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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Suspenso gel massageador Manteiga de Sucuri fabricado sem registro

Nesta segunda-feira (14/9) o Gel Massageador Manteiga de Sucuri, da marca Néctar Cosméticos foi suspenso pela Anvisa
 
O gel “fabricado por Fazenda Jaíba – Feira de Santana – Bahia” não possui cadastro, registro ou notificação na Agência, além de não possuir informação de CNPJ.
 
As alegações divulgadas no rótulo do produto não são comprovadas, bem como é desconhecida a sua composição.
 
A medida está na Resolução 2.594/2015 publicada nesta segunda-feira (14/9) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Sociedade de dermatologia oferece consultas gratuitas e orientação para problemas de pele em SP

Interessados em informações sobre pele podem procurar o
mutirão na Bela Vista de 21 a 25 de setembro
Doenças como a psoríase e o câncer precisam de diagnóstico rápido para tratamento ser eficaz
 
A SBDCC (Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica) oferece consultas gratuitas e orientação para problemas de pele. O evento acontece de 21 a 25 de setembro, em São Paulo, em parceria com a APS (Associação Pele Saudável).

A Semana da Pele Saudável terá participação de 150 profissionais da dermatologia, que realizarão atendimentos gratuitos diversos, como consultas, avaliação e conduta para qualquer problema de pele.  Desde que foi criado, já foram realizadas 8488 consultas e 1584 procedimentos cirúrgicos.
 
Para o médico Valcinir Bedin, presidente da SBDCC, o evento já se tornou tradicional em São Paulo, e é cada vez mais necessário na cidade.
 
— Durante as edições, costumamos nos deparar com quadros de dermatite, psoríase e câncer de pele, entre outras emergências dermatológicas. São todos problemas que necessitam de diagnóstico e tratamento rápidos, ainda mais em uma população que nem sempre tem acesso a este tipo de atendimento quando necessita.
 
Os atendimentos serão realizados das 8h às 17h e não é necessário agendar horário. Basta comparecer ao local levando documento com foto. As consultas serão realizadas mediante senha recebida no momento da chegada.
 
Serviço:
Semana da Pele Saudável
Data: 21 a 25 de setembro de 2015
Horário: das 8h às 17h.
Local: Instituto BWS. Rua São Domingos, 69 - Bela Vista

R7

Segunda dose da vacina HPV – hora de reforçar a proteção

Chegou o momento de vacinar novamente as meninas de 9 a 11 anos com a vacina quadrivalente contra Papiloma Vírus Humano (HPV). As adolescentes que já tomaram a primeira dose em março de 2015, devem voltar aos postos de saúde para o reforço
 
A vacina protege contra dois subtipos de HPV, que são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e a terceira causa de morte de mulheres no Brasil. Ela está disponível nas 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. A vacina é mais um reforço na prevenção contra o câncer do colo do útero. Ela tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.
 
Durante o lançamento da campanha em Brasília, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância da vacinação. “Além das medidas tradicionais de prevenção, como uso de preservativo nas relações sexuais e o Papanicolau, temos a oportunidade de escrever uma nova história para a saúde das mulheres do Brasil com mais essa proteção. A vacina é segura e eficaz contra o HPV, por isso precisamos fazer uma grande mobilização”, disse.
 
A vacina contra o HPV é indicada para adolescentes de 9 a 13 anos com três doses. Após a primeira dose, a menina deve receber a segunda seis meses depois, e a terceira cinco anos após a primeira dose.
 
As meninas dentro da faixa etária que não iniciaram o esquema vacinal ou não tomaram a segunda dose também podem ir aos postos de vacinação. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14 e para aquelas que já tenham passado de um ano da primeira dose. Afinal, a proteção só é garantida com a aplicação das duas doses.
 
Isabella Ballalai, presidente da Associação Brasileira de Imunizações, explicou que os resultados da vacina serão significativos no futuro. “Vacinar sua filha agora não vai ter um resultado visível imediato. Mas veremos as mulheres brasileiras do futuro, daqui a 20 ou 30 anos, protegidas do HPV e do câncer do colo do útero”, disse ela.
 
Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu no grupo alvo da vacinação as mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. Para este grupo, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.
 
A vacina faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI) e está disponível durante todo ano. Por isso, mesmo fora do período da campanha as meninas podem ser vacinadas. Se você é pai, mãe ou responsável por uma menina de 9 a 13 anos confira a caderneta de vacinação e leve-a para vacinar. O HPV pode ter sérias consequências e a proteção dura para a vida inteira.
 

Entidades médicas publicam carta sobre a vacina contra o HPV

carta HPVPara alertar os pais e responsáveis sobre a importância da vacina contra o HPV na prevenção do câncer do colo do útero a Sociedade Brasileira de Imunizações, a Sociedade Brasileira de Infectologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia publicaram uma carta aberta à população incentivando a vacinação das meninas de 9 a 13 anos
 
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), considerando:
 
que a cada ano, cerca de cinco mil mulheres brasileiras morrem de câncer do colo do útero;
 
que são registrados cerca de 15 mil novos casos anuais da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca);
 
que o câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres brasileiras;
 
que cerca de 100% dos casos da doença são causados pelo Papilomavírus Humano (HPV);
 
que dentre os HPVs de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero;
 
que a infecção por HPV pode ser prevenida por meio de vacina segura e eficaz;
 
Orientam aos pais que não deixem de levar suas filhas com idade entre 9 e 13 anos às unidades básicas de saúde para tomar a primeira ou a segunda dose da vacina, com o objetivo de completar o esquema de vacinação ̶ procedimento essencial para o desenvolvimento adequado dos anticorpos que irão proteger contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18.
 
As entidades aqui representadas esperam que este documento, que apresenta os principais pontos e evidências científicas sobre a ocorrência da doença e a eficácia e segurança da vacina, possa contribuir para que os pais, cientes do seu papel de proteção dos filhos, façam a escolha pela prevenção, medida necessária para evitar milhares de infecções e perdas irreparáveis.
 
Dra. Isabella Ballalai Presidente Presidente Sociedade Brasileira de Imunizações
Dr. Érico Arruda Presidente Sociedade Brasileira de Infectologia
Dr. Eduardo da Silva Vaz Dr. Etelvino de Souza Trindade Presidente Sociedade Brasileira de Pediatria
Dr. Etelvino de Souza Trindade Presidente Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)

Vacinação durante a gravidez: proteção para a mãe e para o bebê

Foto: Image Point Fr/ Shutterstock
Logo após a confirmação da gravidez, a gestante deve procurar uma unidade básica de saúde para iniciar o pré-natal
 
O acompanhamento permite identificar e reduzir muitos problemas de saúde que podem acometer a saúde da mãe e da criança. Possíveis doenças e disfunções podem ser detectadas e tratadas precocemente.
 
A vacinação é parte fundamental deste cuidado. A imunização durante a gestação protege não somente mãe, mas também o bebê. A gravidez e a amamentação ajuda proteger a criança até ela poder começar a vacinação infantil.
 
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde recomenda quatro vacinas neste período: a influenza; hepatite B; dupla adulto (difteria e tétano - dT); e a difteria, tétano e coqueluche (dTpa).
 
A bióloga Talytha Dias, de 29 anos, está grávida de 12 semanas de seu primeiro. “Descobri que estava grávida com cinco semanas e logo comecei o acompanhamento. Acho fundamental o cuidado, tanto com as consultas como com a vacinação, que faz com que a mãe se sinta mais segura em relação ao bem estar e saúde do bebê”, conta.
 
O esquema da vacinação depende do histórico de cada mulher e deve ser avaliado pelo profissional de saúde responsável pelo acompanhamento da gestação. A vacina de influenza, por exemplo, é aplicada durante a campanha nacional em qualquer momento da gravidez. A medicação contra hepatite B é aplicada em três doses após o primeiro trimestre. A dT também é administrada em três doses, com o intervalo de 60 dias entre elas. Já a dTpa é aplicada as 27ª e a 36ª semanas de gestação.
 
A vacina de difteria, tétano e coqueluche (dTpa) foi incorporada ao calendário de vacinação em 2014 e é fundamental para a redução da mortalidade dos recém-nascidos. Hoje, a coqueluche é um problema de saúde pública no mundo, devido ao seu aumento de casos nos últimos anos. No Brasil, 87% dos casos de coqueluche se concentram em crianças menores de seis meses. Isso acontece porque elas ainda não estão protegidas contra a doença, sendo mais suscetíveis. Dessa forma, as mães passam proteção aos seus bebês até que eles consigam cumprir o calendário completo de vacinação.
 
É claro que a vacinação não é o único ponto para a prevenção durante a gravidez. Além do acompanhamento médico, é fundamental que a futura mamãe cuide da alimentação e faça exercícios físicos para uma gestação tranquila e um bebê saudável.
 
PNI - O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é uma referência internacional de política pública de saúde. O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil). A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
O Brasil conta atualmente com mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo território nacional, que aplicam por ano 300 mil imunobiológicos. Entre eles estão 27 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas, todos distribuídos gratuitamente com materiais seguros e de qualidade. Há ainda vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
 
Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Consulta médica: saiba como fazer as perguntas certas

É cada vez maior a exigência para que a assistência prestada nos serviços de saúde seja de qualidade
 
 
O Brasil faz parte da Aliança Mundial para a Segurança no atendimento ao Paciente, da Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo da aliança é adotar medidas de melhoria no atendimento e aumentar a qualidade dos serviços de saúde.
 
Vai nesse sentido o desenvolvimento de esforços pelo Ministério da Saúde que visam à melhoria da comunicação e a transparência de informações entre profissionais de saúde, pacientes, familiares e acompanhantes. O paciente também pode colaborar com esse movimento. A consulta médica é um dos momentos que merece ser bem aproveitado visando à boa circulação de informações do interesse do paciente.
 
Assim, é necessário fazer as perguntas certas ao médico quando do contato com ele.
 
Dez perguntas básicas podem ajudar o paciente a sair do consultório com uma idéia bastante satisfatória a respeito de seu problema de saúde e do tratamento:
  1. qual o nome do problema que eu tenho/qual é o meu diagnóstico?
  2. quais são as minhas opções de tratamento?
  3. quais são as minhas chances de cura?
  4. como é realizado o exame ou procedimento?
  5. quando e como receberei os resultados do exame?
  6. como se soletra o nome do medicamento prescrito?
  7. quantas vezes ao dia e por quanto tempo devo usar esse medicamento?
  8. é possível que haja alguma reação a esse medicamento?
  9. posso usar esse medicamento junto com outros que já utilizo, com algum alimento ou com algum líquido?
  10. o tratamento mudará a minha rotinha diária?
Aproveite sempre a presença de um médico ou outro profissional de saúde e tire suas dúvidas.
 

O risco dos antidepressivos receitados para outras condições médicas

Categoria está sendo receitada para doenças como bulimia e disfunção sexual

Um antidepressivo largamente receitado pelos médicos e psiquiatras pode alterar a estrutura cerebral de pacientes deprimidos e não-deprimidos de formas muito diferentes. Isto levanta preocupações importantes porque esse medicamento está sendo receitado para outras condições médicas que não a depressão, gerando efeitos fisiológicos colaterais significativos no cérebro desses pacientes.
 
Estudo revelou que o antidepressivo sertralina, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (SSRI) comercializado com o nome de Zoloft, aumentou significativamente o volume de uma região do cérebro em indivíduos deprimidos, mas diminuiu o volume de duas áreas do cérebro em indivíduos não-deprimidos.
 
O problema é que essa categoria de antidepressivos - incluindo a sertralina - está sendo receitada para condições como bulimia, ondas de calor, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, recuperação de derrames e disfunção sexual, ainda que não existam estudos sobre os efeitos dessas drogas sobre os volumes cerebrais desses pacientes sem diagnóstico de depressão.
 
Diário da Saúde

Países do Mercosul farão compra conjunta de medicamentos

Países do Mercosul agora podem fazer compra conjunta de remédios estratégicos, depois de acordo assinado por ministros da Saúde na 11ª reunião do Conselho de Ministros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Uruguai
 
O acordo, firmado nessa sexta-feira (11), prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos para que os países tenham maior poder de negociação.
 
A medida pretende baratear o custo dos produtos pela compra em escala. Segundo o Ministério da Saúde, os valores cobrados pela indústria farmacêutica variam até cinco vezes dependendo do volume de aquisição do país. A primeira compra pelo acordo, programada para outubro, será de um grupo de medicamentos para o tratamento de hepatite C e de Aids.
 
Cada país elegeu seus medicamentos prioritários para compra e, diante do acordo, definiram conjuntamente os remédios que serão adquiridos nas duas compras em bloco já previstas. Além do Brasil, são signatários do acordo a Argentina, o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia, a Venezuela, o Chile, o Equador e o Suriname.
 
O banco de preços do Mercosul vai reunir detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos feitas pelos ministérios da Saúde da América do Sul. O sistema de informações terá dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre outros. banco de preços do governo brasileiro servirá de modelo para a base de dados regional. A ideia é que quando os países forem fazer acordos isolados com a indústria, tenham em mãos os valores negociados com outros países.
 
Agência Brasil

99% das infecções provocadas por lentes de contato são por descuido do usuário

Evitar preencher a solução de lente de contato com uma nova
 sem retirar a antiga
Estudo norte-americano diz que negligência no cuidado das lentes de contato causam 99% das infecções
 
Para quem usa lentes de contato as infecções oculares podem ser um problema. Uma das causas, no entanto, é o comportamento errado do próprio usuário.
 
Com base em uma pesquisa com 1000 pessoas nos Estados Unidos, evidências em mais de 99% dos casos mostraram que as pessoas tinham ao menos um comportamento de risco: mantinham o estojo das lentes mais tempo do que o recomendado (82,3%), dormiam com as lentes de contato (50,2%) e preenchiam o líquido para as lentes com uma nova solução sem tirar totalmente a antiga (55,1%).
 
A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) com colaboração dos pesquisadores do Contact Lens Assessment in Youth, que, em outra pesquisa, conseguiram estimar que há cerca de 41 milhões de americanos adultos usando lentes de contato.
 
Cada um desses comportamentos, segundo o estudo anterior, aumenta o risco de infecções oculares cinco vezes ou mais. O CDC, no entanto, dá algumas dicas para manter os olhos sempre saudáveis.
 
iG

Medicação preventiva eficaz contra aids deve ser oferecida amplamente, diz estudo

Um antirretroviral testado como tratamento preventivo em homossexuais expostos ao risco de infecção pelo HIV/aids se mostrou eficaz e deve fazer parte das ferramentas básicas de prevenção na população masculina de risco – segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista britânica The Lancet
 
“A redução impressionante dos casos de HIV entre as pessoas que tomam uma profilaxia pré-exposição (ou PrEP), sem aumento notável nas outras infecções sexualmente transmissíveis, é confortante do ponto de vista clínico e comunitário, assim como para todos os atores da saúde pública”, ressaltaram os autores do estudo.
 
Eles se declaram “muito favoráveis” à integração deste tratamento às “ferramentas atuais de prevenção” colocadas à disposição dos homossexuais expostos ao risco de infecção.
 
Realizado no Reino Unido desde novembro de 2012, o estudo PROUD acompanhou 544 homossexuais não infectados mas que tinham tido uma ou mais relações desprotegidas ao longo dos 90 dias anteriores. Metade deles recebeu imediatamente uma dose cotidiana de Truvada, um antirretroviral que combina tenofovir e emtricitabina, do laboratório norte-americano Gilead Sciences, enquanto os outros receberam o tratamento de maneira diferente, um ano depois.
 
Apenas três infecções foram observadas no primeiro grupo, contra 20 no segundo grupo, uma redução relativa do risco da ordem de 86%, segundo a equipe de pesquisadores dirigida pela epidemiologista Sheena McCormack.
 
Mas desde outubro de 2014, quase um ano antes da publicação dos resultados definitivos, os responsáveis pelo estudo decidiram dar o Truvada a todos os participantes em razão dos resultados preliminares muito positivos. Levando em conta esta decisão, os autores de um estudo francês semelhante, intitulado Ypergay e comparando a eficácia do Truvada ao placebo, também decidiram permitir que todos os participantes se beneficiassem do Truvada.
 
Apesar da experiência bem sucedida em vários testes clínicos, o tratamento preventivo contra a aids continua a ser muito pouco prescrito no mundo, especialmente por causa de seu alto custo (cerca de 10.000 euros ao ano) e efeitos colaterais como dores de cabeça, náuseas e perda de peso.
 
“Os serviços nacionais de saúde têm restrições financeiras, mas não podem ignorar os resultados do estudo PROUD e Ypergay”, ressaltaram os autores do estudo britânico.
 
Em um comentário anexo, os médicos Kenneth Mayer e Chris Beyrer, dois especialistas norte-americanos em saúde pública, acreditam que “a era da especulação já passou”.
 
“É preciso desenvolver serviços de prevenção a aids de escala internacional oferecendo sistematicamente tratamentos PrEP aos que podem se beneficiar”, afirmaram.
 
UOL