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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quatro drogas contra Aids terão equivalente genérico


A Gilead Sciences, um dos principais fabricantes de drogas contra o HIV, dividirá os direitos de propriedade intelectual de seus medicamentos em um pool de patentes destinado a tornar os tratamentos mais acessíveis aos pobres.

O grupo com sede na Califórnia concordou com a produção de quatro drogas genéricas por outras companhias, cujo preço final seria mais em conta.

Esta é a primeira indústria farmacêutica a entrar no novo Pool de Patentes de Medicamentos, um braço das Nações Unidas que reúne fundos para o combate à Aids e do qual fazem parte 29 países. Agora os organizadores esperam que outros fabricantes se unam à iniciativa.

Cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo têm HIV (vírus da imunodeficiência humana), que causa a Aids. A maioria vive na África e na Ásia, onde os medicamentos têm de ser muito baratos para permitir o tratamento.

A diretora-executiva do pool, Ellen't Hoen, disse à agência de notícias Reuters que está negociando os termos para acordos similares com a ViiV Healthcare --joint venture da GlaxoSmithKline e da Pfizer--, com a Bristol-Myers Squibb, com a Roche, a Boehringer Ingelheim e a Sequoia Pharmaceuticals.

PASSAGENS AÉREAS

O Pool de Patentes de Medicamentos é financiado por uma taxa que incide sobre as passagens aéreas do Chile, França, Coreia do Sul, Mali e Níger.

O fundo adota um sistema para que detentores de patentes liberem tecnologia a fabricantes de genéricos em troca de royalties modestos.

No caso da Gilead, o acordo permite a produção de cópias genéricas do tenofovir, emtricitabine, cobicistat e elvitegravir, assim como a combinação desses produtos em única pílula para combater o HIV, conhecida como Quad.

O cobicistat, o elvitegravir e o Quad ainda estão em desenvolvimento clínico e a inclusão deles no acordo deve acelerar o fluxo de novos tratamentos nos países pobres.

Fonte Folhaonline

Recomendação de beber 2 litros de água por dia é falha, diz estudo

Deixe de lado a obrigação de beber oito copos de água por dia e a culpa que aparecer quando essa "missão" não for cumprida.

Segundo texto publicado ontem no "British Medical Journal", escrito pela médica Margaret McCartney, de Glasgow, na Escócia, o conselho de beber cerca de 2 litros de água por dia é "nonsense".

"Não há evidências científicas dos benefícios de beber quantidades grandes de água, mas o mito de que não bebemos água o suficiente tem vários defensores", diz.

Ela cita o site do National Health Institute (organização de saúde do Reino Unido), que recomenda ingerir de seis a oito copos de água por dia para evitar a desidratação, e organizações como a Hydration for Health, criada pela empresa Danone, fabricante de garrafas de água, que dão conselhos semelhantes.

Os únicos benefícios já provados da alta ingestão de água são dirigidos para pacientes que têm histórico de pedras nos rins, mas não há evidências suficientes de que o líquido possa impedir que elas apareçam em quem nunca teve o problema.

Fora isso, essa imposição corre o risco de ser até prejudicial porque pode causar deficiência de sódio no sangue e fazer as pessoas se sentirem culpadas por não beberem água o suficiente.

Daniel Rinaldi, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, afirma que a ingestão de água deve estar relacionada à sede, como um mecanismo de reposição de líquidos do corpo.

"Nosso organismo se autorregula. Não há mesmo evidências de que as pessoas precisam beber 2 litros de água diariamente."

As exceções valem para crianças e idosos, que podem não sentir sede.

Regiões muito secas ou épocas com calor excessivo também pedem mais líquidos. Mas o nefrologista afirma que a água não é a única fonte de hidratação do corpo.

"Muitos alimentos têm água e podem suprir essa necessidade", afirma.

Fonte Folhaonline

DST: Mulher acima dos 40 anos corre maior risco de ter tricomoníase, diz estudo


A tricomoníase, uma DST (doença sexualmente transmissível), pode ser mais recorrente em mulheres acima dos 40 anos do que entre as mais jovens.

O estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Maryland (EUA), envolveu 7.593 americanas de 28 Estados, com idade entre 18 e 89 anos.

Deste grupo, 8,7% deram resultado positivo para a doença, mas a DST predominou entre as mulheres mais velhas: 11% entre as de 40 anos e 13% entre as de 50.

"Geralmente imaginamos que as DSTs ocorrem mais entre as jovens, mas nosso estudo claramente mostra que mais mulheres de idade avançada estão infectadas", comenta Charlotte Gaydos, que participou da pesquisa.

A tricomoníase é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e o seu tratamento é feito com antibióticos. Se não tratada, contudo, a DST pode causar inflamações pélvicas e complicações durante a gravidez.

Os doentes podem não apresentar sintoma algum, mas os sintomas mais comuns é a ocorrência de corrimento na vagina ou no pênis, com irritação ao urinar e coceira nos órgãos genitais.

O documento também indica que, nos EUA, as mulheres negras estão três vezes mais propensas a contrair a tricomoníase, se comparadas a caucasianas.

O estudo foi apresentado nesta terça-feira em um encontro anual da Sociedade Internacional para Pesquisa de DST, em Québec, no Canadá.

A disparidade tem origem em diferenças educacionais e econômicas.

Fonte Folhaonline

Teste diz se vacina da gripe funcionou após uma semana

Uma pesquisa publicada na revista "Nature Immunology" mostra que é possível prever o êxito de uma vacina de gripe. O biólogo brasileiro Helder Nakaya, pós-doutorando na Universidade Emory, em Atlanta, é um dos autores do estudo.

A imunização da doença tem uma eficácia relativamente baixa em comparação com outras, como a da febre amarela ou a do sarampo, e tem ação ainda mais duvidosa em pessoas como idosos, soropositivos e pacientes que receberam transplante.

Em entrevista à Folha por telefone, Nakaya explicou que "são justamente essas pessoas que precisam saber se estão protegidas ou não contra a gripe".

No trabalho foi usada uma tecnologia chamada de "microarranjos de DNA", que mede a atividade de todos os genes em paralelo para analisar os mecanismos moleculares da vacinação.

O estudo foi dividido em duas partes. Uma estudou todos os genes que podem estar relacionados à resposta imune, enquanto a outra selecionou um pequeno grupo de genes capazes de prever a eficácia de uma vacina.

"Nós analisamos o sangue de dezenas de pessoas e descobrimos a atividade capaz de prever se a vacina da gripe funcionou ou não. A taxa de sucesso dessa predição é de 90% em alguns casos."
Um estudo semelhante sobre a febre amarela foi publicado em 2008.

No entanto, prever a eficácia da imunização de gripe é bem mais complicado, pois todos os adultos já foram expostos ao vírus, seja por infecção ou vacinação.

Os cientistas analisaram três temporadas de gripe nos EUA para ter confiabilidade estatística suficiente, já que as vacinas usam formas diferentes do vírus a cada ano.

"A eficiência não é muito elevada, e a cada temporada as cepas mudam, porque dependem da epidemia [daquele ano]", disse o biólogo.

A tecnologia ainda não existe comercialmente. Contudo, de acordo com Nakaya, o governo dos EUA já destinou US$ 20 milhões para sete laboratórios desenvolverem a pesquisa publicada.

 

Fonte Folhaonline

Médicos do Sorriso levam alegria a pacientes do SUS em Caxias do Sul

Grupo inspirado no trabalho do americano Patch Adams conta com 11 atores

Roni Rigon / Agencia RBS
Taylon Emanuel Oliveira da Silva, de dois meses, recebeu a trupe no Hospital Geral de Caxias
Foto:  Roni Rigon  /  Agencia RBS

Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital Geral de Caxias do Sul, na Serra, estão recebendo uma trupe que espalha alegria por onde passa. São os palhaços do projeto Médicos do Sorriso, que agora chegam ao HG, depois de levar seu atendimento humanizado a cerca de 90 mil pacientes da rede privada hospitalar.

O grupo surgiu em 2004, em Caxias, por meio de um trabalho piloto iniciado no Pronto-Socorro da Unimed Nordeste-RS. A trupe é composta por 11 atores com formação em teatro e arte clownesca.

Mentor da proposta, o ator Davi de Souza conta que a ideia de utilizar o riso como amenizador de diversas patologias foi inspirada no trabalho do médico norte-americano Hunter “Patch” Adams, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos, e nos Doutores da Alegria, que há 20 anos atuam junto a crianças hospitalizadas no Centro, Norte e Nordeste do país.

A Unimed Nordeste-RS, que custeia o valor integral das atividades em seu hospital, é a patrocinadora do projeto também no HG, via Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC) — Secretaria Municipal da Cultura. A ação terá duração até 20 de setembro e depende de novos apoios para ter continuidade.

Fonte Zero Hora

Herpes pode atingir os olhos e causar perda da visão

Doença é causada pelo mesmo vírus que costuma provocar feridas e úlceras labiais


Dor nas pálpebras, inchaço ao redor dos olhos, ardência, vermelhidão, inflamação, infecção e lacrimejamento excessivo e involuntário podem ser sinal de herpes ocular. A doença é causada pelo vírus tipo 1 do herpes simples – o mesmo que costuma provocar feridas e úlceras labiais quando a imunidade está em baixa.

A transmissão da doença, de acordo com o oftalmologista Renato Neves, ocorre por meio do contato do doente com outras pessoas, principalmente através das feridas nos lábios.

— A pessoa pode ser contaminada pelo vírus e não apresentar os sintomas durante muito tempo. Por razões ainda indeterminadas, como episódios de baixa imunidade, febre, estresse intenso, queimaduras de sol, cirurgias odontológicas ou alguns traumas, a doença pode surgir subitamente. O tratamento imediato com medicamentos antivirais faz com que o vírus pare de se multiplicar e de destruir as células epiteliais — explica o médico.

Mais da metade da população mundial já entrou em contato com o vírus tipo 1 do herpes simples. Segundo Renato, ele geralmente se instala no organismo por volta dos cinco anos.

— Quando não tratado pronta e apropriadamente, repetidas ocorrências dessas manifestações mais agressivas podem levar à perda de visão e, consequentemente, à cegueira, ainda mais se atingir camadas profundas da córnea — diz.

Tratamento

A doença é geralmente tratada com comprimidos e colírios antivirais, antibióticos ou até mesmo cirurgias. Casos mais graves, que deixam cicatrizes, podem necessitar de transplante de córnea.

Fonte Zero Hora

Quase metade dos remédios controlados vendidos no país tratam transtornos mentais

Levantamento da Anvisa será usado para traçar estratégias de fiscalização


Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que 44% dos remédios controlados vendidos em farmácias e drogarias são indicados para o tratamento de transtornos mentais e de comportamento.

Os dados fazem parte do primeiro Boletim de Farmacoepidemiologia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) divulgado pela agência, que traz um perfil do consumo de 143 medicamentos de venda controlada, no período de março de 2007 a março de 2010. O monitoramento é feito a partir das receitas médicas retidas e notificações de entrada e saída de produtos em mais de 39 mil estabelecimentos, localizados em 3,5 mil municípios.

Os transtornos mentais e comportamentais estão dentro do grupo de doenças do sistema nervoso central, que respondem por 74,8% dos remédios controlados consumidos no país. De acordo com a Anvisa, existem 70 tipos diferentes de princípios ativos registrados no país que agem no sistema nervoso.

As informações do boletim, que passará a ser divulgado a cada seis meses, serão usadas para traçar estratégias de fiscalização da venda dos remédios e também monitorar o uso dessas substâncias. Os medicamentos controlados englobam os de tarja preta e emagrecedores, por exemplo.
Fonte Zero Hora

Saiba como decifrar a tabela nutricional dos alimentos

Alguns produtos possuem selos que indicam níveis controlados de nutrientes maléficos


Escolher os alimentos que tragam benefícios para a saúde e sejam adequados à dieta não é uma tarefa fácil. No entanto, raras vezes costuma-se observar a tabela nutricional dos produtos, que pode ser uma grande aliada da alimentação saudável.

Embora às vezes os dados do rótulo pareçam incompreensíveis, eles trazem diversas informações úteis que o consumidor precisa saber sobre o que vai comer. Entre elas, quantidade de energia (calorias), proteínas, gorduras, fibra, sódio, vitaminas e minerais, além da porcentagem do valor diário (representado por % VD) recomendado daquele nutriente para uma dieta de 2 mil calorias. 

De acordo com a nutricionista Juliana Watanabe, um dos itens obrigatórios da tabela que pode ser bastante confuso para o consumidor é a quantidade de gorduras. Elas são divididas entre saturadas, trans e totais, muitas vezes não ficando claro a porção de gorduras mono e poliinsaturadas — as que são consideradas boas para o organismo.

— Apesar de ter uma conotação equivocadamente negativa, existem as gorduras benéficas. A quantidade delas nem sempre consta nos rótulos, mas já observamos essa informação em alguns alimentos industrializados, o que é bom para o consumidor — explica a especialista.

Hoje em dia, existem práticas alternativas que buscam facilitar a leitura de rótulos, como é o caso do Programa Minha Escolha, que utiliza um selo para identificar produtos que respeitam as orientações  internacionais tendo níveis controlados de gorduras trans, gorduras saturadas, sódio e açúcar.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses nutrientes, se consumidos em excesso, são causadores de doenças crônicas como diabetes, obesidade e enfermidades cardiovasculares. No Brasil, já são mais de 200 produtos associados ao programa, que vão desde bebidas e frios até temperos prontos.

Risco de coágulo é maior em mulher que fica muito tempo sentada

Elas têm duas ou até três vezes mais chances de apresentar o problema

Mulheres que ficam sentadas por longos períodos regularmente têm de duas a três vezes mais riscos de desenvolver coágulos no pulmão que podem levar à morte, é o que mostra um novo estudo americano.

Segundo os pesquisadores, este é o primeiro estudo a provar que o sedentarismo aumenta o risco de desenvolver embolia pulmonar, que ocorre quando um coágulo formado nas veias das pernas se desloca através da corrente sanguínea, chegando aos pulmões.

Dificuldade súbita de respirar, dores agudas no peito e tosse com presença de sangue são alguns dos sintomas da embolia pulmonar, além de transpiração excessiva, desmaios e pulso fraco.

Participaram do novo estudo 69.950 enfermeiras que foram acompanhadas durante 18 anos, fornecendo detalhes sobre hábitos de estilo de vida a cada dois anos. Aquelas que passavam grande parte do tempo sentadas (mais de 41 horas semanais, fora do horário de trabalho) se mostraram duas vezes mais propensas a desenvolver embolia pulmonar do que as que ficavam sentadas por menos de 10 horas semanais, fora do horário de trabalho.

Os pesquisadores observaram que a relação entre os níveis de atividades físicas e o risco de embolia pulmonar se manteve conclusivo mesmo depois da contabilização de alguns fatores - como idade, tabagismo e índice de massa corporal (medida baseada no peso e na altura do indivíduo).

O sedentarismo também foi associado à hipertensão e a problemas cardíacos, o que sugere que a inatividade física pode ser um dos mecanismos ocultos que conectam doenças arteriais e doenças venosas.

Campanhas de saúde pública que estimulem as atividades físicas poderiam reduzir a incidência de embolia pulmonar, concluiu o Dr. Christopher Kabrhel, médico do departamento de emergências do Massachusetts General Hospital e autor do estudo. O estudo foi publicado no dia 4 de junho no site do hospital americano.

“Os resultados reforçam a noção de que o sedentarismo prolongado aumenta o risco de tromboembolismo venoso (embolia pulmonar ou trombose venosa profunda), mostrando também como o mesmo ocorre em nossa vida diária”, disse James Douketis, diretor de medicina vascular da McMaster University, de Ontário, e um dos autores de um editorial referente ao estudo.

Os autores do editorial ressaltam que, apesar do risco ser pequeno – equivalente a sete casos extras a cada 10.000 pessoas-anos – os resultados poderiam ter conseqüências importantes na saúde pública.

“O estudo oferece evidências adicionais que comprovam o que já havíamos observado em outros contextos”, disse Furqan Tejani, diretor de departamento de exames cardiovasculares avançados por imagem do State University of New York Downstate Medical Center.

“Um exemplo são os atletas olímpicos que realizaram viagens entre a Europa e a Austrália - foi constatado entre eles um numero maior de casos de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Recentemente, a tenista Serena Williams apresentou embolia pulmonar”, ressaltou Tejani.

O especialista complementa: “Ainda não está clara a relação entre a doença e estes dois fatores de risco – viagens e permanecer sentado por longos períodos. Mas, devido às crescentes evidências, recomenda-se tomar um comprimido de aspirina infantil antes de viagens longas, com mais de 8 horas de duração. É claro que, durante o vôo, é recomendado levantar-se e caminhar pelo corredor do avião regularmente, além da prática de alguns exercícios musculares para as panturrilhas”.

Fonte IG

A razão do cigarro: 77% fumam quando estão ansiosas

Para mulheres, ansiedade é mais associada ao fumo do que café e álcool
O motivo que faz as mulheres acenderem o cigarro é tão subjetivo como difícil de controlar. Uma pesquisa realizada pelo Hospital do Coração (HCor) de São Paulo revela que, para elas, o fumo é mais associado à ansiedade do que às refeições, ao cafezinho e até as bebidas alcoólicas.

Em entrevista feita com 43 pacientes internadas por alguma sequela física provocada pelo tabagismo os pesquisadores identificaram que 76,67% delas fumam quando estão aflitas, ansiosas, preocupadas ou com medo. As perguntas eram de múltipla escolha e esta opção foi a que mais pontuou.

Pelos dados divulgados, 73,3% mencionaram fumar após comer, tomar café e bebidas com álcool, 53% quando estão tristes, desanimadas e deprimidas, 46,67% quando estão irritadas ou com raiva e 46,67% quando estão perto de outras pessoas que fumam.

“A relação da mulher com o cigarro é emocional. A dos homens é mais objetiva. Isto faz com que elas tenham mais dificuldade em parar de fumar, porque os gatilhos são muitos e difíceis de evitar”, explica a psicóloga do Programa Integral de Atendimento ao Fumante do HCor, Priscila Bueno.

Outro problema de condicionar o cigarro à ansiedade e que isto aproxima da abstinência do tabaco o perigo de engordar. Muitas mulheres, inclusive, afirmam não largar o tabagismo por causa disso. “Só parar de fumar sem cuidar da ansiedade é arriscado porque, em geral, troca-se uma compulsão por outra. A pessoa até para de fumar, mas come mais e de maneira errada, o que também não é bom para a saúde”, completa a psicóloga.

Calmante de mentira

Para as fumantes que acreditam que o cigarro alivia a ansiedade, uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina de Londres mostra que o “efeito calmante” é um mito, pelo menos a longo prazo.

O acompanhamento de 469 fumantes evidenciou que, ao contrário do que se imagina, aqueles que param de fumar tinham níveis de estresse (medidos por exames de sangue e questionários) até 20% menor do que aqueles que continuavam fumando.

Não bastasse isso, a ciência coleciona evidências de que o cigarro danifica o DNA em minutos, predispõe o usuário a múltiplas doenças (câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e até dor nas costas) e, alerta a Organização Mundial de Saúde, figura como a principal causa de morte evitáveis no mundo todo.

Elas no alvo

No Brasil, os dados sobre tabagismo feminino não são nada animadores. Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em levantamento feito com 54 mil brasileiros por telefone, mostram que enquanto os homens pararam de fumar nos últimos anos (em 2000, eles somavam 23% nesta categoria e agora são 17%), elas ficaram estáveis nas estatísticas – sempre na casa dos 12%. Além disso, as mulheres são as vítimas principais do “fumo passivo”, que prejudica tanto quanto o fumo.

Fonte IG

Teste de Gravidez (HCG)

 

O que é

É um exame da dosagem das quantidades da fração beta de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG) na corrente sanguínea.

Para que serve

A dosagem sanguínea da fração beta do HCG é o meio mais confiável para diagnosticar uma gravidez e pode indicá-la já no primeiro dia de atraso menstrual. Também existem os exames caseiros (fitas que detectam a presença do HCG na urina). Estes têm menos margem de erro quando feitos após uma ou duas semanas de atraso menstrual. Os níveis de beta HCG começam a subir após oito dias da fecundação.

Como é feito

Coleta de sangue de uma veia do braço.

Preparo

Não é necessário.

Valores de referência

HCG abaixo de 5 mIU/ml é negativo para gravidez. Entre 5 e 25 mIU/ml é indefinido, pode significar gravidez muito recente e deve ser repetido em três dias. Valores acima de 25 mIU/ml indicam gravidez.

Fonte IG

Gilead adere a pool de patentes de medicamentos contra Aids

Acordo permitirá a produção de medicamentos genéricos e de pílula para o combate ao HIV

LONDRES - A Gilead Sciences, principal fabricante de drogas contra o HIV, dividirá os direitos de propriedade intelectual de seus medicamentos em um pool de patentes destinado a tornar os tratamentos mais disponíveis aos pobres.

O grupo com sede na Califórnia é o primeiro da indústria farmacêutica a entrar no novo Pool de Patentes de Medicamentos. Os organizadores agora esperam que outros fabricantes se unam à iniciativa.

Ellen 't Hoen, a diretora-executiva do pool, disse à Reuters que está negociando os termos para acordos similares com a ViiV Healthcare - joint venture da GlaxoSmithKline e da Pfizer -, com a Bristol-Myers Squibb, com a Roche, a Boehringer Ingelheim e a Sequoia Pharmaceuticals.

"Não se trata de uma iniciativa isolada. O campo todo está mudando, haverá mais novidades", disse ela.

Cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a Aids. A maioria vive na África e na Ásia, onde os medicamentos têm de ser muito baratos para permitir que quem precisa deles possa comprá-los.

O Pool de Patentes de Medicamentos - lançado pelo sistema de financiamento da saúde Unitaid, que é financiado por uma taxa sobre as passagens aéreas - destina-se a tratar desse problema criando um sistema para que detentores de patentes liberem tecnologia a fabricantes de genéricos em troca de royalties modestos.

No caso da Gilead, o acordo permite a produção de cópias genéricas do tenofovir, emtricitabine, cobicistat e elvitegravir, assim como a combinação desses produtos numa única pílula para combater o HIV conhecida como "Quad".

O cobicistat, o elvitegravir e o Quad ainda estão em desenvolvimento clínico e a inclusão deles no acordo deve acelerar o fluxo de novos tratamentos nos países pobres.

"Por meio do licenciamento sistemático da propriedade intelectual relacionada a produtos para o HIV, as pessoas nos países em desenvolvimento terão acesso a versões de baixo custo desses produtos quase ao mesmo tempo das pessoas dos países ricos", disse Hoen.

Fonte Estadão

Cientistas mexicanos usam própolis para combater cáries


Substância é geralmente usada no tratamento de tosse, inflamações e alergias

México - Um grupo de cientistas mexicanos usam própolis, uma substância produzida pelas abelhas, para combater as cáries. Eles também estudam a existência de propriedades que auxiliam no combate à hipertensão, revelou nesta segunda-feira a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).

Arquivo AE
Arquivo AE
Cientistas querem ampliar o uso do própolis em benefício da saúde bucal
 
 
O própolis é um composto de cera elaborado pelas abelhas para tapar fissuras em suas colmeias a base de compostos aromáticos, ceras, flavonoides, terpenóides, álcoois e pólen, informou a UNAM em comunicado.

A estrutura química dessa substância "varia de acordo com fatores como a estação do ano, a floração e a região onde os insetos fazem suas coletas", acrescenta a nota.

José Fausto Rivero Cruz, da Faculdade de Química, e os médicos veterinários zootecnistas Ángel López Ramírez e Adriana Correa Benítez são os responsáveis pela pesquisa, cujo objetivo é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México.

Sendo assim, os estudiosos da UNAM estimam que no México são aproveitadas apenas seis toneladas anuais de própolis, apesar de o país ser considerado o sexto produtor de mel no mundo.

Atualmente no país, o própolis é utilizado com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua ação terapêutica seja variada e sirva também para tratar outras casos como cicatrizes, inflamações, alergias, vírus e dores.

Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microrganismos que causam as cáries - Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans - e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.

Alguns compostos atuam sobre as enzimas "glicosiltransferasas de Streptococcus mutans", responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana, e outros inibiram o crescimento das bactérias em diferentes focos.

"Com estas descobertas é possível prevenir as cáries", disse Rivero Cruz.

O estudo dos benefícios do própolis no combate à hipertensão, por outro lado, marcha mais devagar.
Com apoio do Governo da capital mexicana, os pesquisadores desenvolvem um projeto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis, já que "em outros países são empregados para doenças de circulação, cardíacas e de hipertensão", disse.

Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reação biológica, e depois, em colaboração com a Universidade Autônoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos.

Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância via oral para descobrir os efeitos na pressão arterial.

As duas pesquisas vão ser realizadas com 15 tipos de própolis, concedidos por produtores do Centro Ecológico Acuexcómatl, e por apicultores das zonas rurais de Topilejo em Tlalpan, Xochimilco e Milpa Alta, na Cidade do México.

 
Fonte Estadão

Greve dos servidores da Saúde do Distrito Federal termina com acordo


Ainda haverá negociação sobre a redução da carga horária e pagamento de verbas rescisórias

A greve dos servidores da Saúde do Distrito Federal terminou, anunciou o governo do Estado em nota oficial na tarde desta terça-feira, 12.

Na nota, a Secretaria de Administração Pública explica que restabeleceu o diálogo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde do Distrito Federal (Sindsaúde) e assumiu compromissos com os servidores.

O Sindsaúde confirma o acordo em deve retornar às atividades na quarta-feira, 13, com todo o quadro de funcionários. A greve durou 15 dias.

Entre os pontos acordados está o reajuste do tíquete alimentação para R$ 304,00 a partir de julho de 2011.

Também foi incorporada a Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA) de modo escalonado: 40% em setembro de 2011, 50% em setembro de 2012 e 30% em julho de 2013. A partir de janeiro de 2012, o plano de saúde deverá ser implementado.

Outro ponto confirmado pelo governo do Estado foi a conclusão do Projeto de Lei que dispõe sobre a reestruturação da carreira de Assistência Pública à Saúde no mês de setembro de 2011.

Também haverá continuidade do diálogo na Mesa de Negociação para tratar da redução da carga horária e do estudo do pagamento das verbas rescisórias da categoria.

Os dias paralisados deverão ser negociados com a apresentação do calendário de reposição até o dia 15 de julho de 2011.

Fonte Estadão

Falta de remédios mobiliza São Paulo


Após vários episódios de falta de remédios de alto custo, noticiados pelo Jornal da Tarde desde o início do ano, o governo decidiu convocar sociedades médicas e associações de pacientes para discussões sobre o problema. Tanto a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo como o Ministério da Saúde criaram grupos de estudo para analisar a questão e buscar soluções.

Associações paulistas de pacientes participam de reuniões mensais na Secretaria desde maio. O objetivo é discutir estratégias de tratamento e ouvir as demandas por novos remédios que ainda não são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos primeiros convidados do novo programa foi a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), no mês passado. A entidade falou sobre a suspensão de um remédio contra câncer linfático, caso noticiado pelo JT em março. Há pacientes que, até o momento, ainda não conseguiram continuar o tratamento.

“Eles ficaram de analisar a demanda sobre os medicamentos que, anteriormente, a Secretaria já considerava como um direito e que deixaram de ser fornecidos a partir de setembro do ano passado”, conta a presidente da Abrale, Merula Steagall.

Ela se refere ao caso do remédio Rituximabe (Mabthera), cujo fornecimento foi interrompido para um subgrupo de pacientes com linfoma em setembro de 2010, quando a distribuição, até então feita pela Secretaria, passou a ser de responsabilidade do Ministério.

“O problema é que essas reuniões demoram muito para ocorrer e esse tipo de coisa tinha que ser resolvido com mais rapidez”, opina Merula. A Secretaria de Estado da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que busca com a iniciativa “traçar um plano de ação em conjunto com as associações, com foco na segurança dos pacientes e na escolha da melhor terapêutica”.

O projeto é uma iniciativa do Departamento de Assistência Farmacêutica da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia em Insumos Estratégicos da Secretaria. Qualquer associação de pacientes pode participar mediante prévia inscrição.
Também, em maio, foi criado um grupo de trabalho que une o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e as sociedades médicas relacionadas à área de oncologia para avaliar a situação das drogas oncológicas com risco de desabastecimento no País.

A ideia é impedir que os pacientes tenham seus tratamentos interrompidos quando os laboratórios farmacêuticos deixam de produzir determinados medicamentos por perda de interesse comercial. “Estamos discutindo uma mudança de legislação para não permitir que esses laboratórios deixem de produzir remédios que ainda são essenciais para o tratamento de muitos pacientes”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Enaldo Melo de Lima. Ele acrescenta que também está sendo avaliada a possibilidade de o governo assumir a produção dessas drogas.

Doenças como leucemia, mieloma múltiplo e câncer de mama são afetadas. “Estamos fazendo um mapeamento do que de fato está faltando no mercado para poder chegar a uma conclusão e dar um encaminhamento a essa questão”, afirma Lima.

Representantes de pacientes também dizem que o Ministério da Saúde, neste ano, tem voltado os olhos para a questão do desabastecimento. Essa é a opinião da presidente do Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla (Mopem), Cleuza de Carvalho Miguel, membro do Conselho Nacional de Saúde.

Na semana passada ela participou de um seminário sobre o tema, em Brasília. “Ele (o ministro da saúde) ouviu os representantes de cada patologia, um por um. Para nós, é uma possibilidade de ajudarmos a melhorar o sistema”, diz.

Atualmente, só no Estado, são gastos R$ 57 milhões por mês para cumprir as decisões judiciais na área da saúde, grande parte delas ligada à demanda por remédios.

RELEMBRE ALGUNS CASOS

LINFOMA/ MARÇO
> > Pacientes com um subtipo de linfoma deixaram de receber o Rituximabe quando o fornecimento, feito pela Secretaria de Estado da Saúde, passou a ser de responsabilidade do Ministério da Saúde. Alguns continuam com o tratamento interrompido até hoje

AIDS / MARÇO
> > Atazanavir, saquinavir e didadosina ficaram em falta. A falha foi justificada pelo governo como “junção de atrasos”

ESQUIZOFRENIA/ ABRIL
> > Remédio clozapina, única opção de tratamento para esquizofrenia refratária, a mais severa, esteve em falta durante três semanas em São Paulo

ANEURISMA/ JUNHO
> > Tipo moderno de cirurgia foi suspenso porque o governo reduziu o valor necessário à compra do material. Após reportagem do JT, alguns pacientes que estavam sem previsão de agendamento no HC foram operados

MPS/JULHO
> > Pelos menos 20 portadores ficaram sem o remédio contra a doença, genética e hereditária, e uma garota de 10 anos morreu

Fonte Estadão

Deputados criticam atuação do governo na prevenção ao uso de drogas e no combate ao tráfico

Brasília - A desarticulação entre os setores do governo encarregados da prevenção e do combate às drogas no país foi a tônica das críticas feitas pelos membros da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional à secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte.

A autora do requerimento para convocação de Paulina Duarte, deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), disse que a questão "é muito grave, pois o país tem 11 estados de fronteira onde o problema da produção e do tráfico de drogas é crítico, inclusive com efeitos sobre as comunidades indígenas". Segundo a parlamentar, o governo aplicou, até agora, apenas 10% dos R$ 410 milhões destinados no ano passado a políticas de combate às drogas.

A secretária explicou à comissão que o crédito de R$ 410 milhões liberado no ano passado foi dividido entre diversos setores e que "não é certo dizer que só foi aplicada pequena parte". Segundo a secretária, "ainda há restos a pagar" e que deve ser levado em consideração o fato de que "nunca se paga de imediato o valor total de um projeto".

Desse dinheiro, coube à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), segundo Duarte, R$ 100 milhões. Uma parcela de R$ 120 milhões foi destinada ao Ministério da Justiça para ser aplicada em ações de repressão ao tráfico, prioritariamente nas fronteiras. O Ministério de Desenvolvimento Social, por sua vez, recebeu R$ 100 milhões para a área de proteção social básica enquanto o Ministério da Saúde ficou com R$ 90 milhões, sendo R$ 35 milhões só para o tratamento de viciados.

O relator da proposta que está em discução na Câmara dos Deputados para criação de uma política nacional de combate às drogas, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), defende que, diante da gravidade do problema, a Senad tenha status de ministério.

"Não existe ainda nada de concreto no país para a prevenção ao uso de drogas, a não ser um pouco de didática que está sendo levada às crianças. Existem mais de 1 milhão de viciados em crack e a recuperação e a inserção de viciados é um desastre", criticou o relator. Para ele, "o Brasil está perdido no tempo e no espaço nessa questão".

Carimbão disse ainda que a cobertura policial nas fronteiras do país, quem têm 16,8 mil quilômetros de extensão, é praticamente inexistente, com apenas mil policiais "desprovidos de aparato tecnológico" para atuar na área "onde está concentrada a maior produção de cocaína do planeta".

A secretária da Senad, Paulina Duarte, disse aos deputados que vai pedir ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que marque uma reunião na Comissão que reúna os setores ligados ao ministério envolvidos na política antidrogas para explicar o que está sendo feito, em especial, com relação à Amazônia.

Fonte Agência Brasil

Comissão da Câmara debate internação compulsória de dependentes de crack


Brasília - O recolhimento compulsório de crianças e adolescentes viciados em crack no Rio de Janeiro foi discutido ontem (12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O secretário de Assistência Social do município, Rodrigo Bethlem, explicou aos parlamentares que o abrigamento compulsório começou em maio. De lá para cá, 85 crianças e adolescentes foram levadas para quatro abrigos da cidade, que dispõe de 145 vagas para internação em clínicas especializadas no tratamento desse tipo de dependência química.

“Chegamos a conclusão que precisávamos fazer o abrigamento compulsório de maneira que pudéssemos fazer o tratamento dessas crianças e desses adolescentes. Sem o abrigamento não há possibilidade de fazer a reinserção social”, disse Bethlen.

No estado do Rio de Janeiro, o recolhimento compulsório tem o apoio da Justiça. A juíza da 1ª Vara da Infância, Adolescência e Juventude do Rio de Janeiro, Ivone Caetano, que também participou da audiência pública, defendeu a medida para os casos de dependência. “Sou favorável ao acolhimento e, havendo dependência, à internação compulsória. Muitos tendem a ver o direito de ir e vir da criança e do adolescente, mas ninguém viu o direito dele de ficar largado”, criticou a magistrada. Ela disse ainda que, se os pais não agem, o Poder Público tem a obrigação de proteger os menores.

O psiquiatra Jorge Jaber, também presente à audiência, estudou casos de dependentes de drogas internados por vontade própria e outros internados compulsoriamente. Nos casos das pessoas que foram internadas compulsoriamente, 66% foram recuperadas do vício. Segundo o médico, porque “elas eram obrigadas a terminar o tratamento”.

A deputada Manuela D`Ávilla (PCdoB-RS) não concorda com a medida adotada no Rio. “Não há espaços para internação, não há padrões de internação e não podemos pensar que uma criança possa ser submetida, por ordem judicial, a ser internada em uma fazenda terapêutica de uma religião diferente da sua [dela]. Temos que respeitar os valores e a cultura dela”.