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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Governo vai oferecer novo tratamento para pessoas com hepatite C

Segundo Ministério da Saúde, medida será mais barata e poderá ampliar o serviço a todos os 135 mil brasileiros diagnosticados com a doença no país

Vírus da hepatite C é transmitido por meio de contato com sangue infectado,  e ao atingir o fígado pode evoluir para problemas mais graves
shutterstock/Reprodução
Vírus da hepatite C é transmitido por meio de contato com sangue infectado, e ao atingir o fígado pode evoluir para problemas mais graves

O tratamento para pessoas com hepatite C vai mudar. O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (27) que, independentemente do estágio da doença e do comprometimento no fígado, o paciente irá receber, gradativamente, medicamentos que têm apresentado 90% de cura em seus resultados.

Hoje, o Brasil conta com 135 mil pessoas diagnosticadas com hepatite C . Com a nova medida, a pasta afirmou que deverá reduzir pela metade os custos no tratamento, que era de U$ 6,9 mil e irá para U$ 3 mil. Essa mudança poderá incluir até três vezes mais pessoas do que as atendidas atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos motivos apontados como facilitador para a economia é que a modalidade de compra dos medicamentos sofosbuvir, daclatasvit ou simeprevir, conhecidos como “combinação 3D” será diferente. Agora o ministério vai condicionar os pagamentos para indústria farmacêutica à comprovação da cura do paciente.

Dessa forma, o governo pretende zerar a fila de pacientes graves que esperam pelo tratamento adequado da doença, que conta com quase 3 mil pessoas. Até então, a prioridade é para pacientes com grau avançado da infecção. A estimativa é que em até dois anos, todos estejam recebendo a medicação.

Prevenção
Há cinco estágios da enfermidade, desde o F0 ao F4. Ao ultrapassar essas etapas, a doença pode evoluir para outras complicações mais graves como cirrose ou câncer de fígado, fazendo com que o paciente precise passar por um transplante do órgão. Por não apresentar sintomas e ser conhecida como uma doença silenciosa, a maioria das pessoas descobre que está infectada por meio de exames de sangue de rotina ou quando vão doar sangue. Para aumentar o controle da doença, a pasta informou também que deverá aplicar 12 milhões de testes em todo o país para ajudar a detectar o vírus.

“Queremos alcançar as 135 mil pessoas que estão contaminadas em qualquer nível de hepatite. Nesse ano, após os 12 milhões de testes de hepatite C, vamos procurar identificar mais pessoas que precisam do tratamento. Há muitas pessoas com hepatite que não sabem. A testagem é fundamental”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Hepatites B e C
Apenas em 2016, os registros de hepatite C chegaram a 27.358 casos no Brasil. Esse total mostra que a cada 100 mil habitantes 13,3 pessoas tiveram a doença no ano passado. Transmitida pelo contágio com sangue contaminado, como transfusão de sangue, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates, tesouras, a infecção ainda não possui vacina preventiva.

No mesmo período, 42.830 casos de hepatites virais foram notificados. Nestes registros, 14.199 ocorrências correspondem à hepatite B , o que equivale a 6,9 casos por 100 mil habitantes. A transmissão da hepatite B se dá por sexo desprotegido e sangue contaminado. De acordo com Ministério da Saúde, a vacina disponível no SUS é a melhor estratégia de prevenção contra a doença.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais (tipos B e C) causaram 1,4 milhão de mortes em 2015, em todo o mundo. A maioria ligada às doenças hepáticas crônicas, como cirrose e câncer no fígado. No ano passado, 2.541 pessoas morreram em decorrência de hepatites virais, das quais 79,8% relacionadas à hepatite C.

*Com informações da Agência Brasil
iG

Pessoas com dermatite atópica são mais propensas a desenvolverem problemas emocionais

A depressão, a ansiedade e a ideação suicida são mais comuns entre os indivíduos com dermatite atópica (DA), de acordo com um estudo publicado na revista Allergy


Investigadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e colegas usaram dados de pesquisa de um grande estudo populacional para comparar prevalências de depressão, ansiedade, ideação suicida e ataques de ansiedade em adultos com e sem uma história de DA.

Além disso, o registro nacional de hospitais/clínica e os dados de prescrição foram utilizados para examinar o risco de ansiedade e depressão em adultos dinamarqueses com DA leve e moderada a grave, bem como o risco de hospitalização e suicídio.

Os pesquisadores descobriram que os participantes com DA relataram depressão e ansiedade diagnosticada pelo clínico com mais frequência do que indivíduos não-DA. Aqueles com DA também apresentaram uma prevalência aumentada de ideação suicida e sintomas depressivos.

Os pacientes com DA moderada a grave apresentaram maior risco de uso de antidepressivos e ansiolíticos, enquanto os pacientes com DA leve apresentaram maior risco de uso de medicação ansiolítica.

Não houve associação entre hospitalização ou contatos ambulatoriais e depressão ou ansiedade, ou risco de suicídio em pacientes com DA.

Terra