ser o suficiente para eliminar a candidíase.
Seu médico pode prescrever um enxaguatório bucal antifúngico ou pastilhas se tiver um caso grave de candidíase ou um sistema imunológico debilitado. Esses produtos normalmente são utilizados durante 5 a 10 dias. Se não funcionarem, outros medicamentos podem ser receitados.
Se a infecção tiver se propagado por todo o corpo ou se você tiver HIV/AIDS, poderão ser usados medicamentos mais fortes como o fluconazol ou o cetoconazol.

Evolução (prognóstico)

A candidíase em bebês pode ser dolorosa, mas raramente é séria. Devido ao desconforto, ela pode interferir na alimentação. Se ela não desaparecer por contra própria em duas semanas, ligue para o pediatra.
Em adultos, a candidíase que ocorre na boca pode ser curada. Entretanto, o resultado a longo prazo depende do estado imunológico e da causa da baixa imunidade.

Complicações

Se você tiver um sistema imunológico debilitado (por exemplo, se for HIV positivo ou estiver recebendo quimioterapia), a Candida poderá se espalhar por todo o corpo, causando infecção no esôfago (esofagite), cérebro (meningite), coração (endocardite), articulações (artrite) ou olhos (endoftalmite).

Ligando para o médico

Ligue para o médico se:
  • O bebê tiver lesões na boca consistentes com a candidíase por pelo menos duas semanas.
  • O bebê estiver se alimentando com dificuldade devido às lesões.
  • Você for um adolescente ou adulto com lesões consistentes com a candidíase.
  • Tiver dor ou dificuldade para engolir.
  • Tiver sintomas de candidíase e for HIV positivo, estiver recebendo quimioterapia ou tomar medicamentos para suprimir o sistema imunológico.

Prevenção

Se você tiver episódios frequentes de candidíase, o médico poderá recomendar o uso de medicamentos antifúngicos regularmente para evitar infecções recorrentes.
Se um bebê com candidíase estiver sendo amamentado, consulte o médico sobre maneiras de prevenir futuras infecções como o uso de medicamentos antifúngicos. Esterilize ou descarte todas as chupetas. Para bebês com candidíase que usam mamadeira, descarte os bicos e compre bicos novos quando a boca do bebê começar a sarar.
Para evitar a disseminação da infecção por HIV, siga as práticas de sexo seguro e as precauções universais ao trabalhar com produtos derivados de sangue.

Fonte iG

Exames: Ultrassonografia transvaginal

O que é
Exame de diagnóstico por imagem que aproveita o eco produzido pelo som para captar e enxergar, em tempo real, a parte genital superior da mulher. Por não utilizar radiação ionizante, como a radiografia e a tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade fértil.

Para que serve
Serve para a avaliação anatômica dos órgãos genitais femininos, como útero, ovários, trompas e colo do útero.

Como é feito
Com a mulher deitada em uma maca, o médico introduz pela vagina um transdutor envolvo em uma camisinha onde foi colocado um pouco de gel. É ele que capta as informações das estruturas analisadas e envia para o computador, onde as imagens são enxergadas em uma tela.

Preparo
É preciso esvaziar a bexiga antes do exame.

Valores de referência
O médico ultrassonografista faz as medidas do útero e ovários, além da avaliação do aspecto destes órgãos. Os resultados são emitidos em forma de laudos, juntamente com a impressão das imagens ultrassonográficas, que devem ser interpretadas pelo médico que assiste a paciente.

Fonte iG

Droga para tratar alcoolismo é bem sucedida em teste preliminar

80% dos que usaram remédio para epilepsia ficaram abstêmios ou se tornaram bebedores moderados. Estudo deve ser ampliado

Uma droga desenvolvida para tratar espasmos nervosos conseguiu superar um importante teste preliminar em um projeto com vistas a ver se ela é capaz também de curar o alcoolismo, afirmaram médicos franceses em estudo publicado nesta terça-feira (20).

O baclofen – nome laboratorial de um medicamento comercializado como Kemstro, Lioresal e Gablofen – passou com sucesso em um teste preliminar, realizado com um pequeno grupo de alcoólatras, um resultado que abre o caminho para testes clínicos formais, afirmaram os cientistas.

A história do medicamento remonta a 50 anos. Ele foi originalmente projetado para tratar a epilepsia, antes de ser licenciado para tratar a espasticidade, mas os cientistas agora estão interesssados em usá-lo para aliviar a abstinência do álcool.

Em 2008, o livro 'O Último Copo', do cardiologista Olivier Ameisen, despertou interesse, pois no texto o médico afirmou ter se tratado do alcoolismo com altas doses de Baclofen.

O novo teste foi realizado com 132 bebedores contumazes que ingeriram baclofen em altas doses durante um ano: 80% ficaram abstêmios ou se tornaram bebedores moderados. Comparativamente, duas drogas comumente usadas para tratar alcoólicos, naltrexona e a acamprosato, tiveram uma taxa de sucesso entre 20% e 25%. Os efeitos colaterais incluíram fadiga, sonolência, insônia, tontura e problemas digestivos.

O principal autor da pesquisa, Philippe Jaury, da Universidade de Paris-Descartes, disse que o resultado abriu as portas para testes clínicos com duração de um ano, cujo início deve começar em maio, em que 320 alcoólicos seriam divididos em dois grupos.

Uma parte receberá baclofen, com doses que aumentariam gradativamente até que os sintomas de abstinência desapareçam, enquanto a outra receberá um placebo.

O sistema de saúde francês financia 750 mil euros (US$ 469.000) do custo de 1,2 milhão de euros (US$ 1,45 milhão) do teste e um doador não identificado paga o restante, explicou Jaury à AFP. O estudo é publicado no periódico especializado Alcohol and Alcoholism.

Fonte iG

Aspirina pode reduzir risco de câncer e metástase, diz estudo

Pesquisadores acreditam que o efeito de proteção pode ocorrer com consumo de três a cinco anos

Tomar uma dose baixa de aspirina diariamente pode prevenir e possivelmente até ajudar a tratar alguns tipos de câncer, segundo novos estudos recém-publicados pela revista científica The Lancet. Muitas pessoas já tomam doses diárias de aspirina para prevenir problemas cardíacos.

Mas os especialistas advertem que ainda não há provas suficientes para recomendar o consumo diário de aspirina para prevenir câncer e advertem que a droga pode provocar efeitos colaterais perigosos, como sangramentos estomacais.

Peter Rothwell, da Universidade de Oxford, e sua equipe, já haviam relacionado anteriormente a aspirina a um risco menor de câncer, particularmente de intestino. Mas seu trabalho anterior sugeria que as pessoas precisavam tomar a droga por mais de dez anos para ter alguma proteção. Agora os mesmos especialistas acreditam que o efeito de proteção pode ocorrer em muito menos tempo - de três a cinco anos -, baseados em uma nova análise de dados de 51 estudos envolvendo mais de 77 mil pacientes.

Metástase
A aspirina parece não somente reduzir o risco de desenvolver muitos tipos diferentes de câncer, mas também impede a doença de se espalhar pelo corpo. Os exames tinham como objetivo comparar os pacientes que tomavam aspirina para prevenir doenças cardíacas com aqueles que não tomavam.

Mas quando Rothwell e sua equipe viram como muitos dos participantes desenvolveram e morreram de câncer, verificaram que também poderia haver uma relação entre o consumo da aspirina e a doença.

Segundo o estudo, o consumo de uma dose baixa (75 a 300 mg) de aspirina parecia reduzir o número total de cânceres em cerca de um quarto em um período de três anos - houve nove casos de câncer a cada mil pacientes ao ano no grupo que consumia aspirina, comparado com 12 por mil entre os que consumiam placebo. A droga também reduziu o risco de morte por câncer em 15% num período de cinco anos (e em menos tempo se a dose fosse maior que 300 mg).

Se os pacientes consumiam aspirina por mais tempo, as mortes relacionadas a câncer caíam ainda mais - 37% após cinco anos. Doses baixas de aspirina também pareciam reduzir a probabilidade de o câncer, principalmente no intestino, se espalhar para outras partes do corpo (metástase), em até 50% em alguns casos. Em números absolutos, isso poderia significar que a cada cinco pacientes tratados com aspirina, uma metástase de câncer poderia ser prevenida, segundo os pesquisadores.

Sangramentos
A aspirina já vem sendo usada há tempos como prevenção contra o risco de ataques e derrames, mas ela também aumenta o risco de sangramentos graves. Porém o aumento do risco de sangramento somente é verificado nos primeiros anos de tratamento com a aspirina e cairia depois.

Críticos apontam que algumas das doses analisadas no estudo eram muito maiores que a dose típica de 75 mg dada para pacientes com riscos de problemas cardíacos. Outros estudos grandes sobre o consumo de aspirina realizados nos Estados Unidos não foram incluídos na análise.

Rothwell admite as lacunas ainda deixadas pelo estudo e diz que para a maioria das pessoas saudáveis, as coisas mais importantes para reduzir o risco de câncer ao longo da vida é não fumar, se exercitar e ter uma dieta saudável.

Mas ele afirma que a aspirina parece reduzir o risco ainda mais - apenas em uma pequena porcentagem quando não há nenhum outro fator de risco, mas consideravelmente quando o paciente tem um histórico familiar de cânceres como o colorretal. Os especialistas advertem, porém, que as pessoas devem discutir suas opções com seus médicos antes de tomar qualquer remédio.

Fonte iG

Suplemento estimulante para malhar é perigoso, dizem médicos

Eles prometem músculos rápidos e emagrecimento rápido, mas podem levar a problemas cardíacos e insuficiência renal

Vendidos como uma mistura inofensiva de compostos que prometem energia extra, emagrecimento rápido e músculos maiores, alguns suplementos alimentares podem representar sérios riscos à saúde.

Os mais recentes "milagres" propagandeados pelo boca a boca entre os frequentadores de academias atendem pelos nomes de Jack3d e Oxyelite Pro e similares.

“Esses ditos suplementos são absolutamente inúteis, não têm benefício nenhum. Muitas substâncias contidas são contraindicadas e podem fazer mal à saúde. Não existe nenhum remédio que queime gordura. E os tais energéticos são à base de cafeína, no máximo tiram o sono”, afirma Nabil Ghorayeb, cardiologista e médico do esporte do Hospital do Coração (HCor).

“Muitos estimulantes são primos da anfetamina e podem ter efeitos colaterais perigosos. É como se fosse uma injeção ruim de adrenalina”, explica o médico. Além disso, alerta, um estimulante pode ser o gatilho para um problema grave no coração como uma parada cardíaca.

“Existem vários casos de jovens, abaixo dos 20 anos, que dão entrada em hospitais com problemas no coração pelo uso dessas substâncias”, relata.

Em maio do ano passado, no Recife, Wilson Sampaio Junior, 18 anos, foi encontrado morto no banheiro de casa. Os pais do garoto culpam o suplemento Jack3d, que teria sido comprado por ele de um professor de educação física. A relação entre a morte do garoto e o uso do composto, no entanto, ainda não foi comprovada. Os pais alegam que Wilson era saudável, jogador de futebol, e que a única mudança em seu cotidiano havia sido o aumento na dosagem do suplemento.

Luis Fernando Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor, reforça o alerta: tomar esses compostos é um tiro no escuro.

“Existem pesquisas mostrando que 20% desses suplementos contêm elementos que não estão apontados no rótulo. Pode ser um hormônio, por exemplo. Você toma e não sabe o que está ingerindo”, alerta. Determinadas substâncias podem sobrecarregar o rim e o fígado, levando a complicações graves como insuficiência renal.

Efeitos colaterais
O administrador de empresas Bruno, de 27 anos, está “experimentando” o suplemento indicado por um amigo. Em um mês, diz que se sente mais disposto, que seus músculos cresceram rapidamente, mas reclama dos efeitos colaterais.

“Eu acordo cedo todo dia, saio do trabalho e vou direto para a academia. É cansativo. Percebi que tenho mais disposição para encarar o treino e que tenho tido uma resposta mais imediata do meu corpo, mas estou suando muito e fico um pouco zonzo de vez em quando”, relata.

“É uma ajuda para conquistar o corpo que eu quero. Quando estiver mais definido, eu pretendo parar aos poucos”, afirma.

O amigo que indicou o produto já toma há sete meses, o que dá ao rapaz uma falsa sensação de tranquilidade. “Ele toma faz tempo, não parou porque não quis. E nunca teve nada, só uns tremores e um pouco de enjoo, mas nada que não seja contornável”, acredita.

Para Ana, empresária de 32 anos que aposta no alegado efeito termogênico – que queimaria gordura rapidamente -, os resultados não estão sendo tão satisfatórios. Ela não está conseguindo perder peso de forma rápida, como era o objetivo.

“Pensei que ia secar em 10 ou 15 dias. Mas está levando um pouco mais de tempo. Sinto um formigamento nos pés, mas meu professor já disse que é normal”, conta ela, que pesa 60 kg e tem 1,72cm de altura.

Os dois frequentam academias diferentes em locais distintos de São Paulo, ele na zona sul e ela na zona oeste, e garantem que os suplementos fazem parte do cotidiano da malhação.

“Todo mundo sempre toma alguma coisa. Os ‘virgens’, que não usam nada, são raros”, diz Bruno. Ana faz coro. “As mulheres ficam loucas atrás de novidades para emagrecer. Mesmo se tiver que passar mal um pouquinho, vale a pena para conquistar um corpão”, acredita. Os efeitos colaterais mais comuns são vertigem, desmaios, sudorese, palidez, tontura, náuseas e até pressão alta.

Nenhum dos dois afirmou temer pela própria saúde, nem mesmo ao saber que a venda desses suplementos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É tão fácil de encontrar em sites e lojas de produtos para malhação que nunca imaginei que era proibido. Mas nos Estados Unidos pode, então não deve ter tanto problema”, diz Ana.

O cardiologista Nabil Ghorayeb contesta. “Já devia soar o alerta só de saber que é vendido clandestinamente no País. Aqui, esses produtos são frutos de contrabando. Nos EUA, o controle é diferente, a indicação é diferente. Lá, se algo dá errado, a empresa é responsabilizada, o produto é suspenso, e as pessoas podem ir para a cadeia por isso. Aqui isso não acontece”, expõe.

Outro efeito colateral importante e perigoso é o vício. Embora os especialistas afirmem que o a dependência química, como a que acontece com as drogas, é mais rara, chama a atenção o lado psicológico da questão.

“A pessoa começa a usar e acha que precisa de doses cada vez maiores para obter o efeito desejado, o que aumenta o risco de morte súbita”, exemplifica Mauro Dinato, médico do esporte e especialista em ortopedia.

Alimentação resolve

Os especialistas são unânimes em afirmar também que uma boa alimentação é capaz de fazer as vezes da suplementação, seja em busca de músculos mais definidos, no processo de emagrecimento ou ainda para ter mais energia durante o treino.

“Suplementação só é indicada para atletas de alta performance, esportistas de nível olímpico eventualmente precisam repor vitaminas. No entanto, para quem se exercita na academia, uma consulta com um bom nutricionista traz o mesmo resultado e sem riscos”, propõe Ghorayeb.

Dinoto aconselha a quem quer intensificar o treino ou ter mais disposição a procurar um médico do esporte ou um preparador físico sério.

“Não vá atrás de conversas de amigos, para qualquer alteração no corpo é preciso passar por uma série de avaliações clínicas para ver qual a condição de saúde da pessoa.”

Fonte iG

Fim do verão é momento ideal para revisar a saúde da pele

Examinar pintas, manchas e lesões após o período de exposição mais intensa ao sol ajuda a prevenir o câncer de pele

Prestar atenção em pintas, manchas e pequenas lesões de pele deveria ser uma preocupação constante em quem vive em regiões tropicais, especialmente em países com verões ensolarados e de calor intenso.

Na prática, o que ocorre é justamente o contrário: muita gente “torra” no calor e no sol sem se preocupar com os efeitos prejudiciais cumulativos dos raios ultravioleta sobre a pele.

Mesmo para quem tem por hábito não se expor nos horários mais intensos e proteger a pele usando filtro solar, o calor invariavelmente acaba gerando uma exposição maior aos raios UVA e UVB.

Justamente por conta dess exposição mais intensa ao longo dos meses de calor, o fim do verão é uma época mais do que propícia para fazer uma avaliação da pele. Com a ajuda de um aparelho chamado dermatoscópio, o médico tem condições de observar lesões, manchas e sinais em busca de alterações que possam indicar problemas mais sérios, como o melanoma – a forma mais agressiva e letal de câncer de pele.

Quem tem a pele clara ou mais de 50 anos deve fazer revisão da pele uma vez por ano, alertam os especialistas, e precisa estar sempre atento a pintas ou manchas que mudam de tamanho, cor e forma, ou a lesões que não cicatrizam.

Também é importante dar atenção a sinais que aparecem em áreas de atrito constante, como as plantas das mãos e dos pés, e as unhas. Pouca gente sabe, mas melanoma também aparece nesses locais.

“Unhas com manchas verticais escuras, sem que tenha havido nenhum tipo de trauma recente no local, pedem investigação, pois pode se tratar de um melanoma” alerta a dermatologista Daniela Landim.

Outra área frequentemente esquecida é o couro cabeludo. Quem tem cabelos não passa filtro solar e a maioria se esquece de proteger a cabeça com boné ou chapéu. Escondida em meio aos cabelos, qualquer lesão pode passar meses crescendo sem ser detectada.

“No caso do câncer de pele, o quanto antes for feito o diagnóstico, melhores e maiores serão as chances de cura” diz o cirurgião plástico Marcelo Olivan, que atua diretamente envolvido com a doença no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

A seguir, Olivan ensina como você pode observar a própria pele, com a ajuda de dois espelhos, um secador de cabelos (ou ventilador), um local para sentar e muita luz no ambiente:

1) Examine o rosto, especialmente nariz, lábios, boca e orelhas – frente e verso. Se necessário, use um ou os dois espelhos para obter uma visão clara

2) Inspecione o couro cabeludo usando um secador de cabelos ou um ventilador e um espelho. Peça ajuda para alguém se não conseguir observar algumas áreas sozinho

3) Verifique cuidadosamente as palmas e o dorso das mãos, as áreas entre os dedos e sob as unhas, e siga até os pulsos, para examinar a parte da frente e de trás dos antebraços

4) Na frente do espelho, cheque todos os lados dos dois braços. Não esqueça as axilas

5) Depois observe o pescoço, o peito e o dorso. As mulheres devem levantar os seios para ver todos os lados

6) De costas para um espelho grande, use um espelho de mão para inspecionar a parte de trás do pescoço e dos ombros, a parte superior das costas, e outras áreas dos braços que ainda não tenha conseguido examinar

7) Ainda usando os dois espelhos, observe a região inferior das costas e nádegas e também a parte de trás das duas pernas

8) Sente-se, separe as pernas e examine os órgãos genitais. Verifique as partes da frente e os lados das duas pernas, da coxa até a canela. Cheque o tornozelo, o topo dos pés, as áreas entre os dedos e sob as unhas, terminando com as os calcanhares e as solas dos pés

Fonte iG

5 vetores de mudança no mundo e na Saúde, segundo Gonzalo Vecina

Superintendente corporativo do Hospital Sírio- Libanês faz aula inaugural do curso “Programa Gestão Estratégica em Saúde”, na Fundação Dom Cabral. Confira

Nesta terça-feira (20), a Fundação Dom Cabral (FDC), em parceria com a IT Mídia, iniciou o “Programa Gestão Estratégica em Saúde”, curso de especialização voltado a dirigentes e tomadores de decisão do setor de saúde.

Na aula inaugural, o superintendente corporativo do Hospital Sírio- Libanês, Gonzalo Vecina, explicou aos cerca de 30 participantes, os 5 vetores que na opinião dele “mudam o mundo e também a saúde”.

São eles:
-O momento atual do Brasil: o País está dentro de um contexto macroeconômico bom e alcançou grandes vitórias se comparado a um passado recente, hoje há um novo mercado composto pela classe C e grandes expectativas de crescimento e desenvolvimento do setor de saúde. “Temos um passado recente que é ruim, que nos faz ter percepções de futuro ruim. ‘O que eu lembro, tenho’- como diz João Guimarães Rosa e é fundamental não esquecer para conseguir explicar não só o passado, mas também para pensar no futuro”.

-Informação e comunicação: com o tráfego rápido de informações promovido pela internet e o acesso às informações pelo consumidor, que passam a exigir mais tem impacto na sociedade. “A exposição do ex-presidente Lula e da presidente Dilma quando doentes, e a discussão de que eles tiveram acesso a coisas que a população não tem, terá conseqüências no futuro das discussões de saúde- isso muda os consumidores e a transformação no mundo do trabalho”, afirmou.

-Meio- ambiente: Gonzalo lembrou como o meio- ambiente está ameaçado por conta do esgotamento dos recursos e exemplificou isso na área hospitalar, pois os hospitais produzem muito lixo e é mais caro enviar para uma usina de compostagem do que a um aterro. “Temos que rever essas coisas, pensar em uma agenda para a questão ambiental”.

-Eficiência: a busca pela eficiência só ocorreu depois de 2004, com o fim da carga inflacionária. “Ainda estamos muito longe dela e discutindo de onde sairá essa produtividade, temos que encontrar alternativas para essa produtividade”.

Papel do Estado: o quanto a discussão do papel do Estado é importante para a sociedade, pois hoje ele deve entregar o que a sociedade quer. E essa discussão está dentro do debate em saúde com a terceirização de serviços para a área privada. “Em boa parte dos países desenvolvidos, cada vez menos, há a tendência do estado fazer e, cada vez mais, há a tendência do estado entregando”.

O “Programa Gestão Estratégica em Saúde” é uma paceria da IT Mídia com a Fundação Dom Cabral e ocorre de 20 a 22 de março, na sede da FDC, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Fonte SaudeWeb

Você está pronto para os eventos de 2014 e 2016?

Por Genésio Korbes

De acordo com a ANAHP, há uma taxa de 78% de ocupação de seus hospitais associados. Articulista chama atenção para este fato

Na opinião de Joseph V. Quigley, autor de “Visão – Como os líderes a desenvolvem, compartilham e mantêm”, o planejamento estratégico é um processo fundamental de liderança. Dessa forma, a decisão de implantá-lo ou não é corporativa e a responsabilidade, em última análise, cabe ao Conselho de Administração ou, em sua ausência- o que é realidade na maioria dos hospitais- ao diretor-geral, superintendente, administrador; enfim, não importa o apelido. Mas adotar ou não a implantação do planejamento estratégico faz toda a diferença.

E o que isso tem a ver com a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e com os Jogos Olímpicos em 2016? Tudo, como veremos a seguir.
Tenho percebido, nas minhas andanças pelo País, um uso cada vez mais intenso do planejamento nos hospitais. A maioria deles, preocupada principalmente com a sustentabilidade da instituição. Outros, ancorando projetos arrojados de investimentos no próprio planejamento estratégico, para sustentar seu desenvolvimento e crescimento. E, ainda, outros tentando promover a integração dos médicos no processo de gestão e a criação de uma cultura empresarial e de negócio não só nos médicos, mas em toda a equipe multiprofissional.

Qualquer um dos três motivos acima apresentados é um alento, na medida em que demonstra a disposição de parcela de hospitais brasileiros dispostos a encarar empresarialmente a gestão de suas instituições. Porém, apesar dessas transformações e das mudanças culturais que as favoreceram, há, ainda, um vasto caminho a ser percorrido. Até que seja a regra, e não a exceção, a busca da instituição de saúde pela qualidade dos serviços sustentada na segurança do paciente e na resolutividade do atendimento.

Após a exposição deste cenário animador, contudo, algo me preocupa sobremaneira: a rede hospitalar brasileira estará preparada a tempo para oferecer infraestrutura completa e segura aos dois megaeventos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016? Não. Com exceção de pequenas “ilhas” que destoem do padrão de maneira positiva, o País não estará à altura, a não ser que aconteçam investimentos maciços na área.
Dois pontos são cruciais e precisam um ataque imediato: recursos humanos (capacitação, treinamento, atendimento, organização, disciplina) e acessibilidade.

Duas abordagens merecem ser referidas em recursos humanos – quantidade e qualidade. Em primeiro lugar, temos falta de pessoas formadas na área; além disso, muitos dos habilitados, atualmente, mal formados ou procedentes de instituições de ensino de qualidade duvidosa. Dentro da qualidade técnica, os seja, a habilidade e competência, há outro ingrediente que é a forma de fazê-lo.

Certamente este é um assunto que mereceria uma abordagem específica. Como resolver esta equação nos próximos dois anos e meio? Eis a questão!

No tocante à acessibilidade, a situação é idêntica. O Brasil enfrenta sérios problemas, pois para muitas pessoas que não têm acesso a serviços particulares ou credenciados por operadoras de saúde, além de não conseguir atendimento, quando o consegue, não tem leitos ou salas cirúrgicas para dar continuidade. São condições impróprias, inseguras. Falta de leitos. Hospitais lotados. É só acompanhar os noticiários semanais na imprensa em geral para se ter idéia do quadro caótico em que se encontra o atendimento à saúde. Pacientes em macas pelos corredores, esperando o atendimento e a internação.

A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) registra, em seu Observatório da ANAHP 2011, uma taxa média de ocupação de seus hospitais associados de 78%. Este número nos projeta uma dimensão exata da situação brasileira atual.
Temos dois anos e meio para tomarmos decisões que possam mudar a situação e oferecer aos visitantes e ao povo de nosso país soluções e segurança para seus problemas de saúde. O planejamento é o início desse processo!

Fonte SaudeWeb

SAP, Siemens e Atos criam sistema para serialização de medicamentos

Ferramenta permite que seja feita uma rastreabilidade desde o fabricante até o distribuidor final do medicamento, posibilitando que fraudes e falsificações sejam evitadas

Com o objetivo de permitir que a indústria consiga se adequar à Lei 11.903, que cria o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e visa monitorar todo medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil, as empresas Atos, Siemens e SAP desenvolveram uma solução para a serialização de produtos.

De acordo com o responsável pela área de SAP da Atos, Fernando Simões, esse sistema permite que seja feita uma rastreabilidade desde o fabricante até o distribuidor final. “A lei está em tramitação no Congresso Nacional e vai trazer em breve a necessidade de serialização de medicamentos”.

Simões conta que a solução possibilita que seja criado um RG para o medicamento na própria embalagem do produto. “Desta forma é possível manter as informações de por onde passou aquele medicamento, onde foi fabricado, quando e para quem foi vendido”.

Além disso, o executivo explica que é possível evitar roubos e falsificações de medicamentos. “Com esse sistema, será possível trazer mais segurança para o consumidor, os fabricantes ficarão mais tranquilos e o País pode ter um aumento na arrecadação de impostos”.

Como fruto de uma parceria de três empresas que atuam no desenvolvimento de soluções para o setor da saúde, o sistema conta com a expertise de cada marca em uma etapa diferente do processo.

A primeira fase do procedimento é o de aplicação do código na embalagem. Simões diz que a participação da Siemens está mais próxima do chão de fábrica.

Já na segunda fase, foi utilizada uma maior participação da Atos, no nível de intermediação do controle da produção do lote que está em execução naquele momento.

A próxima etapa conta com uma atuação mais expressiva da SAP, em que é possível ter um controle macro do que aconteceu no processo.

Segundo Simões, a ferramenta foi produzida pensando em proporcionar interoperabilidade. “O sistema possibilita integração com os sistemas que o cliente já possui”.

Simões acredita que as definições da Lei 11.903 sejam divulgadas no segundo semestre de 2012.

Fonte SaudeWeb

Partido quer recolher assinaturas para CPI sobre hospitais públicos

Bancada do Psol anunciou que começa nesta semana a coletar assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar um possível esquema de corrupção nas licitações das instituições federais

A bancada do Psol anunciou que começa nesta semana a coletar assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar um possível esquema de corrupção nas licitações dos hospitais federais. No domingo, a Rede Globo exibiu vídeos nos quais eram negociadas propinas a serem pagas a agentes públicos para que determinadas empresas fossem as vencedoras de licitações de emergência realizadas num hospital pediátrico do Rio de Janeiro.

O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), disse que, além da ação da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça, é preciso conhecer as ligações das empresas corruptoras com o setor público. “São empresas inclusive muito conhecidas, que já têm tradição de vendas na esfera federal. É preciso investigar isso a fundo; o crime ganha uma gravidade extraordinária porque se lida com a vida, a saúde e a morte”, ressaltou o parlamentar.

O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou que a Casa está dando um passo importante para acabar com esse tipo de situação ao analisar o projeto de lei do Poder Executivo que prevê penas específicas para empresas que pratiquem atos de corrupção (PL 6826/10). Ele disse considerar fundamental punir tanto os funcionários públicos que praticam os atos de corrupção quanto as empresas que usam seu poder econômico para obter vantagens.

“Precisamos trabalhar em duas direções. A primeira, continuar punindo de maneira muito severa o servidor ou a empresa pública que patrocinar qualquer tipo de malversação do patrimônio público. Além disso, precisamos também punir com a mesma severidade aquela pessoa jurídica que participar de corrupção”, argumenta Marco Maia.

Comissão especial
O projeto de lei que aumenta a punição para empresas que participem de esquemas de corrupção está sob análise de uma comissão especial em caráter conclusivo. Se o texto for aprovado e não houver recurso para votação em Plenário, a proposta poderá seguir direto para o Senado.

Na semana passada, o relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou seu parecer, que também prevê um cadastro de empresas inidôneas, além de atenuantes nas punições para aquelas que colaborarem com as investigações.

Entre as penas previstas para as empresas flagradas em atos de corrupção, estão multas de até 20% do faturamento do ano anterior; cancelamento de contratos e impedimento de contratar com o Poder Público por até cinco anos.

Fonte SaudeWeb

Operadoras não podem participar de políticas restritivas

Qualquer obstáculo ou restrição, portanto, à comercialização de planos para idosos, pessoas com doenças graves ou deficientes, a ANS deve ser informada

A aquisição e o acesso aos serviços dos planos de saúde não podem ser dificultados ou impedidos em razão da condição de saúde, idade ou deficiência do consumidor. Além disso, os locais de venda de planos de saúde devem estar aptos a atender a todos os potenciais consumidores, sem qualquer tipo de restrição. Essas premissas vêm servindo de base para decisões judiciais favoráveis aos beneficiários quando se deparam com dificuldades para aquisição ou cumprimento das coberturas de seus planos.

Qualquer obstáculo ou restrição, portanto, à comercialização de planos para idosos, pessoas com doenças graves ou deficientes, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve ser informada. Nesses casos, a operadora do plano de saúde poderá ser multada em cinquenta mil reais, por cada infração verificada.

Para denunciar este tipo de situação à ANS, é preciso ter em mãos os dados do beneficiário do plano de saúde ou do consumidor que deseja adquirir o plano.

Fonte SaudeWeb

Amil Participações liquida debêntures de 2ª emissão

Segundo a companhia, deste total, o valor de R$ 150 milhões refere-se ao principal e R$ 8,9 milhões ao pagamento de juros

A Amil Participações, companhia do ramo de assistência médica, liquidou as debêntures da segunda emissão, realizada em março de 2010, no montante de R$ 158,9 milhões.

Segundo a companhia, deste total, o valor de R$ 150 milhões refere-se ao principal e R$ 8,9 milhões ao pagamento de juros.

A Amil informou que a liquidação está em linha com a estratégia de alongar o perfil da dívida da empresa sendo utilizados recursos da quarta emissão de debêntures para a realização do pagamento.

Fonte SaudeWeb

Publicada portaria que determina auditorias em institutos

De acordo com a determinação, as direções dos institutos têm até três dias, a partir de hoje, para instaurar “procedimentos para aferir a regularidade de contratos administrativos

Está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (20) a Portaria 224, que determina a instauração de auditorias pelos três institutos federais com sede no Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. De acordo com a portaria, as direções dos institutos têm até três dias, a partir de hoje, para instaurar “procedimentos para aferir a regularidade de contratos administrativos”. O prazo para a conclusão das auditorias e adoção de eventuais medidas decorrentes das investigações é de 30 dias.

A publicação da Portaria 224 amplia as medidas de reestruturação dos hospitais federais do Rio de Janeiro (Andaraí, Lagoa, Ipanema, Servidores do Estado, Cardoso Fontes e Bonsucesso) e também dos três institutos nacionais, iniciadas em abril do ano passado. Este processo resultou na suspensão e no cancelamento de contratos envolvendo empresas prestadores de serviços a estas unidades. Em janeiro, o Ministério da Saúde já havia determinado preliminarmente a suspensão de 37 contratos de obras e engenharia nos seis hospitais federais. Entre elas, a Rufolo Serviços Técnicos e Construções, citada em reportagem veiculada no último domingo (18). Também foram cancelados, de imediato, outros quatro contratos de locação de equipamentos de videocirurgia e endoscopias digestivas e respiratórias.

De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, as medidas já tomadas desde o ano passado e também as ações em curso demonstram que não admitiremos desvios ou qualquer outro tipo de irregularidade que prejudiquem os cofres públicos e a saúde da população.

Além da Portaria 224, o Ministério da Saúde determinou a suspensão do contrato com a empresa Bella Vista, contratada há três meses para o fornecimento de alimentação ao Hospital do Andaraí. Para a empresa, também citada em reportagem do último domingo, não será liberado qualquer pagamento até que a auditoria no referido contrato seja concluída. Uma nova licitação foi aberta em novembro, com previsão de conclusão no fim deste mês, quando será realizado pregão eletrônico para a contratação definitiva de fornecedora de alimentação a este hospital.

Reestruturação
As medidas de reestruturação dos hospitais federais e institutos nacionais, no Rio de Janeiro, foram determinadas pelo ministro Alexandre Padilha após auditoria conjunta do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) e da Controladoria Geral da União (CGU) em 99 contratações firmadas de 2008 a 2010, sendo 30 de serviços continuados, 41 de insumos e medicamentos, 16 de aluguel de equipamentos e 12 de obras. Além de suspensões e cancelamentos de contratos, foram abertas 32 novas licitações para a substituição de prestadores de serviços em quatro áreas que foram objeto de auditoria do Denasus.

As auditorias ainda não chegaram à sua conclusão final, mas as análises preliminares apontam para desperdício de recursos públicos, seja por deficiências de gestão, sem necessariamente indicar má fé, seja por indícios de irregularidades. Entre as suspeitas apontadas pelas auditorias estão formação de cartel entre fornecedores, direcionamento de licitações e sobrepreço.

Combate ao desperdício
O Ministério da Saúde vem adotando uma série de ações para aprimorar a gestão e otimizar o uso de recursos do SUS e a qualidade do atendimento à população. Medidas como compra centralizada de produtos estratégicos, negociação direta do ministério com fornecedores e adoção de bancos de preços internacionais geraram economia de R$ 1,7 bilhão nos gastos com a compra de medicamentos e insumos em 2011 em comparação a 2010.

No Rio de Janeiro, o Departamento de Gestão dos Hospitais Federais vem implantando medidas administrativas para aperfeiçoar a gestão dos hospitais e combater o desperdício. Exemplo disso foi a centralização da compra dos insumos estratégicos, antes adquiridos por cada hospital, com diminuição de R$ 40,4 milhões nos custos globais e redução média de 20% nos preços individuais. Para conter perdas, o sistema de controle dos estoques dos hospitais foi aperfeiçoado. O planejamento de aquisição de insumos e medicamentos foi refeito de forma a permitir uma melhora na avaliação das necessidades e dos procedimentos licitatórios.

Com a reestruturação administrativa, todas as licitações para aluguel de equipamentos, obras e serviços nos seis hospitais passam a ser centralizadas pelo Departamento de Gestão Hospitalar. Além de ganhar escala e poder de barganha, a unificação permite a uniformização das aquisições, ampliando a transparência e facilitando a fiscalização.

Fonte SaudeWeb