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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Farmacêuticos poderão prescrever medicamentos em unidades de saúde

Os Farmacêuticos, que atuam nas unidades de saúde de Ponta Grossa, poderão prescrever alguns tipos de medicamentos para a população

Peterson Strack

Uma resolução da Secretaria Municipal de Saúde determinou a implantação de um Protocolo de Atendimento Farmacêutico para o tratamento de doenças como a escabiose, pediculose e desidratação.

A decisão passou a valer nesta semana em nove postos de saúde que contam com os profissionais e que foram escolhidos estrategicamente por apresentarem números maiores de Equipes de Saúde da Família. Futuramente, a ideia será expandir os atendimentos para mais unidades.

De acordo com a Coordenação de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde os profissionais passaram por uma capacitação para realizar esse tipo de atendimento. Com a relação das três doenças, que fazem parte do protocolo, o órgão informou que são as patologias que prevalecem na população.

Os Farmacêuticos, que atuam nas unidades de saúde de Ponta Grossa, poderão prescrever alguns tipos de medicamentos para a população. Uma resolução da Secretaria Municipal de Saúde determinou a implantação de um Protocolo de Atendimento Farmacêutico para o tratamento de doenças como a escabiose, pediculose e desidratação.

"A coordenação está trabalhando para fazer o acompanhamento dos pacientes de acordo com a linha de cuidado daqueles que possuem doenças crônicas, analisando periodicamente o resultado, com avaliação farmacêutica da farmacologia adequada,resultados de exames e organização da documentação para dar suporte ao paciente", informou o departamento de saúde, através de nota de nota enviada pela assessoria de comunicação.

Resolução
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lembra sobre a resolução 588 de 19 de agosto de 2013...

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Mulher se passa por médica e trabalha por 40 dias em posto no RS, diz MP

Foto: Reprodução
Caso ocorreu em Novo Machado, onde atendeu pelo menos 100 pessoas. Após suspeitas, ela foi exonerada; RBS tentou contatá-la, sem sucesso

O Ministério Público investiga uma mulher que se passou por médica em Novo Machado, no Noroeste do Rio Grande do Sul, cidade de cerca de 4 mil habitantes. Segundo o órgão, Vânia Regina Ramos atuou como clínica geral de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) por 40 dias. Durante esse período, ela atendeu pelo menos 100 pessoas, chegando a fazer pontos cirúrgicos, como mostra o RBS Notícias (veja vídeo acima).

A Secretaria de Saúde de Novo Machado, Bibiane Raquel Glanzel, disse que Vânia Regina Ramos foi a única que se interessou em trabalhar na cidade, em um contrato emergencial de seis meses. Ela começou a trabalhar em julho e chegou a receber R$ 15 mil, mas farsa foi descoberta após denúncias.

"No dia da exoneração, fizemos numa pesquisa no histórico do computador onde mostrava que a mesma pesquisava tipos de medicamentos pra hipertensão, entre outras pesquisas relacionadas a medicamentos." Vânia usava o nome e o registro profissional de uma médica que mora no Paraná. Ela se aproveitou da semelhança entre os nomes para falsificar documentos, como o certificado de conclusão do curso de medicina. Pelo período que trabalhou em Novo Machado, recebeu em torno de

O caso está sendo investigado pelo promotor de justiça Ronaldo Adriano de Almeida Arbo. "Efetivamente essa cidadã não era médica", diz. "Como ela não se encontra na cidade, não foi possível localizar o endereço dela, que ela esteja fazendo essa atividade indevida, criminosa em outros locais."

Entre os crimes apontados pelo Ministério Público estão falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e estelionato, além de apropriação de bem público. O Ministério Público pediu a prisão preventiva da mulher, o que foi concedida na tarde desta quarta-feira (23). A produção do RBS Notícias tentou falar com Vânia Regina Ramos, mas o telefone estava impossibilitado de receber chamadas.

Pacientes e colegas desconfiaram de mulher
A enfermeira Sandra Rodrigues Aquino disse que suspeitou da mulher a partir das prescrições. "Diante das prescrições que ela começou a passar para os pacientes, algumas poderia levar ao risco a vida deles. E a gente então não administrava medicação e foi observando que isso vinha se evidenciando no decorrer de todos os dias."

Segundo colegas, até um antibiótico que deveria ser aplicado no tecido muscular foi prescrito para ser injetado na veia de uma paciente, o que poderia causar perda de consciência e morte. Uma paciente, que preferiu não se identificar, contou que levou um exame para análise de Vânia e se surpreendeu com a resposta. "Ela falou assim: eu não posso te dizer nada. Vou te passar esse exame que você leva a outro médico para ele orientar sobre o que fazer".

G1

Monitor de clínica clandestina afirma que era obrigado a bater em pacientes

Monitor afirma que apanhava se não batesse nos internos de clínica clandestina Goiânia Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Foto: Reprodução?TV Anhanguera
Ele diz que foi interno do local e, após melhorar do vício, se tornou monitor. Local foi fechado pela Polícia Civil e internos devolvidos às famílias, em GO

Ex-paciente de uma clínica clandestina de reabilitação para usuários de drogas, que se tornou monitor do local, relatou que recebia ordens do dono do estabelecimento para bater nos pacientes, em Goiânia. “Se a gente não batesse no interno, a gente que apanhava”, disse o homem de 32 anos, que não quis ser identificado, à TV Anhanguera.

A clínica clandestina foi interditada por tempo indeterminado pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária nesta terça-feira (23). O dono da clínica, Bruno Volpato, e um coordenador do local foram presos. Um segundo coordenador continua foragido. Segundo as investigações, os 18 internos que foram encontrados no local eram torturados e obrigados a tomar medicamentos de uso controlado, que foram encontrados no local.

O monitor que afirmou ser forçado a bater nos pacientes alertou que os medicamentos eram usados para amenizar as reações dos pacientes. “Aqueles remédios lá, na verdade, eram para acalmar os internos”, revelou. Um dos dependentes que estava internado no local, Elder Pereira da Silva, relatou que não era bem tratado no local. “Eu ficava dopado. Eu passava mal”, contou.

As vítimas das torturas foram resgatadas pela Polícia Civil e levadas para as casas de suas famílias pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Três deles foram levados para um abrigo porque os parentes não foram identificados.

Interdição
O delegado responsável pelo caso, Sérgio Souza Arraes, disse que o dono da clínica anunciava o serviço de internação para dependentes químicos em redes sociais e cobrava entre R$ 500 e R$ 1 mil. A polícia só descobriu o crime após um ex-paciente denunciar o caso.

"Ele e o funcionário iam até a casa das famílias que os contratavam e buscavam os internos a força. Davam gravata, imobilizavam, davam remédio para acalmar. Tem relatos de pacientes que tiveram braço e costelas quebradas na chácara. Eram afogados e espancados para disciplinar", disse. Ainda de acordo com as investigações, os internos eram ameaçados para não contar sobre as agressões aos familiares.

Na clínica também foram encontrados remédios como calmantes e antidepressivos. A Vigilância Sanitária esteve no local e apreendeu os medicamentos. "Para que esses remédios fossem ministrados, era preciso que tivesse um médico e um farmacêutico presente, e não tinha nenhum profissional desse tipo lá", disse o diretor de fiscalização da Vigilância Sanitária, Dagoberto Costa.

Além disso, o local não tinha nenhum alvará de funcionamento. "Ele disse que tinha esse centro terapêutico em Guapó e agora tinha vindo para Goiânia, estava começando e ainda ia contratar os médicos e solicitar os alvarás", relatou Costa.

Os dois suspeitos presos vão responder por sequestro, cárcere privado e ministrar medicamentos de uso controlado sem permissão.

G1

Droga vegetal deverá comprovar ausência de agrotóxico

Laboratórios têm até 2018 para implantar metodologias específicas de análise de agrotóxicos em medicamentos obtidos a partir de extratos vegetais


Os produtores de drogas vegetais e derivados vegetais terão até o dia 1º de janeiro de 2018 para apresentar as avaliações de resíduos de agrotóxicos e afins, referentes aos seus produtos. A análise envolve a verificação da presença de ocratoxinas, fumonisinas e tricotecenos

 O novo prazo está na resolução RDC 93/2016 publicada em julho, no Diário Oficial da União.

A medida já estava prevista na resolução RDC 26/2014 publicada há dois anos durante a modernização das regras de registro de medicamentos fitoterápicos e notificação de produtos tradicionais fitoterápicos.

O prazo até janeiro de 2018 foi fixado porque, para a implantação destas análises, é necessário criar metodologias específicas. Como até recentemente esta exigência não existia no Brasil, os laboratórios de análises e fabricantes de medicamentos ainda precisam realizar os investimentos necessários em equipamentos e métodos para iniciar a análise de agrotóxicos nesse tipo de produto.

Droga e derivado vegetal
Pela legislação, droga vegetal é a planta com substância terapêutica após o processo de coleta, estabilização e processamento, podendo ser encontrada na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Derivado vegetal é o produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros.

ANVISA

Anvisa suspende e proíbe vários produtos: confira

Anvisa publica oito resoluções com medidas sanitárias. Suspensões e proibições incluem produtos e medicamentos de cinco empresas


Uma série de resoluções publicadas no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (22/08) determinou diferentes medidas que vão desde a suspensão da importação de produtos à suspensão da distribuição, comercialização e uso de medicamentos e equipamentos hospitalares.

Confira abaixo as informações das medidas:



Produto
Lote
Empresa
Motivo
Medida
1.
Romeran (brometo de rocurônio) 10mg/mL solução injetável
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Instituto Biochímico Indústria Farmacêutica Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
2.
Cutenox (enoxaparina sódica) solução injetável em seringas (20mg/0.2mL, 40mg/0.4mL, 60mg/0.6mL e 80mg/0.8mL)
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Instituto Biochímico Indústria Farmacêutica Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
3.
Verônio (brometo de vecurônio) pó liofilizado injetável (4mg e 10mg)
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Instituto Biochímico Indústria Farmacêutica Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
4.
Polixil B pó liofilizado a granel
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Química Haller Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
5.
Azitromicina 500 mg pó liofilizado
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Antibióticos do Brasil Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
6.
Ácido zoledrônico 4mg pó liofilizado injetável
-
Gland Pharma Ltd/Hyderabad-Índia, impotado por Antibióticos do Brasil Ltda.
Condição de insatisfatoriedade da empresa Gland Pharm Ltd. com relação às Boas Práticas de Fabricação
7.
Cloridrato de Metoclopramida 10mg/2mL solução injetável
8369009
Laboratório Teuto Brasileiro S/A
Resultado insatisfatório no ensaio de descrição da amostra (ampolas com número de lote e/ou prazo de validade ilegíveis
8.
Tomógrafo CT Prospeed (e todos outros equipamentos médicos de uso hospitalar)
-
Heraclito Santos Amorim -ME
Empresa sem Autorização de Funcionamento, sem Registro e sem autorização do detentor do Registro 
9.
Alprazolam 1mg 2BL x 15 comprimidos em cartuchos 2mg
812594
E.M.S. S/A
Comunicado de recolhimento voluntário encaminhado pela própria empresa EMS S/A
10.
Rivotril (Clonazepam) 0,5mg comprimidos
RJ0792 (Validade 02/2017)
RJ0899 (Validade 01/2019)
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Teste de dissolução fora de especificação
11.
Lexotan (Bromazepam) 6mg comprimido
RJ0613 (Validade 01/2018)
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Teste de dissolução fora de especificação


ANVISA