Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 10 de novembro de 2012

Analgésicos podem causar impotência

Homens idosos tendem a tomar mais analgésicos e ter mais problemas sexuais, mas isso significa que um problema causa o outro?
 
Talvez sim. Foi o que concluiu um novo estudo, que afirmou que a ligação entre medicamentos para dor e impotência se manteve mesmo após a exclusão de idade e diversas outras doenças como possíveis explicações.
 
A pesquisa mostra que os usuários regulares de drogas como aspirina, paracetamol, ibuprofeno e celebrex são 38% mais propensos a sofrer de disfunção erétil do que os homens que não tomam os analgésicos anti-inflamatórios.
 
De acordo com instituto nacional de saúde americano, cerca de 1 em cada 100 homens na faixa dos 40 anos têm disfunção erétil, em comparação com quase metade dos homens com mais de 75 anos.
 
No estudo atual, os cientistas analisaram questionários sobre a saúde de quase 81.000 homens com idades entre 45 e 69 anos. Em geral, apenas metade afirmou tomar analgésicos regularmente (pelo menos cinco vezes por semana) e menos de um terço relatou moderada ou severa disfunção erétil.
 
Daqueles que tomavam analgésicos regularmente, 64% disseram que nunca tinham ereção, em comparação com 36% dos homens que não tomavam os remédios tão frequentemente.
 
Após a verificação de fatores como idade, peso, pressão arterial alta e doenças cardíacas, os pesquisadores ainda encontraram um risco 38% maior de disfunção erétil entre os homens que tomam analgésicos.
 
Ainda assim, os cientistas alertam que os resultados não provam que analgésicos provocam impotência. É possível que fatores desconhecidos estejam em jogo, ou que eles não tenham conseguido eliminar a influência de outras doenças inteiramente.
 
Por exemplo, muitos homens tomam uma dose baixa de aspirina porque estão em maior risco de ataque cardíaco, o que significa que seus vasos sanguíneos não estão em forma, e isso pode afetar o pênis também.
 
As artérias do pênis são menores do que aquelas que vão para o coração, e por isso podem ficar bloqueadas até vários anos antes. Elas obstruem o sangue que normalmente faz o pênis crescer e tornar-se duro.
 
Porém, os cientistas acreditam que tais drogas analgésicas bloqueiam os hormônios que “comandam” as ereções dos homens, o que pode ajudar a explicar as novas descobertas.
 
Como o estudo não testou os analgésicos diretamente, os pesquisadores advertem que os homens não devem parar de usar os remédios por medo de reduzir as chances de conseguir uma ereção.

Fonte Hypescience

Videogames funcionam como analgésicos

Uma nova pesquisa mostrou que jogar videogame reduz ansiedade e dor crônica, principalmente em períodos pós-operatórios. Os médicos responsáveis apontam os jogos como uma forma alternativa, que faria parte do tratamento para diminuir a dor de seus pacientes.
 
Segundo os pesquisadores a realidade virtual apresentada nos jogos não funciona apenas distraindo o paciente da dor, mas afeta a forma com que o cérebro responde aos estímulos que causam o desconforto. O mecanismo neurobiológico que está por trás do fenômeno ainda não é conhecido.
 
A pesquisa analisou o efeito dos videogames, primeiramente, em quem mais joga – crianças e pré-adolescentes – que foram testados em relação à sua tolerância com água fria (e os coitados estavam achando, apenas, que iam jogar Final Fantasy de graça…). A tolerância à dor variava de acordo com a idade do voluntário.
 
Em uma parte do estudo, no qual as crianças usavam capacetes de realidade virtual, crianças com menos de 10 anos mostraram pouca tolerância à água (embora, mesmo assim, conseguiram agüentar mais tempo do que se estivessem sem o capacete), enquanto as mais velhas se mostraram mais fortes.
 
Cientistas acreditam que isso ocorra devido a diferenças no cérebro, especificamente nas partes responsáveis pelas funções cognitivas do órgão, que são alteradas de acordo com a idade.
 
Fonte Hypescience

Homens: pressão para serem “sexualmente dominantes” atrapalha comportamento de casais

Da mesma forma que há quem diga que mulheres são péssimas motoristas, existem pessoas que acreditam na ideia de que homens devem ser “sexualmente dominantes” em relação a elas, como se a decisão de ter uma relação sexual dependesse apenas deles, e não de um consenso com a parceira.
 
De acordo com estudo publicado recentemente, essa crença não prejudica apenas as mulheres, mas também os próprios homens – que se veem pressionados a cumprir o papel de “dominadores”, mesmo que não corresponda à realidade dos relacionamentos.
 
A ideia do “domínio masculino”, segundo os pesquisadores, está vinculada a um sexismo mais hostil, à menor tolerância em relação à luta pelos direitos femininos e à maior ocorrência de comportamentos sexuais de risco – como o de manter relações sem uso de preservativo. Foram ouvidos 483 estudantes universitários (357 mulheres e 126 homens) dos Estados Unidos.
 
“Estes resultados sugerem que crenças sobre poder podem desempenhar um papel importante no comportamento sexual tanto de homens como de mulheres”, escrevem os autores. Eles apontaram também que, entre aqueles que eram influenciados pela ideia do “domínio masculino”, o interesse no uso de preservativo feminino (que daria maior “controle” às mulheres em uma relação) era menor.
 
Fonte Hypescience

Pessoas alérgicas têm risco maior de suicídio

Segundo um novo estudo, pessoas com alergias nasais ou de pele severas podem ter um risco maior de suicídio.
 
Os resultados estão em consonância com um estudo recente de Taiwan, que ligou os sintomas da asma com risco de suicídio. Mas os pesquisadores não sabem ao certo por que essas conexões existem.
 
A pesquisa revisou registros médicos de mais de 27.000 vítimas de suicídio. Os pesquisadores dinamarqueses descobriram que pouco mais de 1% já havia sido internado por graves alergias nasais ou eczema, comparado com 0,8% entre os cerca de 468.000 adultos do grupo de controle.
 
Porém, quando os pesquisadores pesaram outros fatores como a renda das pessoas e o histórico de distúrbios mentais, as alergias graves tiveram um risco um terço mais elevado de suicídio do que pessoas sem histórico de alergias.
 
Ainda assim, embora essa diferença pareça grande, o risco para qualquer pessoa com alergia grave ainda seria muito pequeno.
 
No estudo atual, as pessoas que tinham recebido apenas tratamento ambulatorial para alergias nasais leves ou eczema não apresentaram maior risco de suicídio. A ligação existe apenas nas pessoas que em algum momento precisaram de tratamento hospitalar; para gerenciar, por exemplo, um ataque de asma grave relacionado à alergia nasal.
 
Os pesquisadores acreditam que o risco de suicídio não é apenas uma questão das pessoas com alergias graves se sentirem piores.
 
Durante as reações alérgicas, o cérebro libera substâncias chamadas citocinas pró-inflamatórias, proteínas que ajudam as células a se comunicarem. A pesquisa mostra que estas citocinas podem promover efeitos de depressão, como a produção de serotonina no cérebro. Então é possível que esses efeitos sobre o sistema nervoso desempenhem um papel.
 
Os pesquisadores também descobriram que o histórico de saúde mental das pessoas complicava a situação. Alergias graves parecem estar relacionadas com risco de suicídio só entre pessoas que nunca tinham sido tratadas de depressão ou ansiedade. As pessoas que nunca tinham sido tratadas por ambas as alergias graves ou depressão tinham um risco menor de suicídio.
 
Isso levanta a questão de problemas de saúde mental em pessoas com alergias graves passarem despercebidos, enquanto diagnosticá-las e tratá-las poderia diminuir suas chances de suicídio. Certos antidepressivos aliviam os sintomas de depressão e também parecem suprimir as citocinas inflamatórias liberadas durante reações alérgicas.
 
Nada disto, porém, significa que pessoas com alergia devem ser testadas para pensamentos e comportamentos suicidas. Os médicos que tratam pacientes com doenças alérgicas apenas devem ser vigilantes sobre a manifestação de ideação suicida ou sinais de auto-mutilação.
 
Nos últimos anos, tem havido relatos de depressão, pensamentos suicidas e outros problemas psiquiátricos em algumas pessoas que tomavam medicamentos de alergia conhecidos como modificadores de leucotrienos, como Singulair, Accolate e Zyflo. Os pesquisadores não sabem se as drogas em si são culpadas. Mais estudos são necessários para ver como os vários antidepressivos e drogas de alergia poderiam afetar o risco de suicídio em pessoas alérgicas.
 
Fonte Hypescience

Televisão reduz desenvolvimento cerebral e habilidades linguísticas nas crianças

 
Em novo estudo, crianças e seus adultos responsáveis pronunciaram menos vocalizações, usaram menos palavras e conversaram menos na presença de televisão audível. 
 
O estudo baseado em população é a primeira deste tipo completada no ambiente familiar, guiada pelo pesquisador Dimitri A. Christakis, médico, diretor do Centro para Saúde Infantil, Comportamento e Desenvolvimento no Insituto de Pesquisa Infantil de Seattle e professor de pediatria na Escola de medicina da Universidade de Washington.
 
Christakis diz já saber previamente que a exposição à televisão na infância é associada com atrasos na linguagem, problemas de atenção, mas por enquanto não parece claro o porquê. Esse estudo é o primeiro a demonstrar que quando a televisão está ligada, há uma redução do discurso em casa. Bebês vocalizam menos e as pessoas responsáveis por eles conversam com eles menos frequentemente.
 
O estudo analisou bebês de dois a quatro anos e um total de 329 crianças foram estudadas. As crianças usaram dois gravadores digitais em dias aleatórios mensamente durante dois anos. As crianças usavam um colete projetado especialmente, com um bolso que levava os gravadores a uma distância específica da boca e capturava tudo o que a criança falava e ouvia durante períodos contínuos de 12 a 16 horas. Os gravadores foram removidos somente para dormir, tomar banho e andar de carro. Um programa identificador de discurso processou os arquivos gravados para analisar os sons a que as crianças estavam expostas no ambiente, assim como os sons que eles emitiam.
 
Os modos de medida do estudo incluíam contagem das palavras dos adultos, vocalizações das crianças e suas conversações, definidas como interações verbais (quando uma crianças vocaliza e um adulto responde vocalmente ou vice versa) dentro de cinco segundos. O estudo descobriu que cada hora de televisão audível estava associada com uma redução significativa na vocalização da criança, além de sua duração e as conversações. Na média, cada hora adicional de exposição à TV também estava associada com uma diminuição de 770 palavras que as crianças ouviam de um adulto durante a sessão de gravação. Isso representa um decréscimo de 7% das palavras, em média.
 
Houve significativas reduções em ambas as contagens de palavras de adultos do sexo masculino e feminino. De 500 a 1000 palavras a menos de adultos por hora de televisão audível.
 
Adultos falam tipicamente 941 palavras por hora. O estudo descobriu que as palavras dos adultos são quase totalmente eliminadas quando a televisão está audível para a criança. Esses resultados podem explicar a associação entre a exposição de bebês à televisão e o atraso no desenvolvimento da linguagem. Isso também pode explicar atrasos cognitivos e de atenção, já que o desenvolvimento da linguagem é um componente crítico do desenvolvimento do cérebro na infância.
 
Fonte Hypescience

Sono ruim afeta apetite, com efeitos diferentes entre homens e mulheres

Um sono ruim afeta o quanto se come no dia seguinte, já apontaram diversos estudos. Mas o impacto de uma noite mal dormida é diferente entre homens e mulheres, diz pesquisa.
 
A variação do apetite se dá por causa da produção hormonal secretada pelo cérebro durante uma noite de sono. Um sono pior – menos do que as 8 ou 9 horas ideais ou deslocando demais os horários naturais de descanço, entre as 22h e as 6 da manhã – aumenta o risco para um maior descontrole do metabolismo, incluindo apetite.
 
“Mas essa produção irregular de hormônios agem de forma diferente em homens e mulheres”, diz a autora Marie-Pierre Saint Onge da Academia Americana de Medicina do Sono.
 
No caso dos homens o efeito desse sono ruim foi um aumento do apetite, enquanto entre as mulheres a sensação de estar saciadas ficava mais afetada. Isso quer dizer que após uma noite mal dormida os homens comem em excesso enquanto as mulheres demoram mais para sentirem que comeram o suficiente, o que também leva a uma alimentação errada.
 
“A pesquisa deixa clara a relação entre o sono e os mecanismos que regulam o equilíbrio energético do corpo. Esse desequilíbrio leva as pessoas a não saberem exatamente quando é o suficiente na hora de se alimentarem. Essa é uma dica importante para quem tem problemas de peso: regular o sono é a primeira providência a ser tomada e pode fazer uma dieta ser bem mais efetiva”, completa a pesquisadora cujo estudo foi publicado no periódico Sleep.
 
Fonte O que eu tenho

Hipocondria e ansiedade: dois problemas que podem estar relacionados

A ideia popular de que pessoas hipocondríacas buscam o tempo todo se medicar tem um pequeno erro. Os hipocondríacos, na verdade, têm reações exageradas a determinadas situações e prováveis sintomas, e tendem a uma hipereação ou hipervigilância.
 
E é por causa dessas reações que elas buscam os médicos e a medicação. Agora, um estudo brasileiro recente, busca correlacionar a hipocondria e os transtornos ansiosos e do pânico.
 
“A hipocondria é uma interpretação ‘disfuncional’ que um indivíduo tem acerca de um determinado sintoma no seu corpo. Uma pequena variação no batimento do coração, por exemplo, e ela vai achar que está começando a desenvolver taquicardia e pode ter um ataque do coração. Essa reação vai gerar um círculo vicioso, onde o nervosismo vai causar cada vez mais palpitações e consequente pânico”, explica Nilton Crevelaro, psicólogo, pesquisador da Pontíficia Universidade de Minas Gerais (PUC/MG) e autor de uma metanálise sobre o tema.
 
Na literatura médica, diz o pesquisador, a hipocondria não é considerado uma espécie de transtorno ansioso. Porém, indica o especialista, é possível que haja sim uma inter-relação entre as duas condições.
 
“Hipocondria e ansiedade podem ter relações de comorbidade [quando duas condições aparecem associadas]. Isso porque, diversas pesquisas apontam que indivíduos hipocondríacos apresentam também sintomas de transtorno do pânico, que é descrito como um dos transtornos ansiosos”, explica Crevelaro.
 
A catástrofe que se instala, na visão dos indivíduos ansiosos e hipocondríacos, não é necessariamente baseada em evidências. “Há uma disfunção no modo de interpretar aquele sinal do corpo e é isso que causa a busca intensa por saná-la. Indivíduos hipocondríacos buscam médicos para curar algo que não há. Quando eles se veem diante de repetidos resultados negativos, eles tendem a achar que são os profissionais de saúde que estão errando”, diz o pesquisador.
 
Falta de atenção dos médicos pode levar a automedicação
Essa negativa dos médicos pode levar, consequentemente, à automedicação e riscos reais à saúde. Além disso, um remédio pode gerar efeitos adversos, que vão ser interpretados como uma piora ou uma nova condição pelos hipocondríacos. Novamente os ataques de pânico e ansiedade podem estar novamente presentes.
 
“O estudo tenta aproximar a hipocondria aos transtornos ansiosos, pois isso pode ajudar os médicos que se deparam com esse tipo de paciente a identificar melhor o que pode estar ocorrendo e indicar o tratamento adequado, que pode ser, por exemplo, acompanhamento psicológico”, indica Crevelaro.
 
É bom lembrar, entretanto, que nem toda pessoa ansiosa é hipocondríaca. “A relação parece existir especialmente quando as preocupações existentes com a saúde não se dão unicamente durante as crises de pânico”, aponta o especialista.
 
Entretanto, notar traços de transtornos ansiosos em um indivíduo com uma boa saúde, mas que insiste na ideia pouco consistente de que tem uma determinada condição, pode ser uma maneira de ajudar de forma mais efetiva esse tipo de paciente, finaliza o pesquisador.
 
Fonte O que eu tenho

Maior interação social pode ajudar a diminuir dores crônicas, diz estudo

Uma pesquisa americana demonstrou, com sucesso, que a interação social diminui os sinais de inflamação no sistema nervoso. Indivíduos mais isolados se sentiam mais estressados e sofriam de dores mais intensa.
 
O estudo, feito com modelos animais, indica que as dores neuropáticas (um tipo de dor crônica desencadeada por sensações táteis, como o mais sensível toque na pele ou mesmo luzes muito fortes) diminuíram quando os animais utilizados no estudo estavam em companhia de outros indivíduos.
 
“Isolados e estressados os comportamentos ligados à dor neuropática eram mais constantes”, diz Adam Hinzey, pesquisador da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA e principal autor do estudo. “Nos animais que tinham alguma companhia – como parceiros sexuais ou outros animais pouco agressivos – essa dor diminuía sensivelmente”, diz.
 
De acordo com o pesquisador, somente nos EUA mais de 20 milhões de pessoas sofrem com a dor crônica neuropática (saiba mais AQUI), causada por diversos fatores desde o diabetes, até traumas físicos. São poucos os tratamentos que aliviam essa sensação de incômodo constante.
 
“Entender como essas interações sociais beneficiam e diminuem os efeitos das dores crônicas pode ser uma terapia alternativa para o controle dessa condição”, aponta Hinzey, cujo estudo foi apresentado no congresso internacional Neuroscience 2012.
 
A combinação de redução de estresse e interação social foi o melhor cenário para a diminuição das dores, porém mesmo quando haviam estressores no ambiente, as dores dos animais acompanhados eram menores.
 
“Nossa hipótese é que a socialização ajuda a diminuir os sinais de inflamação no organismo e isso leva a uma menor sensação de dor. Os dados mostram claramente que o ambiente tem grande impacto nesse tipo de condição de dor crônica”, finaliza.
 
Fonte O que eu tenho
No inverno, fica mais difícil sair dos cobertores porque com a diminuição da temperatura e da luz, o corpo produz mais melatonina. Este hormônio é responsável pela sonolência.
 
Estudos realizados pela Unifesp, publicados em “Sono: Aspectos Profissionais e suas Interfaces na Saúde”, demonstram que a maioria das pessoas produz mais melatonina entre 3h e 5h da manhã. É quando sentimos mais frio e o sono se encontra na fase mais profunda – denominada como estágio REM.
 
Melatonina é um neuro-hormônio produzido pela glândula pineal e é apontada como uma das principais reguladoras do sono. Na presença de luz, nosso corpo emite um sinal para que deixe de ser produzida.
 
Sua produção atinge o pico aos 3 anos de idade e declina após os 60. Por isso, estudam-se tratamentos com o hormônio para idosos e para aqueles que sofrem de insônia.
 
Segundo artigo publicado na revista eletrônica PsiqWeb Psiquiatria Geral, os níveis de melatonina são maiores na mulher, tornando-a mais sensível às mudanças sazonais da luz. Por isso, no outono e inverno, a mulher está mais exposta aos distúrbios psíquicos e ganho de peso, do que no calor.
 
Fonte Corposaun

Pesquisadores desenvolvem interface cérebro-computador

Pesquisadores da Universidade de Coimbra, em Portugal, criaram uma interface cérebro-computador que pode ser utilizado por pessoas com limitações motoras graves, como doentes com esclerose lateral amiotrófica (ALS), pessoas tetraplégicas e com paralisia cerebral.

O sistema desenvolvido pelo pesquisador Gabriel Pires restaura a comunicação, aumenta a mobilidade e o grau de independência dos doentes permitindo assim que exista uma comunicação baseada apenas em ondas cerebrais e estímulos visuais.
 
O sistema foi validado clinicamente e também obteve resultados positivos em um grupo de portadores de ALS, um paciente tetraplégico e em uma pessoa com a síndrome de Duchenne.
 
“Trata-se de uma ferramenta de assistência muito poderosa que, quando entrar no mercado, terá um forte impacto social porque permitirá às pessoas com deficiências motoras muito graves obter mais autonomia”, explica o pesquisador Gabriel Pires .
 
De acordo com o pesquisador, os pacientes que utilizarem a interface cérebro-computador, irão poder realizar tarefas quotidianas como conversar no Skype, conduzir uma cadeira de rodas, ligar luzes, acionar alarmes via telefone, ligar a televisão, entre outras.
 
A interface é formada por um conjunto de algoritmos de processamento de sinal que, após recolher os sinais cerebrais por meio da eletroencefalografia, promove uma descodificação dos padrões cerebrais e seleciona letras de forma sequenciais, permitindo assim que sejam escritas frases.
 
Pires explica que são algoritmos que se ajustam aos padrões neuronais das pessoas. Por exemplo, “o sistema consegue perceber se o utilizador, no momento, quer ou não efetuar uma dada tarefa. Por outro lado, com um simples fechar de olhos, o utilizador desliga a interface. Para ligar novamente, repete o movimento”, explica o pesquisador Gabriel Pires.
 
Fonte Corposaun

AVC: como identificar, evitar e tratar

O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado a principal causa de morte no Brasil. A expectativa é de que, em 2015, teremos 18 milhões de casos novos de AVC e, em 2030, as ocorrências cheguem a 23 milhões.
 
No Brasil, o AVC faz cerca de 100 mil vítimas por ano, podendo também causar sequelas graves que atingem aproximadamente 50% dos sobreviventes.
 
Os idosos são mais propensos a ter AVC, especialmente os homens, apesar de a frequência ser maior nas mulheres, já que elas vivem mais. Já os indivíduos de etnia negra, por terem, normalmente, a pressão arterial mais elevada, possuem maiores chances de adquirir um AVC em relação aos caucasianos.
 
Apesar destes conceitos, fatores externos (ou seja, fenotípicos) são muito importantes na fisiopatologia da doença. Como exemplo, citamos os seguintes: 1-hipertensão arterial, 2-tabagismo, 3-diabetes, 4-dislipidemia (colesterol e triglicerides elevados), entre outros. Fatores genéticos também podem estar associados ao AVC, apesar de ser mais incomum.
 
O AVC pode se manifestar, principalmente, de duas maneiras: 1-um déficit neurológico agudo caracterizado por perda da fala, da sensibilidade e/ou força de um lado do corpo, da visão (campo visual), da coordenação motora para caminhar OU 2-perda súbita e mantida da consciência, normalmente com alteração dos movimentos dos olhos e pupila, além de alterações respiratórias. Entretanto, a grande pista ou dica para pensar em AVC é o surgimento abrupto dos sintomas, como os relatados anteriormente, que se instalam em segundos ou minutos e podem ou não piorar ao longo dos minutos.
 
Basicamente, existem vários mecanismos que desencadeiam o AVC. O mais importante e mais comum é conhecido por AVC isquêmico, quando há alguma interrupção no fluxo de sangue de alguma artéria cerebral, levando a uma isquemia (falta de oxigênio) e consequente morte de células nervosas (neurônios). Este tipo de AVC tem relação com a idade, que costuma ocorrer entre os 60 e 80 anos.
 
Fonte Corposaun

Crianças e adolescentes – como deve ser a alimentação ideal nessa fase

O aporte inadequado de nutrientes na infância e adolescência aumentam na idade adulta, as chances de doenças como osteoporose, obesidade, pressão alta e câncer. Nessa faixa etária, assim como nas demais, a alimentação deve ser regrada, fracionada, e rica em micronutrientes e macronutrientes, já que a demanda está aumentada por ser uma fase de desenvolvimento.
 
É bem importante que desde cedo os hábitos saudáveis sejam estimulados, evitando gorduras saturadas, alimentos industrializados que são ricos em corantes, conservantes, adoçantes, açúcar e também carboidrato simples.
 
As crianças que desde a infância tem uma alimentação com poucos nutrientes e muito deles não tão saudáveis, possuem 50% a mais de chance de desenvolver doenças na idade adulta, como obesidade, osteoporose, pressão alta e câncer.
 
É importante se evitar o xenoestrógeno, composto químico que se comporta no organismo como o estrógeno. Ele está presente principalmente no plástico (tupperware, garrafinhas de plástico, etc. que por esse motivo jamais deveria sofrer alteração de temperatura – calor ou frio – porque é quando ele libera esse xenoestrógeno) e também em inúmeros outros produtos industrializados. Por ele se comportar como estrógeno, alguns estudos mostraram que ele acelera a menarca, além de causar outras complicações como o ovário micropolicístico, etc. e nos meninos estimula o desenvolvimento da mama.
 
Necessidades Nutricionais
Nessa fase, as crianças estão em pleno crescimento e desenvolvimento, então é muito importante manter a ingestão adequada de calorias e de proteínas, assim como de diversos outros nutrientes, como cálcio, ferro, vitamina D. Além disso, as crianças geralmente são muito ativas, então além de já terem uma demanda nutricional aumentada muitas, vezes elas também tem um gasto energético maior.
 
O que tem sido recorrente na atualidade, é que as crianças já saem da infância com uma série de deficiências nutricionais e péssimos hábitos alimentares, além de não praticarem atividade física, por passarem a maior parte do tempo em videogames e computador, daí a importância do estímulo aos hábitos mais saudáveis desde sempre.
 
O cálcio é importante devido ao desenvolvimento acelerado de músculos e ossos nessa fase, a vitamina D é vital para o fortalecimento do corpo e para o correto metabolismo do cálcio. Os alimentos ricos em cálcio são: folhas verdes escuras (brócolis, couve), amêndoas e nozes, sardinha enlatada, leite e derivados, entre outros.
 
As necessidades de ferro também são grandes nessa fase. Para os meninos porque a formação muscular é acompanhada por um volume maior de sangue, e para as meninas por conta da perda de sangue durante a menstruação. Adicionando-se alguma fonte de cítricos na alimentação, como limão para temperar a salada, ou comer uma laranja logo após a refeição, aumenta bastante a absorção de ferro da refeição.

Montando Lancheiras Saudáveis:
Opção 1: 1 suco de uva integral de caixinha (opção sem corante, conservante e açúcar ou adoçante) + 1 fatia de pão integral + 1 polenguinho (para passar no pão) + 1 maçã.

Opção 2: Suco de laranja de caixinha (também existe a opção sem corante, conservante e sem açúcar ou adoçante) + 1 bisnaguinha integral com geléia de morango (de preferência a natural, sem açúcar ou adoçante) + 1 pera.
 
A criança também pode levar suco natural, em uma garrafinha. Tudo tem que ser bem conversado, e é importante colocar os alimentos mais saudáveis de uma forma natural, e meio parecido com a das outras crianças, porque nessa fase ela vai se basear pela alimentação dos outros amiguinhos.
 
Se a criança for muito resistente, o que acontece com frequência, porque elas geralmente têm vontade de comer o que os amiguinhos comem ou o que tem na cantina, uma boa dica é estabelecer algum dia na semana, ou no mês pra criança levar ou comprar o que quiser, lembrando sempre que o problema é a regra, e não a excessão!
 
Sempre colocar 1 garrafinha de água na mochila, os adolescentes esquecem de tomar água.
 
Como manter as crianças longe das besteiras:
Elas vão sempre nutrir o desejo em comer fast food. Primeiro porque a mídia vive mostrando imagens “bonitas” de sanduíche e pessoas felizes comendo. Em segundo lugar porque elas ganham “presentinhos” quando comem e terceiro porque os amiguinhos e os pais dos amiguinhos comem, e muitas vezes porque os próprios pais comem.
 
O que deve ser levado em conta são as grandes quantidades de carboidrato simples, gorduras saturadas que causam uma espécie de vício, e a quantidade alta de sódio nesses alimentos, faz com que o paladar se acostume, buscando sempre alimentos mais salgados.
 
Mas ainda assim, elas vão querer comer esse tipo de comida eventualmente, e é por isso que o que vai fazer a diferença é a alimentação que ela tem em casa, para que quando isso acontecer, que não seja com frequência e o fato de sempre estar conversando e explicando o que é, e porque não faz bem, é importante.
 
Alimentação Saudável como exemplo dos pais
A alimentação dos pais sempre vai servir de exemplo para os filhos. É importante que desde o início da vida, os hábitos alimentares saudáveis sejam estimulados e bem orientados, explicando sempre que a boa alimentação vai deixá-lo forte, saudável, feliz, bonito, etc, para que a criança já cresça com essa consciência.
 
De uma forma ou de outra ela vai comer, provar ou entrar em contato com outros alimentos (nada saudáveis), e é importante que isso aconteça, mas isso tem que ser a exceção e não a regra. “Se ela tem uma alimentação balanceada e saudável em casa, que supra suas necessidades, o fato de uma vez ou outra ela ir a uma festinha ou na casa dos amigos e comer ‘besteiras”, não será o problema.
 
O real obstáculo é que muitas vezes é o inverso, a criança já tem uma alimentação desregrada em casa, e também fora.
 
Fonte Corposaun

Dieta do tipo sanguíneo: sua saúde em primeiro lugar

Para que possamos definir ainda melhor esse tão sublime estado, temos que nos conscientizar da falibilidade da vida com que somos dotados, somada a todos os nossos, pequenos, médios ou grandes, atos do cotidiano, sem jamais esquecermos de que somos finitos, física e biologicamente falando. Nosso modus vivendi representa, sem dúvida nenhuma, a linha imaginária que separa, durante toda nossa vida, o adoecer do morrer.
 
Saúde, é ainda estar de bem com a vida, interagir com qualidade em relação aos nossos e aos demais seres que convivem diariamente conosco, proporcionando-lhes felicidade e bem estar. São, pois, as atitudes individuais frente à sociedade, ter uma atitude dinâmica e sempre positiva perante os desafios, aceitando-os como uma forma de desenvolvimento pessoal, sem se deixar contaminar pelas constantes ondas de negativismo provenientes da mente coletiva das massas.
 
Enganam-se aqueles que acreditam, como se escuta repetidas vezes, que a Medicina Alopata cura mais rapidamente, em detrimento dos outros sistemas, considerados mais lentos, a exemplo da Medicina Naturopata ou, seja, através de meios naturais.
 
Toda disfunção, excetuando-se os acidentes, possuem uma memória imunológica que a precede. A isto chamamos de predisposição. Parte desta memória é transferida para o Sistema Imunológico desde o momento do nosso nascimento, e outras vão sendo arquivadas, durante o transcurso de nossas vidas. A memória cerebral também apresenta alguns sinais acentuados desde o momento do nosso nascimento, de natureza arquetípica e, supõe-se, do estágio intrauterino.
 
Já a imunológica permite isto, só em parte. A genética, porém, dificilmente a poderemos ajustar à nossa vontade, ainda que se possa alterar, algumas vezes, a sua expressão, porém, a memória remota foi substituída, apenas, por outra pré-existente, que passou a se expressar.
 
Com base neste conceito, toda a doença pode ser definida como tentativa de reestruturação de um equilíbrio que foi, a qualquer tempo, rompido, apesar das consequências nem sempre boas deste novo patamar atingido. Afinal, quem deseja – a nível consciente -, adoecer? As doenças são, pois, causadas por fatores desencadeantes, externos ao organismo, subordinados a uma condição denominada capacidade de resistência ao estresse, correlacionadas a todos estes fatores já mencionados.
 
A forte influência que o seu grupo de sangue possui, sobre a alimentação determina, sem dúvida nenhuma, to do um comportamento bioquímico e fisiológico, não só toda a vez que você coloca qualquer tipo de alimento considerado benéfico, neutro ou nocivo, em sua boca e o engole, mas, também, em todos os outros aspetos da sua vida; desde um simples e inofensivo chá, a uma fruta ou verdura; os vários tipos de carnes, grãos, condimentos, bebidas, suplementos alimentares e remédios químicos diversos, tudo isto e, muito mais – creia! -, é capaz, de lhe trazer um melhor equilíbrio emocional, superativar-lhe a saúde física, ultrapassar mais efetivamente certas doenças, nomeadamente aquelas às quais você é mais predisposto, geneticamente falando e finalmente, desativar todos os fatores que lhe promovem o envelhecimento precoce.
 
Cada grupo sanguíneo – O, A, AO, B, BO e AB – possui, portanto, seus próprios “desativadores” e, seguindo, o mais fielmente possível suas diretrizes, não só na parte alimentar, como se adequando a um novo estilo de vida, você irá perceber ainda que, além de poder vencer a batalha contra os quilos supérfluos, irá recuperar muito mais rapidamente o vigor físico, o bom humor e sua saúde, de uma forma geral.
 
Fonte Corposaun

Pesquisa descobre novo método de diagnóstico de diabetes

Cientistas da Universidade de Lund (localizado na Suécia) identificaram uma proteína que pode ser capaz de melhorar o diagnóstico de diabetes. Os resultados foram publicados na revista Cell Metabolism.

Quando um paciente é diagnosticado com diabetes do tipo 2, a doença geralmente já evoluiu ao longo dos anos e os danos aos vasos sanguíneos e os olhos já ocorreram. Desta forma, a pesquisa pode levar a um teste mais eficaz que os atuais para detecção precoce da doença.
 
Os pesquisadores liderados por Taman Mahdi descobriram que as pessoas que têm níveis acima da média de uma proteína chamada SFRP4 no sangue são cinco vezes mais propensas a desenvolver diabetes do que aqueles com níveis abaixo da média.
 
Segundo os pesquisadores, é a primeira vez que uma ligação é estabelecida entre a proteína SFRP4, que desempenha um papel em processos inflamatórios no corpo, e o risco de diabetes tipo 2. E também é a primeira vez que a ligação entre a inflamação nas células beta e o diabetes foi provada.
 
“A teoria tem sido que o baixo grau de inflamação crônica enfraquece as células-beta para que elas não sejam mais capazes de secretar insulina suficiente. Não há razões múltiplas para a fraqueza, mas a proteína SFRP4 é uma delas”, explica Mahdi.
 
O nível da proteína SFRP4 no sangue de indivíduos não diabéticos foi medido três vezes em intervalos de três anos, apontando que cerca de 37% das pessoas que tinham níveis médios mais elevados desenvolveram diabetes, sendo que entre os que apresentavam um nível mais baixo do que média, apenas 9% desenvolveram a doença.
 
“Isto faz com que seja um marcador de risco forte que está presente vários anos antes do diagnóstico. Identificamos também o mecanismo de como SFRP4 prejudica a secreção de insulina. O marcador reflete, portanto, não apenas em um risco aumentado, mas também um processo de doença em curso”, explica o pesquisador Anders Rosengren.
 
“Em longo prazo, as descobertas também podem conduzir a novos métodos de tratamento da diabetes tipo 2, ao desenvolvimento de formas de bloquear a proteína SFRP4 nas células-beta produtoras de insulina, reduzindo a inflamação e, desse modo, protegendo as células”, apontam os pesquisadores.
 
Fonte Corposaun

Pesquisa relacionada a célula-tronco promete tratar doenças neurodegenerativas

Pesquisadores da University of California Irvine, EUA, criaram um novo tipo de célula feita por meio de célula-tronco que se apresenta capaz de tratar doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

O líder da pesquisa Edwin Monuki juntamente com outros pesquisadores desenvolve essas células, denominadas como células epiteliais do plexo coroide (CPECs), a partir de linhagens de células-tronco embrionárias de ratos e humanas.
 
CPECs são importantes para o funcionamento adequado do plexo coroide, o tecido do cérebro que produz fluido cerebrospinal. Entre os diversos papéis que ela desempenha, a CPECs removem resíduos metabólicos e substâncias estranhas do fluido e do cérebro.
 
Nas doenças neurodegenerativas, o plexo coroide e as CPECs envelhecem prematuramente, o que resulta na redução do fluido cerebrospinal reduzida e também em uma diminuição da capacidade de expulsar detritos, como as proteínas formadoras de placas que são a marca registrada da doença de Alzheimer.
 
Estudos anteriores mostraram a possibilidade de terapias baseadas em CPECs, porém, essas terapias têm sido dificultadas pela incapacidade para expandir ou gerar essas células em cultura.
 
“Nosso método é promissor, porque pela primeira vez podemos usar células-tronco para criar grandes quantidades destas células epiteliais, que poderiam ser utilizados de diferentes formas para tratar doenças neurodegenerativas”, aponta Monuki.
 
Para criar novas células, os pesquisadores persuadiram células-tronco embrionárias a se diferenciarem em células-tronco neurais imaturas. Assim as células se transformaram em CPECs imaturas capazes de serem entregues ao plexo coroide de um paciente.
 
Segundo Monuki, estas células podem ser parte de tratamentos de doenças neurodegenerativas, em pelo menos três formas. Primeiro, são capazes de aumentar a produção de fluido cerebrospinal para ajudar a eliminar as proteínas causadoras de placas no tecido cerebral e limitar a progressão da doença. A CPEC pode ser concebida para o transporte de compostos terapêuticos para a medula cerebral e a coluna vertebral. Em terceiro lugar, estas células podem ser utilizadas para pesquisar e otimizar drogas que melhoram a função do plexo coroide.
 
Segundo a equipe, os próximos passos são o desenvolvimento de um sistema de rastreio eficaz de drogas e também a realização de mais estudos para ver como essas CPECs afetam o cérebro em modelos de ratos com condições como Huntington, Alzheimer e doenças pediátricas.
 
Fonte Corposaun

Nova possibilidade de desacelerar o crescimento do câncer de próstata

Cientistas britânicos descobrem nova possibilidade de desacelerar o crescimento do câncer de próstata. As pesquisas desenvolvidas demonstraram como a atividade de células sem tumor, denominadas fibroblastos, que encorajam o desenvolvimento da doença. Segundo os estudiosos, mudando o comportamento dessas células, eles conseguiram fazer com que o câncer evoluísse de forma lenta em camundongos.
 
A equipe que promoveu a pesquisa acredita que essa descoberta pode modificar o tratamento do câncer de próstata.
 
“Este é um achado extremamente excitante que tem o potencial para formar a base de uma revolução nos tratamentos de câncer de próstata ao longo do tempo se replicado em seres humanos. Ao segmentar os fibroblastos que controlam o crescimento da doença, estes novos tratamentos podem ser mais eficazes e causar menos efeitos secundários”, explica o líder da pesquisa Axel Thomson, do Medical Research Council.
 
De acordo com a equipe, a técnica tem grande potencial em seres humanos, porque algumas das células usadas foram retiradas de pacientes com câncer. Os pesquisadores por meio da pesquisa descobriram que a ativação de genes no interior de fibroblastos encontrados nas células tumorais da próstata, reduziu drasticamente o tamanho dos tumores que foram cultivados nos ratos.
 
Os fibroblastos estão junto às células cancerosas e, embora não sejam cancerosos, eles promovem o crescimento da doença.
 
Pesquisas anteriores identificaram um número de genes que permitem que as células fibroblásticas controlem o crescimento de outras células durante a formação da próstata no embrião. “Neste estudo de seguimento, verificou-se que a ativação destes genes em fibroblastos presentes em tumores nos permitiu reduzir significativamente o crescimento do câncer de próstata nos ratos”, aponta Thomson. Desta forma, a pesquisa aponta que é possível transformar as condições ricas para o crescimento dentro do tumor em “inóspitas”.
 
“Vai levar 10 anos ou mais para trazer esta abordagem à prática clínica, mas acreditamos que é uma forma totalmente diferente e eficaz de atacar o crescimento do tumor”, conta o pesquisador.
 
Fonte Corposaun

Novo aplicativo do iPhone AliveCor promete funcionar como eletrocardiograma portátil

Novo aplicativo do iPhone AliveCor, que ainda não lançado, promete possibilitar que usuário possa monitorar seu coração. De acordo com o site Wired Science, o case, que se encaixa no iPhone 4 e 4S, funciona como uma espécie eletrocardiograma portátil, um teste de diagnóstico que avalia a atividade elétrica do coração.
 
Funcionando de forma contrária ao de um monitor pessoal de ritmo cardíaco, que conta os batimentos, este aparelho promete medir os impulsos elétricos que fazem o coração pulsar.
 
Para gravar o ritmo cardíaco, o usuário deverá abrir o aplicativo AliveCor e posicionar o telefone sobre o peito ou colocar os polegares sobre os sensores, desta forma o programa faz uma leitura por trinta segundos, promovendo um upload dos dados. Isso pode ser feito de casa, escritório ou qualquer lugar e ser encaminhado para que seu médico faça o download para análise das informações.
 
O cardiologista Gregg Fonarow comenta que as pessoas que sofrem de problemas cardíacos poderiam fazer um monitoramento contínuo com o acompanhamento do cardiologista em tempo real. “A tecnologia do AliveCor pode ter o potencial para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir gastos em saúde. É uma ideia muito animadora”, aponta.
 
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA ainda não aprovou o dispositivo para uso oficial médico em humanos. No entanto, a versão para uso em cães já está disponível por US$ 199.
 
O cardiologista Eric Topol possui uma amostra do AliveCor para uso humano há um ano e meio e tem usado o aplicativo para acessar os dados da saúde cardíaca de seus pacientes. Comparando as informações do dispositivo com as dos eletrocardiogramas tradicionais o médico afirma que os aparelhos funcionam bem juntos.
 
Caso o aplicativo seja comercializado deverá existir uma orientação prévia dos médicos que podem explicar como utilizar o dispositivo. Para o cardiologista Rajesh Dash, a ideia de colocar esse tipo de dispositivo em um smartphone é muito bom, já que as pessoas estão mais propensas a lembrar de levar seus celulares do que aparelhos volumosos.
 
Fonte Corposaun