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domingo, 19 de outubro de 2014

Estudos genéticos entram na batalha contra a dor crônica

Estilo de vida está ligado a dores, explica especialista 
 
O estudo genético exerce atualmente um papel preponderante para definir como as pessoas sentem e respondem a qualquer tipo de dor crônica, uma doença que afeta 30% da população mundial, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
 
A dor que se estende no tempo além de seis meses deixa de ser um sintoma para passar a ser uma patologia, cuja origem e tratamento foram debatidos durante esta semana em Buenos Aires por mais de 6.000 profissionais de todo o mundo.
 
O neurocirurgião Fabián Piedimonte, presidente do Comitê Local da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, na sigla em inglês), disse que "a dor se transmite, e hoje se sabe efetivamente a importância que o impacto genético tem em sua percepção".
 
— Hoje a genética tem um papel preponderante para definir como um indivíduo vai sentir a dor, se terá uma maior ou menor sensibilidade.
 
Segundo Piedimonte, o tratamento da dor de forma individual ou isolada é algo que se fez desde sempre, mas sua avaliação como doença é algo "muito recente", motivo pelo qual não existem suficientes profissionais de saúde especializados nessa área.
 
— Um dos objetivos deste congresso foi treinar e alertar os médicos para que estejam capacitados para os que sofrem deste mal. A porcentagem de pessoas afetadas por algum tipo de dor crônica chega a 50% entre os maiores de 65 anos, enquanto entre os maiores de 80 alcança 85% da população.
 
"E o estilo de vida tem sem dúvida muito a ver com isso", assegurou Piedimonte, que destacou as dores da coluna como uma das mais frequentes. Depois das lombares, aparecem na segunda posição os padecimentos osteoarticulares (artroses) e depois as neuropatias, originadas por uma alteração na comunicação nervosa, por exemplo nas fibromialgias.
 
— E essa dor crônica tem um efeito devastador sobre a personalidade de quem a sofre", ressaltou o médico. Depressão, ansiedade e falta de sono são algumas das consequências de uma dor constante que, segundo Piedimonte, "pode e deve ser combatida". Há uma infinidade de tratamentos que pode preveni-la e combatê-la que vão desde a administração de analgésicos em distintas escalas à técnica mais inovadora: a neuromodulação, que consiste em implantar um dispositivo que atua como bloqueador daquilo que produz a dor.
 
Existem outros métodos como os derivados da morfina, "que, com a aplicação adequada, também ajudam", as infiltrações ou os tratamentos químicos. "E o desejável seria dizer que muitas destes tratamentos poderiam fazer desaparecer a dor crônica, mas não é o caso, eles podem apenas atenuar", comentou o neurocirurgião. Apesar de tudo, segundo a OMS, apenas 10% das pessoas que sofrem essa dor tem acesso a um tratamento adequado, seja por baixa prescrição do médico, por baixa provisão das enfermeiras, ou porque o paciente não expressou a dor.
 
Por isso, Piedimonte salientou a necessidade de capacitar especialistas na área e de oferecer aos doentes não só um tratamento dirigido ao aspecto físico, mas também em nível psicológico. "Está claro que o cérebro exerce um papel importante na sensibilidade à dor, e um exemplo disso são os atletas, que podem realizar esforços incríveis sob altos níveis de adrenalina", disse.
 
Junto com o neurocirurgião, médicos clínicos e psicólogos, entre outros profissionais, participaram nesta semana na capital argentina do Congresso Mundial da Dor que, pela primeira vez em 15 edições, aconteceu fora da Europa ou dos Estados Unidos.
 
EFE / R7

Buscar pronto-socorro em vez de marcar consulta médica pode retardar o diagnóstico de doenças

Cultivar relacionamento com um médico de confiança é mais eficaz para prevenir problemas futuros
 
Por Dr. Eduardo Finger
 
O fácil acesso a unidades de pronto-socorro torna praticamente instintivo buscar a segurança de um parecer médico para qualquer desconforto, mas quão bom isto é para sua saúde?
 
Via de regra, é exatamente por esta facilidade de acesso que em qualquer hospital, mesmo nos grandes hospitais particulares, uma visita ao pronto-socorro significa horas aguardando uma consulta com um médico, que, enquanto controla os dados vitais de um infartado, ouve sobre a dor de garganta que te aflige há três dias. Entre nós, a melhor das boas vontades tem limites.
 
Outro ponto relevante é que o papel do pronto-socorro não é oferecer um lugar conveniente para se consultar no momento em que você concluir que aquela tosse já durou demais, ou que aquela mancha no seu braço é meio esquisita. O objetivo do pronto-socorro é garantir que você sobreviva até seu médico te atender e por isso, toda a nuance com que você tão cuidadosa e carinhosamente elaborou seu caso, será sumariamente ignorada, o que vira uma receita para a frustração.                            
 
Como então decidir quando ir ao pronto-socorro?
Primeira coisa a ter em mente é que a grande maioria de tudo o que você está sentindo pode ser motivo para consultar seu médico, mas não para ir ao PS, pois pode ser resolvido em casa, numa simples conversa com seu clínico, a palavra-chave aqui sendo, SEU clínico. Sim, por que para poder te orientar de modo seguro, seu médico precisa te conhecer. Simplesmente não há substituto à altura de um médico que conheça detalhadamente tua história, teus hábitos, esquisitices e etc... Inclusive para decidir que esta na hora de te mandar procurar o pronto-socorro.
 
Também para seu benefício, caso, ao final, seu médico decida te mandar para o pronto-socorro, ele pode decidir ir lá te atender pessoalmente, ou, no mínimo, ligar ao plantonista para passar teus dados. Em ambos os casos, você ganha em rapidez, eficiência e segurança.
 
Finalmente, é preciso entender que o lema de qualquer pronto-socorro não é: "dar o melhor atendimento, o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais perfeito e personalizado". Pelo contrário, o lema do pronto-socorro é: "não te deixar morrer até tua próxima consulta" e por essa razão, não espere de um socorrista o tempo, atenção ou continuidade de tratamento que você automaticamente recebe de seu clinico. Simplesmente esse não é o papel dele. E alem do mais, é comum e esperado que o socorrista compense as deficiências inatas da consulta de urgência com exames, muitos exames.
 
A princípio, a ideia de muitos exames pode agradar a maioria, mas vale esclarecer que seu objetivo não é o diagnóstico amplo de tua condição, mas sim, afastar gravidade e por isso, você pode ficar levando aquela sua dor de estimação ao pronto-socorro por três gerações que é muito provável que, se não for algo operável, você jamais terá um diagnóstico, acabará com 19 receitas diferentes e mesmo assim, vai continuar com ela. Fazer acompanhamento no pronto-socorro é tão inútil quanto chicotear cavalo morto.
 
Conclui-se então que faz muito mais sentido para sua saúde e bem-estar, levar suas questões a seu médico, com calma, em horário comercial e cultivar com este um relacionamento estável e prolongado que permita decisões inteligentes, do que estar sempre voltando a estaca zero com plantonista do dia. Todos os que realmente necessitam de atendimento de urgência agradecem.
 
Minha Vida

Vinhoterapia: conheça os pós e contras do tratamento para envelhecimento da pele

Este tratamento estético usa o polifenóis da uva para renovar e clarear a pele
 
O que é vinhoterapia
A vinhoterapia é o tratamento feito com cremes, géis ou líquidos que tem por base compostos da uva e do vinho chamados de polifenóis, promovendo efeitos desintoxicante, clareador, nutritivo, renovador, tonificante e revitalizante. Além dos cremes, é possível o uso de banhos ou imersão com produtos com base de uva, uso de sais e bandagens com vinho.   
 
Esses compostos da uva e do vinho são antioxidantes e combatem radicais livres, prevenindo também o envelhecimento da pele. Atualmente a vinhoterapia também é usada como tratamento redutor de medidas. Além dos banhos, pode-se optar por aplicar vinho quente com outros ativos sobre o corpo, o que mantém a temperatura através de agente externo, provocando a termogênese (tentativa do organismo de produzir e manter equilíbrio térmico), logo o incentivo da queima de gordura e, por sua vez, a redução de medidas. 
 
Indicações da vinhoterapia
A vinhoterapia pode ser indicada para peles que necessitem de nutrição, renovação, tonificação, desintoxicação, revitalização e para tratamento redutor (perda de medidas). É uma ótima opção de tratamento para prevenção do envelhecimento da pele, auxiliando a retardar esse processo. A vinhoterapia pode ser usada no corpo e no rosto e já há indicação para tratamentos capilares (através de produtos específicos). 
 
Como é feita a vinhoterapia
Existem vários protocolos viáveis a este procedimento. É interessante iniciar com higienização seguida de uma esfoliação para permitir, de forma mais efetiva, a penetração dos ativos que serão introduzidos depois. Para o corpo, após a esfoliação, pode-se utilizar creme ativador, bandagens, banho de imersão, manobras de modelagem ou drenagem ou ainda óleo essencial de semente de uva, entre outros. 
 
Na face é importante que o protocolo inicie com higienização da pele e logo após a esfoliação, dependendo do foco do tratamento, que pode ser individualizado, assim como no corpo. Aplica-se o produto específico (pode ser máscara ou bandagens) para hidratação, revitalização, rejuvenescimento, clareamento ou iluminação. 
 
É importante ressaltar que a vinhoterapia é um tratamento que se dá através de uma sequência de procedimentos que optam pelo mesmo objetivo, acompanhando sempre os mesmos ativos, portanto a ingestão de suco de uva ou vinho também pode ser introduzida no tratamento antes, durante ou depois dos protocolos estabelecidos. 
 
Sessões
Existem protocolos diversos. Eles são livres para cada tratamento e podem ser individualizados. Há quem proponha uma vez por semana ou de 15 em 15 dias. Para tratamento corporal, normalmente redutor, a proposta de dez sessões é ideal e interessante pelo menos uma vez por semana, podendo ser estendida. A hidratação e o relaxamento corporal podem ser estabelecidos de acordo com a procura e necessidade do paciente. Para o tratamento facial, de acordo com a proposta do tratamento e necessidade do indivíduo, podem ser estabelecidas de seis sessões em diante. É importante que a manutenção indicada para uso em casa, bem como orientações sobre alimentação e prática de atividade física, sejam feitas com empenho para que haja sucesso. 
 
Quem são os profissionais para fazer este tratamento?
O profissional de estética ou fisioterapeuta devidamente habilitados e capacitados. 
 
Cuidados antes da vinhoterapia
Por possuir base mais natural, não há recomendação específica para o pré-tratamento, mas é importante que o paciente esteja ciente do procedimento e de sua manutenção a ser cumprida. Se o paciente estiver usando ácido, é interessante suspender por pelo menos dois dias antes do procedimento. 
 
Cuidados após a vinhoterapia
No pós-tratamento é importante o uso de filtro solar com FSP acima de 30 em caso de tratamento facial específico e a realização de manutenção previamente proposta pelo profissional. No caso de tratamento corporal redutor, a conscientização e realização de todos os quesitos propostos pelo profissional (alimentação adequada, prática de atividade física, uso de cosméticos...) são fatores importantes. 
 
Contraindicações
Embora a base seja natural, é importante observar se há hipersensibilidade a algum composto que será usado. Em caso de tratamento corporal específico, é importante observar se haverá o uso de cosméticos termogênicos ou imersão, pelos efeitos causados (aceleração de metabolismo), sendo contraindicada a realização por pacientes com hipertensão não tratada ou quadro agudo. Áreas com lesões também devem ser evitadas, bem como indivíduos febris (em caso de imersão ou bandagens com vinho quente). 
 
Grávida pode fazer?
Não é interessante, pois não existem estudos específicos sobre os reais efeitos sobre a mulher nesta fase. 
 
Complicações da vinhoterapia
Não existem evidências de complicações, mas é importante observar no pós-procedimento se houver alguma irritação ou sensibilidade aos compostos utilizados. 
 
Alie a vinhoterapia com...
A massagem modeladora auxilia no remodelamento e contorno corporal e pode ser uma boa opção, assim como o uso do ultrassom estético combinado à corrente estereodinâmica, visando sempre a atingir a gordura localizada, no caso de tratamento redutor. O ultrassom pode ser realizado em dia diferente da vinhoterapia. No tratamento facial pode ser usada (também em dia diferente) a radiofrequência, que trará estímulo ao colágeno e potencializará os ganhos do tratamento. 
                                           
Fontes
Fisioterapeuta Taynara Lima, fisioterapeuta dermatofuncional da Slim Clinique no Rio de Janeiro
 
Minha Vida

Frieiras: entenda como prevenir o aparecimento desses fungos

Reprodução: fieira
Secar as virilhas e entre os dedos dos pés com papel higiênico e preferir roupas de algodão ajuda a evitar o problema
 
Por Dra. Natalia Cymrot
 
Frieira é o termo popularmente usado para designar as micoses, que são infecções de pele muito comuns, causadas por fungos. Os fungos são encontrados na natureza, tanto nos seres humanos, como nos animais, na poeira de casa, roupas e no solo.                      
       
Podem ocorrer na pele, principalmente nas plantas dos pés, palmas das mãos, entre os dedos das mãos e pés, axilas, virilha, região genital, couro cabeludo e unhas, pois são regiões ricas em queratina, alimento destes fungos. Os fungos preferem áreas quentes e úmidas do corpo. 

Em relação à contaminação, algumas pessoas tem maior propensão genética á adquirirem frieiras. Estas podem ter vários episódios de infecção durante a vida, enquanto outras pessoas, mesmo que expostas aos fungos, apresentam maior resistência. É claro que períodos de baixa resistência, como momentos de estresse, depressão, AIDS, tratamentos com imunossupressores ou antibióticos sistêmicos, facilitam a infecção. Maior umidade da pele também, além de maior contato com pessoas que tenham micoses em casa ou ambientes públicos, como praias e piscinas.

Além destes locais, os fungos habitam praticamente todos os lugares. Assim, as micoses podem ser contraídas nos mais diversos ambientes, especialmente em lugares quentes e úmidos como vestiários, boxes de banheiros, alguns ambientes profissionais em que prevalece a umidade ou ainda por questões higiênicas, aumento de sudorese, uso de tecidos sintéticos. 

Para prevenir as micoses, algumas medidas são importantes, como: secar bem o corpo após o banho, principalmente virilha e entre os dedos dos pés, de preferência com papel higiênico e não com toalha; usar talco entre os dedos dos pés após secagem completa; evitar roupas apertadas ou sintéticas, pois com o calor e a transpiração a pele fica mais úmida. Roupas de algodão, inclusive as íntimas, são preferíveis, além de não compartilhar com outras pessoas objetos pessoais como: toalhas, sapatos, chinelos, meias. 
                           
Evitar sapatos fechados sem meia e usar meias de algodão em vez de nylon ou lã, evitar usar o mesmo calçado dois dias seguidos, pois podem ficar úmidos. Os sapatos usados devem ser deixados para secar ao sol. Evitar andar descalço em locais públicos (usar chinelos mesmo para tomar banho) e contato direto do corpo com bancos de vestiários e cadeiras de praia. 
                           
Na manicure, o ideal é que cada pessoa tenha o seu próprio material, sempre limpo e fervido por 5 minutos ou esterilizado. Para pessoas que lidam muito com água, o uso de luvas é útil para evitar excesso de umidade nas mãos e unhas. 
                           
Quanto à transmissão e tratamento, as micoses são contagiosas e as outras pessoas em casa devem sempre ser examinadas pelo dermatologista, para que o foco doméstico seja eliminado e não haja reinfecção após o tratamento. As roupas devem ser lavadas e passadas, pois alguns fungos resistem à simples lavagem. Em caso de infecção genital, o cônjuge deve ser avaliado também e tratado, se necessário. 
 
Minha Vida

Relatório da OMS aponta falhas da própria agência no combate ao ebola

Foto: AFP
Relatório interno culpa a própria entidade por ter prejudicado esforços para impedir propagação do ebola no oeste da África
 
Um relatório interno da Organização Mundial da Saúde (OMS) culpa a própria entidade por ter prejudicado os esforços para impedir a propagação do ebola no oeste da África.
 
O documento – revelado pela agência de notícias Associated Press - diz que agência foi muito lenta para agir no combate ao vírus por causa da falta de informação sobre ele e também por "incompetência" de suas equipes.
 
O relatório diz que a OMS "falhou ao não reconhecer a seriedade da situação, conforme o número de infectados crescia" e ressaltou principalmente o que foi chamado de "compromissos de motivação política" na liderança exercida pelos escritórios da OMS em cada país da região.
 
"Quase todos os envolvidos na resposta ao surto não conseguiram ver uma escrita bastante simples na parede", diz o relatório, segundo a agência.
 
A ONG Médicos Sem Fronteiras alertou a OMS em abril sobre a epidemia do ebola dizendo que era "o surto do vírus estava se tornando incontrolável."
 
De acordo com um correspondente da BBC na Genebra, a acusação à OMS não é nova – mas o relatório interno evidencia a falta de comunicação da organização enquanto a epidemia do ebola se espalhava das vilas mais remotas avançando as fronteiras até as cidades mais centrais da África.
 
Ao mesmo tempo, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse que o mundo estaria perdendo a guerra contra o ebola porque não está agindo de forma unificada.
 
Ajuda
O envio de equipes internacionais e de equipamentos à África para combater o ebola ainda não nenhum impacto na epidemia, segundo a Médicos Sem Fronteiras. Christopher Stokes, membro da entidade, disse que a doença ainda está totalmente fora de controle.
 
Segundo ONG, falta médicos, enfermeiras e material de apoio para combater o ebola na ÁfricaSegundo ele, "é ridículo que os voluntários que trabalham por caridade arquem com o ônus dos cuidados das vítimas do ebola nos países mais afetados."
 
"Nós estamos pedindo e chamando a atenção para a necessidade do envio de uma ajuda gigantesca nos últimos meses, mas a ajuda que chega é sempre menor do que a necessária", disse.
 
A Action Aid, outra ONG envolvida no combate ao ebola, também se manifestou pedindo mais ajuda dos países no combate ao vírus. O líder humanitária da entidade, Mike Noyes, fez outro apelo.
 
"Ainda há uma demanda urgente em países como Libéria e Serra Leoa por mais médicos, enfermeiras, suprimentos médicos e apoio para medidas preventivas"
 
Situação
Mais de 4,5 mil pessoas já morreram por causa do ebola – a maioria delas no oeste africano. A ONG Médicos Sem Fronteiras toma conta de 700 das 1.000 camas disponíveis para tratamento do vírus na Libéria, Serra Leoa e na Guiné.
 
Segundo o correspondente da BBC Mark Doyle, na base logística da ONU para o ebola em Gana, já se reconhece que seriam necessárias pelo menos três vezes mais camas para tratar os doentes no local.
 
As doações vindas de vários países para o combate ao ebola nas agências das Nações Unidas já atingiram US$ 400 milhões (cerca de R$ 973 milhões), depois de um apelo lançado em setembro por uma meta de US$ 988 mi (R$ 2,4 bi).
 
Separadamente, a ONU está tentando arrecadar US$ 1 bilhão para um fundo de investimento do ebola para providenciar um recurso flexível de ‘back-up’ para combater o vírus.
 
Mas o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon fez um novo apelo na última quinta, dizendo que o fundo teria recebido US$ 100 mil da Colômbia, quando o prometido teria sido US$ 20 mi.
 
BBC Brasil / iG

Já arrumou o relógio? Veja dicas para se adaptar ao horário de verão

Todo ano é a mesma coisa: sono, preguiça e mau humor depois da mudança de horário; veja truques para se adaptar
 
Quando os relógios adiantam uma hora todo ano, acontece a mesma coisa. Nos dias seguintes da mudança do horário para o de verão, é comum observar pessoas mais sonolentas pelas ruas. Afinal, uma hora de sono foi tolhida e quem é mais sensível à mudança de horário pode precisar de alguns dias para se adaptar. Enquanto isso, os bocejos matinais se multiplicam. É possível, no entanto, com alguns truques, se preparar para essa mudança e praticamente não sentir nenhuma diferença.
 
Quem não tem horário para dormir ou acordar nem percebe que o horário mudou. Mas para aquelas pessoas habituadas a irem dormir e acordar em uma hora exata, o relógio biológico não consegue entender porque isso precisa mudar. Por isso, mesmo a pessoa indo para a cama mais cedo, o sono demora a vir. Daí, claro, a hora de acordar parece que chega rápido demais.
 
Para burlar a dificuldade de dormir uma hora mais cedo em comparação ao outro horário, o ideal é praticar atividades relaxantes no final da tarde e início da noite. Exercícios físicos intensos também podem deixar o organismo em alerta e com maior dificuldade para dormir no horário novo. O ideal é só retomar com exercícios à noite depois que já estiver adaptado.
 
Além disso, há os estimulantes que vêm pela alimentação. Beber café, chá verde, mate, ou qualquer outra bebida que contenha cafeína deixará o cérebro mais alerta e sem sono, e o propósito é que se tenha sono mais cedo para não sofrer ao acordar uma hora antes nos dias seguintes.
 
Truques de alimentação para se adaptar mais rápido
A nutróloga Alice Amaral, da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que o horário biológico funciona com a luz do sol. Quando os ponteiros dos relógios físicos são adiantados em uma hora, o corpo fica quase que desorientado. 
 
Ela recomenda que se estabeleça horários exatos para fazer as refeições, que devem ser seis ao dia. O café da manhã, lanche intermediário, almoço, outro lanchinho, jantar e a ceia noturna. Mas ela recomenda parcimônia nas porções, já que devem ser compostas de alimentos leves e de digestão fácil, como frutas e verduras.
 
A nutróloga também explica que beber mais líquidos também é importante para se manter bem hidratado durante a noite, e, consequentemente, não precisar levantar por causa da sede, já que o período promete bastante calor.
 
Além disso, há os alimentos que ajudam a melhorar a qualidade do sono. A banana é uma delas, pois é rica em triptofano, que é um precursor da serotonina (o hormônio da felicidade), que é, por sua vez, essencial para a produção de melatonina, o hormônio do sono. A alface, o maracujá e chás de ervas (sem cafeína) também ajudam a ter um sono tranquilo.
 
iG