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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Droga em teste busca tratar obesidade e ansiedade ao mesmo tempo

Cientistas veem ligação entre processos que controlam ambos os transtornos. Conexão passa por molécula do organismo similar a substância da maconha
 
Os processos bioquímicos do organismo que controlam a ansiedade têm muito em comum com a obesidade, e uma droga em teste para tratar problemas metabólicos pode ajudar também a evitar transtornos psiquiátricos, indica um novo estudo.
 
A descoberta está relacionada à ação dos endocanabinoides, moléculas similares ao principio ativo da maconha, mas que existem naturalmente no organismo, afirmam os autores do trabalho, do Instituto de Pesquisas do Hospital de Ottawa, no Canadá.
 
Hsiao-Huei Chen, que liderou a pesquisa, estava estudando um gene – um segmento de DNA que controla a produção de proteínas ativas no organismo – quando notou que camundongos que não possuiam esse trecho de informação genética exibiam comportamento de ansiedade e ficavam obesos.
 
Esse gene, em animais saudáveis, é manipulado por uma enzima – uma proteína que promove reações químicas – chamada PTB1B, e cientistas descobriram que a manipulação desta molécula altera o estado de fome e ansiedade e fome das pessoas. A descoberta foi descrita em estudo publicado na revista “Neuron”.
 
Já se sabia, claro, que a maconha tem essa propriedade (é capaz de despertar a fome), mas a pesquisa mostra como interferir nos processos bioquímicos dos endocanabinoides para se obter o efeito inverso. Ao ingerir uma droga chamada trodusquemina, que interfere na produção de PTB1B, camundogos tiveram níveis de ansiedade e obesidade reduzidos.
 
Segundo Chen, a droga já está em testes clínicos para duas finalidades: combate ao câncer de mama e controle de apetite, mas é possível que ela se qualifique também como ansiolítico.

“Tratamentos atuais para transtornos de ansiedade tem problemas como vício e outros efeitos colaterais”, explicou o cientista, em comunicado à imprensa. “Nossa abordagem deixa o cérebro reparar a si próprio simplesmente restaurando o nível apropriado de PTB1B.”
 
Como a obesidade e a ansiedade coexistem em muitos pacientes, afirma o pesquisador, existe potencial para que esta droga e outras no futuro ajude a tratar os problemas simultaneamente.
 
G1

Anvisa promove o terceiro curso de especialização em Gestão em Vigilância Sanitária

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP/HSL) promoverá a 3ªedição do Curso de Especialização em Gestão da Vigilância Sanitária (GVisa), para dar continuidade aos projetos de capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)

O público alvo do curso são os servidores efetivos do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) das três esferas de governo – municipal, estadual e federal - que atuam em dez capitais das cinco regiões do país: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Palmas (TO), São Luís (MA) e Teresina (PI).

O processo de seleção será conduzido pelo gestor de aprendizagem, representante do IEP/HSL na região, apoiado pela comissão gestora local integrada por representantes das secretarias de Saúde estadual e municipal, da Vigilância Sanitária estadual e municipal e representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). Serão selecionados 40 participantes em cada capital entre os indicados pelas instituições, buscando uma proporcionalidade de 70% de servidores municipais, 20% estaduais e 10% federais.

O curso será desenvolvido de novembro de 2015 a outubro de 2016, organizado segundo uma abordagem construtivista da educação de adultos, no sentido de estimular o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade, além de aprofundar, de modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas de gestão, saúde e educação. É orientado por competência profissional, utilizando abordagens pedagógicas inovadoras e oferecido, na modalidade semipresencial, com carga horária total de 360 horas, sendo 288 horas presenciais, com encontros que duram três dias nas capitais em que estão sendo oferecidos os cursos, e 72 horas de trabalho a distância.

Para a certificação, os especializandos deverão cumprir carga horária mínima de 75% nas atividades presenciais, ter avaliação de desempenho satisfatório nas atividades presenciais e a distância, cumprimento das atividades de avaliação bem como conceito “satisfatório” no projeto aplicativo de intervenção orientado à produção de impacto no perfil de saúde-doença das populações, elaborado em grupo, e no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), elaborado individualmente.

Cronograma de seleção:

Período
Atividade
28 de Setembro a 30 Outubro
- Período para realização da inscrição no site.
- Acompanhamento das inscrições pelo site.
31 de Outubro a 12 Novembro
- Período de análise das informações.
12 de Novembro
- Envio da lista de aprovados segundo curso para o IEP/HSL.
13 de Novembro
- Divulgação da lista de aprovados e envio de mensagem eletrônica individualizada para aprovados com orientações para abertura do curso, bem como os procedimentos de matrícula no curso.
14 a 24 de Novembro
- Período para confirmação da matrícula no curso pela plataforma de educação a distância (envio de documentos) ou presencialmente na secretaria local do curso.

ANVISA

Medicone lança produto que permite melhor qualidade de vida para pacientes com incontinência urinária

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de pessoas sofrem com esse problema
 
Com foco em auxiliar pacientes que sofrem com quadro de incontinência urinária, a Medicone leva ao XXXV Congresso Brasileiro de Urologia seu lançamento: o Constritor Periuretral Inflável.  O produto é implantado internamente e oferece ao usuário a possibilidade de conter a urina sem o uso de dispositivos externos.

“Desenvolvemos esse produto pensando no bem estar de diversos pacientes que sofrem com disfunção esfincteriana leve, moderada ou grave. Hoje, em nosso País, mais de 10 milhões de pessoas sofrem com esse quadro”, conta Rodrigo Perillo, CEO da Medicone, fabricante do produto.  O evento será realizado entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro de 2015 no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro.
 
O Constritor Periuretral Inflável – LC é implantado internamente no paciente em um procedimento simples. Após a inserção, o usuário não tem mais acesso ao dispositivo e não precisa fazer nenhum tipo de ativação ou manuseio para o funcionamento do implante. “O produto fará a contenção urinária de forma automática, dispensando métodos paliativos como fraldas, absorventes ou dispositivos externos”, continua Rodrigo.
 
O produto é composto em 100% por silicone, é biocompatível e atóxico. Sua fabricação é feita conforme as Boas Práticas de Fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA – RDS.
 
DFPress Comunicação

As inovações e o futuro da medicina diagnóstica

Reprodução
Sérgio Franco e CDPI comemoram 75 e 20 anos, respectivamente, investindo em tecnologia para avançar no mercado de diagnóstico
A prática da medicina diagnóstica está diretamente relacionada à tecnologia e, por isso, é dinâmica e mutável, sofrendo verdadeiras revoluções em curtos espaços de tempo. Nos últimos anos, para reforçar a intenção de se manterem como referência em qualidade e tradição, o laboratório Sérgio Franco Medicina Diagnóstica e a Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) – que completaram 75 e 20 anos, respectivamente – investiram em inovação para avançar no mercado de diagnóstico.
As marcas reformularam seus parques tecnológicos e investiram pesadamente em novos exames e em treinamento nas áreas de análise clínica, radiologia e diagnóstico por imagem, gerando mais qualidade, segurança e conforto aos pacientes.
Mas não foram só nos exames laboratoriais que ocorreram progressos, a CDPI tem realizado pesados investimentos na troca de equipamentos de diagnóstico por imagem. De acordo com o professor Emerson Gasparetto, diretor médico da clínica, hoje a CDPI tem um dos parques mais renovados do Brasil: “Só este ano investimos mais de R$ 5,5 milhões em aquisições e melhorias de equipamento. Afinal, somos uma empresa da área de saúde, na qual a tecnologia tem grande impacto e muda a cada dia. Nossa busca pela tecnologia de última geração é constante.”
Toda essa rotina evolutiva tem impacto direto sobre a demanda de atualização profissional. “Precisamos de colaboradores que estejam atualizados com a informação científica e que atuem com foco no conhecimento e na pesquisa”, reforça Mônica Freire, diretora médica do Sérgio Franco, lembrando que o laboratório é a empresa brasileira com maior destaque no AACC, o mais importante congresso de análises clínicas do mundo.
De acordo com Emerson, a CDPI também estimula o desenvolvimento de estudos científicos. “Investir em pesquisas gera benefícios para os pacientes, uma vez que são atendidos por médicos atualizados em suas áreas de atuação. No último RSNA, o maior evento de radiologia do mundo, tivemos mais de 30 trabalhos. Para este ano, tivemos 48 estudos aprovados”, revela o radiologista.
“Quando os pacientes buscam os exames de diagnóstico em um lugar onde se tem um corpo médico que está atualizado e realiza pesquisas, eles poderão ter certeza de que estão totalmente assistidos pelo que há de mais moderno em cada especialidade da radiologia”, argumenta Emerson.
Tecnologias como base do avanço da medicina diagnóstica
Entre os investimentos feitos pelo Sérgio Franco, Mônica Freire reforça a utilização de novas plataformas para o processamento de exames que trazem ganhos como redução de tempo para obtenção de resultados.
Espectometria de massa: um conjunto de métodos capaz de identificar bactérias e fungos em uma amostra. Hoje os resultados desses exames, na área da microbiologia, saem em 24 horas, o que significa menos tempo de hospitalização, tratamento mais preciso e menos efeitos colaterais.
Maldi-TOF: na metodologia Maldi-TOF, a mais moderna, a espectrometria de massa pode ter resultados de identificação em poucos minutos.
Citologia em meio líquido: a citologia em meio líquido permite automatizar e padronizar a preparação e a coloração das lâminas citológicas e melhorar a qualidade e o desempenho do método tradicional do exame preventivo, pois 100% da amostra coletada é enviada ao laboratório, ao passo que, na citologia convencional, somente 37% do material celular é lançado nas lâminas.
Nova esteira de produção: instalada no Núcleo Técnico Operacional, o equipamento é capaz de realizar exames de forma automatizada, eliminando a margem de erro e diminuindo o tempo de entrega dos resultados em 40%, até mesmo em casos de análises especiais.
Medicina individualizada: a crescente disponibilidade de testes genéticos e testes preditivos e a medicina individualizada contribuíram para personalizar e melhorar a resposta aos tratamentos, uma vez que os prognósticos de inúmeras doenças podem ser reavaliados. “Algumas enfermidades foram fortemente impactadas por essas inovações, entre elas as doenças genéticas e infecciosas e a oncologia como as principais áreas de mudanças”, explica a diretora de análises clínicas.
No campo do diagnóstico por imagem, a CDPI investiu, em 2015, mais de R$ 5,5 milhões em aquisições e melhorias de equipamentos.
Ressonância Magnética Prisma 3 Tesla PowerPack: a aquisição, de R$ 4 milhões, e a primeira da América Latina chega a atingir até o dobro da capacidade dos aparelhos mais modernos de RM de uso rotineiro. Isso consiste, na prática, em um potencial significativamente maior para obter, de forma mais detalhada, informações complexas do corpo humano, como a estrutura dos feixes de neurônios do cérebro e as características específicas de tumores, como os de próstata e mama, além de imagens de alta resolução dos batimentos cardíacos em tempo real.
Tomógrafo de 320 canais: o tomógrafo Aquilion One, o primeiro equipamento a ser instalado no Brasil, produz imagens do coração com grande velocidade, até mesmo em pacientes com frequências cardíacas mais elevadas, sem necessidade de reduzi-las. Além disso, a dose de radiação desse tomógrafo é extremamente baixa. Por causa de sua agilidade, também possibilita fazer exames em crianças sem a necessidade de sedação.
Elastografia por ressonância magnética: a técnica utilizada, tradicionalmente, por ultrassonografia ganhou uma nova aplicação, por meio da ressonância magnética, que possibilita o diagnóstico mais amplo e preciso de algumas patologias de forma não invasiva.
Duplicação da oferta de exames de cintilografia: com investimento superior a R$ 1,5 milhão, a clínica adquiriu um novo equipamento e expandiu o Setor de Medicina Nuclear, duplicando a capacidade de atendimento.
Priscila Pais
Assessoria de Imprensa