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quinta-feira, 14 de março de 2013

Alerta: Unilever anuncia recall do suco Ades que contém produto de limpeza

Recall do lote AGB 25
Segundo a empresa, houve falha durante a higienização; produto pode causar queimaduras
 
A Unilever anunciou nesta quinta-feira (14) o recall de 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25 de fevereiro, do lote com as iniciais AGB 25.
 
Segundo a empresa, houve uma alteração no conteúdo devido a uma falha no processo de higienização, o que resultou no envasamento de solução de limpeza no lugar de suco.
 
De acordo com nota emitida pela Unilever, o consumo dessa substância pode causar queimaduras.
 
O lote que sofreu a alteração foi distribuído nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
 
A empresa pede que os consumidores que estejam de posse de sucos desse lote não consumam o produto e entrem em contato com a Unilever pelo telefone 0800 707 0044, das 8h às 19h, ou pelo e-mail sac@ades.com.br.
 
Fonte iG

HC registra 600 casos de intoxicação por medicamentos ao mês

 Um grande erro que vale para todas as idades:
a ingestão de água ou leite após perceber que
tomou um medicamento que não deveria
Levantamento do Ceatox do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, registrou, no primeiro semestre de 2012, cerca de 600 casos de intoxicação por medicamentos ao mês, sendo as crianças as principais vítimas.
 
Segundo o diretor médico e toxicologista do Centro, Anthony Wong, as crianças costumam ingerir medicamentos que ficam em fácil acesso. “Elas são atraídas, normalmente, pelas cores chamativas ou até mesmo pelo cheiro doce de alguns remédios”.

A faixa etária do um aos quatro anos de idade representa a maioria dos atendimentos no total, com 25%, e dos cincos aos nove anos, 8%. Wong afirma que há também uma quantidade razoável de adultos que ingerem medicamentos em excesso, o que resulta em 11% do atendimento para pessoas de 30 aos 39 anos de idade. Cerca de 60% de todas as idades são mulheres.

O diretor alerta para um grande erro que vale para todas as idades: a ingestão de água ou leite após perceber que tomou um medicamento que não deveria.

“Ao fazer isso os pais ou responsáveis podem espalhar mais o medicamento pelo organismo ou provocar alguma outra reação no caso do leite”, explica o toxicologista.

Provocar o vômito também não é aconselhável. O mais correto a se fazer é manter a calma e buscar orientação. O atendimento no Ceatox é de primeiros socorros, feito pelo telefone. As informações são passadas conforme a descrição dos responsáveis e orientados de uma forma segura em como proceder nas situações. A equipe do Centro é formada por médicos, enfermeiros e farmacêuticos, que atende 24 horas, todos os dias da semana.
 
O Centro também faz parte da Organização Mundial de Saúde, sendo a única unidade não governamental há mais de 20 anos na área de farmacovigilância. O telefone do Ceatox é 0800-0148110.
 
Fonte Sniff Brasil

Mito ou realidade: bebida alcoólica mata seus neurônios?

Quem já acordou de ressaca sabe o que é imaginar o álcool literalmente matando cada uma de suas células cerebrais. Felizmente, apesar de bebidas alcoólicas poderem realmente prejudicar o cérebro de muitas maneiras, matar diretamente neurônios não é uma delas.
 
O cérebro é composto de células nervosas (neurônios) e células gliais. Estas células se comunicam umas com as outras, enviando sinais a partir de uma parte do cérebro para outra, dizendo a seu corpo o que fazer. Elas nos permitem aprender, pensar, experimentar, sentir emoções e controlar o movimento do nosso corpo.
 
Os efeitos do álcool podem ser vistos no nosso cérebro mesmo depois de apenas alguns drinques, nos fazendo sentir embriaguez. Mas esses sintomas são temporários e reversíveis. E quanto aos permanentes?
 
Benefícios
Evidências atuais sugerem que o álcool não mata as células cerebrais diretamente. Há até alguma evidência de que o consumo moderado da substância está ligado à função mental melhorada.
 
Um estudo de 2005 feito na Austrália com 7.500 pessoas de três grupos etários (20, 40 e 60 anos) descobriu que bebedores moderados (até 14 drinques para homens e 7 para mulheres por semana) tinham melhor funcionamento cognitivo do que não bebedores, bebedores ocasionais e bebedores pesados.
 
O problema é que, se a pessoa exagerar, os benefícios não aparecem – e muitos malefícios ficam.
 
Malefícios
Mesmo o consumo moderado do álcool pode prejudicar a plasticidade cerebral e a produção de células.
 
Pesquisadores dos Estados Unidos deram álcool a ratos durante um período de duas semanas para aumentar a concentração dessa substância no sangue dos animais para cerca de 0,08. Embora este nível não tenha prejudicado suas habilidades motoras ou de aprendizagem de curto prazo, impactou a capacidade do cérebro dos ratos de produzir e manter novas células, reduzindo a produção de novas células cerebrais em quase 40%.
 
Sendo assim, precisamos proteger nosso cérebro da melhor forma possível.
 
Isso porque o excesso de álcool, sem dúvida, danifica as células e a função do cérebro. Segundo uma escala de danos causados a uma pessoa e a sociedade em geral, concebida por um grupo de cientistas especialistas no assunto, o álcool é a droga mais nociva do mundo.
 
Seu consumo pesado durante longos períodos pode danificar as conexões entre as células cerebrais. Também pode afetar a forma como o seu corpo funciona. Pode provocar atrofia ou encolhimento cerebral, como pode ser visto nas doenças cerebrais como derrame e Alzheimer.
 
Há um debate sobre se o dano cerebral permanente é causado direta ou indiretamente. Sabemos, por exemplo, que a doença hepática grave (cirrose) tem um efeito indireto sobre o cérebro. Quando o fígado está danificado, ele não é mais eficaz em processar toxinas para torná-las inofensivas. Como resultado, as toxinas venenosas atingem o cérebro, e podem causar encefalopatia hepática (declínio da função cerebral). Isso pode resultar em alterações da cognição e da personalidade, interrupção do sono e até mesmo coma e morte.
 
O alcoolismo também está associado a deficiências nutricionais e de absorção. A falta de vitamina B1 (tiamina) causa transtornos cerebrais como encefalopatia de Wernicke (que se manifesta em confusão, instabilidade, paralisia dos movimentos oculares) e síndrome de Korsakoff (os pacientes perdem a memória de curto prazo e coordenação).
 
E não é só o cérebro e o fígado que são prejudicados pelo álcool. Pesquisas de universidades britânicas revelaram que o órgão mais afetado do corpo é o coração. O alcoolismo pode levar a um aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca.
 
Além disso, o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.
 
Além dos malefícios físicos conhecidos que o álcool pode causar, estudos também apontam que o abuso da substância, principalmente na adolescência, leva a mau desempenho escolar ou acadêmico. Um estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA) afirmou que quanto mais cedo alguém começa a abusar das drogas e do álcool, menores são as chances da pessoa avançar na escolaridade e chegar a fazer uma faculdade ou até completar o ensino médio, por exemplo.
 
Recomendação de consumo
Para reduzir o risco de danos devido ao álcool, como doenças ou lesões, o National Health and Medical Research Council, da Austrália, recomenda que adultos saudáveis não bebam mais que dois drinques em qualquer dia.
 
Beber com menos frequência (como semanalmente, em vez de diariamente) e beber menos em cada ocasião reduz o seu risco de vida. Para evitar lesões relacionadas com o álcool, os adultos não devem beber mais de quatro doses em uma única ocasião. Isto se aplica a ambos os sexos, porque enquanto as mulheres se embriagam com menos álcool, os homens tendem a assumir mais riscos e ter efeitos mais prejudiciais.
 
Para mulheres grávidas e jovens com idade inferior a 18 anos, beber é a opção mais segura.
 
Para receber benefícios, em geral, especialistas recomendam que mulheres saudáveis não bebam mais de três drinques em uma ocasião, ou sete doses por semana. Os homens saudáveis com 65 anos ou menos não devem beber mais de quatro doses por ocasião, ou 14 doses por semana. Homens saudáveis com mais de 65 anos não devem beber mais de três drinques por ocasião, ou sete doses por semana.
 
Uma cerveja de 354,88 ml, um copo de vinho de 147,87 ml, ou um copo de aguardente de 44,36 ml contam como um drinque ou dose.
 
Fonte Hypescience

Cientistas descobrem como o sono fixa a memória no cérebro

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside (EUA) confirmou o mecanismo que permite que o cérebro consolide memórias e descobriu que um remédio para dormir comumente prescrito melhora esse processo.
 
As descobertas podem conduzir a novas terapias do sono que melhorem a memória de adultos mais velhos e pessoas com demência, doença de Alzheimer e esquizofrenia.
 
Memória e sono
Estudos anteriores já haviam sugerido uma correlação entre “fusos do sono” (rajadas de atividade cerebral que duram por um segundo ou menos) durante uma fase específica do sono e a consolidação de memórias que dependem do hipocampo.
 
O hipocampo, uma parte do córtex cerebral, é importante para a consolidação das informações de curto prazo em memória de longo prazo, e para a navegação espacial. É uma das primeiras regiões do cérebro danificadas pela doença de Alzheimer.
 
No novo estudo, a psicóloga Sara C. Mednick e sua equipe demonstraram, pela primeira vez, o papel fundamental que os fusos do sono desempenham na consolidação da memória no hipocampo, e mostraram que produtos farmacêuticos poderiam melhorar significativamente esse processo.
 
“Este é o primeiro estudo a mostrar que você pode manipular o sono para melhorar a memória. Drogas para o sono podem ser uma ferramenta poderosa para distúrbios de memória”, afirma Mednick.
 
O estudo
49 homens e mulheres entre 18 e 39 anos que dormiam normalmente receberam doses variáveis de zolpidem (Ambien) ou de oxibato de sódio (Xyrem), e, depois de alguns dias (quando as drogas já haviam saído de seus sistemas), um placebo.
 
Os pesquisadores monitoraram seu sono, bem como mediram sua sonolência e humor após cochilar, e usaram vários testes para avaliar sua memória.
 
Eles descobriram que o zolpidem aumentou significativamente a densidade de fusos do sono e a consolidação da memória verbal nos participantes. O remédio levou a um melhor desempenho de memória, um desempenho além do visto quando os participantes simplesmente dormiram ou quando tomaram a droga de comparação (oxibato de sódio).
 
Os resultados definem o cenário para o tratamento alvo de perda de memória, bem como a possibilidade de melhoria da memória acima da vista em um período de sono normal.
 
Um dos próximos passos dessa linha de pesquisa é determinar qual componente da resposta física para a droga é responsável por aumentar a densidade de fusos do sono e a resultante consolidação da memória.
 
Mednick também espera estudar o impacto do zolpidem em adultos mais velhos, que já experimentam perda de memória e menos fusos do sono. O mesmo ocorre com indivíduos com demência, Alzheimer e esquizofrenia.
 
“Nós sabemos muito pouco sobre o sono, embora seja um componente essencial para a saúde“, diz Mednick, que começou a estudar o sono no início de 2000. “Nós sabemos que afeta o comportamento, e sabemos que é essencial para uma série de transtornos com problemas de memória. Precisamos integrar o sono em diagnósticos médicos e estratégias de tratamento. Esta pesquisa abre uma série de possibilidades”, conclui.
 
O estudo foi publicado no Journal of Neuroscience.
 
Fonte Hypescience

Ministério da Saúde determina auditoria no SAMU em município de SP

O Denasus abrirá auditoria para avaliar o funcionamento do serviço,
a carga horária dos profissionais e controle do ponto eletrônico
Denasus abrirá auditoria para avaliar o funcionamento do serviço, a carga horária dos profissionais e o ponto eletrônico
 
Uma equipe técnica do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) será enviada ao município de Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, para acompanhar as investigações sobre irregularidades nos plantões do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
 
O Denasus abrirá auditoria para avaliar o funcionamento do serviço, a carga horária dos profissionais e controle do ponto eletrônico.
 
" O Ministério da Saúde não corrobora com situações dessa natureza. Por isso, providenciamos a auditoria no SAMU, que vai verificar o funcionamento do serviço, o cumprimento da carga horária dos profissionais de saúde, entre outras questões" explicou o diretor do Denasus, do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio.
 
A ação tem o objetivo de fazer valer o cumprimento da normativa, lançada em janeiro deste ano pelo ministério, que orienta os gestores locais do SUS responsáveis pela organização dos serviços médicos , a apurarem a efetividade do trabalho e, ainda, verificar o comparecimento dos médicos nos estabelecimentos de saúde.
 
As orientações estão disponíveis aos gestores locais no Sistema de Auditoria do SUS (SISAUD) e na página do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) do Ministério da Saúde.
 
Estas recomendações têm possibilitado que as auditorias locais também realizem a verificação do comparecimento dos médicos nos serviços de urgência e emergência em hospitais com atendimento clínicos, pediátricos, cirúrgicos, traumato-ortopédicos e obstétricos nas capitais de todas as unidades da federação.
 
Fonte isaude.net

Em Minas, cartilha orienta sobre o papel do pai durante a gestação

Objetivo do programa do governo estadual é incentivar e valorizar a presença do pai desde a fase de gestação do bebê
 
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) lança a Cartilha do Pai, que faz parte de uma iniciativa do projeto Mães de Minas e do Programa Estadual de Saúde do Homem. O objetivo é incentivar e valorizar a presença do pai desde a fase de gestação do bebê.
 
A Cartilha do Pai será entregue junto ao Kit Mães de Minas. Uma bolsa contém cobertor, toalha de banho, roupinhas, a cartilha do pai e alimentos para bebês, que está sendo enviada via correios para todas as mães e gestantes cadastradas no call Center Mães de Minas - 155.
 
" Nela, os pais encontram respostas sobre dúvidas frequentes, orientações para apoiar a gestante e a mãe nos cuidados com o bebê e informações sobre os direitos legais nessa fase. Os conteúdos da Cartilha do Pai ajudarão a vivenciar a paternidade com mais segurança e propriedade," explica a Gerente do Projeto Viva Vida/Mães de Minas, Carla Carvalho.

O pai na gestação
Segundo a responsável pela Área Técnica Saúde do Homem, Rejane Alves, gerar um filho é responsabilidade dos futuros pais e mães, por isso a gestação e o cuidado da criança são momentos que devem ser compartilhados por ambos. "É nesse momento que se inicia o estabelecimento dos vínculos afetivos positivos, trazendo benefícios para a saúde da mãe e da criança. A cartilha traz dicas sobre como o pai pode participar das etapas do desenvolvimento da criança desde o início da gestação, aos primeiros meses de vida. Traz informações sobre o cuidado com a própria saúde, já que a saúde da criança também depende da condição de saúde do pai" , disse.

 
Fonte isaude.net

Japão contesta pesquisa sobre incidência de câncer após acidente nuclear

Segundo estudo divulgado pela OMS, mulheres e crianças têm o risco de câncer de tireóide aumentado em até 70%
 
O governo do Japão contestou as conclusões de um estudo, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertindo sobre o risco de casos de câncer em áreas próximas à Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, em decorrência das explosões e vazamentos radioativos em 2011. Pelo estudo, a ameaça de desenvolver câncer de tireoide aumentou em 70% em mulheres e crianças.
 
Para as autoridades japonesas, o estudo se baseia na permanência das pessoas nas áreas mais contaminadas, o que não ocorre, pois o governo do Japão determinou o esvaziamento das zonas afetadas. Segundo especialistas japoneses, há dúvidas sobre a forma de calcular os casos.
 
O estudo mostra também que há ameaças de desenvolvimento de câncer de mama nas meninas nascidas nos arredores da usina. Segundo a pesquisa, houve aumento de 6% desses casos, além da elevação de 7% de casos de leucemia em crianças e adolescentes do sexo masculino.
 
Após o terremoto seguido por tsunami, em março de 2011, aproximadamente 110 mil moradores da região próxima à usina, no Nordeste do Japão, foram retiradas de suas casas.Cerca de 50 mil moradores da autarquia de Fukushima decidiram mudar-se, por precaução.
 
O acidente nuclear no Japão foi considerado, por especialistas, pior do que o registrado em Chernobyl (Ucrânia), em 1986. Em decorrência dos vazamentos e explosões, as autoridades japonesas proibiram a venda de uma série de produtos agrícolas da região.
 
Fonte isaude.net

Indústria do tabaco dos EUA descumpre proibição sobre descrição de cigarros

Empresas transmitem a falsa mensagem de que os cigarros light são mais seguros
Foto: Paulo Thai
Empresas transmitem a falsa mensagem de que os cigarros
 light são mais seguros
Dados de Harvard sugerem que empresas ainda transmitem a mensagem enganosa de que cigarros 'light' são mais seguros que regulares
 
Uma nova pesquisa da Harvard School of Public Health revela que um ano após o governo federal dos EUA aprovar uma lei que proíbe palavras descritivas tais como "light", "suave" e "baixo" nas embalagens de cigarros, os fumantes ainda podem identificar facilmente as suas marcas devido ao código de cores que as empresas de tabaco adicionaram após a proibição.
 
Os resultados sugerem que as empresas têm, de fato, sido capazes de contornar a proibição, portanto, ainda transmitem a mensagem falsa e enganosa de que os cigarros light são mais seguros que cigarros "regulares".
 
Além disso, as empresas não se inscrevem para ter esses cigarros aprovados como "novos produtos" como solicitado pela lei.
 
 
"A indústria do tabaco foi considerado culpada por um tribunal federal em 2006 por promover enganosamente cigarros "light" como mais seguros depois de incontáveis fumantes que mudaram para esse tipo e morreram prematuramente, pensando que tinham reduzido os riscos de saúde. Após a aprovação de uma nova lei federal em 2009 para acabar com práticas de marketing enganosas da indústria do tabaco, as empresas têm, aparentemente, contornado a lei usando formas novas e sofisticadas para enganar os consumidores e não procurou a Food and Drug Administration (FDA) para aprovação desses produtos, conforme exigido por lei", afirma o coautor Gregory Connolly.
 
Após o relatório U.S. Surgeon General's 1964 ter descoberto que o tabagismo causa doenças, as empresas de tabaco começaram a comercializar cigarros "light" com furos de ventilação que permitem que o ar se misture com a fumaça, o que, segundo as empresas, limitaria a quantidade de fumaça que uma pessoa inala.
 
No entanto, um relatório de 2001 do National Cancer Institute descobriu que os fumantes compensam o menor rendimento de fumo em cigarros "light", fumando de forma mais intensa e mais frequentemente, ou bloqueando as aberturas de ventilação com os dedos ou os lábios.
 
Em 2006, o tribunal federal dos EUA decidiu que as empresas de tabaco deviam ser proibidas de usar quaisquer palavras descritivas que transmitem uma mensagem falsa de saúde. A FDA emitiu mais tarde essa proibição.
 
Para ver se as companhias de tabaco estavam cumprindo ou contornando a proibição, os pesquisadores de Harvard examinaram manuais varejistas da empresa de tabaco Philip Morris; relatórios anuais dos fabricantes arquivados com o Departamento de Saúde Pública; dados de vendas de cigarros nacionais, e os resultados de uma pesquisa de opinião pública nacional de 2011 que incluía perguntas sobre as percepções de fumantes de suas marcas que são "light" ou regulares.
 
O estudo descreve como a Philip Morris removeu os termos "light", "ultra-light" e "suave" de maços de cigarros e os substituíram por novas cores. Por exemplo, o "Marlboro Light" da marca foi rebatizado de "Marlboro Gold", "Marlboro leve" foi rebatizado de "Marlboro Azul" e o "Marlboro Ultra-light" foi rebatizado de "Marlboro Prata".
 
Segundo os pesquisadores, outras empresas de tabaco fizeram alterações semelhantes. Os próprios cigarros mantiveram-se inalterados, no entanto, a porcentagem de ventilação em cada categoria de submarcas "light" foi a mesmo depois de ser renomeado e receber uma nova cor.
 
Na pesquisa de opinião pública, mais de 90% dos entrevistados fumantes disseram que, um ano após a proibição da FDA, eles descobriram que ficou "um pouco mais fácil" (10%) ou "muito mais fácil" (82%) identificar sua marca habitual de cigarros, em outras palavras, eles ainda pensavam em certas marcas como "light", mesmo que os pacotes não usassem a palavra "light".
 
"Este estudo demonstra as contínuas tentativas da indústria para evitar a regulamentação razoável de produtos do tabaco. Uma pesquisa minuciosa é necessária pela FDA e os tribunais para que os fabricantes de tabaco entrem em conformidade com a lei e que seus produtos não mais transmitam impressões falsas de risco reduzido", afirma o coautor Hillel Alpert.
 
Fonte isaude.net

Nova proteína é chave para entender como o câncer se espalha no organismo

Biomédica Karin Barcellos que conduziu o estudo.
Foto: Antoninho Perri - Ascom - Unicamp
Biomédica Karin Barcellos que conduziu o estudo
Pesquisa mostra, pela primeira vez, a participação da proteína ARHGAP21 na adesão e migração celular
 
Estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra, pela primeira vez, a participação da proteína a ARHGAP21 na adesão e migração celular. Inédita, a pesquisa feita com células humanas saudáveis e cancerígenas abre novas perspectivas para entender o mecanismo por meio do qual uma célula, principalmente a cancerígena, se adere ou não à outra e como se espalha pelo organismo.
 
O trabalho foi destaque da edição de janeiro da Revista de Biologia Química da Sociedade Americana de Biologia Química e Molecular.
 
" Todas as células do corpo, para formar os tecidos e órgãos, precisam se aderir. Nos tumores, quando a adesão se desfaz, a célula pode sair e invadir outros tecidos, gerando o que chamamos de metástase. Nesse processo de migração, a adesão é essencial. Se adesão é forte, a célula não se solta" , explica a biomédica Karin Barcellos, autora do estudo.
 
Segundo Karin, a pesquisa demonstra pela primeira vez a participação da ARHGAP21 no processo da formação da adesão célula-célula e que ela está na frente da migração da célula, interagindo com os microtúbulos que atuam na divisão celular. Verificou-se também que essa proteína é essencial para a transição epitelial mesenquimal e que esta transição é um fenômeno muito comum no processo de metástase tumoral. E sem ARHGAP21, não há essa transição.
 
O processo de adesão e migração é essencial para a formação do organismo. Quando o embrião está em formação, as células passam por um processo chamado de transição epitelial mesenquimal. Nesse estágio, as células que estão juntas, começam a se soltar e vão formar os tecidos e órgãos. Depois, este processo pára e cada célula passa a desempenhar a sua função específica. Entretanto, a transição epitelial mesenquimal está presente no mecanismo de migração e metástase do câncer. De alguma forma, as células cancerígenas que estavam grudadas se soltam e começam a se espalhar pelo organismo.
 
" Esta pesquisa abre um leque de coisas que podem ser afetadas pela ARHGAP21. Estudar este mecanismo é garantir que, ao retirar um tumor, ele não irá aparecer em outro lugar. Mas tudo isso é muito novo. Colocamos uma peça no quebra-cabeça de 200 mil peças" , disse Karin.

Com informações da Unicamp
 
Fonte isaude.net

Sistema prevê partes do cérebro mais susceptíveis a lesões após concussão

K. T. Ramesh, líder da pesquisa
Foto: Will Kirk/Johns Hopkins University
K. T. Ramesh, líder da pesquisa
Modelo de computador pode detectar danos cerebrais em pacientes com ferimentos na cabeça em acidentes de trânsito ou quedas
 
Cientistas da Johns Hopkins University, nos EUA, desenvolveram um modelo de computador que prevê onde lesões cerebrais relacionadas a concussões podem ocorrer.
 
A abordagem deve ajudar atletas e soldados a evitar concussões e levar a novas opções de tratamento médico.
 
"Lesões cerebrais relacionadas à concussão podem se desenvolver, mesmo quando não há danos físicos aparentes na cabeça. Pense sobre um soldado que é derrubado pela onda de choque de uma explosão, ou um jogador de futebol cambaleando após uma grande colisão. A pessoa pode apresentar alguma perda de função cognitiva, mas você não pode ver imediatamente qualquer alteração em uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética que lhe diz exatamente onde e quanto dano ocorreu no cérebro. Você não sabe o que aconteceu com o cérebro, assim como descobrir como tratar o paciente?", observa o líder da pesquisa K. T. Ramesh.
 
Para ajudar os médicos a responder a esta pergunta, Ramesh liderou uma equipe que usou uma técnica chamada tensor de difusão de imagens, juntamente com um modelo de computador da cabeça, para identificar axônios lesionados, fibras minúsculas, mas importantes, que carregam informações de uma célula cerebral para outra.
 
Esses axônios são concentrados em um tipo de tecido do cérebro conhecido como "matéria branca", e parecem estar feridos durante a lesão cerebral chamada traumática associada com abalos.
 
A equipe mostrou que os axônios são lesionados mais facilmente através de rotações fortes da cabeça, e o modelo dos investigadores pode calcular quais partes do cérebro são mais susceptíveis de sofrer lesões durante um evento específico.
 
Além de seu uso na avaliação de lesões de combate e esportivas, o trabalho pode ter aplicações mais amplas, como a detecção de dano axonal entre os pacientes que desenvolveram ferimentos na cabeça em acidentes de trânsito ou quedas graves. "Este é o tipo de lesão que pode levar semanas para se manifestar. Quando avaliamos os sintomas, pode ser tarde demais para alguns tratamentos. Mas se pudermos dizer de imediato o que aconteceu com o cérebro e onde a lesão é provável que tenha ocorrido, podemos ser capazes de obter uma importante vantagem inicial sobre o tratamento", conclui Ramesh.
 
A técnica foi descrita no Journal of Neurotrauma.
 
Fonte isaude.net

Suco de melão amargo previne aparecimento do câncer de pâncreas

Suco de melão do tipo Mormodica charantia pode prevenir apararecimento de câncer de pâncreas
Foto: Balaram Mahalder
Suco de melão do tipo Mormodica charantia pode prevenir
 apararecimento de câncer de pâncreas
Bebida limita capacidade das células cancerosas de metabolizar a glicose, reduzindo a fonte de energia e levando-as à morte
 
Suco de melão amargo previne o câncer de pâncreas em modelos de ratos, de acordo com pesquisadores da University of Colorado, nos EUA.
 
A pesquisa revela que a bebida à base da espécie Momordica charantia restringe a capacidade das células do câncer de pâncreas de metabolizar a glicose, reduzindo assim sua fonte de energia e matando-as.
 
Há três anos os pesquisadores demonstraram o efeito do extrato do também chamado melão-de-São-Caetano em células de câncer de mama apenas em uma placa de Petri. "Este estudo vai muito mais longe, usamos o suco, pessoas, especialmente nos países asiáticos já estão consumindo bastante. Mostramos que ele afeta a via de metabolismo da glicose para restringir a energia e matar células de câncer de pâncreas", afirma o pesquisador Rajesh Agarwal.
 
O interesse de Agarwal veio de ligar os pontos de investigações existentes de uma nova forma. Diabetes tende a prever o câncer de pâncreas e o melão tem sido usado por séculos contra o diabetes em remédios populares da China e Índia.
 
Seguindo esta linha de pensamento, Agarwal e seus colegas se perguntaram o que aconteceria se eles explorassem diretamente a ligação entre melão amargo e câncer pancreático.
 
O resultado, segundo Agarwal, é, "alteração nos eventos metabólicos nas células cancerígenas pancreáticas e a ligação da proteína quinase ativada por AMP, enzima que indica baixos níveis de energia nas células."
 
Talvez não por coincidência, o melão amargo também regula a secreção de insulina pelas células-beta pancreáticas. Após estudos em culturas de células, o grupo mostrou que ratos com câncer pancreático que foram alimentados com suco de melão amargo tiveram 60% menos probabilidade de desenvolver a doença do que os controles.
 
"É uma descoberta muito emocionante. Muitos pesquisadores estão desenvolvendo novos medicamentos específicos para eliminar a capacidade das células cancerosas para reabastecer as energias, e aqui temos um composto que ocorre naturalmente e pode fazer isso", destaca Agarwal.
 
 
Fonte isaude.net

Células-tronco retiradas da gordura combatem tumores no cérebro

Descoberta oferece nova ferramenta para tratar regiões cerebrais de difícil acesso onde o câncer pode se esconder e proliferar
 
Pesquisadores da Johns Hopkins University, nos EUA, descobriram que as células-tronco da gordura do próprio paciente podem entregar medicamentos diretamente no cérebro para o tratamento do glioblastoma, a forma mais comum e agressiva de tumor cerebral.
 
Os pesquisadores disseram que as chamadas células-tronco mesenquimais (CTMs) têm uma capacidade inexplicável de procurar células danificadas, como as envolvidas no câncer, e podem fornecer aos médicos uma nova ferramenta para alcançar áreas de difícil acesso no cérebro onde o câncer pode se esconder e proliferar novamente.
 
Segundo os pesquisadores, a colheita de CTMs a partir de gordura é menos invasiva e menos cara do que a partir de medula óssea, método mais comumente estudado.
 
 
"O maior desafio no câncer de cérebro é a migração de células cancerosas. Mesmo quando removemos o tumor, algumas células já escapuliram e estão causando danos em outro lugar. Baseando-nos em nossos achados, podemos ser capazes de encontrar uma maneira de armar células saudáveis do próprio paciente com o tratamento necessário para perseguir as células cancerosas e destruí-las. É a verdadeira medicina personalizada", afirma o líder do estudo Alfredo Quinones-Hinojosa.
 
Quinones-Hinojosa e seus colegas compraram CTMs humanas derivadas da medula óssea e das células de gordura, e também isolaram e cresceram suas próprias linhagens de células estaminais de células removidas da gordura de dois pacientes. Comparando-se as três linhagens celulares, eles descobriram que todas proliferaram, migraram, permaneceram vivas e mantiveram seu potencial da mesma forma que as células-tronco.
 
Segundo o pesquisador, este foi um achado importante porque sugere que as próprias células de gordura de um paciente podem funcionar tão bem quanto qualquer outra para criar células que combatem o câncer. "Essencialmente, estas CTMs são como um dispositivo ' inteligente' que pode rastrear células cancerosas", explica Quinones-Hinojosa.
 
A equipe ainda não sabe por que as CTMs são atraídas para as células do glioblastoma, mas elas parecem ter uma afinidade natural para locais danificados no corpo, como uma ferida.
 
Fonte isaude.net

Hipertensão está entre as principais causas de mortalidade materna na gravidez

Distúrbios hipertensivos representaram cerca de 70% da morbidade materna grave e 30% da mortalidade, aponta Unicamp
 
Estudo da Universidade Estadual Paulista (Unicamp) apontou que os distúrbios hipertensivos estão entre as principais causas de mortalidade e morbidade entre as mulheres durante a gravidez, o parto e o puerpério (fase pós-parto).
 
Foram estudados 9.555 casos em 27 maternidades. A pesquisa analisou dados da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave em 27 maternidades. Os distúrbios hipertensivos representaram na investigação cerca de 70% da morbidade materna grave e 30% da mortalidade.
 
O termo morbidade materna grave é utilizado para conceituar as complicações ocorridas durante a fase da gravidez e do pós-parto. O estudo também utilizou outro conceito similar ao de morbidade materna grave. Trata-se do near miss (quase perda, em português), que compreende situações em que mulheres passaram por graves complicações e sobreviveram, por sorte ou por um bom cuidado obstétrico. São casos úteis para obter informações da própria paciente, que pode fornecer dados importantes acerca do seu atendimento.
 
O trabalho foi conduzido pela ginecologista Elvira Amélia de Oliveira Zanette como parte de sua pesquisa de mestrado, defendida junto ao programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. O estudo gerou artigo submetido à revista científica "British Journal of Obstetrics and Gynaecology".
 
A médica pondera que houve redução de 51% nas mortes maternas no Brasil entre 1990 e 2010. Apesar disso, o número ainda é preocupante, já que atinge 56 mulheres por 100 mil nascidos vivos, conforme relatório da OMS, das Nações Unidas e do Banco Mundial.
 
Fonte isaude.net

Tratamento com esteroides reduz mortes por todos os tipos de tuberculose

Revisão de 41 estudos descobriu que houve 17% menos óbitos entre pacientes que receberam a terapia com hormônio
 
O uso regular de esteroides para tratar a tuberculose (TB) pode ajudar a reduzir as mortes por todos os tipos da doença, de acordo com pesquisadores da St George' s, University of London, no Reino Unido.
 
Todos os anos há 8.7milhões de casos de TB no mundo, o que provoca 1.4 milhões de mortes. A forma mais comum da doença (tuberculose pulmonar) afeta os pulmões, mas existem muitas outras formas que podem afetar quase todos os órgãos do corpo.
 
Atualmente, os esteroides são usados rotineiramente apenas para determinados tipos de TB, nos quais eles têm se mostrado eficaz como tratamento secundário ao lado de medicamentos anti-TB. Exatamente como os esteroides trabalham no combate à tuberculose ainda não é conhecido, mas acredita-se que ele se opõe ao efeito prejudicial ao tecido da resposta inflamatória provocada pela doença.
 
Esta última pesquisa, que resume as conclusões de estudos existentes entre 1955 e 2012 sobre o efeito de esteroides em todos os tipos de TB, descobriu que havia 17% menos mortes gerais entre os pacientes que tomam esteroides do que entre aqueles que não recebiam esse tratamento. O estudo não demonstrou diferença nas taxas de mortalidade entre as diferentes formas de tuberculose.
 
Segundo os pesquisadores, as descobertas sugerem que os esteroides podem trabalhar de uma forma sistêmica, semelhante para todas as formas da doença. No entanto, eles dizem que mais estudos são necessários antes que os esteroides devam ser recomendados para todos os pacientes com TB. Potenciais efeitos colaterais do uso de esteroides incluem maior vulnerabilidade a outras infecções.
 
A análise
Os pesquisadores revisaram os resultados de 41 estudos anteriores sobre a eficácia dos corticosteroides, drogas à base de hormônios encontrados na glândula suprarrenal, que são usados para reduzir a inflamação.
 
Eles analisaram estudos envolvendo as cinco formas mais comuns de tuberculose. Os tipos de TB foram pericardite (que afeta o coração), meningite (o cérebro e a medula espinhal), peritonite (abdômen) e pleurisia (as membranas que envolvem os pulmões). No total, eles examinaram informações sobre 3.560 pacientes que tomaram esteroides e 2982 que não fizeram. Os tipos de esteroides, as doses e a duração do tratamento variaram.
 
Como os ensaios ocorreram há mais de 57 anos, a combinação de drogas usadas no tratamento da tuberculose também variou. Rifampicina, droga mais eficaz e agora mais amplamente utilizada, não estava envolvida em nenhum dos 19 testes realizados antes de 1983.
 
"No momento eles são usados de uma maneira específica para atingir certos órgãos e sistemas, e eles têm se mostrado eficaz no tratamento das formas de meningite e pericardite de tuberculose, mas nossos resultados sugerem que os efeitos em um sistema de órgãos pode se aplicar bem aos outros em termos de uma redução global no número de mortes devido à doença. Por conseguinte, haveria benefício em usar esteroides para todos os tipos de tuberculose", conclui a autora da pesquisa Julie Critchley.
 
 
Fonte isaude.net

Infecção Urinária

A infecção do trato urinário (ITU) pode afetar qualquer parte do sistema urinário (uretra, bexiga ou rins), mas a maioria dos casos afeta a uretra e a bexiga. Se não tratadas, estas infecções podem ser fatais.
 
Quais são os sintomas?
Nem toda pessoa com ITU desenvolve sinais típicos: em alguns casos, a infecção pode ser silenciosa.
 
Os sintomas mais comuns de ITU incluem:
 
•Necessidade de urinar com frequência, porém sempre em pequenos volumes.
 
•Sensação de queimação ao urinar.
 
•Presença de grumos, sangue ou pus na urina.
 
O que causa?
Apesar do sistema urinário ser projetado para manter-se livre de bactérias, eventualmente as defesas podem falhar, permitindo a proliferação de microorganismos e resultando em uma infecção. Na maioria dos casos, a bactéria responsável pela infecção é a Escherichia coli, um agente comumente encontrada no tubo digestivo.
 
A atividade sexual pode aumentar o risco de ITU, mas nem toda pessoa com infecção urinária encontra-se sexualmente ativa. As mulheres, por exemplo, possuem um risco maior de ITU por causa de sua anatomia: a uretra encontra-se muito próxima ao ânus, além de ser mais curta e calibrosa que a uretra masculina.
 
Quais os fatores de risco?
Os principais fatores de risco para desenvolver uma ITU incluem:
 
•Sexo feminino.
 
•Ser sexualmente ativo(a).
 
•Utilizar certos tipos de métodos contraceptivos (p.ex.: mulheres que utilizam diafragmas e/ou espermicidas possuem um risco maior).
 
•Idade avançada (após a menopausa, as ITU são mais comuns pois os tecidos da vagina da uretra e da base da bexiga se tornam mais finos e frágeis).
 
•Pedras nos rins ou qualquer outra obstrução das vias urinárias.
 
•Diabetes e outras doenças crônicas capazes de prejudicar o sistema imune.
 
•Uso prolongado de sondas na bexiga.
 
Quais as complicações?
Quando tratadas imediata e adequadamente, as ITU raramente resultam em complicações. Contudo, se deixadas sem tratamento, a ITU pode se tornar algo muito mais sério, prejudicando gravemente a função renal até o nível da insuficiência renal completa. Mulheres grávidas com ITU não tratada possuem um risco maior de terem bebês de baixo peso ou prematuros.
 
Como a infecção é diagnosticada?
O diagnóstico de ITU é feito através do exame de urina, determinando-se a presença de pus, glóbulos vermelhos ou bactérias.
 
Como é feito o tratamento?
As ITU mais simples e não-complicadas podem ser tratadas com antibióticos por via oral. Em geral, os sintomas desaparecem após alguns dias de tratamento, mas é importante completar todo o período recomendado para terapia. Casos mais graves ou recorrentes podem necessitar de internação hospitalar para adminstração de antibióticos endovenosos.
 
Para ajudar durante o período de tratamento, você pode fazer o seguinte:
 
•Tome uma boa quantidade de água durante o dia. Isso ajudará a limpar as bactérias do seu sistema urinário. Mas evite café, álcool e refrigerantes cítricos ou cafeinados, pois eles podem aumentar a irritação e o desconforto ao urinar.
 
•Aplique compressas mornas no pé da barriga para diminuir o desconforto na região da bexiga.
 
•No caso das mulheres, faça sempre a higiene íntima limpado da frente para trás. Isso evita contaminar a uretra com bactérias da região anal.
 
•Após uma relação sexual, beba um copo d’água e esvazie sua bexiga o mais rápido possível. Isso ajuda a eliminar as bactérias do trato urinário baixo.
 
•Evite aplicar duchas íntimas excessivas, talcos e outros produtos químicos na região genital, pois isso pode irritar a uretra.
 
Referências Bibliográficas:
Fihn SD. Clinical practice. Acute uncomplicated urinary tract infection in women. N Engl J Med. 2003 Jul 17;349(3):259-66.
 
Nicolle LE. Uncomplicated urinary tract infection in adults including uncomplicated pyelonephritis. Urol Clin North Am. 2008 Feb;35(1):1-12, v.
 
Rahn DD. Urinary tract infections: contemporary management. Urol Nurs. 2008 Oct;28(5):333-41; quiz 342.
 
Fonte Boa Saúde

Siga sete dicas dos treinadores para largar o sedentarismo

Estudo mostra que gordinho ativo é mais saudável que magro sedentário
 
Dois estudos publicados  descobriram que está sendo chamado de paradoxo da obesidade. Esse conceito afirma que, em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo à saúde e podem até ser protetores do nosso organismo.

A primeira pesquisa foi feita pela Universidade de Granada, na Espanha, e foi publicada no European Heart Journal. O estudo analisou dados de 43 mil americanos, divididos em grupos conforme os níveis de obesidade, colesterol, pressão arterial e condicionamento físico. Após acompanhar os participantes durante 14 anos, os médicos perceberam que as pessoas com obesidade, porém consideradas saudáveis após os exames, tiveram um risco 38% menor do que as não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por doenças cardiovasculares ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses participantes que estavam acima do peso, mas que mantinham bons hábitos foi, ao longo do tempo, similar ao dos magros saudáveis.

Outro trabalho, publicado na mesma edição da revista, analisou durante quatro anos a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias. Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC. Os resultados mostraram um gráfico em forma de "U": aqueles que estavam muito magros ou com obesidade mórbida corriam mais risco de morrer do que pacientes intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

Os cientistas americanos acreditam que o melhor condicionamento físico das pessoas saudáveis com obesidade foi responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação ao grupo dos não saudáveis. Eles afirmam que o exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade, sendo portanto melhor ser uma pessoa acima do peso que se exercita do que um magro sedentário.

Siga este plano para começar a praticar exercícios
Segundo a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmente, independente fato de a pessoas estar ou não acima do peso. Então, que tal abandonar a preguiça e ganhar mais saúde seguindo este plano que preparamos para você?
 
Mulher medindo a pressão em consulta médica - Foto Getty ImagesFaça uma avaliação médica
A avaliação médica não é apenas um pré-requisito para que aluno e professor trabalhem em segurança, mas a melhor maneira de descobrir os limites do seu corpo e o exercício ideal para vencê-los. "Também é fundamental realizar uma avaliação física. Por meio dela é possível determinar a porcentagem de gordura corporal do indivíduo e ter uma ideia de seu alongamento e da sua resistência", afirma o personal trainer Ricardo Custódio, da Companhia Atlethica do Estádio do Morumbi, em São Paulo.
 
Pessoas fazendo bicicleta ergométrica - Foto Getty ImagesDesenferruje
"A principal meta de quem começa a treinar após ter ficado muito tempo parado deve ser reabituar o corpo à prática regular de exercícios", explica Adriano. Segundo o personal trainer, emagrecer ou ganhar tônus muscular devem ser objetivos secundários nesse retorno. Isso porque o retorno ao treino, na maioria das situações, traz os mesmos desafios de uma primeira experiência com exercícios

"O aluno terá que começar do zero, mesmo tendo sido atleta regular no passado. Não respeitar essa progressão pode sobrecarregar os músculos e articulações, ocasionando lesões", diz o especialista. A diferença entre uma pessoa que já treinou e outra, que nunca se mexeu, é o tempo de resposta aos movimentos: quem já fez exercícios tende a recuperar o condicionamento mais rapidamente.
 
Pessoas fazendo esteira - Foto Getty ImagesComece por atividades de baixo impacto
Voltar a treinar e já partir para atividades de grande impacto aumenta e muito o risco de lesões. Decidir correr logo no primeiro dia de treino, por exemplo, poderá sobrecarregar os músculos e articulações dos membros inferiores, afirma o médico do esporte Ricardo Nahas, do Centro de Referência em Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho. Ele explica que, em uma caminhada, cerca de 20% do peso corporal fica concentrado nas articulações e essa porcentagem dobra numa corrida. "Por isso, é essencial realizar a readaptação muscular, articular e cardíaca", diz o médico.
 
Aula de pilates - Foto Getty ImagesExercício tem que dar prazer
Exercícios físicos não se resumem a musculação e esteira. Por isso, se a academia não te atrai, busque fazer outras atividades, como esportes coletivos, ginástica ou circuito. "Treinar por prazer mantém o aluno motivado e reduz o risco de abandonar o programa", afirma Ricardo Custódio. O exercício perfeito, de acordo com o personal, é aquele que consegue equilibrar as necessidades do seu corpo com as suas preferências.
 
Homem levantando peso - Foto Getty ImagesRespeite seus limites
O condicionamento físico não aparece do dia para a noite. "Pegar muito peso de uma vez ou caminhar uma distância muito longa só vai causar dores nos músculos e nas articulações", afirma o personal Adriano Braga. Estar disposto a melhorar sempre é fundamental, mas isso deve ser feito de maneira segura. "Do contrário, há risco de uma lesão mais séria e você é obrigado a ficar sem treinar justo quando estava mais engajado".
 
Homem levantando barra - Foto Getty ImagesAumente a intensidade aos poucos
O aumento da dificuldade do treino faz parte do programa - além de tornar a atividade mais interessante, o desafio ajuda seu corpo a ganhar condicionamento. "Isso pode significar aumento da carga, aumento da velocidade, redução do intervalo entre um exercício e outro ou aumento do número de repetições", afirma o personal Adriano Braga. Seguir um plano para aumentar a intensidade significa abandonar o sedentarismo de maneira gradual e saudável.
 
Mulher fazendo alongamento - Foto Getty ImagesFaça alongamento e aquecimento
"Aquecer é aumentar a temperatura corporal, o que eleva a frequência cardíaca e prepara o corpo para a prática de exercícios", afirma o médico do esporte Ricardo. O alongamento, por sua vez, pode ajudar a prevenir lesões ? esse tipo de movimento estimula a liberação do líquido sinovial, que lubrifica as articulações. "Esses minutinhos de preparação são valiosos porque informam o organismo sobre o que deve ser priorizado no momento, deixando atividades, como a digestão, em segundo plano".
 
Fonte Minha Vida

Oito passos para controlar a insuficiência renal crônica

Cuidados com o peso e com a pressão arterial contém o avanço da doença
 
Celebrado nesta quinta-feira (14), o Dia Mundial do Rim tem por objetivo disseminar informações sobre a importância desse órgão e conscientizar sobre o impacto de doenças renais na saúde da população. Com isso, a iniciativa quer estimular medidas de prevenção. Afinal, quando um problema renal dá sinais de sua existência significa que cerca de 70% da sua função já foi comprometida, explica o nefrologista Daniel Rinaldi, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Se forem constatadas que essas alterações existem por, pelo menos, três meses, então, o paciente recebe o diagnóstico de insuficiência renal crônica.

Apesar do choque ao receber a notícia, é fundamental começar a agir o mais rápido possível para frear a deterioração dos rins.
 
Diabetes descontrolado e hipertensão e até cálculos renais, por exemplo, contribuem com a perda da função renal, problema que atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, e que pode ser considerado avançado quando a taxa de filtração está abaixo de 15%. Neste caso, hemodiálise, diálise peritoneal ou até transplante podem ser necessários.
 
A seguir, confira cuidados fundamentais para quem sofre de insuficiência renal crônica:
 
Busque tratamento para hipertensão - Foto Getty ImagesBusque tratamento para hipertensão
A hipertensão é considerada hoje a principal causa de insuficiência renal crônica. De acordo com o nefrologista Nestor Scho, professor da Unifesp, o aumento da pressão arterial lesiona os vasos sanguíneos dos rins, podendo causar nefropatia hipertensiva. "Dessa maneira, o órgão fica sobrecarregado e pouco a pouco perde sua capacidade de filtragem", explica. Cuidar da hipertensão é fundamental mesmo quando ela não é a causa da insuficiência renal crônica, medida que se torna mais importante ainda em estágio avançado da doença.
 
Controle o diabetes - Foto Getty ImagesControle o diabetes
"O diabetes é a segunda principal causa de insuficiência crônica renal", afirma o nefrologista Lucio Roberto Requião Moura, do Hospital Israelita Albert Einstein. Isso porque a doença desencadeia a chamada nefropatia diabética, alteração dos vasos dos rins que leva à perda de uma proteína pela urina. Além disso, o diabetes favorece a aterosclerose, formação de placas de gordura nas artérias que dificulta o trabalho de filtração dos rins. Com o tempo, uma quantidade cada vez maior de substâncias tóxicas fica retida no organismo, o que pode levar à morte. Uma forma de detectar o problema, portanto, é fazendo exames de urina para descobrir se está havendo eliminação de proteínas. Quem já tem o diagnóstico de diabetes, por sua vez, precisa ficar mais atento à saúde renal.
 
Fique atento ao peso - Foto Getty ImagesFique atento ao peso
Pessoas com excesso de peso  tem um risco maior de desenvolver hipertensão e diabetes, o que já é motivo o suficiente para não deixar o ponteiro da balança subir, aponta o nefrologista Lucio. Soma-se a isso o fato de que a obesidade altera a forma como o sangue chega nos rins pela influência de determinados hormônios, sobrecarregando o órgão. Além disso, estar acima do peso é fator de risco para o colesterol e triglicérides alto.
 
Adapte sua dieta - Foto Getty ImagesAdapte sua dieta
Quando o assunto é alimentação, analisar a doença de base que desencadeou a insuficiência renal é fundamental. Se for o diabetes, por exemplo, a dieta deve ser aquela indicada para quem sofre dessa doença. Se for a hipertensão, então deve haver redução do consumo de sal. "Entretanto, de forma geral, recomenda-se que o paciente evite a ingestão excessiva de proteínas, principalmente de origem animal, que dão origem a elementos tóxicos no organismo que fariam os rins trabalharem mais", explica o nefrologista Nestor. Em casos específicos de insuficiência ainda, pode haver retenção de potássio no organismo. Pacientes com este problema precisam preparar os alimentos de uma maneira que faça com que eles liberem parte desse nutriente. Legumes, por exemplo, precisam ser cozidos.
 
Informe-se sobre medicamentos - Foto Getty ImagesInforme-se sobre medicamentos
A automedicação é perigosa mesmo para pessoas saudáveis. Para quem sofre de insuficiência renal, entretanto, o uso sem avaliação médica adequada pode acelerar o quadro de deterioração dos rins. "Os mais perigosos são os anti-inflamatórios não hormonais", alerta o nefrologista Lucio. Por isso, explique seu problema no início de toda consulta médica para evitar agravar a doença.
 
Maneire na ingestão de álcool - Foto Getty ImagesManeire na ingestão de álcool
Embora não haja estudos comprovando a relação isolada da ingestão de álcool com a insuficiência renal crônica, o abuso de bebidas alcoólicas compromete o funcionamento do organismo como um todo. Assim, recomenda-se maneirar no consumo. Se for beber alguma bebida, entretanto, o nefrologista Nestor aconselha optar pelo vinho. "Ele contém antioxidantes que podem ajudar na eliminação de toxinas concentradas no corpo", afirma.
 
Apague o cigarro - Foto Getty ImagesApague o cigarro
"O cigarro é responsável por piorar os níveis de pressão arterial e ainda está envolvido com alterações hormonais que pioram a função renal", explica o nefrologista Lucio. Além disso, o tabagismo desencadeia um efeito de vasoconstrição, diminuindo o volume de sangue filtrado pelos rins. Neste caso, não existe a opção da moderação. O paciente deve acabar com o vício.
 
Pratique exercícios - Foto Getty ImagesPratique exercícios
O último cuidado recomendado para quem sofre de insuficiência renal crônica é a prática regular de exercícios. "Ele previne o diabetes, a hipertensão, a obesidade, entre outros problemas, e ainda melhora a circulação e a função renal", afirma o nefrologista Nestor. Segundo ele, qualquer atividade já é melhor do que o sedentarismo, mas é sempre recomendado buscar um treino que agrade o paciente para que ele não se sinta desestimulado com o tempo.
 
Fonte Minha Vida

Largar o cigarro e perder peso ajudam a controlar incontinência urinária

Confira outras medidas que contribuem para acabar com esse desconforto
 
Caracterizada pela incapacidade de segurar a urina, a incontinência urinária atinge 10 milhões de brasileiros de todas as idades, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino, afirma a Sociedade Brasileira de Urologia.
 
Por ser um problema agravado com a idade, as pessoas tendem a acreditar que a incontinência é uma doença exclusiva do idoso e não procuram ajuda médica, ou então acreditam ser um processo natural do envelhecimento - o que não é verdade.

De acordo com a fisioterapeuta especializada em uroginecologia Luciana Lopes, da Clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte, existem quatro tipos de manifestações da doença: incontinência urinária de esforço, quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente para reter a urina; incontinência urinária de urgência, que é a perda involuntária de urina sem nenhuma razão aparente, normalmente causada por contrações musculares involuntárias; incontinência urinária funcional, que ocorre quando uma pessoa reconhece a necessidade de urinar, mas está impossibilitada de ir ao banheiro devido a alguma doença; e incontinência urinária por transbordamento, que ocorre quando a bexiga está sempre cheia, ocorrendo vazamentos.
 
As incontinências urinárias podem ser tratadas ou então controladas com a adoção de hábitos simples.
 
Neste Dia Internacional da Incontinência Urinária (14 de março), confira quais são eles:
 
mulher no banheiro - Foto: Getty ImagesIr ao banheiro em horários programados
"Esse é o tratamento chave para pacientes com incontinência urinaria de urgência", diz a fisioterapeuta Maria Cristina Viaro, do Centro Universitário Celso Lisboa, no Rio de Janeiro. O ideal é estabelecer horários do dia específicos para ir ao banheiro, mesmo que você não esteja com vontade - e ir aumentando o intervalo das idas ao banheiro na medida em que o problema é controlado. "Cerca de 57% dos pacientes tratados com esta técnica conseguem reduzir o numero de episódios de incontinência."
 
mulher deitada em um colchonete - Foto: Getty ImagesFazer exercícios de kegel
O princípio dos exercícios de Kegel é fortalecer os músculos do assoalho pélvico, ajudando a prevenir problemas como a incontinência urinária de esforço ou de urgência. "A prática do Kegel irá reforçar essa musculatura, permitindo um maior controle da incontinência", diz o urologista Fernando Nestor Facio Jr, responsável pelo ambulatório de saúde masculina da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Para fazer os exercícios de Kegel de forma correta, primeiro esvazie a bexiga, e contraia os músculos do assoalho pélvico. Conte até 10 e a seguir relaxe os músculos completamente contando até 15. Faça 10 exercícios, três vezes ao dia. "Pode parecer fácil, mas para funcionar, você tem que fazer os exercícios sem encolher o abdômen, apertar as pernas uma contra a outra, contrair o glúteo ou prender a respiração, trabalhando apenas os músculos do assoalho pélvico", ressalta a fisioterapeuta Maria. Os exercícios de Kegel podem ser feitos por mulheres e homens. Se estiver com dúvidas sobre como praticar os exercícios, procure um profissional especializado.
 
fontes de fibras - Foto: Getty ImagesAumentar o consumo de fibras
Em alguns casos, a incontinência pode ser controlada com a regulação do trânsito intestinal como um todo. "Dessa forma, aumentar a ingestão de fibras e equilibrar o consumo de água contribui para a melhora do controle, mas apenas associado a outras medidas, como prática de exercícios", diz o urologista Fernando.
 
copo de café e taça de conhaque - Foto: Getty ImagesEvitar álcool e bebidas com cafeína
Não é de hoje que conhecemos os efeitos diuréticos de bebidas alcoólicas ou ricas em cafeína. O álcool em excesso leva ao relaxamento da musculatura pélvica ou incapacidade de mobilidade por embriaguez, e a cafeína provoca irritações na bexiga ou uretra, levando a necessidade de urinar. "Justamente por esse efeito de estímulo da bexiga que essas bebidas devem ser evitadas por quem sofre de incontinência urinária", diz a fisioterapeuta Luciana.
 
mulher verificando a glicemia - Foto: Getty ImagesControlar o diabetes
O paciente com o diabetes não controlado pode apresentar danos na capacidade muscular da bexiga, bem como uma doença chamada neuropatia diabética, causada por uma série de lesões nos neurônios responsáveis pelo controle urinário. "A polaciúria (urinar várias vezes ao dia) pode ser sinal de não controle da diabetes e pede atenção", diz o urologista Fernando. "Controlando o diabetes, os sintomas de incontinência urinária tendem a melhorar."
 
maço de cigarros - Foto: Getty ImagesLargar o cigarro
O tabagismo favorece a incontinência urinária em vários aspectos. "Além de aumentar a incidência de fraquezas urinárias, fumar causa tosse crônica, que provoca pressões abdominais sobre o períneo, favorecendo a incontinência", diz a fisioterapeuta Luciana. Outro problema do cigarro é que ele é um antiestrogênico, fator que influencia de forma negativa a tonicidade do períneo.
 
homem medindo a cintura - Foto: Getty ImagesEliminar o excesso de peso
A obesidade é, atualmente, um reconhecido fator de risco para a incontinência urinária. "O excesso de peso provoca um aumento da pressão sobre a bexiga e assoalho pélvico, favorecendo as perdas urinárias", explica a fisioterapeuta e uroginecologista Luciana. Dessa forma, a perda de peso pode não só controlar a incontinência urinária, como contribuir diretamente para a sua cura.
 
mulher no médico - Foto: Getty ImagesNa dúvida, procure um médico
A incontinência urinária pode ser sintoma de doenças como infecções urinárias, problemas com a próstata no caso dos homens ou problema na bexiga e períneo. Há também a incontinência urinária funcional, caracterizada pela impossibilidade de ir ao banheiro devido a enfermidades como demência, deficiência visual, problemas de mobilidade, depressão, ansiedade ou raiva. Nesses casos, é fundamental procurar um especialista e tratar a condição juntamente com a incontinência.
 
Fonte Minha Vida