Processo de acreditação teve início em 2005 e hoje o hospital conta com a certificação da ONA, Nível 3, além da International Accreditation Canadá, ambas revalidadas no ano passado
O Hospital Geral Barra D’Or, no Rio de Janeiro, alcançou redução de 40% dos gastos em pacientes após a adesão aos protocolos estabelecidos pela acreditação, juntamente com a diminuição do índice de infecção.
O processo de acreditação teve início em 2005 e hoje o hospital conta com a certificação da ONA Nível 3, além da International Accreditation Canada, ambas revalidadas no ano passado.
Segundo sua diretora geral, Martha Savedra, independentemente da certificação, o que o hospital está buscando é o aprimoramento dos processos e sua revisão constante, com o objetivo de garantir qualidade de assistência e, consequentemente, diminuir os riscos para os pacientes.
Ela conta que a acreditação hospitalar não está validando um produto final, mas as boas práticas médicas, o controle interno, além de verificar se existe um modelo de gestão comprometido com isso, de forma a aumentar a possibilidade de bons resultados finais e de garantir a segurança do paciente. e completa ao dizer que o que se busca com a certificação é melhorar a qualidade e a segurança dos serviços prestados.
Na sua avaliação, excelência e qualidade não são obtidas apenas por atos, mas por hábitos que devem ser consolidados a partir de uma cultura estabelecida pela instituição acreditada.
De acrodo com Martha, a instituição acreditada está o tempo todo tentando melhorar seus índices e isso envolve desde o funcionário da limpeza até o neurocirurgião mais renomado. Ou seja, a gestão de qualidade para se obter e manter a acreditação hospitalar tem que ser multiprofissional e não o trabalho de uma pessoa só.
A partir do controle e acompanhamento de todas as práticas estabelecidos pelo modelo de gestão, segundo ela, um hospital acreditado tem a capacidade de conhecer a epidemiologia do seu paciente e desenhar protocolos específicos para esses atendimentos.
E ressalta que se o perfil da clientela é de idosos, por exemplo, provavelmente haverá uma maior incidência de problemas respiratórios e é preciso focar a atenção na prevenção de complicações comuns nesses pacientes, entre as quais a infecção hospitalar
Para Martha, isso é possível com a criação de uma cultura que busque a melhora continua do atendimento, o aprimoramento dos processos e o monitoramento constante dos procedimentos, resultando também na racionalização dos recursos e na melhora da relação custo-benefício.
O melhor desempenho não beneficia apenas o hospital mas se reflete também nos custos para o paciente que, com menos tempo de internação, gastará menos com o tratamento.
Fonte SaudeWeb
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