domingo, 1 de setembro de 2013
Vacina anti-Aids tailandesa passará por teste de fase 2 em 2014
"Depois de 30 anos desta epidemia, estamos mais perto do que nunca de chegarmos a uma vacina", afirmou Mitchell Warren, da fundação americana AVAC Global para prevenção do HIV
Bangcoc - Uma vacina experimental contra a Aids, produzida na Tailândia, passará por um teste de fase 2 em 2014, depois de ser a primeira a fornecer, em 2009, informações importantes sobre as respostas do sistema imunológico. O novo teste será realizado no contexto de um programa de pesquisas realizado pelo Exército americano, em conjunto com o Ministério da Saúde da Tailândia.
"Depois de 30 anos desta epidemia, estamos mais perto do que nunca de chegarmos a uma vacina", afirmou Mitchell Warren, da fundação americana AVAC Global para prevenção do HIV, durante um fórum em Bangcoc, dedicado aos avanços contra a doença.
O fracasso anunciado em abril do último teste clínico de outra vacina experimental desenvolvida nos Estados Unidos, a HVTN 505, foi considerado um retrocesso para a pesquisa, uma vez que ainda não existe qualquer vacina contra a infecção responsável por 28 milhões de mortes.
Segundo o primeiro teste clínico de 2009, mais de 31% participantes que foram vacinados na Tailândia com este produto denominado RV144 apresentaram um risco claramente menor de ser infectados pelo HIV do que o grupo tratado com um placebo.
Os cientistas examinaram amostras de sangue dos participantes vacinados com RV144 para analisar suas respostas imunológicas e descobriram que diferentes tipos de respostas de anticorpos estavam ligados ao nível de infecção pelo HIV.
Os resultados deste primeiro teste clínico da vacina, do qual participaram mais de 16.000 adultos na Tailândia, foram publicados em outubro de 2009 no periódico New England Journal of Medicine.
A principal descoberta consistiu no fato de que os anticorpos específicos de uma região particular do invólucro do vírus HIV, denominado V1V2, são ligados às taxas de infecção mais fracas entre os vacinados.
Os anticorpos são proteínas produzidas pelo organismo para se defender de agentes infecciosos, como vírus e bactérias. Segundo a hipótese destes virologistas, os anticorpos se ligam à zona V1V2 do invólucro do vírus que causam a infecção, bloqueando sua replicação.
"Depois de 30 anos desta epidemia, estamos mais perto do que nunca de chegarmos a uma vacina", afirmou Mitchell Warren, da fundação americana AVAC Global para prevenção do HIV, durante um fórum em Bangcoc, dedicado aos avanços contra a doença.
O fracasso anunciado em abril do último teste clínico de outra vacina experimental desenvolvida nos Estados Unidos, a HVTN 505, foi considerado um retrocesso para a pesquisa, uma vez que ainda não existe qualquer vacina contra a infecção responsável por 28 milhões de mortes.
Segundo o primeiro teste clínico de 2009, mais de 31% participantes que foram vacinados na Tailândia com este produto denominado RV144 apresentaram um risco claramente menor de ser infectados pelo HIV do que o grupo tratado com um placebo.
Os cientistas examinaram amostras de sangue dos participantes vacinados com RV144 para analisar suas respostas imunológicas e descobriram que diferentes tipos de respostas de anticorpos estavam ligados ao nível de infecção pelo HIV.
Os resultados deste primeiro teste clínico da vacina, do qual participaram mais de 16.000 adultos na Tailândia, foram publicados em outubro de 2009 no periódico New England Journal of Medicine.
A principal descoberta consistiu no fato de que os anticorpos específicos de uma região particular do invólucro do vírus HIV, denominado V1V2, são ligados às taxas de infecção mais fracas entre os vacinados.
Os anticorpos são proteínas produzidas pelo organismo para se defender de agentes infecciosos, como vírus e bactérias. Segundo a hipótese destes virologistas, os anticorpos se ligam à zona V1V2 do invólucro do vírus que causam a infecção, bloqueando sua replicação.
Correio Braziliense
Bruxelas aprova medicamento contra câncer de cólon Stivarga da Bayer
O laboratório alemão Bayer disse que recebeu autorização para comercializar o medicamento
Berlim - O laboratório alemão Bayer anunciou nesta sexta-feira (30/8) que recebeu autorização das autoridades europeias para comercializar o medicamento contra câncer de cólon Stivarga.
Este tratamento oral, também conhecido pelo nome de Regorafenib, é indicado para pacientes que já tenham sido tratados ou não podem ser tratados com outros medicamentos contra esse tipo de câncer.
Segundo os resultados de um estudo em fase 3, o "Stivarga aumenta significativamente a sobrevivência das pessoas difíceis de tratar".
A Bayer já havia recebido a autorização do Japão e Estados Unidos para comercializar o Stivarga para o tratamento de tumores estromais digestivos (GIST).
Correio Braziliense
Ingestão diária de chá preto reduz risco de cárie dentária e gengivite
Beber chá preto protege saúde dental |
Consumo diário de chá preto por dia pode ajudar a manter os dentes em bom estado. É o que mostra estudo realizado no Reino Unido.
Uma revisão de estudos existentes descobriu que a bebida ajuda a combater dois tipos de bactérias - Streptococcus mutans e Lactobacillus - que são ambas associadas à cárie dentária e doença periodontal.
Segundo a líder da pesquisa, Carrie Ruxton, a "dose" mais eficaz de chá era de três a quatro xícaras por dia.
Os resultados mostraram que o chá preto continuou a combater a cárie, mesmo que tivesse um pouco de açúcar adicionado.
Ruxton, cuja revisão foi publicada no British Nutrition Foundation's Nutrition Bulletin, disse que há boas evidências de que beber chá protege contra a perda do dente.
"Evidências específicas para o chá preto sugerem que três a quatro xícaras por dia podem ajudar a reduzir os níveis de bactérias na boca. Tenho certeza de que esta notícia vai ser bem-vinda a dentistas e higienistas, já que eles continuam a educar o povo sobre a necessidade de maior cuidado oral", afirma Ruxton.
Estudos mostraram que quando as bactérias na boca reagem aos hidratos de carbono, produz o ácido que dissolve o esmalte dos dentes, o que resulta em danos que conduzem à perda de dentes ou obturações.
Chás preto e verde parecem reduzir a inflamação e prevenir a adesão e o crescimento de bactérias que iniciam a reação em cadeia.
De acordo com os autores, o chá contém ingredientes antioxidantes conhecidos como flavonoides e catequinas, substâncias do tipo de tanino, que têm um efeito antimicrobiano.
isaude.net
Estudo indica que café não traz problemas para o coração
Estudos também comprovaram a ação estimulante da bebida sobre o sistema nervoso, desde que consumida com moderação
Para algumas doenças, ele pode merecer sinal de alerta. Mas não para os problemas do coração. Estudos recentes revelam que o café, uma das bebidas mais consumidas e apreciadas pelos brasileiros, não faz mal à saúde se consumido em quantidades moderadas e habituais, o equivalente a até quatro xícaras grandes por dia. Uma pesquisa da Unidade Café e Coração do Instituto do Coração (InCor), em parceria com o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, avaliou os efeitos da bebida sobre a pressão arterial e o coração de pacientes coronarianos. Não há evidências de que o café seja ruim para elas.
A investigação começou há quatro anos. Mesmo com a popularidade do cafezinho, era preciso conhecer melhor suas propriedades nutracêuticas. De acordo com o médico e pesquisador Luiz Antônio Machado César, do InCor e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o novo estudo envolveu 114 pacientes. Foram convocadas pessoas saudáveis e outras com doenças coronarianas. Antes das análises, todos foram proibidos de ingerir cafeína por três semanas, até que passassem por uma bateria de exames: testes de esteira, exame do Holter, monitoramento da pressão arterial e dosagens de sangue.
Alguns pacientes foram selecionados para beber café de torra média clara e a outra parte, o de torra média mais escura. Cada um recebeu uma cafeteira com café e orientações de preparo da bebida. Durante quatro semanas, cada voluntário tomou de três a quatro xícaras de café por dia. Em seguida, todos voltaram ao consultório e repetiram os exames. Depois, os pacientes que haviam tomado o café de torra mais escura repetiram o mesmo procedimento, também durante quatro semanas, com o café de torra mais clara. E vice-versa. Ao final, os exames foram mais uma vez realizados.
A média de idade dos voluntários do estudo foi de 53 e 54 anos. Cerca de 60% dos pacientes eram saudáveis e 40% tinham doenças coronárias. “Os resultados mostram que tomar café não faz mal. O café de torra clara tem leve tendência a aumentar a pressão arterial. Já o café de torra escura não causou nenhuma alteração na pressão. Houve discreto aumento no colesterol ruim e também no colesterol bom. Observou-se também que, depois de ingerir café, as pessoas normalmente conseguiam andar mais na esteira”, conclui o pesquisador, também diretor da Unidade de Coronariopatias Crônicas do InCor.
Segundo o especialista, o café torrado a determinada temperatura, e por mais tempo, tem substâncias químicas transformadas ou destruídas. O de torra clara, por exemplo, levou a um discreto aumento da pressão arterial, algo entre dois e três milímetros de mercúrio. “Alguma substância foi transformada nesse tipo de torra para que ocorresse essa alteração”, sugere. “E o gosto forte”, adianta o especialista, “não tem nada a ver com a cor. O café não precisa ser preto para ser gostoso. Temos café com torra mais clara e sabores expressivos.”
Estudos epidemiológicos realizados pelo instituto do câncer americano já haviam avaliado mais de 400 mil pessoas durante 20 anos. Os resultados, publicados no New England Journal of Medicine, mostram que os pacientes com câncer com hábito de tomar café morreram menos do que aqueles que não ingeriam a bebida. Outros estudos recentes sugerem que os diabéticos que tomam café morrem menos do que os diabéticos que não tomam. Pesquisas concluíram que a cafeína e o ácido clorogênico, um dos componentes da bebida, induzem o indivíduo a responder melhor à sua própria insulina.
Mas no século passado, muitas pessoas acreditavam que o café trazia malefícios à saúde, aumentando a pressão sanguínea, causando arritmia e até mesmo provocando infartos. Foi só a partir dos anos 2000 que investigações começaram a comprovar que tais crenças não tinham base científica. Esse desconhecimento motivou a criação da unidade de pesquisa sobre café e coração no InCor, que pretende realizar uma série de estudos ao longo de anos. “Fechamos os grupos de estudos com café arábica e blends. Falta estudar os efeitos do café descafeinado e do expresso. Gostaríamos também de fazer testes com pessoas diabéticas, sem incluir pessoas que tomem remédio.”
Sem restrição
Alguns pacientes foram selecionados para beber café de torra média clara e a outra parte, o de torra média mais escura. Cada um recebeu uma cafeteira com café e orientações de preparo da bebida. Durante quatro semanas, cada voluntário tomou de três a quatro xícaras de café por dia. Em seguida, todos voltaram ao consultório e repetiram os exames. Depois, os pacientes que haviam tomado o café de torra mais escura repetiram o mesmo procedimento, também durante quatro semanas, com o café de torra mais clara. E vice-versa. Ao final, os exames foram mais uma vez realizados.
A média de idade dos voluntários do estudo foi de 53 e 54 anos. Cerca de 60% dos pacientes eram saudáveis e 40% tinham doenças coronárias. “Os resultados mostram que tomar café não faz mal. O café de torra clara tem leve tendência a aumentar a pressão arterial. Já o café de torra escura não causou nenhuma alteração na pressão. Houve discreto aumento no colesterol ruim e também no colesterol bom. Observou-se também que, depois de ingerir café, as pessoas normalmente conseguiam andar mais na esteira”, conclui o pesquisador, também diretor da Unidade de Coronariopatias Crônicas do InCor.
Segundo o especialista, o café torrado a determinada temperatura, e por mais tempo, tem substâncias químicas transformadas ou destruídas. O de torra clara, por exemplo, levou a um discreto aumento da pressão arterial, algo entre dois e três milímetros de mercúrio. “Alguma substância foi transformada nesse tipo de torra para que ocorresse essa alteração”, sugere. “E o gosto forte”, adianta o especialista, “não tem nada a ver com a cor. O café não precisa ser preto para ser gostoso. Temos café com torra mais clara e sabores expressivos.”
Estudos epidemiológicos realizados pelo instituto do câncer americano já haviam avaliado mais de 400 mil pessoas durante 20 anos. Os resultados, publicados no New England Journal of Medicine, mostram que os pacientes com câncer com hábito de tomar café morreram menos do que aqueles que não ingeriam a bebida. Outros estudos recentes sugerem que os diabéticos que tomam café morrem menos do que os diabéticos que não tomam. Pesquisas concluíram que a cafeína e o ácido clorogênico, um dos componentes da bebida, induzem o indivíduo a responder melhor à sua própria insulina.
Mas no século passado, muitas pessoas acreditavam que o café trazia malefícios à saúde, aumentando a pressão sanguínea, causando arritmia e até mesmo provocando infartos. Foi só a partir dos anos 2000 que investigações começaram a comprovar que tais crenças não tinham base científica. Esse desconhecimento motivou a criação da unidade de pesquisa sobre café e coração no InCor, que pretende realizar uma série de estudos ao longo de anos. “Fechamos os grupos de estudos com café arábica e blends. Falta estudar os efeitos do café descafeinado e do expresso. Gostaríamos também de fazer testes com pessoas diabéticas, sem incluir pessoas que tomem remédio.”
Sem restrição
Desde que em quantidade habitual e que o paciente seja acostumado a tomar café, não há nenhuma restrição à ingestão da bebida por pessoas com problemas de hipertensão, problemas na válvula mitral ou que já passaram por cirurgias cardiovasculares, como ablação e cateterismo. Entretanto, segundo Luiz Antônio Machado César, algumas pessoas são mais sensíveis a determinados tipos de alimento ou bebida. “Há quem consuma cafeína e tenha taquicardia. Nesses casos, não é recomendado ingerir.” Mesmo as crianças com problemas cardíacos estão liberadas, mas, nesse caso, o recomendado é o café com leite.
E já que os benefícios do café para a saúde estão atrelados a um consumo moderado, faz bem cuidar para que não se desenvolva uma dependência à bebida. “É normal nos acostumarmos à cafeína. Entretanto, parando de tomar por um tempo, os efeitos da dependência, como dor de cabeça, incômodo e irritabilidade, logo desaparecem. Os mesmos efeitos manifestam-se em quem toma café demais. Nesses casos, recomenda-se que a diminuição da bebida seja feita progressivamente. É possível e fácil”, ensina o especialista.
Estimulante
Outras pesquisas já comprovaram a ação estimulante do café sobre o sistema nervoso, aumentando a atenção, a concentração e a memória de curto e médio prazo, sendo recomendado, inclusive, para estudantes de todas as idades. Outros estudos ainda apontam que o café pode atuar na prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo 2, cálculos biliares e câncer de fígado, além de aumentar o estado de vigília do cérebro e diminuir a sonolência.
E já que os benefícios do café para a saúde estão atrelados a um consumo moderado, faz bem cuidar para que não se desenvolva uma dependência à bebida. “É normal nos acostumarmos à cafeína. Entretanto, parando de tomar por um tempo, os efeitos da dependência, como dor de cabeça, incômodo e irritabilidade, logo desaparecem. Os mesmos efeitos manifestam-se em quem toma café demais. Nesses casos, recomenda-se que a diminuição da bebida seja feita progressivamente. É possível e fácil”, ensina o especialista.
Estimulante
Outras pesquisas já comprovaram a ação estimulante do café sobre o sistema nervoso, aumentando a atenção, a concentração e a memória de curto e médio prazo, sendo recomendado, inclusive, para estudantes de todas as idades. Outros estudos ainda apontam que o café pode atuar na prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo 2, cálculos biliares e câncer de fígado, além de aumentar o estado de vigília do cérebro e diminuir a sonolência.
Três perguntas para Marcus Vinicius Bolivar Malachias
Cardiologista, diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais e professor da Faculdade de Ciências Médicas
Qual o histórico dessa relação café e coração?
No passado, a medicina era muito proibitiva. O que se desconhecia era proibido. A medicina hoje é baseada em evidências. A partir de constatações científicas, adotamos uma ou outra medida. Existem pessoas sensíveis ao café, nas quais a bebida pode provocar o aumento da frequência do coração, taquicardia, palpitações, insônia e até aumentar a ansiedade. Tanto que, em doses maiores, ele chegou a ser proibido antes de competições olímpicas porque podia funcionar como um dopping branco. Mas a maioria das pessoas pode tomar café até a noite, que não sente nada disso.
E quais são os benefícios do café?
Ele tem alguns efeitos protetores do coração e da circulação. Isso porque tem substâncias antioxidantes, os compostos fenólicos. Se consumido de forma frequente, e desde que não seja uma dose acentuada para não levar aos efeitos estimulantes, o café tem substâncias capazes de promover a antioxidação, prevenindo o envelhecimento das artérias. Esse envelhecimento é como uma “ferrugem” nas artérias, por causa dos radicais livres de oxigênio, que levam a uma oxidação, assim como em uma placa de metal exposta ao tempo. Isso é a arteriosclerose. Todo mundo tem um envelhecimento natural das artérias, mas alguns processos podem freá-lo, como a alimentação saudável e algumas substâncias como os compostos fenólicos. Claro que isso deve ser visto dentro de um contexto. Não adianta tomar café e descuidar do colesterol, da pressão e da atividade física.
Você recomenda o café aos seus pacientes?
O café saiu da lista negra, mas também não é uma prescrição. É um alimento saudável se utilizado com moderação. É uma bebida aceita. Daí a indicá-lo como tratamento ainda é controverso. Recentemente, houve essa discussão em relação ao chocolate amargo, que também contém substâncias antioxidantes. O mesmo serve para o vinho, que muita gente insiste em tomar como se fosse remédio. Se o paciente gosta, pode até consumir uma dose moderada. Mas não é uma receita médica.
Qual o histórico dessa relação café e coração?
No passado, a medicina era muito proibitiva. O que se desconhecia era proibido. A medicina hoje é baseada em evidências. A partir de constatações científicas, adotamos uma ou outra medida. Existem pessoas sensíveis ao café, nas quais a bebida pode provocar o aumento da frequência do coração, taquicardia, palpitações, insônia e até aumentar a ansiedade. Tanto que, em doses maiores, ele chegou a ser proibido antes de competições olímpicas porque podia funcionar como um dopping branco. Mas a maioria das pessoas pode tomar café até a noite, que não sente nada disso.
E quais são os benefícios do café?
Ele tem alguns efeitos protetores do coração e da circulação. Isso porque tem substâncias antioxidantes, os compostos fenólicos. Se consumido de forma frequente, e desde que não seja uma dose acentuada para não levar aos efeitos estimulantes, o café tem substâncias capazes de promover a antioxidação, prevenindo o envelhecimento das artérias. Esse envelhecimento é como uma “ferrugem” nas artérias, por causa dos radicais livres de oxigênio, que levam a uma oxidação, assim como em uma placa de metal exposta ao tempo. Isso é a arteriosclerose. Todo mundo tem um envelhecimento natural das artérias, mas alguns processos podem freá-lo, como a alimentação saudável e algumas substâncias como os compostos fenólicos. Claro que isso deve ser visto dentro de um contexto. Não adianta tomar café e descuidar do colesterol, da pressão e da atividade física.
Você recomenda o café aos seus pacientes?
O café saiu da lista negra, mas também não é uma prescrição. É um alimento saudável se utilizado com moderação. É uma bebida aceita. Daí a indicá-lo como tratamento ainda é controverso. Recentemente, houve essa discussão em relação ao chocolate amargo, que também contém substâncias antioxidantes. O mesmo serve para o vinho, que muita gente insiste em tomar como se fosse remédio. Se o paciente gosta, pode até consumir uma dose moderada. Mas não é uma receita médica.
Estado de Minas
Nova técnica permite que cirurgia de catarata seja mais precisa
A novidade é que o procedimento pode ser feito agora com a ajuda de uma máquina de laser. O femtosecond consegue fazer incisões precisas nos olhos, reduzindo o tempo de recuperação e o risco de complicações
Não há como burlar algumas das consequências do envelhecimento.
A catarata, por exemplo, é resultado da desnaturação da proteína do cristalino, a estrutura do olho responsável por focalizar as imagens na retina. Assim, é justamente sua transparência que garante a acuidade visual. Mais comumente a partir dos 55 anos, porém, essa lente começa a ficar opaca e torna a tarefa de enxergar cada vez mais difícil.
O problema é progressivo. A maior causa de cegueira reversível no mundo também. O único tratamento disponível é a cirurgia de retirada do cristalino ou de parte dele.
A novidade é que o procedimento pode ser feito agora com a ajuda de uma máquina de laser. Há poucos meses no Brasil, o femtosecond consegue fazer incisões precisas nos olhos, reduzindo o tempo de recuperação e o risco de complicações.
Em pouco minutos, o paciente volta a enxergar. "Além disso, o laser pode evitar um futuro transplante de córnea, especialmente em pessoas que têm poucas células de córnea", explica o oftalmologista Leonardo Akaishi, do Instituto de Catarata de Brasília.
Revista do CB
Em situações extremas, cirurgia pode ser solução para a sinusite
Quando antibióticos, anti-inflamatórios e corticoides já não surtem efeito, o centro cirúrgico pode ser o melhor tratamento
O sono fica prejudicado por causa do nariz entupido. As dores de cabeça são constantes. Sem uma noite em paz, mesmo as atividades do dia a dia acabam comprometidas. Os perfumes não têm graça, as comidas perdem o sabor e os comprimidos e sprays de corticoide se tornam inseparáveis.
O quadro é velho conhecido de quem já teve uma crise de sinusite — um processo inflamatório da mucosa que reveste os seios paranasais e que pode ter diferentes origens, desde alérgica a complicações de uma gripe comum. Mas, no caso da forma crônica, os sintomas atormentam sem trégua a vida do paciente.
Quando antibióticos e anti-inflamatórios já não surtem efeito, há uma alternativa mais radical, mas, segundo especialistas, capaz de devolver a paz aos pacientes crônicos. “A cirurgia, geralmente, é o último recurso, indicada apenas na falha do tratamento clínico.
Mas existem alguns casos mais raros em que se opta de cara pelo procedimento, como sinusites agudas — com duração inferior a três meses —, que apresentam complicações graves, ou nos casos de infecção por fungo, que normalmente são mais resistentes aos antibióticos”, explica o otorrinolaringologista Fabrizio Ricci Romano, doutor na área pela Universidade de São Paulo.
A cirurgia vai depender do tipo de problema. Se a causa das infecções frequentes for anatômica, como pólipos nasais ou desvio de septo, o procedimento será de correção do problema. Para as sinusites fúngicas, é feita a remoção do fungo.
“A intenção é sempre ampliar a região de drenagem dos seios da face para que não acumule secreção, facilitando a limpeza e a chegada do remédio”, ilustra Romano.
O procedimento dura entre uma e quatro horas e o paciente volta para casa no dia seguinte. Geralmente, a cirurgia é feita com auxílio de um endoscópio e não há cortes nem cicatrizes externas. O alívio dos sintomas vem conforme a cicatrização ocorre.
O procedimento dura entre uma e quatro horas e o paciente volta para casa no dia seguinte. Geralmente, a cirurgia é feita com auxílio de um endoscópio e não há cortes nem cicatrizes externas. O alívio dos sintomas vem conforme a cicatrização ocorre.
“A cirurgia promove tanto um benefício do fluxo respiratório quando do processo inflamatório”, expõe o otorrinolaringologista André Luiz Woitech Hecksher. “A melhora respiratória começa a ocorrer após uma semana, é nítida com 30 dias e progride até três meses, quando costuma estabilizar. Já a melhora da sinusite se torna evidente a partir do terceiro mês e avança até um ano de pós-operatório.”
Saúde Plena
Estressado? Confira 7 dicas para você se sentir melhor
Estudos mostram que lidar com estresse crônico pode causar danos à sua saúde e felicidade.
Pequenas-grandes atitudes, como estabelecer novos objetivos, rir mais e desligar o celular podem ajudar neste desafio.
Confira sete dicas saudáveis de como administrar alguns fatores estressantes e sentir-se melhor e mais leve desde já:
Confira sete dicas saudáveis de como administrar alguns fatores estressantes e sentir-se melhor e mais leve desde já:
Perceba logo: o primeiro passo para amansar o estresse é tentar acalmar-se tão cedo quanto perceber que está exaltado. É importante estar atento aos seus 'reflexos de estresse' logo que comecem, especialmente se você se incomoda muito com coisas banais. Sentiu que está chegando perto de explodir? Faça um plano antes de abrir seu e-mail, por exemplo, e pense logicamente se vale a pena ou não ficar estressado, diz o site especializado
Mude sua postura: De acordo com o Lifehacker, pessoas que mantém a postura mais ereta a mantêm o peito aberto têm níveis de estresse reduzidos
Desligue seu telefone, vá dar uma volta: Se você está se sentido estressado, desligue seu telefone e saia ao ar livre. Vários estudos mostram que passar tempo em contato com a natureza melhora o bem-estar em geral, diminui a ansiedade, o stress e a depressão e até turbina a sua autoconfiança - especialmente em mulheres, diz o site 'The Greatest'
Exercite-se: Fazer atividades físicas não só melhora seu humor, como pode também acalmar a ansiedade e prepará-lo melhor para um evento ou experiência estressante e emotiva. Se você precisa que uma pausa breve do trabalho, suba e desça correndo algumas vezes a escada ou dê uma volta no quarteirão
Ria alto: pesquisadores mostraram que pessoas que riem mais efusivamente têm maior queda de níveis de stress. A dica é assistir a vídeos curtos de seu comediante favorito no Youtube
Decida-se: ficar no limbo por causa de uma decisão pode causar stress. Se a decisão que você precisa tomar é relativamente pequena, apenas decida e siga em frente, sugere o Lifehacker. Mesmo se você fizer q escolha 'errada', seu cérebro dá um jeito de 'sintetizar alegria', diz o website
Estabeleça novos objetivos: colocar para si mesmo novos objetivos e desafios, apenas para você, sugere o site NHS. Por exemplo: ao invés de passivamente assistir televisão, procure atividades que desenvolvam conhecimento e confiança - pode ser um curso de idiomas ou um esporte radical - e podem ajudá-lo a negociar o stress da vida da melhor maneira possível
Saúde Plena
Aplicativos para celular auxiliam no controle da fertilidade e ciclo menstrual
Atualmente, os avanços tecnológicos fizeram o trabalho de acompanhar o ciclo menstrual muito mais prático e completo, trazendo as tabelinhas para a palma da mão |
Aplicativos para Androids e Iphones hoje disponibilizam serviços que ultrapassam em muito a mera marcação de dias do período.
O que não falta no mercado são programas que levam em conta as singularidades de cada mulher, como fluxo, dores e mudanças de humor. O resultado é um aplicativo que é a cara da dona e ainda a ajuda a conhecer melhor o próprio corpo.
Dá para registrar, por exemplo, quando e com qual intensidade as cólicas começaram a aparecer ou quando o humor começa a mudar e como ele varia ao longo do mês – além de diversos outros sintomas. Eles também calculam o tempo médio do ciclo das usuárias e informam as próximas datas importantes do calendário – como dia fértil, ovulação e data da próxima menstruação.
“Esses aplicativos começaram como brincadeiras, de maneira bem simples servindo para fazer cálculos matemáticos, sem interação com a mulher. Depois eles ficaram mais inteligentes e pessoais. Algumas ferramentas mais novas permitem até a customização, com alarmes e lembretes para medicamentos. Hoje temos dos mais simples aos mais complexos e até laboratórios norte-americanos já estão fornecendo softwares desse tipo”, comenta o especialista em tecnologia, José Lúcio Balbi de Mello.
Com eles ficou bem mais fácil “mapear” o perfil da mulher, uma vez que eles ajudam a responder muitas perguntas que frequentemente aparecem nos consultórios ginecológicos.
“Minhas pacientes usam muito e gostam, justamente porque ele ajuda a preparar o período fértil e saber como está andando o ciclo. Eles também me ajudam muito a saber o que acontece com as pacientes então, como ginecologista, eu recomendo”, destaca a médica especialista em fertilidade, Rivia Mara Lamaita.
Para a ginecologista, muitos dos serviços disponibilizados pelos aplicativos são fundamentais na hora das consultas e diagnósticos de doenças.
“Saber qual a regularidade da menstruação, o dia em que ela desce, se antes ou depois dela é produzido escape ou sangramento, a quantidade e duração do fluxo: tudo isso é muito importante e isso pode ser notado quando você controla o ciclo em um calendário”.
O que não falta no mercado são programas que levam em conta as singularidades de cada mulher, como fluxo, dores e mudanças de humor. O resultado é um aplicativo que é a cara da dona e ainda a ajuda a conhecer melhor o próprio corpo.
Dá para registrar, por exemplo, quando e com qual intensidade as cólicas começaram a aparecer ou quando o humor começa a mudar e como ele varia ao longo do mês – além de diversos outros sintomas. Eles também calculam o tempo médio do ciclo das usuárias e informam as próximas datas importantes do calendário – como dia fértil, ovulação e data da próxima menstruação.
“Esses aplicativos começaram como brincadeiras, de maneira bem simples servindo para fazer cálculos matemáticos, sem interação com a mulher. Depois eles ficaram mais inteligentes e pessoais. Algumas ferramentas mais novas permitem até a customização, com alarmes e lembretes para medicamentos. Hoje temos dos mais simples aos mais complexos e até laboratórios norte-americanos já estão fornecendo softwares desse tipo”, comenta o especialista em tecnologia, José Lúcio Balbi de Mello.
Com eles ficou bem mais fácil “mapear” o perfil da mulher, uma vez que eles ajudam a responder muitas perguntas que frequentemente aparecem nos consultórios ginecológicos.
“Minhas pacientes usam muito e gostam, justamente porque ele ajuda a preparar o período fértil e saber como está andando o ciclo. Eles também me ajudam muito a saber o que acontece com as pacientes então, como ginecologista, eu recomendo”, destaca a médica especialista em fertilidade, Rivia Mara Lamaita.
Para a ginecologista, muitos dos serviços disponibilizados pelos aplicativos são fundamentais na hora das consultas e diagnósticos de doenças.
“Saber qual a regularidade da menstruação, o dia em que ela desce, se antes ou depois dela é produzido escape ou sangramento, a quantidade e duração do fluxo: tudo isso é muito importante e isso pode ser notado quando você controla o ciclo em um calendário”.
Além do fator prático, Lamaita acredita que os aplicativos podem ajudar as mulheres a se conhecerem melhor.
“Antigamente a gente tinha que usar calendários, anotar, fazer planilha. Hoje em dia um smartfone é disponível para a maioria e permite o controle de informações em qualquer situação. Eles ainda ajudam a mulher a conhecer ainda mais seu organismo e notar se o que está sentindo está dentro do normal”, comenta. A única desvantagem, na opinião dela, é a ansiedade que pode vir do acompanhamento de perto do ciclo menstrual. “Principalmente em quem está tentando engravidar”, completa.
Quem procura por opções de aplicativos vai ter trabalho. Segundo o especialista em tecnologia, a quantidade de softwares oferecendo o serviço é tanta que os aplicativos de referência ainda devem demorar, no mínimo, mais três meses para se consolidarem.
“Acreditamos que o que irá determinar os melhores aplicativos são os diferenciais que eles têm, como serviços e interatividade. Ou seja, todos aqueles que deixarem de ser só a tabelinha e passarem a entender as peculiaridades de cada mulher”, afirma.
Conheça alguns aplicativos:
“Antigamente a gente tinha que usar calendários, anotar, fazer planilha. Hoje em dia um smartfone é disponível para a maioria e permite o controle de informações em qualquer situação. Eles ainda ajudam a mulher a conhecer ainda mais seu organismo e notar se o que está sentindo está dentro do normal”, comenta. A única desvantagem, na opinião dela, é a ansiedade que pode vir do acompanhamento de perto do ciclo menstrual. “Principalmente em quem está tentando engravidar”, completa.
Quem procura por opções de aplicativos vai ter trabalho. Segundo o especialista em tecnologia, a quantidade de softwares oferecendo o serviço é tanta que os aplicativos de referência ainda devem demorar, no mínimo, mais três meses para se consolidarem.
“Acreditamos que o que irá determinar os melhores aplicativos são os diferenciais que eles têm, como serviços e interatividade. Ou seja, todos aqueles que deixarem de ser só a tabelinha e passarem a entender as peculiaridades de cada mulher”, afirma.
Conheça alguns aplicativos:
iPeriod |
iPeriod |
Meu Calendário |
Meu Calendário |
OvuView |
OvuView |
Period Tracker |
Period Tracker |
Lovely Cycles |
Lovely Cycles |
Woman Log |
Woman Log |
Saúde Plena
Pesquisadores desenvolvem aplicativo para celular que ajuda a monitorar o humor
Um estudo da Universidade de Princeton acredita que os celulares são úteis na hora de monitorar como o ambiente em volta de uma pessoa afeta o bem-estar dela |
Pesquisadores da Universidade de Princeton, nos EUA, estão desenvolvendo maneiras de usar o telefone celular para explorar como o ambiente pode influenciar o humor de uma pessoa. O estudo contou com 270 voluntários de 13 países, que concordaram em fornecer informações sobre os seus sentimentos e os lugares onde estavam. Os pesquisadores descobriram que os celulares fazem um trabalho melhor ao capturar os sentimentos "do momento", em vez de anotá-los depois que acontecem.
Para conduzir o estudo, a equipe criou um aplicativo que documentava a localização de cada pessoa e enviava periodicamente a pergunta: "O quão feliz você está?" Depois de baixar o aplicativo em seus smartphones, os voluntários classificaram a sua felicidade em uma escala de 0 a 5, ao longo de um período de três semanas.
A partir dos dados coletados, os pesquisadores criaram e aperfeiçoaram métodos que poderiam levar a uma melhor compreensão de como os ambientes em que estamos influenciam nosso bem-estar emocional, disseram.
Para conduzir o estudo, a equipe criou um aplicativo que documentava a localização de cada pessoa e enviava periodicamente a pergunta: "O quão feliz você está?" Depois de baixar o aplicativo em seus smartphones, os voluntários classificaram a sua felicidade em uma escala de 0 a 5, ao longo de um período de três semanas.
A partir dos dados coletados, os pesquisadores criaram e aperfeiçoaram métodos que poderiam levar a uma melhor compreensão de como os ambientes em que estamos influenciam nosso bem-estar emocional, disseram.
Além disso, os pesquisadores afirmaram que esse monitoramento de humores e pensamentos através de smartphones supera pesquisas, que muitas vezes são realizadas nas casas das pessoas. E elas mesmas dizem que isso só oferece um aspecto do senso de bem-estar de alguém.
"As pessoas passam uma quantidade significativa de tempo fora de suas casas", disse John Palmer, um estudante de pós-graduação na Escola Woodrow Wilson de Assuntos Públicos e Internacionais e autor-líder da pesquisa. "Se nós quisermos obter resultados mais precisos de medições de contextos precisamos usar técnicas como esta."
O estudo não se concentrou em como o ambiente afeta a felicidade, mas sim em aprender as capacidades do celular em coletar esses dados. No entanto, a equipe encontrou alguns resultados preliminares sobre a felicidade. Por exemplo, indivíduos do sexo masculino tenderam a se descrever como menos felizes quando estavam longe de suas casas, enquanto que as mulheres não demonstraram uma tendência em particular no que diz respeito às emoções e a distância de casa.
Um estudo feito à parte no início deste ano, uma análise de 37 milhões de tuítes, mostrou que as pessoas são mais felizes quando estão longe de casa. Pesquisadores da Universidade de Vermont descobriram que os tuítes continham uma linguagem mais positiva conforme os usuários iam para longe de suas casas. Usando dados de localização para rastrear de onde o usuário estava tuitando, o estudo analisou os tuítes de cerca de 180 mil usuários.
O estudo foi publicado no periódico Demography.
"As pessoas passam uma quantidade significativa de tempo fora de suas casas", disse John Palmer, um estudante de pós-graduação na Escola Woodrow Wilson de Assuntos Públicos e Internacionais e autor-líder da pesquisa. "Se nós quisermos obter resultados mais precisos de medições de contextos precisamos usar técnicas como esta."
O estudo não se concentrou em como o ambiente afeta a felicidade, mas sim em aprender as capacidades do celular em coletar esses dados. No entanto, a equipe encontrou alguns resultados preliminares sobre a felicidade. Por exemplo, indivíduos do sexo masculino tenderam a se descrever como menos felizes quando estavam longe de suas casas, enquanto que as mulheres não demonstraram uma tendência em particular no que diz respeito às emoções e a distância de casa.
Um estudo feito à parte no início deste ano, uma análise de 37 milhões de tuítes, mostrou que as pessoas são mais felizes quando estão longe de casa. Pesquisadores da Universidade de Vermont descobriram que os tuítes continham uma linguagem mais positiva conforme os usuários iam para longe de suas casas. Usando dados de localização para rastrear de onde o usuário estava tuitando, o estudo analisou os tuítes de cerca de 180 mil usuários.
O estudo foi publicado no periódico Demography.
AFP
Descoberta de pesquisadores chineses pode inibir o início da depressão
Pesquisadores chineses descobrem molécula que, em grande quantidade, desencadeia a doença em ratos. O experimento pode ser o primeiro passo para tratamentos mais eficazes contra o problema psiquiátrico em humanos
Problemas genéticos, hormonais e história de vida estão entre as causas relacionadas à depressão. A diversidade de possíveis motivos dificulta a decisão dos médicos acerca do melhor tratamento contra o problema.
Uma descoberta feita por pesquisadores chineses pode facilitar esse processo. Eles conseguiram identificar uma molécula que, ao ser alterada, interferiu no comportamento de camundongos.
Os cientistas do Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências acreditam que, no futuro, a pesquisa pode auxiliar principalmente no tratamento de distúrbios de humor.
O trabalho, cujos resultados foram publicados na revista Science desta semana, teve como foco a habênula lateral (LHb), região do cérebro que envia sinais para o sistema nervoso cerebral e tem sido alvo de estudos de distúrbios do humor.
Os pesquisadores analisaram a LHb de ratos deprimidos desde filhotes e notaram um aumento da molécula betaCaMKII. “A habênula lateral tem se consolidado como uma região-chave do cérebro na fisiopatologia da depressão.
Contudo, o mecanismo molecular pelo qual a LHb fica hiperativa nos casos de depressão permanece desconhecido. Esses resultados identificam a betaCaMKII como um poderoso regulador de LHb e uma determinante chave molecular da depressão”, explica Hailan Hu, coordenador do estudo e professor do instituto chinês.
Para comprovar a suspeita de que a betaCaMKII seria responsável pela depressão, os pesquisadores estimularam a produção da molécula em ratos normais e realizaram testes para medir o humor das cobaias. Em um dos experimentos, os animais receberam açúcar.
“Camundongos normais preferem água com açúcar do que a água normal. Ratos deprimidos perderam essa preferência, o que sugere que eles não apreciam as coisas prazerosas da vida. Isso é chamado de anedonia, um sintoma central da depressão em seres humanos”, explica Hailan Hu.
Correio Braziliense
Encontrado álcool etílico em lotes de leite Batavo e Elegê
Foto: Reprodução Internet Marcas de leite em que foi encontrado álcool etílico |
Produto contaminado somam mais de 33 mil litros, que foram colocados no mercado de consumo do Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul - A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre (RS) recebeu do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) documentação informando a detecção de álcool etílico em carga de leite cru das marcas Elegê e Batavo, produzidos pela BRF S/A.
O leite contaminado foi recebido na unidade da empresa localizada em Teutônia, em 5 de agosto, e consiste em um volume aproximado de 33,5 mil litros, que foram industrializados e colocados no mercado de consumo.
A BRF S/A comunicará formalmente ao Mapa em quais produtos utilizou o leite em que houve detecção de álcool. Contudo, o órgão fiscalizador já determinou o recolhimento cautelar dos lotes industrializados a partir do referido produto, com ampla divulgação na imprensa sobre as medidas que estão sendo adotadas.
"Tão logo foi informada pelo MAPA da possibilidade de desvio na matéria-prima, a unidade destinou o produto para desidratação, segregando a produção para que não fosse distribuída ao mercado de consumo", disse a BRF S/A. Em comunicado, a assessoria garantiu que nenhum consumidor teve acesso a qualquer produto com padrão de qualidade alterado.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor também está solicitando informações à empresa a fim de avaliar se houve ou não descumprimento do termo de ajustamento de conduta celebrado recentemente com a empresa BRF S.A., podendo, em caso positivo, haver a incidência das multas previstas no TAC.
O Promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho ressalta que, independentemente da atividade fiscalizatória realizada pelo Ministério da Agricultura, é de responsabilidade das indústrias de laticínios analisar previamente o leite cru e, constatando a sua inconformidade, rejeitá-lo, impedindo que chegue ao mercado de consumo.
O Dia Online entrou em contato com a Brasil Foods, e a empresa informou que enviará um posicionamento sobre o caso. Também procurada pela reportagem, o Mapa disse que irá informar a numeração dos lotes contaminados.
O Dia
"Recalque bate e volta": pessoas que odeiam demais tornam a própria vida pior
Pessoas negativas olham com raiva e desconfiança para coisas novas |
Expressão tornada famosa na internet nos últimos anos, “haters gonna hate”, em tradução literal, parece não fazer muito sentido: “‘odiadores’ vão odiar”. A frase sugere que algumas pessoas estão fadadas a manter uma mesma atitude negativa, não importa o que aconteça. Em tradução livre, se aproximaria do brasileiríssimo "recalque bate e volta", usado para desejar aos invejosos todo o mal que eles emanam. Mas uma pesquisa recente corrobora cientificamente a expressão popular: segundo os pesquisadores Justin Hepler e Dolores Albarracin, da Universidade de Illinois e da Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, pessoas com sentimentos e pontos de vista negativos têm a tendência de ver sempre o lado ruim das situações. Apesar de parece algo óbvio, a pesquisa vai além: indivíduos que odeiam coisas já conhecidas têm uma forte predisposição a odiar algo que ainda nem sabem o que é.
Essa desconfiança em relação a novidades leva as pessoas que não gostam de nada a não saber improvisar de maneira positiva, tornando-se críticas ao extremo, muitas vezes sem um embasamento mais refinado. Pessoas que cultivam o ódio não abrem espaço para novas descobertas, nem se interessam por elas, segundo os pesquisadores. De saída, elas já pressupõem que qualquer experiência vai ser ruim.
Mas levar uma vida negativa não é saudável nem para a pessoa, nem para quem vive ao seu redor. O pensamento negativo é contagioso, principalmente em adolescentes e pessoas passando por períodos de estresse, quando a vulnerabilidade cognitiva é alta, fazendo com que a absorção desse sentimento seja maior. Essa transferência pode resultar em casos de depressão, segundo o pesquisador Gerald Haeffel, professor associado da clínica de psicologia da Universidade de Notre Dame, em estudo realizado no início de 2013.
No ambiente de trabalho, a falta de entusiasmo com novas experiências também traz consequências prejudiciais. O trabalhador se fecha, dificultando as interações com os colegas e criando um ambiente hostil, que pode acabar gerando fofocas. Aqueles que são gentis, mais abertos a conhecer e lidar com coisas novas acabam sendo mais aceitos no ambiente corporativo.
Pessimismo de geração para geração
A negatividade é uma postura que deve ser controlada. Extravasar é bom, mas é necessário ter cuidado com a intensidade e perto de quem. Muitas crianças com comportamento agressivo devem este costume a atitudes dos pais. Essa influência é nociva e, se o filho continuar apresentando agressividade até os cinco anos de idade, é possível que continue assim para o resto da vida, segundo pesquisa realizada em 2011 por Michael Lorber, da Universidade de Nova York. Odiar o que ainda nem se conhece e agir de maneira pessimista em relação às novidades pode originar um círculo vicioso nas famílias.
Com tantas consequências maléficas, ser positivo e curioso é importante, tanto para a saúde quanto para os relacionamentos pessoais e profissionais. Ninguém precisa ser e estar feliz o tempo todo, mas a atitude positiva é importante e pode ser treinada.
Veja algumas dicas para fazer isso na galeria abaixo:
Ser positivo é uma escolha e depende de prática
Medite diariamente e observe os próprios pensamentos
Pessoas positivas pensam a longo prazo
Ver fotos de animais fofinhos melhoram no foco e desempenho
Assoviar alivia o estresse e deixa feliz
Treine sua positividade rindo muito
Reflita e avalie todos os lados de uma situação
Cultive relacionamentos com pessoas que podem acrescentar
Desconecte-se das notícias negativas e aproveite o lado positivo da vida
Preste atenção nos ambientes que cria, tanto familiares quanto de amizade
Seja aberto a surpresas e novas possibilidades
Não tome decisões no calor do momento: o resultado pode ser desastroso
Não adianta querer ser positivo e ficar falando mal dos outros, não é mesmo?
Acumule experiências e momentos ao invés de coisas materiais
Saiba perdoar a falha dos outros
iG
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