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Sérgio Franco e CDPI comemoram 75 e 20 anos, respectivamente, investindo em tecnologia para avançar no mercado de diagnóstico
A prática da medicina diagnóstica está diretamente relacionada à tecnologia e, por isso, é dinâmica e mutável, sofrendo verdadeiras revoluções em curtos espaços de tempo. Nos últimos anos, para reforçar a intenção de se manterem como referência em qualidade e tradição, o laboratório Sérgio Franco Medicina Diagnóstica e a Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) – que completaram 75 e 20 anos, respectivamente – investiram em inovação para avançar no mercado de diagnóstico.
As marcas reformularam seus parques tecnológicos e investiram pesadamente em novos exames e em treinamento nas áreas de análise clínica, radiologia e diagnóstico por imagem, gerando mais qualidade, segurança e conforto aos pacientes.
Mas não foram só nos exames laboratoriais que ocorreram progressos, a CDPI tem realizado pesados investimentos na troca de equipamentos de diagnóstico por imagem. De acordo com o professor Emerson Gasparetto, diretor médico da clínica, hoje a CDPI tem um dos parques mais renovados do Brasil: “Só este ano investimos mais de R$ 5,5 milhões em aquisições e melhorias de equipamento. Afinal, somos uma empresa da área de saúde, na qual a tecnologia tem grande impacto e muda a cada dia. Nossa busca pela tecnologia de última geração é constante.”
Toda essa rotina evolutiva tem impacto direto sobre a demanda de atualização profissional. “Precisamos de colaboradores que estejam atualizados com a informação científica e que atuem com foco no conhecimento e na pesquisa”, reforça Mônica Freire, diretora médica do Sérgio Franco, lembrando que o laboratório é a empresa brasileira com maior destaque no AACC, o mais importante congresso de análises clínicas do mundo.
De acordo com Emerson, a CDPI também estimula o desenvolvimento de estudos científicos. “Investir em pesquisas gera benefícios para os pacientes, uma vez que são atendidos por médicos atualizados em suas áreas de atuação. No último RSNA, o maior evento de radiologia do mundo, tivemos mais de 30 trabalhos. Para este ano, tivemos 48 estudos aprovados”, revela o radiologista.
“Quando os pacientes buscam os exames de diagnóstico em um lugar onde se tem um corpo médico que está atualizado e realiza pesquisas, eles poderão ter certeza de que estão totalmente assistidos pelo que há de mais moderno em cada especialidade da radiologia”, argumenta Emerson.
Tecnologias como base do avanço da medicina diagnóstica
Entre os investimentos feitos pelo Sérgio Franco, Mônica Freire reforça a utilização de novas plataformas para o processamento de exames que trazem ganhos como redução de tempo para obtenção de resultados.
Espectometria de massa: um conjunto de métodos capaz de identificar bactérias e fungos em uma amostra. Hoje os resultados desses exames, na área da microbiologia, saem em 24 horas, o que significa menos tempo de hospitalização, tratamento mais preciso e menos efeitos colaterais.
Maldi-TOF: na metodologia Maldi-TOF, a mais moderna, a espectrometria de massa pode ter resultados de identificação em poucos minutos.
Citologia em meio líquido: a citologia em meio líquido permite automatizar e padronizar a preparação e a coloração das lâminas citológicas e melhorar a qualidade e o desempenho do método tradicional do exame preventivo, pois 100% da amostra coletada é enviada ao laboratório, ao passo que, na citologia convencional, somente 37% do material celular é lançado nas lâminas.
Nova esteira de produção: instalada no Núcleo Técnico Operacional, o equipamento é capaz de realizar exames de forma automatizada, eliminando a margem de erro e diminuindo o tempo de entrega dos resultados em 40%, até mesmo em casos de análises especiais.
Medicina individualizada: a crescente disponibilidade de testes genéticos e testes preditivos e a medicina individualizada contribuíram para personalizar e melhorar a resposta aos tratamentos, uma vez que os prognósticos de inúmeras doenças podem ser reavaliados. “Algumas enfermidades foram fortemente impactadas por essas inovações, entre elas as doenças genéticas e infecciosas e a oncologia como as principais áreas de mudanças”, explica a diretora de análises clínicas.
No campo do diagnóstico por imagem, a CDPI investiu, em 2015, mais de R$ 5,5 milhões em aquisições e melhorias de equipamentos.
Ressonância Magnética Prisma 3 Tesla PowerPack: a aquisição, de R$ 4 milhões, e a primeira da América Latina chega a atingir até o dobro da capacidade dos aparelhos mais modernos de RM de uso rotineiro. Isso consiste, na prática, em um potencial significativamente maior para obter, de forma mais detalhada, informações complexas do corpo humano, como a estrutura dos feixes de neurônios do cérebro e as características específicas de tumores, como os de próstata e mama, além de imagens de alta resolução dos batimentos cardíacos em tempo real.
Tomógrafo de 320 canais: o tomógrafo Aquilion One, o primeiro equipamento a ser instalado no Brasil, produz imagens do coração com grande velocidade, até mesmo em pacientes com frequências cardíacas mais elevadas, sem necessidade de reduzi-las. Além disso, a dose de radiação desse tomógrafo é extremamente baixa. Por causa de sua agilidade, também possibilita fazer exames em crianças sem a necessidade de sedação.
Elastografia por ressonância magnética: a técnica utilizada, tradicionalmente, por ultrassonografia ganhou uma nova aplicação, por meio da ressonância magnética, que possibilita o diagnóstico mais amplo e preciso de algumas patologias de forma não invasiva.
Duplicação da oferta de exames de cintilografia: com investimento superior a R$ 1,5 milhão, a clínica adquiriu um novo equipamento e expandiu o Setor de Medicina Nuclear, duplicando a capacidade de atendimento.
Priscila Pais
Assessoria de Imprensa