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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Na ONU, Dilma defende quebra de patentes de medicamentos

O Brasil defende acesso a esses medicamentos", disse a presidenta, referindo-se a doenças crônicas não transmissíveis

A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender a quebra de patente de alguns medicamentos para tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e acesso gratuito a medicamentos para população de baixa renda para tratar essas doenças. Dilma falou nesta segunda-feira na abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com Dilma, 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos são com pessoas com essas doenças. "O Brasil defende acesso a esses medicamentos", disse, lembrando que uma das primeiras medidas do seu governo foi aumentar acesso para pacientes com hipertensão e diabetes, possibilitando o acesso gratuito a esses medicamentos, por meio do Programa Saúde Não Tem Preço, que distribui remédios a 20 mil farmácias publicas e privadas. "A defesa ao acesso dos medicamentos e prevenção devem andar juntos", ressaltou.

A presidenta afirmou na ONU que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Acrescentou que está fortemente empenhada na redução de problemas que afetam esse segmento da população, como o câncer de mama e o de colo de útero, além da mortalidade infantil. Ela citou medidas que estão sendo adotadas para reduzir esses problemas. “Estamos facilitando o acesso aos exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando o tratamento para as vítimas de câncer”, disse.

O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, a busca da equidade e o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde”, afirmou.

A presidenta ressaltou também que o Brasil está intensificando o combate aos fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis como o tabagismo, o uso abusivo de álcool, a inatividade física e a alimentação não saudável. “Outra iniciativa do meu governo foi a assinatura de acordos com a indústria alimentar para a eliminação das gorduras trans e a redução do sódio. Queremos avançar ainda mais no combate ao tabagismo, com a implementação plena dos artigos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco”.

Dilma disse esperar que as discussões na ONU produzam passos decisivos na redução das doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo entre a parcela mais pobre da população. “A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de repostas integrais aos nossos problemas. É fundamental que haja coordenação entre as políticas de saúde e aquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, concluiu.

Na parte da tarde, Dilma se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher. Em pauta, os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.

Fonte IG

Broncoscopia

O que é

Exame endoscópico das vias respiratórias que permite a visualização e a manipulação da cavidade nasal, da faringe, da laringe, das cordas vocais, da traqueia e da árvore brônquica (os dois canais que bifurcam da traqueia e se ramificam nos pulmões).

Para que serve

A broncoscopia serve para visualizar, remover ou colher material (células, amostras de tecido) dos brônquios. A principal utilidade deste exame é o diagnóstico de doenças infecciosas (principalmente tuberculose e doenças causadas por fungos) e neoplásicas (tumorais).

Como é feito

O exame é feito com sedação e, dependendo do caso, com anestesia geral. O médico pode introduzir o aparelho pelas fossas nasais (buracos do nariz), pela boca ou por ambos. Um anestésico local é aplicado ao nariz e à boca, antes da passagem do aparelho. À medida que o broncoscópio é avançado nas vias aéreas, anestésico é aplicado para evitar a tosse.

Preparo

Alguns medicamentos podem ser dados antes do exame para secar as secreções da boca e das vias aéreas. É necessário jejum de oito horas e avaliação clínica antes do exame.

Valores de referência

O resultado é fornecido sob a forma de laudo, emitido pelo médico que realizou o exame e posteriormente complementado pelos resultados dos materiais colhidos durante o procedimento.

Fonte IG

7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

Especialistas esclarecem dúvidas e revelam os verdadeiros perigos para os diabéticos

No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. Disfunção metabólica crônica decorrente de uma deficiência de insulina - hormônio produzido pelo pâncreas - que pode ser causada por fatores genéticos ou em decorrência de maus hábitos de vida como sedentarismo e uma dieta desequilibrada, recheada, principalmente de açúcar.

O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

"É uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ser controlada e ter qualidade de vida", explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com especialistas para descobrir os mitos e verdades do diabetes para facilitar a vida de quem convive com a doença.

1.Diabetes é contagioso

Mito
: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.

2.Canela ajuda a controlar o diabetes
Mito: não tem nenhum estudo científico que comprove isso. Existem alguns estudos em relação à canela, porém são estudos preliminares, que merecem mais esclarecimentos para provar esse efeito satisfatório. "É melhor não seguir nada que não seja comprovado, afinal, trata-se de um problema crônico e qualquer descuido pode piorar a situação", diz a nutri.  

3.Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas

Mito: apesar de naturais, estes alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.

4.Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes

Verdade:
Sim. Isso por conta do Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto estabiliza a doença. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga, podem ser considerados indutores deste controle, por isso ajudam a amenizar os sintomas da doença, já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", continua 


5.A aplicação de insulina causa dependência química

Mito:
a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.

"Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. Você precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância", explica o endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (Anad), Fadlo Farige.  
6.Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante

Verdade
: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta, porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, este número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.  

7.Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos
neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes Tipo2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, porém, só um médico poderá fazer esta avaliação", explica Patrícia. 

Mito:

Fonte Minha Vida

Umidificar o ar previne crises de alergia

Tosse seca, chiado no peito, olhos irritados, dificuldade para respirar e piora de alergias entre quem já sofre com o problema rotineiramente.

Esses são os sintomas mais comuns decorrentes da baixa umidade do ar, situação agravada em cidades muito poluídas. "Crianças e idosos, que têm o aparelho respiratório mais sensível e reagem mais devagar às mudanças no clima, sofrem mais e acabam indo parar nos prontos-socorros", afirma a pneumologista Sandra Aparecida Ribeiro, do Hospital São Luís.

Quando a umidade está entre 20 e 30%, surge o estado de atenção; entre 12 e 20%, estado de alerta e abaixo de 12%, surge o estado de emergência. "Quem sofre com problemas respiratórios deve ficar atento a esta variação, aumentando os cuidados conforme a umidade diminui", afirma a médica. Outra medida importante nesses dias é hidratar o corpo. "Perdemos água na respiração e na transpiração", explica Valéria Martins, diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). "Precisamos beber água o dia inteiro, além de lavar as vias respiratórias com soro fisiológico pela manhã e à noite".

Enquanto a chuva não vem para resolver de vez a secura, o uso de aparelhos umidificadores ou de métodos caseiros, como espalhar bacias de água pela casa, é a alternativa ideal em favor da saúde. Compare as soluções e escolha a melhor delas para a sua família.

Umidificador a vapor

Prós: O sistema é simples. Basta colocar água no recipiente plástico até a medida indicada, encaixar o aparelho responsável por aquecer a água e ligar na tomada. Em poucos minutos já é possível observar gotículas nas paredes internas do equipamento e o vapor saindo dele. Além disso, não há necessidade de manutenção em curto prazo e o reservatório de água dispensa a reposição durante uma noite de sono, por exemplo.

Contras: "Como o aparelho funciona por meio do aquecimento da água, ele acaba aumentando a temperatura do ambiente", aponta Valéria Martins. Este, entretanto, é o menor de seus problemas. A grande preocupação dos pneumologistas surge quando o ambiente fica úmido demais, proliferando o mofo - grande inimigo de quem sofre de problemas respiratórios. Outra característica que atenta contra o seu uso é o gasto de energia elétrica e o perigo de queimaduras, principalmente em locais com crianças.

Fonte Minha Vida

Acabe com os mitos sobre o ronco


O distúrbio do sono que mais incomoda cônjuges, parceiros, filhos ou até mesmo - nos casos mais graves - vizinhos, é sem dúvida o ronco.

Depois de muita reclamação, as pessoas que roncam demais buscam saída em médicos otorrinolaringologistas, quando, na maioria dos casos, a solução está na visita a um dentista. Esse desconhecimento é comum, pois a Odontologia do Sono ainda não é tão disseminada nos pacientes que sofrem de ronco. Mas este cenário já está mudando. Vamos aproveitar este espaço para desmistificar algumas crenças a respeito o ronco, e também para esclarecer algumas verdades sobre este mal.

O ronco é mais freqüente em quem dorme de barriga para cimaNão necessariamente. De barriga para cima, os músculos tendem a obstruir a garganta com maior facilidade aumentando a dificuldade da passagem do ar e as chances do ronco. Mudar de posição pode ajudar a resolver o problema nos casos mais leves. Na maioria das vezes o ronco acontece em qualquer posição. Como o ronco pode gerar consequências graves, a mudança da posição não deve ser considerada com tratamento sem a indicação de um especialista.

Roncar separa casais
Verdade. Os cônjuges sofrem com o barulho e acabam tendo insônia, passando o dia cansados, sonolentos, com todas as consequências de uma noite não dormida. Imagine isso, repetidamente, durante anos. Na maioria dos casos, os casais passam a dormir separados.

Roncar é sinal de sono profundoMito. É exatamente o contrário, quem ronca não dorme bem, não atinge sono profundo, não tem sono reparador, não relaxa e não descansa. Pode ainda ter apneia do sono.

Roncar pode causar disfunção erétilVerdade. O corpo do roncador, por não descansar bem, acaba perdendo energia e causando mais cansaço. Essas condições podem levar a problemas de ereção, desde que tenha apnéia do sono.

O ronco pode causar apneia
Verdade. Roncar não é normal e é sinal de apneia do sono (falta de ar por mais de 10 segundos).

Apneia é perigoso
Verdade. A apneia  fragmenta o sono e altera os níveis de oxigênio no sangue gerando conseqüências graves para a saúde e a qualidade de vida como: hipertensão e problemas cardiovasculares, cansaço e sonolência diurna, depressão, irritabilidade, diminuição da concentração e do raciocínio, diminuição da libido e impotência sexual; e ainda aumenta muito a chance de acidentes no trabalho e no trânsito.

Ronco não tem solução
Mito. O ronco é um distúrbio de saúde e do sono de natureza crônica e pode ser tratado com um aparelho oral de eficácia comprovada. O aparelho estimula a musculatura da língua, da garganta e do céu da boca, impedindo o estreitamento e fechamento da via aérea quando respiramos. Dessa forma o ronco é controlado e o indivíduo não desenvolve as conseqüências do ronco.

O ronco pode causar problemas cardio-vasculares
Verdade. Hoje sabemos que só o ronco, mesmo sem apneia, pode gerar problemas na artéria carótida por causa da vibração frequente dos músculos do canal de passagem do ar, acontecer muito perto da carótida. A carótida pode ficar calcificada e pode acontecer o acidente vascular cerebral, o derrame.

O dentista do sono é o especialista mais indicado para solucionar o ronco
Verdade. A placa ou aparelho intra-oral é um ótimo tratamento para o ronco quando bem realizado e bem acompanhado pelo especialista. O aparelho mudará o relaxamento dos músculos da garganta e manterá as vias aéreas abertas para a passagem do ar.

Como se dá o tratamento do ronco
Por incrível que possa parecer, próteses ou aparelhos nos dentes feitos especificamente para o paciente com distúrbios do sono, são métodos altamente eficazes para eliminar o problema. Primeiramente, peço um estudo detalhado que pode ser feito em Clínicas de Exame do Sono, cujo responsável é um médico do sono. Com esse diagnóstico, temos condições de saber os níveis de ronco e se existem outros distúrbios do sono presentes, como a própria apneia ou o bruxismo do sono. O aparelho oral é confeccionado de acordo com o tipo de arcada dental de cada indivíduo. Existem vários tipos de aparelhos, escolhidos após uma avaliação das condições orais e faciais que incluem um exame odontológico completo da boca, dos dentes e gengivas, dos músculos da face e da mastigação e articulação da mandíbula - a ATM. Com o aparelho, o ar vai passar por uma garganta ou via aérea mais aberta, livre da resistência provocada pelo relaxamento dos músculos aumentados nos indivíduos com ronco e apneia do sono.

Como se dá o tratamento do ronco
Por incrível que possa parecer, próteses ou aparelhos nos dentes feitos especificamente para o paciente com distúrbios do sono, são métodos altamente eficazes para eliminar o problema. Primeiramente, peço um estudo detalhado que pode ser feito em Clínicas de Exame do Sono, cujo responsável é um médico do sono. Com esse diagnóstico, temos condições de saber os níveis de ronco e se existem outros distúrbios do sono presentes, como a própria apneia ou o bruxismo do sono. O aparelho oral é confeccionado de acordo com o tipo de arcada dental de cada indivíduo. Existem vários tipos de aparelhos, escolhidos após uma avaliação das condições orais e faciais que incluem um exame odontológico completo da boca, dos dentes e gengivas, dos músculos da face e da mastigação e articulação da mandíbula - a ATM. Com o aparelho, o ar vai passar por uma garganta ou via aérea mais aberta, livre da resistência provocada pelo relaxamento dos músculos aumentados nos indivíduos com ronco e apneia do sono.

Fonte Minha Vida

Clínicas que internam viciados em crack à força aplicam tática do "convencimento"

Equipe que busca pacientes usa calmantes, se necessário

Uma arma improvisada com um pedaço de madeira foi a forma que Michel* encontrou para interromper o tratamento forçado para se desintoxicar do uso de crack e outras drogas. Mas “antes de fazer alguma besteira”, como ele mesmo descreve, resolveu conversar com um psicólogo. Largou a arma e resolveu ficar por mais um tempo.

Michel tem 22 anos e usa drogas desde os 11, quando experimentou maconha pela primeira vez. Na gíria do tráfico, ele fazia "cruzado", misturava o consumo de várias drogas, como crack, cocaína, ecstasy, cola de sapateiro, entre outras. Diz já ter usado "de tudo". Ele é paciente da clínica Maia Prime, onde faz tratamento compulsório. Atualmente, está em sua terceira tentativa para se livrar da dependência. Agora, ele está na clínica por que quer.

Essa é base do tratamento compulsório na iniciativa privada: convencer o paciente. A postura joga um pouco de luz na discussão no país sobre a internação obrigatória de dependentes de crack. O Rio de Janeiro já adota isso. Em São Paulo, o governo estuda uma medida semelhante.

Na iniciativa privada, as internações à força já acontecem. O coordenador de terapia da clínica, o psicólogo Luciano Oliveira, diz que, quando é necessário trazer um paciente compulsório, uma empresa terceirizada especializada nesse tipo de caso faz o trabalho.

Segundo Oliveira, a equipe é constituída de três seguranças - geralmente, ex-usuários de drogas - que tentam convencer o paciente. Eles vão acompanhados de um médico e um enfermeiro, que aplicam calmantes caso a resistência do paciente seja grande.

Na clínica, de acordo com Oliveira, o convencimento segue.

– Membros da nossa equipe descrevem situações muito familiares aos usuários de drogas. Eles acabam se convencendo de que devem ficar.

A clínica tem grades e portas com fechaduras, mas nada muito difícil de pular.

FOnte R7

Estudo relaciona ritmo da puberdade a problemas de comportamento na adolescência

Meninas com puberdade precoce (início do desenvolvimento sexual secundário aos 8 anos) têm mais chances de desenvolver problemas comportamentais durante a adolescência, como depressão e ansiedade. Já entre os meninos, a puberdade tardia causa problemas semelhantes.

“A ideia é que, quando as principais mudanças da puberdade são compactadas em um curto período de tempo, os adolescentes não têm tempo suficiente para se adaptar, então eles não estão emocionalmente ou socialmente prontos”, diz a autora do estudo, Kristine Marceau principal autor e pesquisador da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA.

O estudo foi feito com base em uma pesquisa que reuniu dados de 364 meninos e 373 meninas, e tinha como meta identificar que variações no ambiente se relacionam com o desenvolvimento das crianças. Entre os dados recolhidos estavam informações sobre o desenvolvimento sexual secundário das crianças – por exemplo, o aparecimento de pelos pubianos, e entre as meninas, o desenvolvimento mamário – bem como peso e altura. Também foram reunidos dados sobre o comportamento das crianças, tanto sexuais como de risco, relatados pelos pais ou outros cuidadores e também pelos próprios jovens.

Meninas apresentaram problemas diferentes dos meninos

“Nós descobrimos que, entre as meninas, a puberdade precoce está relacionada a uma série de problemas de comportamento, como depressão e ansiedade. Já entre os meninos, a puberdade tardia estava relacionada a problemas de externação, como a falta de atitude”, diz a pesquisadora.

De acordo com Kristine, o tempo e o ritmo da puberdade variam drasticamente entre as crianças. “Elas são extremamente sensíveis ao quão rápido ou lento outras crianças estão atravessando a puberdade, e não sabem que podem contribuir tanto para a depressão ou problemas de externação das outras crianças”.

De acordo com os autores do estudo, a ideia agora é, a partir deste estudo, examinar os efeitos do ritmo da puberdade sobre problemas de saúde nas mulheres na fase adulta.

Fonte O que eu tenho

Quando o esquecimento pode significar demência

Cuidar de parentes idosos pode ser algo bem complicado. Muitos adultos podem se sentir pressionados com o acúmulo de tarefas, principalmente se possuem filhos. Pequenas alterações na memória ou perdas nas habilidades de raciocínio são comuns à medida que envelhecemos, por exemplo, lapsos curtos de atenção, como esquecer onde estão as chaves do carro ou o nome de alguém, e não devem causar preocupação.

Agora, se o idoso se perder em lugares conhecidos, deixar a comida queimar com frequência porque se esqueceu do fogo ligado ou ser incapaz de se lembrar de conversas recentes, tudo isso pode estar relacionado ao Alzheimer ou outras doenças senis, relacionadas à demência.

Mas o que é demência?
Segundo a American Psychological Association, a demência se refere a problemas significativos com a memória e comprometimento de pelo menos outra capacidade cognitiva, como a linguagem ou o raciocínio. A demência pode ser causada por Alzheimer ou outro problema relacionado ao envelhecimento, como derrame ou mal de Parkinson.

A demência não é uma consequência inevitável, porém, está relacionada ao envelhecimento e chega a atingir até 50% dos idosos com mais de 85 anos. Outra condição, o prejuízo cognitivo leve – MCI, na sigla em inglês – se refere a problemas com a memória ou outras capacidades cognitivas, não perceptíveis no dia a dia. Para alguns, o MCI pode levar à demência, mas isto não é uma regra.

É possível prevenir a demência?
Não existem hoje tratamentos ou estratégias que garantam que um indivíduo não vai desenvolver Alzheimer ou outra demência, mas alguns estudos apontam para atitudes que, se praticadas ao longo da vida, podem ajudar a manter a saúde cognitiva na velhice.

É fato que o estresse pode causar problemas com a capacidade de raciocínio. Desta forma, idosos e os adultos responsáveis por eles devem praticar atividades recreativas e relaxantes, a fim de melhorar a qualidade de vida e bem-estar. Ser socialmente ativo tem mostrado benefícios no humor e nas capacidades cognitivas. Estimular o intelecto com atividades como ler, visitar um museu, fazer palavras cruzadas, entre outras, ajuda a criar ricas conexões entre as células do cérebro, o que mantém ou melhora a função cerebral, mesmo em face de reduções no tecido cerebral relacionadas à idade.

Mesmo que não comprovado, é fato que as pessoas que praticam atividades físicas e mentais se sentem melhor. Alguns estudos sugerem que há benefícios em longo prazo, mas estão mais relacionados ao funcionamento geral físico e bem-estar do que à função cognitiva. Outros estudos evidenciam que a prática de exercícios reduz o risco de problemas vasculares, como diabetes, pressão alta e derrames, associando com a melhora do funcionamento cognitivo e diminuição do risco de demência.

Além dos exercícios físicos, é necessário também manter bons hábitos alimentares. Pesquisas mostram que dietas ricas em gorduras insaturadas – ou gorduras boas – presentes principalmente em óleos vegetais, peixes, sementes, castanhas e no abacate, podem também diminuir o aparecimento de problemas cognitivos.

Onde posso conseguir ajuda?
Algumas perdas cognitivas são comuns com o envelhecimento, mas é sempre bom buscar informações. Se você notar características que indiquem problemas com a capacidade de raciocínio de um idoso, o primeiro passo é procurar o médico da família para fazer o primeiro diagnóstico e saber se é necessário procurar um neuropsicólogo. Esse profissional é especialista em Psicologia com formação em avaliação e tratamento de problemas cognitivos associados à demência ou a outros problemas neurológicos.

A detecção precoce da demência senil por um profissional é fundamental para se dar início ao tratamento adequado, mesmo nos casos mais leves. Neuropsicólogos desempenham um papel fundamental no tratamento, planejamento de intervenções cognitivas, psicológicas e comportamentais em idosos, estabelecendo estratégias para garantir a qualidade de vida e bem-estar.

Fonte O que eu tenho

Você sabe como o pênis deve ser lavado?

A limpeza adequada ajuda a evitar sérias doenças e até mesmo o constrangimento pelo mau cheiro

Pode até parecer esquisito, mas alguns homens não sabem como lavar o seu próprio pênis, o que pode causar graves doenças no órgão genital. Para tirar dúvidas de como realizar a higiene correta no local e mostrar quais são os cuidados necessários, o Portal da Band conversou com o urologista do Hospital São Luiz, em São Paulo, Gustavo de Alarcon Pinto.

Sem muitos segredos o especialista explica como que deve ser feita a higienização ideal. “O homem precisa saber que a limpeza diária é algo importante e simples de se fazer. Basta durante o banho lavar o pênis com água e sabão neutro de preferência para evitar doenças e alergias", afirma.

Os movimentos para a higienização seguem a mesma ideia do que usar, ou seja, simplicidade, porém, regularidade. “Não existe uma técnica muito apurada, muitos pacientes nascem com aquela pele a mais, mas não é fimose, é apenas um prepúcio (pele que cobre a cabeça do pênis). Neste caso basta retrair a pele para baixo e realizar a limpeza.”

No entanto, o médico destaca a importância da higiene em todas as regiões. “É importante limpar sempre a proximidade da glândula e a região do suco bálano prepucial (abaixo da cabeça), pois é neste local onde acumula muita sujeira, secreções de glândulas naturais e resto de urina, podendo causar mau cheiro e futuras infecções", destaca o urologista.

O médico ainda reforça a importância da higienização do pênis após o ato sexual. “Depois do sexo, como nem todo mundo usa camisinha, é importante que seja feita uma limpeza do membro, do mesmo modo que a normal, utilizando água e sabão para retirar secreções e sémen.”

“A limpeza do pênis é fundamental para evitar doenças, mas nunca deve passar muitos produtos ou forçar a região para não ocorrer casos de feridas e infecções. O excesso de limpeza pode ser prejudicial, mas a ausência de higiene é muito pior. Então o mais importante é sempre lavar com água e sabão e principalmente fazer uma visita periódica ao urologista, seja idoso ou jovem", completa Gustavo.

Doenças

Entre as doenças que a higienização correta pode prevenir estão o câncer de pênis, a Balanopostite (inflamação do prepúcio), a sífilis, a condiloma (HPV) e os tumores penianos.

Entretanto, o urologista Gustavo explica que as maiorias das infecções ocorrem por falta de cuidado ou vergonha de ir ao médico. “Muitas pessoas contraem doenças e não cuidam devido ao preconceito de ir ao hospital e mostrar o seu problema. Outro caso é a falta de educação higiênica de algumas regiões, não criando o costume de se limpar corretamente e frequências de banhos. Já o mais grave acontece em regiões menos favorecidas, ou seja onde não existe bom saneamento básico, dificultando a rotina de higiene", explica.

Cuidados com crianças

Vale destacar o cuidado que os pais devem ter com os seus filhos, principalmente os recém-nascidos. “No caso dos bebes é indicado que os pais passem a expor o pênis da criança, ou seja, abaixando a pele com muita calma e sempre com a ajuda de um pediatra ou de um urologista. É recomendável que seja de uma maneira escalonada para ela ir desgrudando aos poucos e facilitar a higiene.”

Outro motivo de atenção apontado pelo urologista é a preocupação excessiva dos pais com a fimose. “Muitos pais acham que uma pele a mais pode ser fimose no caso dos adolescentes, mas não é, sendo sempre recomendável a procura de um especialista para ele identificar o problema. Apenas 3% das crianças são submetidas a este tipo de cirurgia", ressalta o médico.

Fonte Band

Doenças ginecológicas: saiba como se prevenir

Acompanhamento médico é indispensável para a saúde da mulher / Lana K/Shutterstock
Malcolm Montgomery, ginecologista das celebridades, fala sobre alguns problemas comuns e outros nem tanto...

Com o início da menstruação, as dúvidas sobre a sexualidade e sobre o uso de absorventes internos começam a aflorar e nada melhor do que um especialista para esclarecer todas elas.

Segundo o ginecologista e obstetra Malcolm Montgomery cada problema surge em uma fase diferente, o que explica a importância do acompanhamento anual seguido de uma bateria de exames, que também varia de acordo com a idade da paciente.

Nas meninas mais jovens, as ocorrências mais comuns são relacionadas aos distúrbios dos ciclos mentruais. "Esses distúrbios são responsáveis pela variação de humor e as enxaquecas constantes", explica o médico.

A endometriose, doença em que células do revestimento uterino se espalham em vários locais do abdômen, é um dos problemas mais recorrentes. "É uma doença muito comum hoje em dia e que, aos poucos, vai desaparecendo com um tratamento para a diminuição do fluxo menstrual".

Um dado curioso é que até o fim do século XIX, a menarca (primeira menstruação) ocorria entre os 16 e 17 anos e as mulheres menstruavam cerca de 100 vezes ao longo da vida. Hoje em dia, o primeiro sangramento ocorre por volta dos 12 anos e elas menstruam cerca de 400 vezes mais, aumentando também o risco de problemas comuns, como o corrimento vaginal.

"A diferença entre corrimento e secreção é que, no caso do corrimento, ele tem um cheiro forte e pode apresentar coceira ou ardência, diferente da secreção, que ocorre normalmente. Assim como o homem tem ereção noturna, a mulher também pode soltar um líquido à noite que, em contato com o oxigênio acaba deixando a calcinha amarelada. O contato com tecidos sintéticos também pode provocar acidez e desequilíbrio da flora vaginal. Isso é algo comum, portanto não pode ser considerado uma doença", esclarece.

Na fase adulta, dos 35 aos 45 anos, a mulher passa a apresentar alguns problemas mais sérios, como os miomas, que são tumores benígnos e que, dependendo do tipo, causam até a infertilidade. Após os 50, elas ficam mais vulneráveis aos cânceres ginecológicos.

As causas das doenças
Algumas enfermidades podem ser evitadas no dia a dia. "A cistite, por exemplo, é causada por segurar muito a urina ou ter relação sexual com a bexiga cheia, provocando uma alteração do PH vaginal e dando espaço aos fungos", afirma Malcolm Montgomery.

Uma das formas de afastar o risco dessas intercorrências é ir ao banheiro na hora que sentir vontade. "As mulheres têm mania de só fazerem as necessidades fisiológicas em casa e isso não pode acontecer de jeito nenhum", ressalta.

Além disso, o excesso de sabonete na região vaginal pode causar alterações. "O contato frequente com a água da piscina ou do mar, ou uso de roupas muito apertadas também são fatores que dão liberdade aos chamados fungos oportunistas".

No caso das doenças sexualmente transmissíveis a recomendação é o uso de preservativo, sempre. Para Malcolm, um grande vilão tem feito com que as meninas fiquem mais expostas a elas: o álcool. "Posso dizer que a bebida alcoólica tem feito com que as mulheres tenham uma vida sexual precoce, desregrada e sem proteção, resultando em doenças como a HPV".

Como se prevenir
"É preciso fazer uma higienização vaginal adequada, trocar o absorvente higiênico, mesmo que interno, a cada quatro horas, além de manter o intestino em dia e sempre urinar quando sentir vontade", alerta o médico.

Exames para cada fase

A pedido do band.com.br, Malcolm listou os exames importantes que devem ser feitos anualmente por uma mulher saudável.

Antes dos 35
Papanicolau: previne o câncer uterino

Colposcopia: exame complementar do Papanicolau que permite visualizar a vagina e o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio

Ultrassom transvaginal: mostra as condições do útero, trompas, endométrio e ovários

Após os 35 anos
Além de todos os exames citados acima é importante que seja feita a Mamografia para prevenir o câncer de mama. "O médico também deve pedir exames de sangue para verificar diabetes, colesterol, funcionamento do fígado, entre outros", finaliza o especialista.

Fonte Band

Uso do botox contra enxaqueca é discutido no Congresso Brasileiro de Cefaleia

Terapia com toxina botulínica diminui sensivelmente os episódios de dores de cabeças fortes

O uso de toxina botulínica (o popular Botox) para o tratamento da enxaqueca crônica foi um dos temas centrais da 25ª edição do Congresso Brasileiro de Cefaleia, que terminou neste sábado em São Paulo. A aplicação da substância foi aprovada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e, segundo especialistas, a eficácia já foi comprovada em uma série de estudos.

O professor de neurologia e editor da revista Headache, Alan M. Rapoport, e um dos pesquisadores do maior programa de estudos sobre enxaqueca crônica já desenvolvido (Phase 3 Research Evaluating Migraine Prophylaxis Therapy), Stephen D. Silberstein, falaram sobre a terapia que diminuiu sensivelmente os episódios de dores de cabeças fortes.

Forma mais frequente de dor de cabeça primária crônica diária, a doença impacta profundamente a vida dos pacientes, ocasionando ausências no trabalho, impossibilidade de realizar afazeres diários, além de provocar o isolamento social.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, o estudo epidemiológico nacional da enxaqueca, com mais de 3.800 pessoas, mostrou que 15,2% possuem enxaqueca, 13% cefaleia tensional e 6,9% cefaleia crônica diária.

— Para a pessoa que sente dores todos os dias ou como no caso da enxaqueca crônica com mais de 15 dias por mês, um dia sem dor faz toda a diferença na sua qualidade de vida e convívio social — explica Marcelo Ciciarelli, neurologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Fonte Zero Hora

Combinação de novas substâncias pode substituir quimioterapia contra câncer de mama

Estudos apontam melhoras na resposta ao tratamento, dando sobrevida à paciente e estabilizando a doença

A associação de alguns tipos de anticorpos como medicamento está sendo estudada em centros de pesquisa de todo o mundo como nova droga de combate ao câncer de mama. As novas opções de tratamento estudadas foram apresentadas recentemente durante o 6º Congresso Câncer de Mama pelo diretor científico do Instituto Catalão de Oncologia, Ramon Colomer.

Foram enfatizadas pelo pesquisador os avanços que o tratamento deste tipo de câncer teve nos últimos 10 anos, que o fazem não ser mais considerado um vilão para as mulheres. Mas para avançar no tratamento, principalmente da doença tipo HER2 positivo, que contempla 20% dos tipos de câncer de mama, dezenas de pesquisas com novos medicamentos vêm sendo desenvolvidas com testes em centros de diversos países, incluindo o Brasil.

Os estudos ainda estão em andamento, mas apontam melhoras na resposta ao tratamento, dando sobrevida à paciente e estabilizando a doença quando uma combinação de anticorpos é ministrada juntamente com a quimioterapia. Entre os anticorpos de maior poder, Colomer destaca a associação do pertuzumab e do trastuzumab com o docetaxel, medicamento da quimioterapia.

Testados em pacientes em estágios diferentes da doença, em diferentes quantidades e associações, as novas drogas estão tendo seu poder de ação potencializado quando ministradas combinadas.

— A tendência para o tratamento no futuro é a associação dessas drogas, que têm mais ação do que quando ministradas separadamente — enfatiza o pesquisador.

Segundo o oncologista brasileiro Sérgio Simon, os novos medicamentos chegarão aos consultórios médicos dentro de três anos e poderão, no futuro, a partir de mais pesquisas, substituir a quimioterapia.

— Pesquisas em laboratório, com ratos, já mostram que é possível, mas ainda é preciso avançar para aplicar aos humanos — adianta.

Curiosidades sobre a doença
> Mapa desigual

:: No Brasil, 44% dos aparelhos de mamografia estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste.

:: Sessenta casos em cada 100 mil mulheres têm câncer de mama diagnosticado no Brasil.

:: O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o maior registro de casos: são 127 para cada 100 mil mulheres ao ano. O número é padrão de um país desenvolvido.

> Bons hábitos ajudam na prevenção

Além de fazer mamografia anualmente depois dos 50 anos, como é recomendado pelo Ministério da Saúde, as mulheres podem adotar hábitos simples para evitar o surgimento da doença:

:: Controle seu peso: mulheres obesas têm mais incidência da doença e mais dificuldade para tratá-la.

:: Evitar o consumo de álcool em excesso, que é um dos fatores de risco mais graves, assim como banir o hábito de fumar.

:: Ter filhos e amamentar o máximo possível.

Fonte Zero Hora

Portugal: Há medicamentos em falta nos hospitaias

A dívida dos hospitais do Estado aos laboratórios ascende já aos três mil milhões de euros e há já falhas de medicamentos em algumas unidades de saúde, noticia hoje, segunda-feira, o jornal "Correio da Manhã".

As dívidas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a fazer com que alguns laboratórios farmacêuticos se recusem já a fornecer hospitais que não paguem a pronto, cortando o crédito habitual de 90 dias, escreve ainda o "Correio da Manhã".

A situação do SNS, que é descrita pelo jornal diário como estando em "risco de colapso", é agravada pela saída de médicos dos hospitais públicos para o sector privado e para a reforma antecipada, algo que acontece a um ritmo de cerca de 300 clínicos por

Fonte Diário de Notícias

Portugal: Neurocientista é doutor honoris causa

O neurocientista António Damásio recebe na quarta-feira o grau de doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra.

A atribuição do título, proposta pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, visa distinguir "o contributo inexcedível de António Damásio para o avanço da investigação e da docência na área da neuropsicologia, especialmente na análise e compreensão dos processos neuropsicológicos de funções e domínios como a memória, a linguagem, as emoções e os processos da tomada de decisão".

O cientista iniciou a sua carreira na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Hoje é director do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade de Iowa, nos EUA.

Fonte Correio da Manhã

Portugal: Estado tira apoio a doente crónica

Uma jovem que sofre de fenilcetonúria deixou de receber ajuda da Segurança Social (SS), com a justificação de que já não é portadora de deficiência. A família está revoltada. A fenilcetonúria é uma doença hereditária, causada pela deficiência de uma enzima. Caso não se faça dieta adequada, pode evoluir para deficiência mental. "É crónica e incurável. Implica uma dieta restrita em proteínas e fenilalanina", explica o médico Júlio Rocha, do Centro de Genética Médica do Porto.

A doença afecta 300 portugueses. Helena Monteiro, de 24 anos, é um deles. "Não pode comer nada de origem animal, as massas e o pão são importados", explica a mãe, Maria Alves. Desde o nascimento de Helena que a SS atribuía um subsídio de 130 euros. "O que me indignou foi justificarem o corte por ter deixado de ser portadora da doença genética", lamenta.

Fonte Correio da Manhã

Portugal: Menina precisa de uma prótese


'Dás-me uma mão?' é o slogan da campanha para ajudar Joana Grega, menina de sete anos que nasceu sem mão esquerda e que espera receber uma mão mioeléctrica. Joana vive com a família em Monte Abraão, Sintra, e precisa que sejam recolhidas 41 toneladas de tampinhas e de embalagens de plástico para conseguir receber a prótese, estimada em 8332 euros. "Vimos as notícias sobre o Rodrigo [menino que recebeu uma prótese igual] e contactámos a associação ‘Dar a Sorrir’", explica Verónica Andrade, mãe da Joana.

A associação tem um protocolo com a Clínica Padrão Ortopédico, em Matosinhos, que realiza este tipo de intervenções. "Começámos a campanha no fim de Julho e temos tido uma enorme adesão", acrescenta Verónica. Os locais de recepção das tampinhas e de embalagens estão espalhados por vários pontos do País, que podem ser consultados no site da ‘Dar a sorrir’.

Para receber a prótese, a menina precisa de juntar 41 toneladas de tampinhas e embalagens de plástico que tenham na base os símbolos com os números 2, 4 e 5. A campanha decorre também na rede social Facebook. Quem pretender pode doar através do NIB 0036 0027 9910 0133 70492.

Fonte Correio da Manhã