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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eli Lilly utiliza web para ampliar alcance das pesquisas

Farmacêutica utiliza tecnologia para promover eficiência em estudos que salvam vidas

Combine a ambição intensa para reduzir 10 anos e US$ 800 milhões necessários para desenvolver novos medicamentos com a habilidade de codificar novos componentes promissores, que podem ser testados digitalmente, sem revelar suas características

Isso se torna importante para pesquisadores acadêmicos ao redor do mundo que poderão descobrir se desenvolveram uma nova e valiosa droga, sem ter que entregá-las nas mãos das grandes empresas farmacêuticas. O resultado é inspirador programa da Eli Lilly Open Innovation Drug Discovery, ou, na tradução livre, inovação aberta na descoberta de drogas.

O essencial para a propriedade intelectual do Eli Lilly são os testes, conhecidos como ensaios, que são desenvolvidos ao longo de muitos anos para ver se um composto tem potencial para produzir uma nova droga. Os ensaios determinam, por exemplo, a probabilidade de um novo componente ter a capacidade de parar com o fornecimento de sangue para um tumor – um meio para isolar o câncer – ou se uma molécula é aceita por um receptor protéico em particular.

A empresa pensa em aplicar estes testes para um conjunto de componentes mais amplos e promissores que podem acelerar o desenvolvimento de drogas na luta contra o câncer, Alzheimer, diabetes, osteoporose e outras doenças. Dado os resultados dos testes livres para pesquisas em universidades, empresas de biotecnologia e institutos de pesquisa também podem guiar os esforços para linhas mais promissoras.

De uma perspectiva de negócio, as patentes do Eli Lilly vão expirar na receita, como o Zyprexa, uma droga para tratamento de Alzheimer que representa 22% do seu faturamento, ou US$ 5 bilhões, em 2010. Serão necessárias novas drogas para substituir essa receita.

Mas os pesquisadores temem perder a posse de propriedade de um componente promissor para um gigante farmacêutico. Então, as pesquisas do laboratório da equipe de TI do Eli Lilly estão desenvolvendo um sistema que permite pesquisar componentes usando um site externo, fora do firewall da companhia, enquanto a codificação das características é feita usando descritores digitais sem revelar todos os detalhes do produto. O site compara a descrição com a longa lista de componentes identificados pela farmacêutica. Um composto de propriedade é avaliado livremente no site por ferramentas de “quimioinformática”, a fim de indicar se mais algum teste de substância será necessário.

Os pesquisadores externos controlam a análise automatizada, permitindo proceder com as avaliações, e todos os dados e propriedades de direitos intelectuais são armazenados pelo pesquisador. A identificação “nunca ultrapassa o seu firewall. Tudo permanece no site público”, explica Alan Palkowitz, arquiteto de sistema do programa de inovação aberta e VP de descoberta química e de tecnologias da farmacêutica.

No passado, pesquisas de fora requeriam múltiplas avaliações do Eli Lilly antes de determinar seu potencial. As ferramentas do Open Inovation reduzem a manipulação manual, acredita MaryJo Zaborowski, chefe de informação para os laboratórios de pesquisa do Eli Lilly. “Nós tivemos que fazer isso da maneira mais reduzida possível”, completa.

Se ambos os lados concordam que existe potencial após a tela digital, a pesquisa pode submeter componentes para testes de laboratório. O Eli Lilly tem tempo para negociar exclusivamente com os pesquisadores, mas as pesquisas mantêm direitos de IP e dados corretos.

O sistema está em vigor desde junho de 2009, com 400 pesquisadores afiliados em 245 institutos, universidades e empresas de biotecnologia.

Em relação aos problemas de propriedade intelectual, “nós economizamos muito tempo com este processo”, argumenta Zaborowski. A equipe da farmacêutica pode se concentrar em um novo componente que esteja trabalhando e, assim, esperar que as pesquisas ao redor do mundo sejam atraídas para sua porta com mais facilidade.”É com isso que estamos contando – um código aberto e modelo colaborativo”, concluiu.

Fonte SaudeWeb

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