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terça-feira, 9 de julho de 2013

Prefeitura do Rio demite médico que faltou a plantão na véspera de Natal

Foto: Reprodução
Seis meses após faltar a plantão e deixar uma menina baleada sem atendimento, o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves foi demitido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em ato assinado pelo prefeito Eduardo Paes e publicado do "Diário Oficial" do Município desta terça-feira.
 
O médico foi indiciado sob suspeita de omissão de socorro, falsidade ideológica e estelionato. Os supostos crimes foram motivados porque Gonçalves faltou ao plantão da neurocirurgia do Hospital Salgado Filho (Méier, zona norte do Rio) na madrugada do dia 25 de dezembro do ano passado.
 
Naquele dia de Natal, a menina Adrielly dos Santos Vieira, 10, foi atingida por uma bala perdida e teve de aguardar oito horas para ser operada, mas acabou morrendo alguns dias após a cirurgia. O neurocirurgião faltou ao plantão e é suspeito de fraudar escala, que indicava sua presença no hospital.
 
Além da demissão do médico, o prefeito também determinou a suspensão de outros quatro médicos do Hospital Salgado Filho. Entre eles, estão o neurocirurgião que substituía Gonçalves nos plantões, o chefe do plantão e o diretor do hospital.
 
A reportagem não conseguiu até agora contato com o médico ou o seu advogado.
 
Fonte Folhaonline

Cientistas avançam na busca de medicamento para combater malária

A busca da equipe de estudiosos concentra-se, agora, em atacar uma das
proteínas que alimentam o parasita Plasmodium falciparum, o agente causador
do tipo mais agressivo da doença
De acordo com o instituto, os tratamentos disponíveis estão se tornando obsoletos porque o agente causador da doença aprendeu a"driblar"o efeito dos remédios existentes
 
Depois de dois anos de estudos, grupo de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Biológico de São Paulo, já conseguiu percorrer metade do caminho no projeto que tem como objetivo descobrir um medicamento de cura da malária.

De acordo com o instituto, os tratamentos disponíveis estão se tornando obsoletos porque o agente causador da doença aprendeu a “driblar” o efeito dos remédios existentes.

A busca da equipe de estudiosos concentra-se, agora, em atacar uma das proteínas que alimentam o parasita Plasmodium falciparum, o agente causador do tipo mais agressivo da doença.
 
O professor Rafael Victório Carvalho Guido, coordenador do estudo, explicou que existem nove proteínas agindo em conjunto para o ciclo vital do parasita: uma delas, o enolase, é fundamental para a sobrevivência do Plasmodim falciparum.

“Se conseguirmos inibir a ação dessa enzima, responsável por levar energia ao parasita, poderemos levar o Plasmodium à morte”, disse o cientista. Ele reconheceu, contudo, que ainda existem muitas barreiras a serem vencidas até chegar à fase de ensaios clínicos e ao remédio de combate efetivo da malária.

Passo importante nessa meta foi a definição inédita no mundo da estrutura tridimensional em alta resolução do enolase. A partir daí, os cientistas pesquisar uma molécula capaz de fazer a ligação com o conjunto de enzimas e neutralizar a ação do enolase na via glicolítica (rota da glicose) ou no processo de produção de energia para o parasita. .

“O nosso êxito nesse trabalho tem um forte apelo social”, disse o professor Rafael, lembrando que entre as principais vítimas – com risco de morte - estão crianças menores de 5 anos. De acordo com o IFSC, o relatório Derrotando a malária na Ásia, no Pacífico, nas Américas, Oriente Médio e Europa, produzido pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), em 2010, indicou que naquele ano foram registrados 34 milhões de casos da doença no continente africano.

Os avanços já obtidos pelos cientistas brasileiros no trabalho foram premiados na 36ª Reunião da Sociedade Brasileira de Química, ocorrida em maio deste ano. A equipe é formada pelos pesquisadores Fernando V. Maluf, Evandro J. Mulinari, Eduardo A. Santos, Glaucius Oliva, Celia R. S. Garcia e Rafael V. C. Guido.

A malária caracteriza-se pela ocorrência de um quadro infeccioso cujos sintomas são febre aguda, dor de cabeça, dores pelo corpo, fraqueza e calafrios. Ela é transmitida pela fêmea do mosquito do gênero Anopheles e pode evoluir, rapidamente, para um estágio mais grave. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é reconhecida como grave problema de saúde pública no mundo, atingindo quase metade da população em mais de 109 países. As estimativas de incidência são de 300 milhões de novos casos e 1 milhão de morte por ano.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, embora o número de casos tenha caído entre 2010 e 2011, no país, a incidência ainda é grande. Passou de 334.709 para 267.049, tendo aumentado muito no Amapá, onde foram registrados 18.998 casos, em 2011 ante 15.388, em 2010.
 
Fonte Correio Braziliense

Pesquisadores diminuem a quantidade de sódio de produtos e mantém o sabor

 (EM/D.A Press)O mineral é alvo de ampla campanha do governo federal para melhorar as refeições dos brasileiros
 
Belo Horizonte — Uma verdadeira crise de funcionalidade: os alimentos industrializados podem ser os principais aliados da saúde ou se transformar em verdadeiros inimigos do funcionamento do organismo humano. É a composição informada no rótulo — ainda muito ignorado pela maioria dos consumidores — que põe fim ao impasse.
 
O cenário complexo, de excesso de substâncias e de falta de interesse, intriga governo, indústria e cientistas. Uma das frentes é reduzir os índices de agentes como sal, gordura trans e açúcares, e agregar itens benéficos à saúde, como vitaminas, fibras e minerais.
Mudar a composição de um produto exige tecnologia, além de investimento financeiro e tempo. “Isso porque é preciso alterar a composição mantendo o sabor, a textura e a conservação dos alimentos, o que é bastante complexo”, explica Augusto Moraes, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia).
 
Entre 2007 e 2012, R$ 38 bilhões foram gastos pelo setor em inovação, boa parte do montante direcionado para o desenvolvimento de novos produtos e para a busca de soluções saudáveis.

Interessados em auxiliar a indústria nessa etapa de adequação, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, alcançaram resultados animadores em estudos para a redução do percentual de sódio, mantendo a mesma sensação ao paladar.
 
Para alimentos secos, como salgadinhos, petiscos e batata palha, os avanços são grandes. O sal refinado foi triturado em moinho e peneirado até que se obtivesse um pó muito fino. “Quando coloca-se o alimento na boca, a partícula do sal está pequena a ponto de chegar mais rápido às papilas gustativas e garantir maior eficiência ao criar a sensação de salgado”, explica.
 
Fonte Correio Braziliense

Acidentes com escorpião crescem 224% nos últimos 10 anos no DF

'Comprei ralos que abrem e fecham. Deixo todos fechados, principalmente durante a noite, quando os escorpiões saem', conta Paulo Borges Gil Santiago (Breno Fortes/CB/D.A Press)
"Comprei ralos que abrem e fecham. Deixo todos fechados,
principalmente durante a noite, quando os escorpiões
 saem", conta Paulo Borges Gil Santiago
De janeiro a junho deste ano, 204 pessoas foram vítimas do animal. Em lugar da dedetização, que dá uma falsa segurança, o ideal é vedar frestas de ralos e redes elétricas
 
O número de acidentes com escorpiões no Distrito Federal aumentou 224% nos últimos 10 anos. Em 2002, foram 130 casos. No ano passado, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, contou 421 ocorrências.
 
A tendência deverá se manter em 2013. Nos primeiros seis meses deste ano, 204 pessoas foram atacadas pelo animal peçonhento. A procura pela prevenção também cresceu, principalmente após a morte de um menino de 17 meses vítima da picada em uma creche no Guará. Um comportamento mais precavido, porém, é recente.

O Correio ouviu quatro empresas de dedetização que informaram ter dobrado a quantidade de atendimentos no último ano. O serviço custa em média R$ 200, mas o Manual de Controles de Escorpiões do Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica não recomendam esse procedimento para eliminar o animal.
 
De acordo com o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Israel Martins, os venenos pulverizados não funcionam pelo comportamento do animal. “Os escorpiões ficam muito tempo imóveis, sem comer, sem respirar e escondidos em locais de difícil acesso. O odor só o irrita. Assim, ele vai para a superfície, e os acidentes acontecem”, afirmou.

Fonte Correio Braziliense

Excesso de peso prejudica a imunidade do corpo, dizem médicos

Obesidade favorece doenças respiratórias e infecciosas, como a gripe. Evite doces e aposte em alimentos como alho, cebola e frutas in natura
 
As doenças respiratórias (como rinite e sinusite) e infecciosas (como gripe e resfriado) costumam aumentar no inverno, por causa da aglomeração de pessoas em ambientes fechados, do contato com superfícies contaminadas e do aumento da poluição no tempo seco.
 
Mas pessoas obesas também correm mais risco de adoecer, tanto nesta época quanto no resto do ano, pois a gordura abdominal
 
– além de aumentar a glicose, o colesterol e os triglicérides
 
– favorece inflamações e diminui a imunidade do corpo.
  
Bem Estar - Infográfico sobre imunidade (Foto: Arte/G1)

Segundo a infectologista Rosana Richtmann e o endocrinologista João Eduardo Salles, a circunferência do pescoço também é um sinal de alerta: 42 cm para os homens e 38 cm para as mulheres. Isso porque o tamanho da região cervical indica a quantidade de gordura que pode estar acumulada no tórax, o que acaba dificultando a respiração.
 
Os médicos também destacaram que doces como chocolate podem prejudicar o sistema de defesa do corpo, enquanto alimentos como cebola, alho e frutas in natura (laranja, limão, maracujá, acerola e outras) ajudam a aumentar a imunidade.
 
Os grupos de maior risco para infecções são indivíduos diabéticos, asmáticos, cardíacos, soropositivos, crianças com menos de 2 anos, grávidas e mulheres no período pós-parto. Por isso, eles fazem parte do público-alvo do Ministério da Saúde nas campanhas nacionais de vacinação contra a gripe.
 
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 288 pessoas morreram pelo vírus influenza de janeiro a junho deste ano. Desse total, 259 foram vítimas do vírus H1N1, que causa a gripe suína. E 90% dos óbitos eram pacientes que não haviam tomado a vacina oferecida na rede pública.
 
Além disso, 72% tinham alguma comorbidade (doença associada), quatro eram gestantes e a média de idade era de 45 anos.
 
Segundo Rosana, se houver gripe com febre repentina, tosse e falta de ar, a pessoa deve procurar um posto de saúde, fazer o exame de sangue para detectar o H1N1 e já iniciar o tratamento com fosfato de oseltamivir (Tamiflu), antes mesmo de sair o resultado. Se der negativo, o uso é suspenso.
 
Natural killers
Temos no nosso sistema imunológico células de defesa inatas, chamadas “natural killers”, e outras que captam informações do inimigo (bactérias, vírus, parasitas e tumores), para preparar o contra-ataque.
 
As natural killers são essenciais para essa ação inicial. Nos primeiros dias de infecção, são elas que fazem o trabalho de proteger o corpo, enquanto as outras preparam um combate mais específico.
 
Mas estudos científicos têm mostrado que o tecido adiposo (gorduroso) produz substâncias conhecidas como adipocinas, que dificultam o trabalho das natural killers, tornando-as menos eficazes e fazendo-as "abrir a guarda".
 
Por isso, pessoas obesas estão mais sujeitas a infecções, por causa desse prejuízo ao sistema de defesa.
 
Fonte G1

Narcolepsia, burnout e ELA ocorrem por descompasso de corpo e cérebro

A narcolepsia ocorre quando a pessoa entra em sono REM ainda
no período de vigília, ou seja, quando estava acordada
Conheça melhor essas doenças que causam alterações no sistema nervoso. Entenda também as principais diferenças entre narcolepsia e sonambulismo
 
Algumas doenças aparecem quando há um descompasso entre o corpo e o cérebro. É o caso da narcolepsia, do burnout e da esclerose lateral amiotrófica (ELA).
 
Na narcolepsia, a pessoa adormece de repente, em qualquer lugar onde estiver. Isso ocorre pela falta de uma proteína que nos deixa em alerta durante o dia, segundo explicam os neurologistas Andrea Bacelar e Francisco Rotta.
 
Os cinco sinais clássicos da narcolepsia são: sonolência durante o dia, alucinações, paralisia do sono (quando a pessoa não consegue sair da cama), sono fragmentado, e sono imediato e profundo após rir, levar um susto ou ter alguma outra alteração brusca de emoções.
 
Estima-se que 150 mil brasileiros tenham narcolepsia, uma causa importante de afastamento do trabalho no país.
 
Narcolepsia x sonambulismo
Todas as noites, temos de quatro a seis ciclos de sono, cada um dividido em três fases: sonolência, sono leve e sono profundo (REM).
 
A narcolepsia ocorre quando a pessoa entra em sono REM ainda no período de vigília, ou seja, quando estava acordada. Não tem cura, mas pode ser controlada. Já o sonambulismo ocorre entre a vigília e o sono leve.
 
Os sintomas do sonambulismo são: movimentos motores (mover-se, levantar-se da cama), falar e participar de atividades como dirigir, cozinhar, etc. Nesses indivíduos, áreas do cérebro que deveriam estar inativas à noite continuam acionadas.
 
Burnout
A síndrome do burnout é um transtorno mental que leva à ou exaustão emocional (estafa) no trabalho, e está associado principalmente a funções que envolvem muito idealismo e dedicação. Também pode acontecer com alguém que esteja passando por uma demissão, por exemplo.
 
Essa é uma das principais causas de afastamento do serviço por parte de professores, assistentes sociais e profissionais da saúde. Melhorar o ambiente de trabalho, reduzir a competitividade ao estabelecer metas coletivas em vez de individuais, valorizar mais o desempenho do grupo e reduzir a intensidade do trabalho são dicas que ajudam a evitar o burnout.
 
ELA
Outra doença abordada no Bem Estar desta terça-feira (9) foi a ELA, uma doença degenerativa dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos) que compromete os músculos e atinge 12 mil pessoas no Brasil.
 
É um problema sem causa conhecida, do qual sofre o físico britânico Stephen Hawking há 50 anos. A ELA faz com que o cérebro deixe de comandar o corpo e pode até impedir a respiração. É geralmente confundida com esclerose múltipla (doença inflamatória), problemas reumatológicos ou ortopédicos.
 
De acordo com os médicos, quanto mais cedo todas essas doenças forem diagnosticadas, melhor é o tratamento – para cura ou controle – e mais chances a pessoa tem de manter a qualidade de vida.
 
No caso da ELA, o diagnóstico demora em média 11 meses no Brasil e em países como os EUA. Isso porque essa é uma doença de difícil detecção, pois não existe nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou algo com precisão.
 
É importante que os próprios médicos e os pacientes fiquem alerta para investigar a possibilidade de ELA caso o doente sinta fraqueza e atrofia musculares. Os pacientes costumam buscar ajuda primeiro nos ortopedistas, que podem não suspeitar da doença por estarem focados nos problemas de sua especialidade.
 
Apesar de a ELA não ter cura, o diagnóstico precoce pode aumentar a qualidade de vida.  O remédio usado pelos pacientes, oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS), ajuda a retardar o processo degenerativo, mas hoje, infelizmente, a maioria dos casos só recebe tratamento quando 50% dos neurônios motores já morreram.
 
Fonte G1

Estudo aponta que café expresso pode diminuir chances de ter câncer

Químico e professor doutor Silvio José Valadão Vicente fez a descoberta (Foto: Mariane Rossi/G1)
Foto: Mariane Rossi/G1
Químico e professor doutor Silvio José Valadão Vicente
fez a descoberta
Pesquisa inédita feita por professor de Santos comprova benefícios do café. Artigo já foi publicado em revistas especializadas dos Estados Unidos
 
Um pesquisador e professor de Santos, no litoral de São Paulo, descobriu que algumas xícaras de café por dia ajudam a evitar doenças como câncer, alzheimer, parkinson e diabetes. A pesquisa inédita, porém, aponta que doses em excesso da bebida devem ser evitadas por mulheres após a menopausa e por pessoas que tem pressão alta.
 
O famoso cafezinho é conhecido por afastar o sono, alegrar o espírito, melhorar a digestão ou até mesmo, substituir o doce após o almoço. Mas, o que poucos sabem, é que ele tem benefícios muito melhores, como por exemplo, ajudar a prevenir doenças degenerativas.
 
Esse poder do café foi descoberto pelo químico Silvio José Valadão Vicente, que dá aulas na graduação em Engenharia Química e pós-graduação em Sustentabilidade na Universidade Santa Cecília (Unisanta). Ele ficou três anos estudando a composição do café e descobriu que a bebida era capaz de aumentar o número de enzimas que combatem os radicais livres, responsáveis por algumas doenças. “O corpo da gente, quando trabalha, produz umas substâncias chamadas radicais livres. São substâncias agressivas que começam a atacar todas as moléculas que estão disponíveis e, quando ele ataca, pode causar doenças sérias tipo câncer, alzheimer, parkinson, catarata e diabetes. Nós temos no corpo substâncias antioxidantes. As mais ativas são três enzimas. Quando o corpo gera esses radicais, as enzimas destroem para não causar essas doenças.”, explica o professor.
 
Após o estudo teórico, o químico fez experiências com ratos na Faculdade de Saúde Pública e na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “A parte do fígado do rato simula muito o que acontece no organismo humano”, afirma. Quase 180 ratos foram utilizados nos testes que duraram cerca de um ano. Eles foram divididos em grupos. Um deles recebia água e os outros tomavam quantidades diferentes de café. Um biólogo, que auxiliou nas pesquisas, dava café para os ratos todos os dias. A quantidade variava de meio mililitro até dois mililitros por dia, conforme o grupo. Após determinado período, os ratos foram mortos. “A gente coleta o fígado dele e no fígado a gente pode analisar se houve aumento ou não daquelas enzimas”, conta o químico.

A experiência deu resultado positivo. Uma dose de café, que representa cerca de um mililitro, aumentou o número de enzimas defensoras no organismo do rato. A medida equivale a quatro xícaras por dia. “O aumento dessas enzimas defensivas foi sensacional. Medi três enzimas diferentes. As três aumentaram e todas aumentaram mais que o dobro. O legal dessas enzimas aumentarem é que a pessoa vai ficar mais protegida”, garante o professor.
 
Segundo ele, é importante alertar a população que as quatro xícaras diárias não irão impedir as pessoas de terem doenças degenerativas, mas irão aumentar as defesas em relação a elas. “Não é que se você tomar café você nunca vai ter câncer ou diabetes. Doença é sempre uma probabilidade. O café, como outras substâncias, é um tremendo auxiliar. Ele diminui as chances de você ter essas doenças degenerativas”, diz.
 
Famoso cafezinho traz muitos benefícios (Foto: Mariane Rossi/G1)
Foto: Mariane Rossi/G1
Famoso cafezinho traz muitos benefícios
Além de descobrir esse benefício da bebida, o químico também conseguiu provar que o café em excesso, mais que quatro xícaras por dia, não é recomendado para mulheres pós menopausa, pessoas com pressão alta e osteoporose. “O café tem cafeína, que é um estimulante. Em grande quantidade aumenta a pressão arterial e há perda de cálcio”, explica. Para quem tem pressão alta e osteoporose, a doença pode se tornar pior. Já uma mulher pós-menopausa, segundo ele, não deveria tomar café, porque ele aumentará a perda de cálcio e pode agravar um estado de osteoporose. “Mas tem o plano B. É só tomar o descafeinado. É recomendado”, orienta.
 
Segundo o cientista, toda a pesquisa foi realizada com o café puro, o famoso expresso. Segundo Vicente, se a bebida for adicionada com outras, como por exemplo, o café com leite, não irá fazer o mesmo efeito.
 
A pesquisa que gerou todas essas informações é inédita e foi a tese apresentada pelo professor em seu doutorado. Dois artigos sobre o assunto foram publicados na revista americana Journal of Agriculture and Food Chemistry e na revista brasileira Brazilian Archives of Biology and Tecnology. Agora, o professor quer que a pesquisa seja divulgada para todos para que a ciência seja cada vez mais útil e benéfica para o bem estar humano.

Fonte G1

Conselho Federal de Medicina diz que programa Mais Médicos do governo é uma “enganação”

CFM promete entrar na Justiça contra medida provisória
Presidente do CFM promete brigar na Justiça para derrubar medida provisória
 
O CFM (Conselho Federal de Medicina) criticou, nesta segunda-feira (8), o programa Mais Médicos, lançado pela presidente Dilma Rousseff para tentar levar os profissionais para áreas mais carentes do Brasil, e anunciou que vai comprar uma briga judicial para derrubar a medida.

Para o presidente do conselho, Roberto Luiz D’Avila, o plano do governo é uma “enganação” e foi lançado com objetivos eleitorais. Segundo ele, o CFM vai avaliar a MP (medida provisória) assinada pela presidente para derrubar, na Justiça, as novas regras.

— Nós vamos a todos os tribunais. Temos duas frentes, que é a derrubada da medida provisória no Congresso Nacional e, depois, analisar com tranquilidade os artigos para derrubá-la na Justiça.
 
D’Avila avalia que o programa é “vazio e sem consistência”, e vê possíveis ilegalidades na MP. Segundo o presidente do CFM, conceder autorização provisória para médicos trabalharem durante um determinado período em lugar específico é ilegal.

Além disso, o representante dos médicos não acredita que a bolsa de R$ 10 mil vá levar os profissionais para o interior do País. Ele reclama da falta de estrutura nos hospitais e da falta de uma carreira de estado para os médicos, para fixá-los nas cidades pequenas.

— Nós queremos ir [para o interior], desde que esse governo nos dê estrutura para trabalhar. Não é possível trabalhar com falta de agulha, de fio para sutura. É um estresse. É um sofrimento muito grande.

Na avaliação de D’Avila, todos os médicos vão se voltar contra o governo. A reivindicação do CFM é um investimento concreto na Saúde de 30 bilhões – o equivalente a 10% da receita bruta de riquezas produzidas no País.

Além disso, o conselho defende a bandeira de uma carreira de estado para médicos, como a de juízes, por exemplo, na qual o profissional começa a trabalhar no interior e vai migrando para os médios e grandes centros de acordo com a progressão na carreira.

Trabalho obrigatório no SUS
 O CFM também é contra a medida que inclui um ciclo de mais dois anos no curso de medicina, dedicados exclusivamente ao atendimento básico no SUS (Sistema Único de Saúde). Para o presidente do conselho, a determinação é autoritária.

— Os países totalitários fazem isso, os países sérios não. Eles criam as condições para que os seus recém-formados possam ir espontaneamente trabalhar na rede pública.

O conselho também questiona a promessa do governo federal de abrir 11 mil vagas nos cursos de medicina e 12 mil para especialização médica.

O  representante do CFM na Comissão Nacional de Residência Médica, Carlos Vital, afirma que não sabe como o governo vai mudar radicalmente a estrutura, uma vez que o cenário atual é de fechamento de vagas.

— Nós estamos fechando vagas por falta de condições de formar especialistas.
 
Fonte R7

Dê pitadas de férias para a sua rotina

Homem trabalhando no computador - Foto: Getty Images
Por mais pesada que esteja sua carga de trabalho, reserve ao menos um ou dois
 dias da semana para sair no horário
Deixe seu dia mais leve com hábitos que são típicos do período longe do trabalho
 
Quando o trabalho começa a ocupar a maior parte do tempo, não tem jeito: a vida pessoal e o convívio familiar saem prejudicados, e não só porque a agenda está tomada por eventos profissionais. No tempo livre, você está com o corpo tão cansado, que acaba sem disposição para se divertir.
 
O efeito emocional desastroso não demora a aparecer e se reveza entre o sentimento de cobrança de não estar presente e a frustração por ficar de lado nos eventos de pessoas queridas, simplesmente porque não há lugar para eles entre seus compromissos. "Esse impacto emocional causa aumento de estresse, irritabilidade, insônia e dificuldade de concentração em decorrência do cansaço", afirma a psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink.

O único momento em que isso parece ser diferente são as férias, certo? Então pare de adiar seus momentos de lazer e inclua pílulas de relaxamento na rotina sem precisar ficar esperando o ano inteiro para aproveitar. Especialistas ensinam pequenos ajustes que podem ser feitos até na rotina das pessoas mais ocupadas e que fazem muita diferença na sua qualidade de vida e na das pessoas que estão por perto. 
 
Homem trabalhando no computador - Foto: Getty ImagesEvite sair muito tarde do trabalho
Por mais pesada que esteja sua carga de trabalho, reserve ao menos um ou dois dias da semana para sair no horário - e compense isso com mais foco nos dias restantes. Organize todas as tarefas da semana já pensando nisso e, se houver condições, busque um especialista em produtividade para fazer seu tempo render mais. Checar a caixa de entrada do e-mail, por exemplo, é atividade que quebra o fluxo de trabalho e pode atrasar as entregas. "Além disso, a tentação de ficar navegando nas redes sociais e batendo papo durante o expediente pode consumir um bom tempo do seu dia e afetar a produtividade", afirma a psicóloga Milene Rosenthal. 
 
Cinema - Foto Getty ImagesSaia da rotina no seu tempo livre
Divida o tempo livre entre descansar em casa e fazer passeios diferentes - cinema, teatro, caminhada no parque, shopping, comer fora. Vale qualquer tarefa que envolva ficar longe do sofá todos os dias. "Durante as férias, você planeja o dia para conseguir realizar tudo o que planejou, por isso o tempo livre rende", afirma a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana. 
 
Mulher se espreguiçando - Foto Getty ImagesVá pra cama mais cedo alguns dias
Em vez de ir dormir lá pela meia noite, uma hora da manhã, reserve alguns dias para se deitar às dez horas e ter a sensação de que você dormiu mais, assim como nas férias. Ter uma boa noite de sono faz com que você se sinta revigorado e disposto, além de mandar embora o mau humor. Se for difícil pegar no sono mais cedo, adote as dicas da psicóloga Andreia Calçada, especialista em Psicologia Clínica e Psicopedagogia, no Rio de Janeiro: "Tome um bom banho quente, pare com estudos e outras tarefas um tempo antes de dormir, alimente-se de forma leve e procure respirar fundo, com uma luz baixa, para relaxar". 
 
Viagem de fim de semana - Foto Getty ImagesPrograme uma viagem de fim de semana
Se você escolher boas companhias e fizer um roteiro que combine com o seu perfil, passeios de dois dias em cidades próximas podem ser tão divertidos quanto viagens mais distantes e demoradas. Aproveite para curtir desde o planejamento, que também é empolgante por gerar boas expectativas. "O envolvimento com essa quebra de rotina já transforma seu humor e deixa a rotina mais leve", afirma o psicólogo Fernando Elias José, de Porto Alegre (RS). 
 
Cochilar após o almoço - Foto Getty ImagesTire um cochilo após o almoço
Relaxar a mente e o corpo no meio do dia, por alguns minutos, dá mais disposição para o resto do dia. Um estudo publicado na revista Nature Neuroscience apontou, inclusive, que dormir de meia hora a quarenta minutos estimula até a memória. Segundo os pesquisadores da Universidade de Lübeck, na Alemanha, o cérebro resiste melhor durante o sono a tudo o que pode misturar ou alterar uma lembrança recente.

Se você não tem tempo para o cochilo, tente encaixar pequenas pausas durante o dia. Segundo a psicóloga Milene, trabalhar oito, nove ou mais horas por dia sem fazer uma única pausa causa esgotamento. E diminui sua capacidade de atenção "As pausas devolvem a inspiração, descansam os olhos e diminuem o estresse, mesmo após uma reunião difícil", afirma. 
 
Pai ganhando beijo do filho - Foto Getty ImagesSepare um tempo para a família e os amigos
Quer uma forma melhor do que um programa com boas companhias para mandar o estresse para longe e se divertir? "Estar com pessoas que você quer bem reforça os sentimentos positivos na sua vida e afasta a sensação de se sentir sozinho ou vulnerável demais", afirma o psicólogo Fernando. Mesmo um telefonema ou um encontro rápido já contribuem para relaxar e deixar as preocupações menos ameaçadoras. 
 
Mulher fazendo ioga - Foto Getty ImagesComece uma atividade relaxante
Ioga, meditação e tai chi chuan ocupam o topo da lista de atividades que fazem você relaxar tanto o corpo quanto a mente. "Com exercícios de meditação, por exemplo, é possível fazer com que o organismo atinja um estado fisiológico oposto ao estado de estresse, diminuindo a frequência cardíaca, a tensão muscular e os níveis da pressão arterial", afirma o médico fisiatra Mário Sérgio Vieira, coordenador do comitê de terapias complementares do Hospital Israelita Albert Einstein. Quanto mais essa atividade nova for diferente da sua rotina, mais longe das preocupações os seus pensamentos podem ficar. 
 
Fonte Minha vida

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação

medicamentos - Foto: Getty Images
O seu cirurgião-dentista irá prescrever uma série de medicamentos para impedir
 que o local da extração infeccione ou inflame
Cuidar do inchaço e seguir a dieta correta evitam complicações no pós-operatório
 
Os dentes do siso ou do juízo, como são popularmente conhecidos, são sinônimos de dor de cabeça para muita gente quando começam a dar as caras.
 
O medo e a insegurança podem tomar conta daqueles que precisam fazer a extração do siso, principalmente por conta do pós-operatório. Segundo o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, os primeiros cinco ou sete dias seguintes à extração do siso são os mais decisivos.
 
"A cirurgia estimula uma sequência de reações inflamatórias nos tecidos ao redor da área da extração do siso, inclusive com possíveis feridas que ficam expostas ao ambiente de bactérias, vírus e fungos, comuns a boca", diz.
 
Por isso, seguir os cuidados descritos pelo dentista é fundamental para reduzir a margem de desconforto e risco após a extração.
 
Pensando nisso, conversamos com especialistas no assunto e separamos a melhores dicas para que a sua recuperação após uma extração do siso seja tranquila e sem transtornos:
 
sopa de batata - Foto: Getty ImagesFique de olho na dieta
Nos sete dias que sucedem a cirurgia, a dieta deve ser diferenciada. Logo após a extração dos sisos, deve ser feita uma dieta líquida, evitando comer alimentos quentes nos primeiros três dias. "Nos quatro dias seguintes é recomendada uma dieta pastosa, evitando mastigar naquela região alimentos granulosos, duros ou consistentes", afirma o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. Isso ajuda a diminuir o inchaço e o sangramento, reduzindo o risco de infecções. "É importante que tanto a dieta líquida quanto a pastosa sejam nutritivas, mantendo o sistema imunológico fortalecido", afirma o dentista Eduardo Rollo, de São Paulo. Algumas sugestões para os primeiros dias são sucos e sopas - que devem ser consumidos in natura, morno ou resfriados. Consumir alimentos quentes nas primeiras horas após a cirurgia e nos cinco ou sete dias seguintes pode prejudicar a cicatrização ou causar dor e desconforto.  
 
medicamentos - Foto: Getty ImagesTome todas as medicações
O seu cirurgião-dentista irá prescrever uma série de medicamentos para impedir que o local da extração infeccione ou inflame. "Podem ser usados analgésicos leves, moderados ou fortes, sedativos, anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides e antibióticos", lembra o dentista Eduardo. O tempo de medicação deve ser estabelecido pelo profissional, mas no geral são três dias para medicação analgésica e de cinco a 15 dias para os antimicrobianos. O dentista também pode receitar enxaguantes bucais específicos, bem como géis e outros produtos tópicos para a higiene do local. O recomendado é para que o paciente avise o seu dentista caso sinta dores que não possa suportar para que a medicação prescrita possa ser revista.  
 
homem escovando os dentes - Foto: Getty ImagesCuidados ao escovar os dentes
Durante as primeiras 24 horas, é preciso escovar os dentes de forma mais suave que o habitual e evitar escovar os dentes vizinhos dos sisos extraídos para proteger a região da cirurgia. Do segundo ao quinto ou sétimo dia, retome a escovação suave de todos os seus dentes. Não use enxaguatórios bucais, a não ser que tenham sido prescritos pelo dentista. "Atualmente existem escovas de delicadíssima plumagem (cerdas pós-cirúrgicas ultra macias) que atendem a possibilidade de escovação da área operada e arredores sem problemas", diz Rodrigo Bueno. Essas escovas também podem auxiliar na aplicação de géis e outros produtos destinados aos cuidados bucais das regiões de extração do siso, desde que tenham sido recomendadas pelo cirurgião-dentista.  
 
homem fazendo compressa na boca - Foto: Getty ImagesFaça compressas para o inchaço
Sofrer com edemas após a cirurgia é muito comum, e sua gravidade depende da intensidade da cirurgia e do tipo de anatomia do paciente, como sua musculatura, a amplitude bucal e a articulação da mandíbula chamada de ATM. "Além dos aspectos citados, o inchaço ou edema também pode ser uma resposta do organismo para contribuir com o reparo e a cicatrização cirúrgica", ressalta Eduardo Rollo. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada a cada 20 minutos, durante 10 minutos aproximadamente. Repita conforme necessário. Após esse primeiro dia, trate o inchaço com compressas quentes, aplicando uma toalha quente e úmida na área de 20 em 20 minutos, repetindo conforme necessário. 
 
mulher com dores na boca - Foto: Getty ImagesLidando com o trismo muscular
Em alguns casos, pode ser que o paciente tenha dificuldades para abrir ou fechar a boca após a cirurgia, em virtude da tensão gerada pela extração feita - é o efeito do chamado trismo muscular. O trismo é definido pelo tensionamento de músculos da região da articulação da mandíbula. Quando essa complicação acontece, em geral é a abertura da boca que fica bastante limitada, há dificuldades para fazer a higiene bucal, comer ou colocar a língua para fora. "Essa situação é transitória e se recupera juntamente com a cicatrização das áreas de extrações dos sisos", afirma Rodrigo Bueno. Há casos em que o trismo permanece mesmo após os sete dias de recuperação da cirurgia e retirada dos pontos, mas o paciente não deve forçar a abertura da boca. Segundo o especialista, as medicações e o repouso são os melhores agentes de tratamento para o trismo. O dentista poderá receitar remédios anti-inflamatórios, relaxantes musculares e compressas quentes com o objetivo de relaxar a musculatura da face e recuperar movimento de abertura da boca. "Se persistirem os problemas deve-se avaliar as causas e a abordagem de tratamento."
 
mulher com as mãos na boca - Foto: Getty ImagesBoca anestesiada
A anestesia de extração do siso dura em torno de quatro a cinco horas. No entanto, pode ser que o paciente sofra com a parestesia transitória, que é um formigamento na região, sem a recuperação total da sensibilidade. Isso acontece no geral porque algum nervo responsável pela sensibilidade da boca foi lesado durante a cirurgia e anestesia. "Neste caso, a sensação de anestesia irá perdurar por alguns bons dias, até cessar por completo", lembra o dentista Rodrigo. O especialista recomenda paciência e a busca por apoio em tratamentos odontológicos que visam acelerar essa recuperação, como o uso de derivados do complexo B e outras medicações destinadas a essa finalidade receitadas pelo seu cirurgião-dentista. "Essa ocorrência, embora possível, é muito rara, mas possui tratamento adequado."
 
cigarro apagado - Foto: Getty ImagesNão fume ou beba álcool
Pelo fato de você ter uma ferida na boca que precisa ser cicatrizada, e portanto sujeita a inflamações e infecções, a recomendação é suspender o uso de cigarro pelo menos durante a primeira semana, até os pontos serem retirados. Isso porque as substâncias tóxicas do cigarro penetram na mucosa da boca e podem interferir na cicatrização dos pontos, bem como causar uma infecção grave na área. No caso do álcool, a recomendação é suspender a ingestão durante o tempo em que se estiver usando antibióticos ou outras medicações, pois a bebida pode interagir com o remédio e causar efeitos colaterais.  
 
mulher no dentista - Foto: Getty ImagesRetirando os pontos
O ideal é que o paciente retorne ao consultório sete dias após a extração para remover os pontos. "Deixar pontos na boca além do previsto pelo dentista pode resultar na retenção de alimentos, bactérias e impurezas que dificultam a cicatrização, arriscando a saúde dos dentes vizinhos e de todo o restante da boca, podendo chegar ao ponto de causar infecção e feridas na região", explica o dentista Rodrigo. Eduardo Rollo lembra que os pontos podem ficar na boca quando eles são do tipo reabsorvíeis, não sendo necessária a visita ao dentista para remoção. 
 
Fonte Minha Vida

Ciência mapeia alterações do DNA durante processo de desenvolvimento cerebral

Novo estudo apresenta os primeiros mapas detalhados das mudanças na
Imagem: Salk Institute for Biological Studies
Novo estudo apresenta os primeiros mapas detalhados das
mudanças na "metilação do DNA", uma modificação química que
pode atuar como uma camada extra de informação no genoma
Resultado de novo estudo revela mudanças dinâmicas no epigenoma durante a formação do circuito cerebral
 
Alterações no Epigenoma, incluindo modificações químicas de DNA, podem atuar como uma camada de informação extra no genoma, desempenhando um papel na aprendizagem, memória, bem como na diminuição cognitiva relacionada com a idade.

Os resultados de um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Salk (EUA) mostram que a paisagem da metilação do DNA, um tipo específico de modificação epigenômica, é altamente dinâmica nas células cerebrais desde o nascimento até a idade adulta, ajudando a entender como a informação em dos genomas de células no cérebro é controlada durante todo este período.

"Estes resultados nos ajudam a estender o papel único de metilação do DNA no desenvolvimento e função cerebral", diz o autor do estudo Joseph R. Ecker. "Eles oferecem um novo quadro para testar o papel do epigenoma em funções saudável e em interrupções dos circuitos neurais causadas por doenças."

Um cérebro saudável é o produto de um longo processo de desenvolvimento. A maior parte do nosso cérebro, chamada córtex frontal, desempenha um papel fundamental na nossa capacidade de pensar, decidir e agir. O cérebro realiza tudo isso por meio da interação de células especiais, como neurônios e células gliais.

Neste novo estudo os cientistas descobriram que os padrões de metilação do DNA sofrem reconfiguração generalizada no córtex frontal de rato e cérebros humanos durante um período de desenvolvimento em que as sinapses, ou conexões entre as células nervosas, estão crescendo rapidamente . Os investigadores identificaram os locais exatos de metilação do DNA ao longo do genoma, em cérebros de crianças a adultos. Eles descobriram que uma forma de metilação do DNA está presente em neurônios e células gliais, desde o nascimento. Surpreendentemente, uma segunda forma de não CG da metilação do DNA, que é quase exclusivo aos neurônios acumula com o amadurecimento do cérebro, tornando-se a forma dominante de metilação do genoma de neurônios humanos. Estes resultados ajudam a compreender como a intricada paisagem do DNA de células do cérebro se desenvolve durante as fases mais importantes da infância.

Pelo sequenciamento dos genomas de rato e tecido do cérebro humano, bem como neurônios e células gliais (do córtex frontal do cérebro) durante os estágios iniciais pós-natais, juvenil, adolescente e adulto, a equipe Salk descobriu que a metilação não CG acumula nos neurônios até o início infância e adolescência, e torna-se a forma dominante de metilação do DNA em neurônios humanos maduros.

O estudo fornece os primeiros mapas abrangentes de como alterar padrões de metilação de DNA no cérebro do rato e humano durante o desenvolvimento, formando uma base fundamental para explorar como as alterações nos padrões de metilação podem ser ligados a doenças humanas, incluindo distúrbios psiquiátricos. Estudos recentes têm demonstrado um possível papel da metilação do DNA na esquizofrenia, depressão, suicídio e transtorno bipolar. "Nosso trabalho, agora, vai começar a responder perguntas mais detalhadas sobre como as mudanças no epigenoma podem esculpir as complexas identidades de células do cérebro ao longo da vida", afirmou Eran Mukamel, co-autor do estudo .

 
Fonte isaude.net

Teste de urina pode prever a rejeição em transplantes renais

O novo teste oferece uma alternativa precisa e não invasiva à biópsia renal, podendo ser realizado rotineiramente
 
A análise de três marcadores na urina de pacientes transplantados renais pode prever a rejeição do transplante, de acordo com resultados de um ensaio clínico desenvolvido pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), dos EUA.

Este teste de biomarcadores (moléculas que indicam o progresso de uma doença) oferece uma alternativa precisa e não invasiva à biopsia renal normal, na qual os médicos precisam remover um pequeno pedaço de tecido do rim para avaliar as possibilidades de rejeição.

"O desenvolvimento de um teste não invasivo para monitorar o status de rejeição do transplante renal é um importante avanço que permitirá que os médicos possam intervir precocemente para evitar a rejeição ou lesão órgão, o que deve melhorar os resultados a longo prazo para os receptores de transplante", disse o diretor do NIAID, Anthony S. Fauci.

Após um transplante renal, os pacientes recebem terapia para evitar que seus sistemas imunológicos rejeitem o órgão. Mesmo com a terapia imunossupressora, aproximadamente 10 a 15% dos pacientes passam pelo processo de rejeição do rim no período de um ano após o transplante.

" Atualmente, uma biópsia é realizada somente se o paciente apresenta sinais de lesão renal. Embora o procedimento raramente cause complicações graves, ele carrega alguns riscos, como sangramento e dor. Além disso, amostras de biópsia, por vezes, não dão aos médicos uma noção exata do estado geral do rim, porque as amostras são pequenas e não podem conter qualquer tecido lesionado," afirmam os pesquisadores.

"Este novo teste pode permitir que os médicos monitorem com mais precisão e rotineiramente os transplantados renais", disse Daniel Rotrosen, diretor da Divisão de Alergia, Imunologia e Transplante do NIAID. "Ao rastrear as condições de rejeição de um paciente ao longo do tempo, os médicos podem ser capazes de modular as doses de imunossupressores para prolongar a sobrevivência do rim transplantado."

O estudo
"No estudo, pesquisadores coletaram amostras de urina de 485 pacientes transplantados renais, com períodos de três dias a um ano após o transplante. A análise estatística revelou que um grupo de três biomarcadores urinários formou uma assinatura de diagnóstico que poderia distinguir transplantados renais com rejeição confirmada por biópsia daqueles cuja biópsia não mostrou sinais de rejeição ou que não foram submetidos a uma biópsia.

Os biomarcadores incluem duas moléculas de RNA mensageiro que codificam proteínas do sistema imunológico implicados na rejeição de transplantes e uma molécula de ARN não codificante que participa na produção da proteína. Os investigadores utilizaram a assinatura para atribuir valores para cada amostra de urina e identificar um valor médio, indicativo de rejeição. Com este teste, podem detectar a rejeição de transplantes com um nível elevado de precisão.

Para determinar se o teste de urina pode também predizer rejeição no futuro, os cientistas analisaram as tendências da assinatura de diagnóstico em amostras de urina colhidas nas semanas antes de um episódio de rejeição. Os valores para pacientes que sofreram rejeição aumentou lenta mas firmemente nos dias que antecederam o evento, com uma característica de um aumento mais intenso cerca de 20 dias antes da biópsia que confirmou a rejeição. Em contraste, os valores para os pacientes que não apresentavam quaisquer sinais clínicos de rejeição se mantiveram relativamente constantes e abaixo dos limites propostos.

 
Fonte isaude.net

Sexo durante a velhice pode diminuir riscos cardíacos em até 50%

Pessoas sexualmente ativas, na terceira idade, sentem-se significativamente mais jovens que sua idade cronológica
Pessoas sexualmente ativas, na terceira idade, sentem-se
significativamente mais jovens que sua idade cronológica
A afirmação de especialista da Sociedade Britânica de Psicologia foi divulgada em conferência realizada nesta segunda-feira
 
A sociedade deve ter uma atitude mais favorável à atividade sexual em pessoas mais velhas por causa dos muitos benefícios que ela traz.

A mensagem é de estudo que está sendo apresentado, nesta segunda-feira (08), pelo especialista da Sociedade Britânica de Psicologia, David Weeks, na conferência anual da Faculdade de Psicologia da Pessoa Idosa em Colchester.

Segundo Weeks, "nossos estudos mostram que as pessoas sexualmente ativas, na terceira idade, sentem-se significativamente mais jovens que sua idade cronológica, tem melhorias no quadro geral de saúde e mais longevidade.

"Quando as pessoas pensam em envelhecimento seu pensamento é conduzido por estereótipos negativos e mitos preconceituosos. E equívocos desse tipo geram sentimentos irracionais proibitivos, fazendo com que as experiências sexuais fiquem menos agradáveis para os parceiros dentro de um relacionamento.

No entanto, a qualidade de expressão sexual mantida em adultos mais velhos é um indicador de boa saúde geral e bem-estar. Em um estudo sobre doença cardíaca, realizado a partir de 1997, o risco de mortalidade foi 50% mais baixa no grupo de homens com alta frequência de orgasmo (duas vezes por semana ou mais) do que no grupo de baixa frequência.

"A satisfação sexual é um dos principais contribuintes para a qualidade de vida, ocupando posição tão importante quanto os compromissos espirituais e outros fatores morais. Atitudes que incentivem a realização do sexo na idade madura deve ser promovida vigorosamente," completa o pesquisador.

Veja mais informações sobre a FPOP (PSIGE) Annual Conference & AGM
 
Fonte isaude.net

Postura corporal influencia sensações de controle e poder

Jessica Chastain chega à cerimônia do Oscar vestindo Giorgio Armani
Josh Haner/The New York Times
Jessica Chastain chega à cerimônia do Oscar
vestindo Giorgio Armani
Se você observar celebridades no tapete vermelho ou modelos na passarela, certamente verá a clássica postura de parada para as câmeras: peito aberto, pernas separadas e cabeça erguida, em geral com uma mão no quadril.
 
Essa pose não só serve para exibir melhor o figurino do dia como pode enviar sinais reconfortantes ao nosso cérebro de que somos pessoas capazes e competentes. Pesquisas realizadas na área de ciências sociais, nos três últimos anos, mostram que poses expansivas como essas liberam hormônios que fazem com que a pessoa se sinta mais positiva e relaxada, mesmo que pouco antes ela estivesse repleta de dúvidas sobre si mesma.
 
 
Filósofos, de René Descartes a Ayn Rand, já escreveram sobre a interação entre a postura psicológica e a física. Mas pesquisas recentes sugerem que a pose pode precipitar, e não apenas refletir, as emoções. Ou, ao menos, estudos constataram que a maneira pela qual as pessoas se postam pode afetar consideravelmente sua forma de abordar situações e resolver problemas, bem como sua atratividade para terceiros.
 
"A pose é poderosa", diz Amy Cuddy, da escola de administração de empresas da Universidade Harvard. Cuddy e colegas pesquisadores mostraram, por meio de experiências controladas, que assumir uma pose expansiva (imagine a Mulher Maravilha em pé com as pernas separadas e as mãos nos quadris) por dois minutos eleva a presença de testosterona e reduz o cortisol na corrente sanguínea.
 
A pesquisa dela se baseia em estudos prévios publicados de 2010 em diante. Um deles mostra que alcoólatras em recuperação tinham menor chance de recaída caso adotassem uma postura expansiva em vez de uma encolhida. Outro demonstrava que os participantes que assumiam poses eretas e abertas mostravam maior propensão a aceitar riscos nas tarefas propostas do que pessoas forçadas a adotar posturas fechadas e constritas. Também há testes que mostram que uma pose expansiva eleva a tolerância à dor.
 
Por quanto tempo dura o efeito de uma dessas poses de poder? Os pesquisadores dizem que as mudanças hormonais persistem por ao menos 15 a 20 minutos. Mas Dana Carney, psicóloga social que estuda dinâmica de poder e postura na Universidade da Califórnia em Berkeley disse que isso podia dar início a uma cascata psicológica que duraria o dia inteiro.
 
Para que você tenha a melhor aparência e desempenho, especialistas recomendam que, antes de qualquer situação de estresse, você mantenha uma pose de poder por dois minutos.
 
Durante o evento, mantenha pose expansiva, com o peito aberto (mas não empinado) e a cabeça nivelada ou ligeiramente alta. Não fique encurvado e não se encolha ou diminua. Evite levar as mãos ao pescoço, cruzar os braços sobre o peito ou segurar o cotovelo de um braço com a mão do outro.
 
"O importante é sentir conforto e que você tem controle sobre a forma pela qual você se apresenta", disse a Dra. Cuddy.
 
Fonte Folhaonline

Ecstasy conquista uma nova roupagem e um novo público

Rick Ross, um dos mais famosos Rappers atuais, se apresentou em Atlanta, nos Estado Unidos
John Amis - 29.set.2012/Associated Press
Rick Ross, um dos mais famosos Rappers atuais, em apresentação na
cidade de Atlanta, Estado Unidos, antes de ter o contrato cancelado
Uma droga conhecida como Molly conquistou uma nova geração de profissionais conscienciosos que jamais viraram a noite dançando e costumam fazer escolhas cuidadosas quanto a sua comida, seu café e suas roupas. Mas a Molly não é exatamente nova.
 
Conhecida por causar sentimentos de euforia e por reduzir a ansiedade, ela era conhecida como ecstasy, ou MDMA, nos anos 1980, quando foi rapidamente adotada por operadores de Wall Street e outros frequentadores da vida noturna de Nova York.
 
Mas, com o crescimento da demanda, cresceu também o uso de adulterantes em cada pílula -cafeína, anfetamina, efedrina, cetamina, LSD, talco e aspirina. Quando chegou o novo milênio, a reputação da droga já estava abalada.
 
Depois, em algum momento da década passada, ela retornou às casas noturnas sob o nome "Molly" e foi apresentada como uma versão cristalina e em pó do MDMA: pura e segura.
 
Uma mulher de 26 anos chamada Elliott, que trabalha com cinema, levou Molly alguns meses atrás ao apartamento de um amigo, de onde eles saíram para jantar no Souen -um popular restaurante macrobiótico, natural e orgânico do East Village- e em seguida foram dançar. "As drogas sempre me apavoraram um pouco", diz. "Mas estava curiosa quanto a Molly, que as pessoas dizem ser uma droga pura e divertida."
 
"Eu provavelmente estou sendo ingênua", disse, "mas senti que não estava colocando tantos produtos químicos no meu corpo".
 
Robert Glatter, médico no pronto-socorro do hospital Lenox Hill, em Nova York, discorda. O Dr. Glatter costumava passar meses sem ouvir sobre o uso de Molly, mas agora recebe cerca de quatro pacientes ao mês exibindo os efeitos colaterais usuais da droga: o ranger dos dentes, a desidratação, a ansiedade, a insônia, a febre e a perda de apetite.
 
Sintomas colaterais mais perigosos incluem hipertermia, convulsões incontroláveis, alta pressão sanguínea e depressão causada pela queda súbita dos níveis de serotonina nos dias posteriores ao uso da droga, um efeito apelidado de "terça-feira suicida".
 
"No passado, os pacientes eram os jovens das raves, mas agora recebemos cada vez mais pessoas na casa dos 30 e dos 40 anos que decidiram experimentar a droga", disse o Dr. Glatter.
 
Muita gente atribui o ressurgimento do ecstasy ao retorno da electronic dance music, que infiltrou o som de cantoras pop como Rihanna, Kesha e Kate Perry. No Ultra Music Festival, em Miami, no ano passado, Madonna foi criticada por perguntar ao público: "Quantas pessoas por aqui conhecem a Molly?". Ela disse mais tarde que estava falando de uma amiga, não da droga.
 
Nos últimos meses, os rappers também adotaram a droga, com referências a Molly em suas letras. Rick Ross recentemente teve seu contrato publicitário com a Reebok cancelado depois de um rap no qual falava que havia misturado a droga à bebida de uma mulher sem que ela soubesse.
 
As pessoas que gostam de Molly, cujo preço varia de US$ 20 a US$ 50 por dose, dizem que ela é uma droga socialmente mais aceitável que a cocaína, por não causar vício físico. Cat Marnell, 30, antiga diretora de beleza da xoJane.com, que recentemente vendeu à editora Simon & Schuster um livro que fala de seu vício em drogas, supostamente por US$ 500 mil, disse que "a Molly está na moda". Em referência à maconha e à cocaína, ela diz que "a cocaína é meio suja e antiquada. Já a maconha tem cheiro forte e, por ser barata, tem jeito adolescente".
 
Mas Marnell rejeita a imagem reformada do MDMA, dizendo que a Molly "continua a ser uma droga pesada", O MDMA, o metilenodioximetanfetamina, foi patenteado pelo laboratório farmacêutico Merck em 1914 e não atraiu muita atenção antes dos anos 1970, quando psicoterapeutas começaram a tratar pacientes com ele para convencê-los a falar mais de seus problemas.
 
A droga chegou às casas noturnas de Nova York no final dos anos 80 e no começo dos 90 havia se tornado a droga preferida das raves. Para alguns, a Molly continua a ser uma substância mais respeitável que outras drogas. "Creio que as pessoas hoje sejam mais conscientes de onde a cocaína vem e do que ela causa naqueles países", diz Sarah Nicole Prickett, 27, que escreve para os sites Vice e New Inquiry. Ela define a cocaína como "uma droga sangrenta" e caracteriza a Molly como "pura, divertida e de agradável sensação".
 
Rusty Payne, da Agência de Combate às Drogas (DEA) norte-americana, diz que boa parte do MDMA vendido nos Estados Unidos vem do Canadá e da Holanda.
 
Prickett, que se mudou de Toronto para Nova York no ano passado, diz que compreende por que a droga ganhou popularidade na cidade. "Minha impressão de Nova York era a de que todo mundo usava drogas no trabalho e todo mundo usava anfetaminas", diz. "Já a Molly causa uma sensação de espontaneidade, o que é um sentimento incomum em Nova York".
 
Fonte Folhaonline

Baixada litorânea do Rio terá projeto para melhorar o atendimento de cardiopatias

Rio de Janeiro - Os moradores da baixada litorânea do Rio de Janeiro vão poder contar com um serviço de atenção à saúde cardiovascular com a ampliação da rede de atendimento e capacitação dos profissionais que atuam na área. O projeto, que segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), tem o aval do Ministério da Saúde.
 
A princípio, ele será desenvolvido em Cabo Frio, Armação dos Búzios, Rio das Ostras, Macaé, Casimiro de Abreu, Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Iguaba Grande. O serviço é uma parceria de cooperação técnica e científica entre o INC e o Consórcio Intermunicipal da Baixada Litorânea (Cisbali). O projeto piloto será feito em Cabo Frio e Arraial do Cabo.
 
A previsão é que até o fim do ano esteja pronta a primeira etapa, com a montagem de salas de telemedicina no INC e nas cidades polo. Segundo a cardiologista assessora do projeto, Lívia Frankenfeld de Mendonça, o instituto dará instruções e orientará as equipes por meio de vídeo aulas e, em casos específicos, presencialmente. “O instituto vai dar o apoio e as prefeituras vão se organizar para desenvolver os projetos e captar os recursos para que se possa estruturar melhor a rede de atenção cardiovascular. A gente está trabalhando com a rede de saúde”, explicou a cardiologista.
 
Na segunda etapa começará a capacitação de todos os profissionais e a ampliação das estruturas da região. “A gente tem um projeto de telemedicina que, entre outras funções, permite o envio dos exames para centros mais preparados, onde se possibilita o acesso dessas regiões para treinamentos e a ajuda na assistência em segundas opiniões de exames. São várias ações que podem ser desdobradas com essa aproximação que o instituto propicia”, ressaltou Lívia Mendonça. Ela acrescentou que a avaliação do atendimento às pessoas com cardiopatias ficará sob a responsabilidade do INC.
 
Segundo a médica, a expectativa é que todos os níveis de atendimento estejam disponíveis para a população desta região até 2016. Entre os serviços estão a ampliação de cirurgias cardiovasculares complexas realizadas na região. Ela destacou, ainda, a melhoria na identificação mais rápida das doenças. “O infarto é um tipo de patologia em que o tempo faz a diferença. Hoje, a identificação precoce que um paciente está infartando pode ser a diferença entre a vida e a morte. Com a proposta de aproximação com o uso da telemedicina, poderemos encaminhar o resultado um eletro para este paciente ter um atendimento mais apropriado que poderá ser feito dentro da rede”, esclareceu.

Fonte Agência Brasil

Especialista destaca importância de diagnóstico da hepatite C pela rede pública de Saúde

Rio de Janeiro - Os Estados Unidos recomendam que todas as pessoas nascidas entre os anos de 1945 e 1964 façam teste de hepatite. Essa faixa de idade é conhecida como Geração Baby Boomer. São pessoas que nasceram a partir de uma explosão populacional após a 2º Guerra Mundial. O Departamento de Saúde decidiu criar uma força-tarefa para fazer os testes que podem indicar a contaminação em todas as pessoas nascidas entre 1945 e 1965.
 
O professor gastroenterologista e hepatologista, Hugo Cheinquer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), disse que estudos realizados nos Estados Unidos indicam que cerca de 80% dos infectados pelo vírus C da hepatite se encontram nessa faixa de idade. “Essas pessoas estavam em risco de infecção pelo comportamento da faixa etária, de mais transfusões de sangue e uso de drogas a partir da década de 60. O período pegou todas as modas que foram passando e se infectou mais que os outros. Oitenta por cento das pessoas com vírus C, nos Estados Unidos, estão nessa faixa etária”, explicou.
 
O médico informou que as estatísticas brasileiras podem ser diferentes, até porque não há estudos populacionais suficientes para verificar se os infectados com vírus C, no país, nasceram no período da Geração Baby Boomer. Ainda assim, ele considera importante fazer uma avaliação entre os pacientes no Brasil, para verificar a faixa de idade. “Até hoje, tudo que os Estados Unidos tem descoberto com relação ao vírus C tem se aplicado no Brasil. Então, eu acho que no Brasil funcionaria também essa estatística”, disse.
 
No país, embora o tratamento da doença tenha evoluído, a partir de junho, com a criação de centros para implantar o uso de medicamentos mais eficientes e modernos, o especialista apontou que a rede de atendimento no Brasil ainda é precária. “Uma coisa é descobrir as pessoas que têm o vírus outra é ter uma estrutura preparada no país para receber estas pessoas e tratá-las”, explicou o professor da UFRGS. Segundo ele, a estimativa, no Brasil, é que existam 2 milhões de pessoas infectadas pelo vírus C. Destes, 150 mil foram diagnosticados, acrescentou.
 
Hugo Cheinquer disse que hepatite C tem cura se diagnosticada e tratada precocemente. Ele informou que os dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 2 milhões de brasileiros estão infectados. O problema, segundo o médico, é que a maior parte nem sabe que tem a doença, classificada por ele, como silenciosa. “[A doença] começa a aparecer nas fases finais com uma cirrose ou um câncer”, acrescentou.
 
Fonte Agência Brasil

Grupo avaliará situação de antigos hospitais-colônia para portadores de hanseníase

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Brasília - O Ministério da Saúde instituiu um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar propostas de readequação dos antigos hospitais-colônia ao funcionamento e organização do Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas de vigilância, assistência hospitalar e atenção básica. A portaria, com a decisão, foi publicada na edição de ontem (8), do Diário Oficial da União.
 
De acordo com o documento, o grupo será formado por representantes da pasta, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Em um prazo de um ano, o grupo de trabalho deverá elaborar um documento técnico com o diagnóstico da estrutura e do funcionamento dos antigos hospitais-colônia e a situação de saúde dos usuários, internados, asilados e moradores.
 
O relatório também deverá conter propostas para reorganizar e qualificar o funcionamento das unidades, além de medidas para adaptá-las aos parâmetros do SUS. O prazo para elaboração do documento poderá ser prorrogado, conforme a necessidade. Nesse período, deverão ser apresentados ao ministério relatórios trimestrais de acompanhamento e avaliação.
 
 
Preocupado com a necessidade de prover o atendimento integral à saúde e a integração à comunidade das pessoas com hanseníase que foram internadas compulsoriamente em hospitais-colônia, o Ministério da Saúde criou, em março deste ano, o Programa Academia da Saúde. A iniciativa prevê oferta de atividade física, educação alimentar, teatro, música, pintura e artesanato, entre outras.
 
No Brasil, até a década de 1980, a Lei Federal nº 610 de 13 de janeiro de 1949 recomendava o isolamento compulsório em colônias dos pacientes portadores da hanseníase, chamadas na época de leprosários. A situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais-colônias foram transformados em hospitais gerais.
 
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica que atinge, principalmente, a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a cinco anos. Se for diagnosticada precocemente, o tratamento e a cura podem chegar a mais de 80% dos casos. Em função do potencial incapacitante, a doença é de notificação compulsória em todo o território nacional.
 
Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2012, foram registrados quase 29 mil casos no país, dos quais 1.936 em menores de 15 anos. A meta da pasta é que, até 2015, haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país são as que apresentam a maior incidência da doença.
 
Fonte Agência Brasil

Portador de doença reumática terá acesso a remédio pela tabela do SUS

Brasília - O Ministério da Saúde incluiu medicamento para tratamento de doenças reumáticas na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com portaria publicada na edição de ontem (8) do Diário Oficial da União, passa a integrar a lista o naproxeno 250 miligramas e 500 miligramas, por comprimido. O remédio é um anti-inflamatório com ação analgésica e antitérmica.
 
As doenças reumáticas, ao contrário do senso comum, não apresentam como sintomas apenas dores ósseas ou nas articulações, mas, também, em outros órgãos, como rins, olhos, pulmões e pele. A estimativa é que 30 milhões de brasileiros sofram de doenças reumáticas, dos quais 10% deles de artrite reumatoide.
 
A relação com os todos os procedimentos contemplados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, estratégia do Ministério da Saúde que prevê acesso a medicamentos no âmbito do SUS, é definida pela Portaria GM/MS Nº2981. A lista é elaborada a partir da assessoria da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão colegiado de caráter permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, responsável pelo processo administrativo para incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde pelo SUS.

Fonte Agência Brasil