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sábado, 11 de agosto de 2012

Aplicativo diz medir batimento cardíaco com câmera de celular

Cardiio foi criado por pesquisadores do MIT, nos EUA. Programa usa câmera do iPhone 4S e do iPad 2.

O aplicativo Cardiio, criado por pesquisadores do MIT, promete transformar o iPhone 4S e o iPad 2 em medidores de batimentos cardíacos. Para isso, o programa usa a câmera frontal dos aparelhos para analisar a quantidade de luz que reflete no rosto do usuário e determinar seu pulso.

“Toda vez que seu coração bate, mais sangue é enviado para o seu rosto pelos seus vasos, fazendo com que eles aumentem”, explicam os desenvolvedores. “O aumento do volume de sangue faz com que mais luz seja absorvida, resultando em uma redução na quantidade de luz refletida no rosto.”

O aplicativo, dizem os criadores, usa uma tecnologia sofisticada para rastrear essas pequenas variações no rosto do usuário.

Os pesquisadores ressaltam que o usuário obtém um melhor resultado se evitar fazer a detecção em lugares com iluminação desigual.

O Cardiio pode ser baixado na loja de aplicativos da Apple e custa US$ 4,99 (acesse aqui).

Fonte G1

Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantis

Eles são caricatos, infantis e irreais. Porém diversos personagens infantis, das histórias em quadrinhos ou dos desenhos animados têm, na fala, características bastante humanas. E muitos deles poderiam dar um pulinho no consultório de um fonoaudiólogo para melhorar seus problemas de comunicação (que muitas vezes causam muita confusão). Afinal, não é porque se é um porquinho, um pato ou um coelho que é preciso conviver com estas condições relativamente simples de serem resolvidas.

A convite do portal “O que eu tenho?”, a fonoaudióloga Débora Befi, coordenadora do Departamento de Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), esqueceu por alguns momentos que eles são personagens fictícios e analisou os principais problemas fonoaudiológicos em personagens de desenhos animados infantis.

cebolinha Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisEles não trocam a letra, trocam o som
Cebolinha e Hortelino Troca-Letras estão separados por uma longa distância geográfica (sem contar que vivem em épocas diferentes, dependendo de suas aventuras). Mas estes dois personagens têm problemas fonoaudiológicos em comum. Ambos trocam, de forma similar, o som do “r” pelo “l”.

“No caso do Cebolinha talvez seja mais compreensível, pois este tipo de troca ou confusão de sons é comum até certa idade. Até os quatro anos é perfeitamente normal ocorrer este problema, pois a criança está aprendendo a articular os sons da fala. Entre os quatro e os seis anos esse tipo de confusão de grupos consonantais já deveria estar sumindo. O Cebolinha está um pouco atrasado neste desenvolvimento, mas ainda é possível reverter este processo”, analisa Débora.

hortelino Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantis“A dificuldade de vibração de ponta de língua, por exemplo, para produzir o “r” , na hora de falar, são estratégias bastantes simples que, com o auxílio de um profissional de fonoaudiologia, podem ter remissão rapidamente. Já no caso do Hortelino é mais difícil, pois ele já é um adulto. Vai precisar de mais tempo, mas também é possível esta readaptação da fala”, diz.

patolino Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisUm problema nos músculos da língua
Patolino e Frajola são outros dois personagens com um problema em comum. Ambos têm o chamado ceceio, uma condição caracterizada por um tônus muscular mais fraco, ou seja, os músculos da língua não se fortaleceram o suficiente durante a fase de desenvolvimento e, em consequência disso, pode haver projeção da língua durante a fala.

frajola Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisAlém da projeção da língua, estes dois personagens podem ter problemas de deglutição (dificuldade para engolir alimentos). Talvez por isso o Frajola tenha tanta dificuldade de dar cabo de seu alimento predileto, o Piu-Piu (cuja fala infantilizada é provavelmente mais um problema para um psicólogo do que para o fonoaudiólogo).

“O ceceio anterior – projeção da língua entre os dentes da frente – faz com que a produção de alguns sons (“s”, por exemplo), seja distorcida, no caso do Patolino. A saliva, que também é em parte controlada pelo movimento da língua, pode acabar saindo junto com o ar. Já o Frajola tem uma espécie de ceceio lateral, então o ar escapa por debaixo da língua nas laterais, parecendo que há um “xê” perdido em algumas palavras”, observa Débora.

A reabilitação da força muscular e readequação da mastigação/deglutição são alguns aspectos que ajudam a reverter quadro.

ligeirinho Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisSem vírgulas nas frases
O mexicano Ligeirinho pode ser facilmente classificado como ansioso. Mas como ele não parece exatamente estressado o tempo todo – levando as situações problemáticas que enfrenta com bastante bom humor – então o mais provável é que ele tenha uma alteração de fluência pelo aumento da velocidade de fala que pode comprometer o entendimento do que ele diz.

“Não há causa determinada para essa alteração de velocidade, pode até ser uma característica dele enquanto falante. Talvez o núcleo familiar seja de pessoas que falem rápido e ele só repete o modelo. Atividades específicas para promoção da fluência com profissional especializado podem ser o suficiente para ele”, indica a fonoaudióloga.

mickey Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisOs campeões falam fino
Mickey, um campeão em vendagens de produtos ligados à sua imagem, pode ter um problema similar a outro campeão, o lutador Anderson Silva. A fala afinada pode ter origem em um simples atraso de muda vocal.

“A voz se forma a partir de um conjunto de estruturas. Pulmão, cordas vocais, garganta, boca, língua são as principais. A voz fina, muitas vezes, pode ser decorrente de características da própria laringe. Outra causa, até certa idade, é um atraso na muda vocal. A muda vocal se dá na adolescência – caracterizada pela voz de ‘taquara rachada’ exatamente por esse motivo – mas em alguns casos podem demorar um pouco mais para se adequar, ou então não se adequar de maneira nenhuma e conviver com esse tom de voz. O Anderson Silva, pode ter uma dessas características, não se pode afirmar, deveria ser avaliado por um especialista. Já o Mickey é difícil ter uma ideia da sua idade real, então não é possível ter certeza ainda. Apenas um especialista, a partir de testes em consultório poderia dar um diagnóstico mais preciso. Mas acho difícil isso acontecer”, brinca Débora.

pernalonga 2 Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisDessa vez o coelho não escapa
Pernalonga não poderia ficar fora dessa. O coelho é extremamente inteligente e tem um discurso que convence qualquer um. Mas a voz anasalada é característica de pessoas popularmente conhecidas como fanhosas.

“É uma condição que pode ser causada por problemas anatômicos, ou ainda, uma dificuldade de movimentação do chamado ‘véu palatino’, que veda o nariz quando falamos evitando o escape do ar. O problema se caracteriza pelo escape dos sons orais através do nariz, criando uma sonoridade reconhecida pela maioria das pessoas. Normalmente, a reabilitação fonoaudiológica é bastante eficiente para auxiliar na solução do problema”, afirma a especialista.

donald Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisAlguns problemas podem ser muito graves
Um personagem que pode estar em maus lençóis é o irritadiço Pato Donald. A especialista aponta que o problema que atinge a fala de Donald pode ser uma conjunção de fatores.


Outro que poderia ter algum problema mais complexo seria o Coiote Coió, um dos maiores consumidores de produtos Acme e cuja fixação pelo Papa-Léguas lhe rende galos na cabeça o tempo todo. “Ele ouve, mas não fala. Isso pode ser um indicativo de um problema complicado também, afinal a comunicação e a fala, em humanos, é algo natural. O que me faz ficar mais tranquila é que, no final das contas, ele é apenas um coiote, então não falar não é exatamente um problema”, brinca a especialista.

gaguinho Principais problemas fonoaudiológicos de personagens infantisPo-po-por hoje é só
O Gaguinho tem um problema fonoaudiológico nada difícil de descobrir. A gagueira, que pode se caracterizar pela repetição de sons, sílabas, bloqueios, longas pausas, entre outras características. Por ser muito impactante do ponto de vista social a gagueira não deveria ter graça alguma. Para ler mais sobre o assunto, veja AQUI e AQUI.

Brincadeira, mas nem tanto
O texto acima, claro, é uma brincadeira. Afinal o que faz os desenhos infantis serem engraçados é a suspensão da realidade e a aceitação da caricatura dentro do contexto das histórias.

Mas os problemas analisados são reais e vários deles podem comprometer a convivência social ou criar traumas em pessoas que não sabem a quem recorrer para reverter seu quadro.

Os profissionais indicados para avaliar melhor estes problemas da fala são os profissionais de fonoaudiologia e os médicos otorrinolaringologistas, cuja especialidade de nome gigantesco também pode avaliar – encaminhar para outros especialistas – a maioria dos problemas citados.

Fonte O que eu tenho

Jogo patológico: idosos estão cada vez mais vulneráveis ao impacto desse transtorno

Bingo, jogo do bicho, corrida de cavalos ou então aquelas maquininhas eletrônicas de apostas onde o som das moedas entrando se confundem com a cacofonia eletrônica que lembram os velhos videogames. Não parece nada sério. Diversão barata e um tanto quanto datada, diriam alguns. O público desse tipo de jogo parece ainda mais inofensivo, afinal são senhores e senhoras de cabelos brancos. Avôs e avós que parecem ingênuos e não combinam com o perfil do jogador patológico.

Pois saiba que é cada vez mais crescente o número de idosos que estão vulneráveis a esse transtorno. O jogo patológico na terceira idade atinge pessoas com mais de 50 anos e que por diversos motivos se vêm enfrentando um padrão de comportamento compulsivo onde as perdas financeiras e sociais não impedem a recorrência das apostas e dos riscos. Os jogadores patológicos perdem o controle sobre quando e o quanto jogam.

“Diferente dos adultos jogadores patológicos os idosos possuem mais tempo livre e um nível sócio econômico mais elevado. Não que eles ganhem mais, mas possuem vidas mais estáveis e uma série de bens de consumo que acumularam durante a vida. Eles também podem estar sofrendo com a diminuição do seu círculo de amizades e contatos sociais, com 0 distanciamento da família ou mesmo com a morte de entes queridos. Isso tudo faz com que eles estejam mais vulneráveis a desenvolver o jogo patológico”, explica Cecília Galleti, psicóloga clínica, pesquisadora do IPq (Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP) e colaboradora do Programa Ambulatorial do Jogo Patológico (PROAMJO).

O jogo acaba tendo impacto econômico na vida desses idosos e pioram a situação de interação social. Os laços afetivos fora do ambiente de jogo se tornam ainda mais frágeis e o isolamento pode piorar.

Cecília é responsável por uma pesquisa que acompanhou diversos pacientes idosos que participam de grupos de apoio para o tratamento do jogo patológico e aponta algumas características desse grupo. “Atendemos jogadores patológicos, na grande maioria, acima dos 60 anos e que, ao contrário de outros grupos de idosos, tinham acesso à informação e procuraram ajuda para se tratar”, explica.

O detalhe é importante, segundo a pesquisadora, pois ainda não se sabe a real extensão do problema nesse público específico. “Trabalhamos com a estimativa de que menos de 10% desse público procure ajuda, ou seja, não temos dimensão dos números reais de pessoas nessa idade acometidas do transtorno do jogo patológico”, diz Cecília.

Diferenças entre os homens e mulheres atendidos
“Os homens costumam apresentar o hábito do jogo há mais tempo. Mas somente depois de muito tempo é que o comportamento se torna patológico. Nas mulheres o hábito se instaura já na velhice, mas elas apresentam uma rápida progressão da doença e também procuram ajuda mais rápido. Os homens, nesses casos, esperam mais tempo e normalmente já os atendemos quando o comportamento é intenso”, afirma a psicóloga.

O que pode contribuir para que essas pessoas procurem ajuda é o nível de informação. “O grande problema com os idosos é o certo isolamento da informação. Não são todos que acessam a internet ou que têm a referência de algum amigo ou familiar que os encaminhe”, diz Cecília.

Para a pesquisadora seria importantíssimo que os médicos especialistas, como geriatras e gerontólogos deveriam estar mais atentos ao início desses hábitos. “Seria importantíssimo que esses profissionais incluíssem na prática clínica conversar com os pacientes sobre hábitos que podem se transformar em um vício, como saber se eles estão bebendo com mais regularidade ou se estão se envolvendo com jogos de azar – aqueles onde o resultado não depende somente da habilidade do jogador, mas possuem fatores como a aleatoriedade envolvida, como os jogos citados ou o carteado”, aponta.

Com isso, a detecção da instalação do transtorno de jogo patológico poderia ter no consultório uma frente de encaminhamento eficaz. Nos próximos meses, uma pesquisa nacional sobre o assunto deve ficar ser apresentada ao público. Hermano Tavares, coordenador do PROAMJO/IPq e que participou na pesquisa de Cecília, também coopera com o projeto. Será o primeiro levantamento nacional sobre o uso abusivo de álcool, drogas e jogo e contemplará o problema crescente entre os idosos.

 
Para procurar ajuda

• PROAMJO: Programa Ambulatorial do Jogo Patológico do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Tel.: 11 3069.7805

• ANJOTI: Associação Nacional do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso. Site: www.anjoti.org.br

• J.A.: Jogadores Anônimos. Site: www.jogadoresanonimos.com

Fonte O que eu tenho

Milho previne doenças, corrige deficiências e é excelente fonte de fibras e energia

Rico em vitaminas e minerais, alimento integra o grupo dos carboidratos

Um dos cereais mais consumidos do planeta, o milho previne doenças, corrige deficiências e é uma excelente fonte de fibras e energia. Nativo das Américas, o alimento integra o grupo dos carboidratos com elevado teor energético.

Conforme a nutricionista Tamara Lazzarini, cada 100 gramas do grão contém cerca de 360 kcal — o que representa quase 20% da necessidade calórica de um adulto, em torno de 2.100 kcal diárias. Mestre em Nutrição Humana pela USP, Tamara lembra ainda que o milho é uma importante fonte de vitaminas A, C, e as do complexo B, além de minerais importantes como ferro, fósforo, potássio e cálcio, em quantidades menores.

— A vitamina A age como antioxidante, combatendo os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento. Já vitamina C auxilia na absorção do ferro no sistema imunológico, enquanto as do complexo B, também encontrados no cereal, atuam sobre o sistema nervoso, renovando as células, produzindo glóbulos vermelhos (hemácias), e auxiliando no funcionamento da tireóide e do aparelho reprodutor — explica.

Sua proteína, quando associada a uma leguminosa (feijões) ou ao leite, é quase completa. Já o óleo de milho, cuja gordura é poli-insaturada, é uma das principais fontes de ômega-6 existentes, contribuindo para a prevenção de distúrbios cardíacos. Outra propriedade do óleo de milho é seu elevado teor de vitamina E, que previne ou evita a ação dos chamados radicais livres.

As farinhas de milho processadas pelas empresas que integram a Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho) são enriquecidas com ferro e ácido fólico.

— O ferro é um dos principais responsáveis pela formação de glóbulos vermelhos e, portanto, evita ou corrige a anemia, problema que pode afetar de 30% a 50% da população infantil de certas regiões do País — diz a especialista.

Já o consumo de ácido fólico pela gestante evita o problema conhecido como espinha bífida (má-formação do sistema nervoso central do feto).

O milho pode ser consumido diariamente por crianças, jovens, adultos e idosos, em quantidades diferenciadas e adaptadas.

Fonte Zero Hora

Lesões pré-câncer de colo do útero já podem ser tratadas sem cirurgia no RS

Equipamento destrói focos com onda de calor, em aplicações que duram um minuto

As mulheres gaúchas já podem contar com um equipamento fornecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratar lesões que antecedem o câncer de colo do útero e o carcinoma in situ (câncer do colo que não iniciou a invasão), sem necessidade de cirurgia.

A nova técnica, aprovada e recomendada mundialmente, está sendo disseminada no Estado e no país pelo ginecologista Paulo Naud, a partir do uso do aparelho de SEMM, que leva o nome de seu criador, o médico alemão Kurt Semm. O aparelho destrói a lesão com aplicações que duram um minuto. Localizada a lesão, uma onda de calor a destrói, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

— Nossa meta é diminuir a incidência deste tipo de câncer nas mulheres brasileiras com exames de prevenção e prestar um atendimento de excelência às pacientes com lesões precursoras, utilizando as melhores tecnologias disponíveis — diz Naud.

O pesquisador explica que a utilização do equipamento traz muitos benefícios para as pacientes, pois o procedimento pode ser realizado em uma consulta normal no consultório, sem cirurgia e anestesia e com recuperação muito mais rápida.

Um estudo realizado pela OMS por mais de dez anos na Europa comprova que a eficiência do método é a mesma da cirurgia tradicional.

— É um avanço enorme, pois é menos invasivo e muito mais seguro nos tratamentos de câncer ginecológico — conclui Naud.

Fonte Zero Hora

Porto Alegre: Instituto de Terapias Integradas promove debate sobre câncer infantil

Filme francês "A guerra está declarada" será exibido no evento

O Núcleo de Bebês do Instituto de Terapias Integradas de Porto Alegre (Itipoa) trata de câncer infantil neste sábado, às 10h, com mais uma edição do projeto Pais-Bebê. Após a exibição do filme francês A guerra está declarada, da cineasta Valérie Donzelli, a psicanalista Angela Wirth irá introduzir o debate sobre o assunto. O evento é gratuito e direcionado a pais, profissionais da saúde e público em geral.

O filme conta a história do jovem casal Romeo e Juliette que, ainda na fase inicial do namoro, descobre que terá um filho. Aos poucos meses de vida, o bebê é diagnosticado com um câncer cerebral. A partir daí, começa uma batalha para vencer a doença.

Muito mais que um filme sobre a trajetória de uma pessoa com câncer, o filme apresenta uma lição de vida, enfocando a entrega dos pais. Baseado na própria vida da cineasta Valérie Donzelli, o longa recebeu vários prêmios em Cannes e foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano.

O Instituto de Terapias Integradas de Porto Alegre é um ambiente de formação em Psicoterapia de Orientação Analítica para profissionais das áreas de Medicina e Psicologia, reconhecido pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) como centro formador de psicoterapeutas. Oferece serviços de prática psicoterápica à comunidade e conta com um ambulatório para atendimento de adultos, adolescentes, crianças, grávidas e pais com seus bebês.

Veja o trailer:


Serviço
O quê: debate sobre câncer infantil com exibição do filme A guerra está declarada
Quando: sábado, 11 de agosto, às 10h
Onde: Instituto de Terapias Integradas de Porto Alegre (Itipoa) — Rua Ramiro Barcelos, 1517, sala 208
Quanto: gratuito
Informações e inscrições: pelo e-mail itipoa@terra.com.br ou pelo telefone (51) 3311-3008

Fonte Zero Hora

Cinco razões para ir ao ginecologista periodicamente

Motivos variam do controle hormonal à prevenção de câncer

Os motivos que mais levam mulheres a consultas médicas são a prevenção de doenças como câncer de colo de útero ou de mama, irregularidades menstruais, alterações hormonais, planejamento da maternidade, dificuldades sexuais, suspeitas de doenças sexualmente transmissíveis e corrimentos vaginais, segundo a ginecologista e obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz.

Entre as adolescentes, a procura se deve principalmente à iniciação da vida sexual e por conta de dúvidas quanto ao desenvolvimento do próprio corpo. Para garantir a saúde e o bem-estar feminino, o ideal seria passar por um ginecologista anualmente. No caso de mulheres que fazem tratamentos hormonais, o período ideal seria a cada seis meses e, para grávidas, o acompanhamento deve ser constante, principalmente a partir da segunda metade da gestação.

Karina alerta para algumas questões às quais as mulheres precisam ficar atentas e buscar ajuda médica o quanto antes. É o caso do aparecimento de lesões vaginais ou anais, que podem significar doenças sexualmente transmissíveis e tratáveis como herpes e sífilis, sangramento vaginal intenso e forte dor abdominal, possíveis sintomas de cisto hemorrágico, e sangramento durante a menopausa, que pode ser indício de doença maligna ou benigna do útero.

Confira abaixo cinco razões para tornar a consulta ginecológica parte da rotina feminina:

1. Prevenir câncer de mama e de colo de útero
Uma vez que o câncer de mama é o que mais afeta as mulheres, é essencial que o ginecologista examine os seios da paciente e que realize a mamografia, se esta for necessária. Em segundo lugar entre as maiores causas de câncer na população feminina está câncer de colo de útero, responsável por 15% dos tumores malignos. Para preveni-lo, o teste Papanicolau deve ser realizado anualmente, pois é um instrumento de extrema importância para o diagnóstico precoce. Conforme a médica, se a doença for detectada logo no início, as chances de cura podem chegar a até 95%.

2. Tratar irregularidades menstruais
Cólicas, aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação são sinais que precisam ser discutidos com um ginecologista. Essas irregularidades devem ser avaliadas por um especialista, já que podem ser sintomas de uma série de doenças como síndrome dos ovários policísticos (ovários aumentados e com cistos), problemas de tireoide (glândula responsável pela produção de hormônios essenciais para o bom funcionamento do corpo feminino) e até desnutrição (decorrente de distúrbios alimentares como anemia e bulimia).

3. Identificar e controlar desequilíbrios hormonais
Perturbações físicas e psicológicas podem facilmente ser consequência de alterações hormonais durante o período pré-menstrual, a gravidez ou a menopausa. A substituição hormonal, se orientada por um ginecologista, pode suprir a falta de hormônios como progesterona, aliviando os sintomas.

4. Definir métodos contraceptivos
Cada mulher é diferente quando o assunto são métodos contraceptivos. O médico ginecologista é o responsável por ajustar as opções existentes conforme o organismo e as preferências de cada paciente.

5. Tratar disfunções sexuais
Estima-se que de 19 a 50% das mulheres possuem disfunções sexuais, a exemplo de dores vaginais durante a relação sexual, falta de desejo e dificuldade de atingir orgasmo, conforme Karina. Os motivos para isso podem ser psicológicos (depressão, timidez, fobia social, transtorno de humor, culpa, ansiedade, estresse, etc) ou físicos (baixa testosterona, diabetes, doenças cardiovasculares, uso de drogas, insuficiência renal crônica, deficiência de zinco, etc). O ginecologista pode ajudar a paciente a descobrir causas e soluções para essas disfunções.

Fonte Zero Hora

Instituto de Geriatria cria ambulatório específico para atender índios idosos

Indígenas vivem em média 30 anos menos que os demais brasileiros

índio brasileiro vive em média 45 anos, enquanto o brasileiro não indígena alcança, com saúde, 73 anos, conforme dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pensando nisso, o Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) criou o primeiro Ambulatório do Envelhecimento Indígena, que funcionará no terceiro andar do Hospital São Lucas, em Porto Alegre.

— A expectativa é realizar um mapeamento completo da saúde do índio gaúcho e brasileiro, com o que chamamos de avaliação geriátrica global. Saberemos como vive o índio, o que ele come e como está a sua saúde. Eles não podem viver 30 anos menos que a média do brasileiro não índio e nada ser feito em relação a isso — diz o diretor do IGG, Newton Terra.

Os pacientes de todo o Rio Grande do Sul serão encaminhados via Sistema Único de Saúde (SUS) pelos postos de saúde dos seus municípios. Ao chegar no IGG, passarão por avaliações completas, envolvendo médicos geriatras, nutricionistas, educadores físicos, fonoaudiólogos e dentistas. Serão feitos exames laboratoriais como hemograma, glicose, colesterol, triglicerídeos, entre outros; de imagens, incluindo ecografias, mamografias, raio-X, tomografias, ressonâncias magnéticas e densitometrias ósseas; exames de traçados, como ergometria e eletrocardiograma de repouso e testes, como miniexame do estado mental, atividades instrumentais e básicas da vida diária, escala de depressão geriátrica, audiometria e espirometria.

A meta é examinar pelo menos quatro indígenas por mês no ambulatório do IGG. Se necessário, a equipe do Instituto também poderá ir até as aldeias. Inicialmente, serão atendidos índios com 60 anos ou mais. O plano futuro é acompanhar essa população a partir dos 20 anos.

Fontes de longevidade
Uma equipe da revista PUCRS Informação conversou com integrantes da tribo caingangue que reside na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. No local vivem 127 indígenas, 30 deles idosos. São 26 famílias em 17 casas construídas em 2003, numa parceria da Prefeitura com o governo espanhol. Na Escola de Ensino Fundamental Fág Nhinhy, estudam 70 crianças. Há lindas histórias de vida dos moradores e de índios idosos com muita saúde.

Kachú, de nome brasileiro João Carlos Kanheró, aos 94 anos, mas aparentando bem menos que isso, conta que o seu segredo para ser longevo é a felicidade, além do desejo de relatar aos filhos, netos e sobrinhos tudo o que aprendeu e viveu.

— A alegria entrou cedo no meu coração e na minha mente. Nunca me preocupei demais com a vida e soube enfrentar os desafios. Sempre me tratei com semente e fruta do mato, comi peixe, almeirão do mato, que é comida de índio, milho torrado na panela, feijão, fruta e verdura. Mas hoje isso mudou e o índio come azeite, que enfraquece o sangue. A carne já não é mais pura. O porco e a galinha são engordados com ração, cheios de porcaria. Nem a cachaça que o índio toma é pura, é veneno. Acho que o índio não pode perder a sua linguagem e a sua cultura. A sabedoria que tenho é interna, indígena, ensinada pela minha mãe e pelo meu pai — conta Kachú.

O vice-cacique da tribo, Felipe da Silva, 64 anos, lembra que, quando sua família se mudou para a Capital, doenças como depressão começaram a afetar as mulheres da tribo, inclusive a sua esposa, que precisou se tratar por dez anos com remédios.

Na escola, o cacique, filho de Silva, não permite que a comida seja feita com azeite, somente com banha de porco.

— Elas devem comer arroz, feijão, carne e massa. Gostam do bolo feito nas cinzas e de frutas — relata a professora Vera Lúcia Kanika.

Chocolates, doces e refrigerantes são proibidos no colégio e consumidos em datas especiais. A cultura indígena é trabalhada na disciplina de Valores, na qual os pequenos aprendem sobre as marcas clânicas (pinturas feitas nos corpos dos índios), festas dos kikis (ritual de culto aos mortos) e a língua caingangue.

Menos índios no RS
O Censo 2010 mostrou uma queda de 15,03% na população indígena no Rio Grande do Sul entre os anos de 2000 e 2010, o correspondente a 5.729 índios vivendo no Estado. No Brasil, houve aumento de 83.836 residentes, passando de 734.127 para 817.963 em dez anos. O Censo revelou que 80,5% dos municípios brasileiros registram pelo menos um indígena autodeclarado. No Estado, a maior parte (37,4%) se encontra na região Norte. As cidades que possuem mais moradores indígenas são Redentora (4.033), Porto Alegre (3.308), Tenente Portela (1.997) e Charrua (1.524).

Fonte Zero Hora

Rio Grande do Sul: Após morte de gêmeos, sindicato e MP prometem pressionar governo por mais leitos

Bebês precisaram ser transferidos de Canguçu a Bagé para receber atendimento médico, mas não resistiram

A batalha pela vida dos bebês recém-nascidos extrapolou o front médico. Após a morte de dois gêmeos de Piratini que peregrinaram por vaga em UTIs neonatais em Canguçu e Bagé, entidades de classe da área da medicina e o Ministério Público exigem providências das autoridades do setor público de saúde.

— As mortes ocorridas eram evitáveis. Aconteceram porque o poder público não contratou médicos em número suficiente, especialmente em Canguçu, onde a UTI Neonatal permanece fechada — critica o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes.

O Simers publica hoje nota de protesto contra as mortes, nos jornais, e pretende pressionar promotores e juízes para que ajam. Argollo diz que existem médicos suficientes nesse tipo de especialidade no Estado. E mesmo o número de leitos está dentro da proporção preconizada pelo Ministério da Saúde.

O que é preciso, argumenta o presidente do Simers, é pagar aos médicos salário de mercado e “Competir com o que oferecem as instituições privadas”, sugere. A UTI Neonatal de Canguçu, por exemplo, não abriu porque muitos médicos estariam recusando os vencimentos oferecidos pelo hospital local.

Hoje existem 514 leitos desse tipo no Estado, 370 deles custeados pelo SUS. Isso resulta em mais oferta que o preconizado pelo Ministério da Saúde, que seria de três leitos de UTI para cada mil nascidos vivos.

Um dos problemas é a distribuição deles. A Região Metropolitana concentra 57% dessas vagas. Já as duas maiores cidades da Região Sul do Estado, Pelotas e Rio Grande, têm apenas 6% dos leitos.

A falta de leitos em UTIs neonatais em Pelotas motiva reuniões entre o Ministério Público e o Judiciário. É que, pelo menos uma vez por semana, juízes ou promotores locais recebem pedidos de internação de bebês em grave situação de saúde.

— Vamos pressionar pela abertura de leitos. Por meio de inquérito civil público, possivelmente. Se não for possível resolver isso com um termo de ajuste com as secretarias de saúde, vamos partir para uma ação civil pública — anuncia o promotor José Olavo Bueno dos Passos, da Promotoria da Infância e Juventude de Pelotas.

O secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni, diz que tem procurado alternativas para minorar a peregrinação em busca de UTIs neonatais. Uma delas é estimular que os hospitais montem UTIs mistas, metade pediátricas, metade neonatais.

A outra saída é suplementar o pagamento dos médicos de UTIs neonatais, já que vencimento é um dos fatores problemáticos. Um terceiro fator seria o mais difícil de driblar: a maioria das mortes ocorre com crianças muito abaixo do peso mínimo, de acordo com Simoni.

Fonte Zero Hora

País cria laboratório para analisar cigarro

Quais são os aditivos presentes nos cigarros vendidos no país? O nível de nicotina é o informado pelo fabricante?

Essas questões começarão a ser respondidas por um laboratório-piloto de fiscalização do cigarro, que será inaugurado na segunda-feira, no Rio, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo INT (Instituto Nacional de Tecnologia).

Usando duas "máquinas de fumar", que produzem a fumaça a ser analisada, o laboratório vai adaptar para a realidade local metodologias internacionais de análise do cigarro e capacitar os futuros fiscais da Anvisa.

Editoria de arte/folhapress

Paralelamente, o laboratório deve desenvolver um ramo de pesquisa pouco explorado hoje no mundo, que permita identificar e quantificar os aditivos (como sabores e aromas, banidos pela Anvisa neste ano) do cigarro, diz Simone Chiapetta, do INT.

As pesquisas sobre aditivos podem dar suporte a novas regulações pela Anvisa e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), diz ela.

Segundo Chiapetta, os resultados do piloto devem sair até o fim do ano. Haverá uma troca de informações com o laboratório americano de análises --a cooperação será assinada na segunda.

O laboratório do Rio é o sexto público do mundo e o primeiro da América Latina com foco único na análise do fumo.

A ideia é que ele atenda a toda a região. O projeto custou R$ 4 milhões aos cofres públicos.

Agenor Álvares, um dos diretores da agência, classifica o laboratório de "joia da coroa", já que vai permitir verificar se a indústria do tabaco é transparente nas informações que presta --principalmente em 2013, quando os aditivos serão banidos.

"O grande temor é constatatarmos que as informações do registro na Anvisa não são verdadeiras."

Burocracia
Mas essa confirmação só poderá ser feita quando a Anvisa fechar uma licitação que se arrasta há anos e construir o laboratório definitivo --o piloto não tem condição de atender à demanda de fiscalização do mercado.

"Depois de oito anos, não conseguimos vencer o processo de licitação para construir esse laboratório. Perdemos a oportunidade de usar R$ 8,3 milhões previstos nos orçamentos dos últimos anos", afirma Álvares.

O "plano B", continua, é uma parceria que está sendo costurada com a Aeronáutica. "Estamos negociando usar um espaço no laboratório de medicamentos deles."

Paula Johns, diretora-executiva da ONG ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), diz que é válida a proposta de pesquisar o cigarro e seus aditivos, mas pondera o investimento no projeto frente a desafios urgentes, como o fim da publicidade nos pontos de venda e a regulamentação dos ambientes livres de fumo --já atrasada.

Ela diz que análises como essa são "um terreno espinhoso" e que é menos importante constatar os níveis das substâncias do cigarro. O melhor seria evitar o uso desses teores na publicidade.

"O impacto [na saúde da variações nas substâncias] é quase nulo. A indústria usou os limites permitidos de cada substância como engodo, como o 'cigarro light'."

Fonte Folhaonline

Nova variante de gripe suína afeta 158 pessoas nos Estados Unidos

Uma nova cepa de gripe está sendo transmitida de porcos para humanos nos Estados Unidos, segundo informações divulgadas pelos CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças americanos).

Segundo o órgão, não há grande motivo para preocupação, uma vez que os sintomas da infecção viral são leves.

No entanto, qualquer forma de gripe pode ser perigosa para algumas pessoas, como idosos e quem tem sistema imune mais frágil.

O número de casos registrados chegou a 158 após novos registros nos Estados de Ohio e Indiana.

Os casos parecem estar associados ao contato direto de pessoas com os porcos durante feiras agropecuárias, por exemplo.

A recomendação dos CDCs é, portanto, não acariciar os bichos nesses ambientes.

Não há indícios de que o vírus consiga ser transmitido de ser humano para ser humano, o que é uma boa notícia.

Por outro lado, a cepa carrega um dos genes da gripe suína de 2009, o que facilita, em parte, que ela se alastre.

Fonte Folhaonline

Associação pró-transplantes vai mudar anúncio de "recall"

Um anúncio com o título "Recall de córneas", publicado nesta quarta-feira pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), causou confusão entre médicos e leitores.

O texto dizia que os "proprietários de córneas nascidos entre 1988 e 2010" deveriam se apresentar a um centro de transplante porque poderiam estar com ceratocone, um problema degenerativo que prejudica a visão.

Abaixo, em uma tarja vermelha, o objetivo real da campanha se revela: "Não é tão simples substituir um órgão doente. Seja doador. Avise sua família".


Reprodução
Anúncio de suposto recall urgente de córneas que causou estranhamento
 
Anúncio de suposto recall urgente de córneas que causou estranhamento

De acordo com o presidente da ABTO, José Medina Pestana, o layout do anúncio será mudado para que as letras no fundo vermelho, que avisam sobre a importância da doação, sejam mais visíveis, evitando o estranhamento.

"A maioria das pessoas considerou [a campanha] positiva e algumas não entenderam, acharam confusa, mas já esperávamos isso. Até a dificuldade inicial ajuda a entender o conceito. Não é uma coisa que você olha e passa por cima. Teve muita repercussão."

Pestana afirma que a campanha, concebida pela agência Leo Burnett, vai continuar após as adaptações.

Fonte Folhaonline

Angola comemora um ano sem novos casos de paralisia infantil

Angola celebrou nesta sexta (10) um ano sem novos casos de poliomielite (mais conhecida como paralisia infantil).

Isso representa um passo importante para a erradicação da pólio no mundo, já que Angola é um dos últimos países que ainda registravam casos. No mundo todo, foram 650 casos em 2011, contra 350 mil em 1998.

Nigéria, Paquistão e parte do Afeganistão ainda têm a circulação do vírus. No Brasil, o último diagnóstico de paralisia infantil foi feito em 1990. A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a doença definitivamente erradicada das Américas em 1994, e da Europa em 1999.

Depois de um esforço de Angola em deter a transmissão do vírus, o número de casos de poliomielite no país caiu de 33 em 2010 para cinco em 2011. Nenhum caso foi registrado em 2012.

Isso foi conseguido depois de o país aumentar a cobertura das campanhas de vacinação, expandir e melhorar os serviços de imunização e aumentar o acesso a saneamento básico.

As campanhas incluíram vacinação de porta em porta, em avenidas principais e mercados, com o objetivo de atingir todas as crianças com menos de cinco anos. Na campanha de junho e julho deste ano, 95% das crianças-alvo foram vacinadas no país, um feito inédito.

No ano passado, Angola procurou melhorar o controle da circulação do vírus da pólio em reservatórios de água, especialmente em Luanda, Benguela e na fronteira com o Congo.

O resultado tem a participação do Brasil. Desde 2010 o país apoia os esforços de combate a pólio em Angola com envio de 12 técnicos e três epidemiologistas que trabalham em parceria com a OMS.

"A interrupção da circulação do vírus da pólio é significativa, mas não podemos nos permitir ser complacentes", disse em um comunicado o representante da Unicef na Angola, Koenraad Vanormelingen. "Temos o dever de proteger e garantir que todas as crianças nasçam e se desenvolvam em um ambiente livre da pólio, o que significa que não podemos parar até que toda criança seja vacinada."

A nota da Unicef diz ainda que, segundo o representante da OMS em Angola, Jean-Marie Yameogo, o sucesso é resultado da melhora das campanhas de pólio, do envolvimento do governo e das províncias e da implementação de estratégias que levaram a um maior envolvimento de líderes locais, ONGs e igrejas.

Ele afirmou também que o governo no país assumiu o controle do Dias Nacionais da Imunização da Pólio ao aumentar a contribuição financeira aos planos emergenciais contra a pólio desde 2010.

Fonte Folhaonline

Ioga reduz sintomas de depressão na gravidez – e melhora o humor

Por Simone Iwasso

Mulheres grávidas que praticam séries de ioga por pelo menos dez semanas apresentam melhora do humor, afirmam se sentir mais conectadas com seus bebês no útero e reduzem os sintomas e o risco de depressão antes e após o parto, segundo pesquisa da Universidade de Michigan divulgada nesta semana (artigo completo aqui).

Quando se pensa que 1 em casa 5 mulheres grávidas apresentam algum sintoma de depressão, um resultado como esse pode ajudar médicos e gestantes a adotarem as aulas de ioga como medida preventiva, que não envolve medicações (de uso mais restrito durante uma gestação) e praticamente não tem efeitos colaterais.

É claro que qualquer atividade física precisa ser antes discutida com o médico que acompanha a mulher e até mesmo as posturas feitas precisam ser avaliadas previamente. Cada gestação é uma gestação e muitas mulheres têm diversos tipos de restrições e precisam de um acompanhamento especial – por isso, novamente, é importante conversar com médico e também procurar instrutores de ioga que sejam especializados em aulas para gestantes antes de começar qualquer prática.

A imagem aí de cima, belíssima, é da americana Lisa Down Angerame, uma ex-funcionária do JP Morgan que largou tudo para se tornar uma instrutora de ioga, hoje especializada em aulas para mulheres.

Voltando para a pesquisa, publicada no periódico científico Complementary Therapies in Clinical Practice, foram avaliadas mulheres que afirmaram se sentir muito irritadas, ansiosas e estressadas durante a gestação, resultado de mudanças hormonais e demandas familiares e profissionais.

“Sempre vimos mulheres grávidas procurando aulas de ioga para tentarem reduzir o estresse, mas não havia nenhuma informação sobre a eficácia do método”, afirma a principal autora do estudo, a psiquiatra Maria Muzik, do Centro para Crescimento e Desenvolvimento Humano da universidade. ”Com nossos resultados, percebemos que a ioga pode ser uma alternativa para tratamentos farmacêuticos para mulheres grávidas que começam a apresentar sinais de depressão”, completa ela.

A série abaixo, para ilustrar do que estamos falando, foi feita pela Richardson Bikram Yoga.


Fonte Estadão

Médicos devem parar atendimento em protesto contra convênios em SP

Categoria quer paralisar os serviços prestados aos planos de saúde no dia 6 de setembro; atendimentos de emergência não serão negados

SÃO PAULO - Os médicos de São Paulo pretendem interromper o atendimento aos planos de saúde no próximo dia 6 de setembro em protesto contra o mal pagamento dos serviços prestados. A decisão foi tomada após plenária estadual realizada na última quinta-feira, 9, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), no centro da capital paulista.

A APM afirma que atendimentos de emergência e casos graves não serão negados à população. Os doutores pretendem cancelar todos os atendimentos eletivos, ou seja, as consultas, cirurgias e exames sem urgência, de acordo com o presidente da associação, Florisval Meinao.

A categoria pede reajuste no valor de consultas para R$ 80. Sem a negociação, os valores são distintos entre as empresas e Meinao calcula que, em média, os médicos recebem R$ 50 por consulta. Os valores mais altos não passam de R$ 60 e os mais baixam chegam a R$ 20.

Além de padronizar os valores das consultas, a categoria pede a também padronização dos demais procedimentos médicos de acordo com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). A norma conta com mais de 4 mil procedimentos listados em até 42 patamares. Cada patamar apresenta um valor de acordo com estimativa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo (USP). A última atualização da CBHPM aconteceu em 2003 e a associação calcula uma defasagem de 50% nos dias atuais.

A APM ainda pede o fim das pressões para reduzir exames, internações e outros procedimentos essenciais ao adequado tratamento, valorização imediata dos honorários e inserção de cláusula de reajuste anual nos contratos.

Meinao afirma que a maioria das empresas de convênio privado seguem as próprias tabelas de valores, o que desvaloriza a profissão dos médicos em todo o Estado. As empresas já apresentaram propostas individuais à categoria, mas nenhuma das ofertas, de acordo com a APM, atenderam a pauta de reivindicação.

O presidente da associação diz que o ato só pode ser cancelado caso as empresas cedam à proposta dos médicos. "Mas não acreditamos que isso possa acontecer até a data, então vai acontecer sem dúvidas", diz.

A entidade calcula que São Paulo tenha cerca de 50 mil doutores que atendem mediante de pagamento de convênios médicos e estima adesão de 15 mil do efetivo.

Fonte Estadão

Conselho Federal de Medicina recomenda parto em hospital, mas não veta em casa

Brasília – O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomendou ontem (10) para que os partos sejam feitos em ambiente hospitalar de forma preferencial, por se tratar da opção mais segura. Por meio de nota, o órgão alertou sobre os riscos de morte envolvendo partos fora de hospitais.

“Há um falso antagonismo entre o parto domiciliar e o parto hospitalar que ofusca uma preocupação real: a preservação da vida e do bem-estar da gestante e do recém-nascido”, informou o CFM. “É importante estar consciente sobre o equilíbrio entre riscos e benefícios envolvidos nos procedimentos médicos, de forma geral, para que as opções estejam legitimamente ancoradas em princípios bioéticos”, completou.

De acordo com o comunicado, a autonomia do profissional de saúde e da gestante deve ser respeitada. “No entanto, a legitimidade da autonomia materna não pode desconsiderar a viabilidade e a vitalidade do seu filho [feto ou recém-nascido], bem como sua própria integridade física e psíquica”, destacou.

A recomendação do CFM ocorre em meio à polêmica envolvendo resolução do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), que proíbe a participação de médicos obstetras em partos domiciliares e a presença das obstetrizes (profissionais da área de saúde que acompanham as gestantes no pré-natal, parto e pós-parto), doulas (acompanhantes) ou parteiras em ambientes hospitalares.

Segundo o CFM, o trabalho de parto constitui um processo natural e independente e as intervenções médicas são necessárias apenas em condições especiais, como a não execução de determinados movimentos pelo feto durante o nascimento (distócia) e problemas que comprometam à saúde da gestante (hemorragias e infecções).

“As mulheres devem ainda ser informadas sobre a seleção adequada de candidatas para dar à luz em casa, sobre a disponibilidade de um profissional habilitado e certificado dentro de um sistema integrado de saúde e regulamentado, da possibilidade de pronto acesso à consulta e garantia de transporte seguro e oportuno para hospitais próximos”, apontou a nota.

Dados levantados pelo CFM indicam que, todos os anos, cerca de meio milhão de mulheres em todo o mundo morrem em consequência da gravidez, do parto ou do puerpério (período que se segue ao parto, geralmente de 42 dias). O número representa uma mulher morta a cada minuto. No Brasil, a taxa de mortalidade materna fica em torno de 55 casos para cada 100 mil, mais que o dobro do indicador recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 20 mortes para cada 100 mil.

“Mortes durante o trabalho de parto [intraparto] possuem maior relação com a inadequada assistência ao nascimento e são mais frequentes nos países em desenvolvimento. Nessas áreas, menos de 40% dos partos são realizados em unidades de saúde na presença de pessoal qualificado para atendimento ao nascimento”, concluiu o conselho.

Fonte Agência Brasil

Planos de saúde não podem exigir indicação de CID para fazer exames

Rio de Janeiro – Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), proferida esta semana, proíbe as operadoras de plano de saúde de exigir o preenchimento da Classificação Internacional de Doenças (CID) em guias para exames e honorários médicos.

A prática foi considerada abusiva por ferir o princípio da privacidade e constituir obstáculo indevido para a utilização dos planos contratados. Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) argumenta que os exames servem justamente para elaboração dos diagnósticos.

O recurso para manter a exigência foi apresentado pelas operadoras Blue Life, Bradesco, Golden Cross e Sul América contra uma decisão de 2005 da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que proibia o preenchimento da CID nas guias. A decisão do TRF2 abrange também as empresas Amil, Assim, Caarj, Dix, Geap e Marítima.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informa que não comenta decisões judiciais nem está apta a falar em nome de operadoras específicas, mas recomenda que as decisões da justiça sejam cumpridas.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Instrução Normativa Nº 40, de abril de 2010, veda a exigência do número da CID nas guias de exames, inclusive modificando os formulários, que não têm mais o campo para este fim.

Fonte Agência Brasil

Álcool pode reduzir risco de artrite em mulheres

Um novo estudo relata que o consumo regular e moderado de cerveja, vinho ou licor pode reduzir o risco de a mulher ter artrite reumatoide

Os pesquisadores coletaram dados de dois registros nacionais de saúde da Suécia relacionados a 34.141 mulheres nascidas entre 1914 e 1948. Eles reuniram informações sobre o consumo de álcool nos anos 1987 e 1997, e depois acompanharam a saúde das mulheres durante 7 anos, de 2003 a 2009.

Durante o período de acompanhamento, os pesquisadores documentaram 197 casos de artrite reumatoide.

Após levar em conta diversos fatores, eles descobriram que o risco de desenvolver a doença era 52% menor nas mulheres que relataram beber mais de três copos de cerveja, vinho ou licor por semana (aproximadamente 15 mililitros de etanol). O tipo de bebida ingerida não alterava o risco.

O estudo foi publicado no periódico BMJ. Os autores reconheceram que não tinham informações sobre o histórico familiar de artrite reumatoide e que relatos do próprio paciente sobre o consumo de álcool nem sempre são precisos.

A principal autora do estudo e estudante de doutorado do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Daniela Di Giuseppe, alertou quanto ao perigo de conclusões gerais demais sobre o estudo.

"Não sabemos o que ocorre quando as doses de álcool são mais altas", afirmou. "Além disso, este é apenas um estudo mostrando o que ocorre com as mulheres suecas. Por isso, não quero dar conselhos em relação ao consumo de álcool."

Fonte iG