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sábado, 6 de agosto de 2011

Cardiopatas desconhecem alimentos saudáveis para o coração

Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou a falta de conhecimento de pacientes cardíacos sobre alimentos que fazem bem ao coração. O estudo foi feito com cardiopatas do hospital estadual Dante Pazzanese, referência em tratamento cardíaco na capital paulista.

No questionário aplicado aos cerca de 50 doentes em tratamento, todos afirmaram conhecer apenas um de uma lista de 17 alimentos mais recomendados para o cuidado cardíaco, no entanto, desconheciam os benefícios da maioria deles.

Outro dado levantado pelo estudo foi que os pacientes não sabem qual a quantidade diária recomendada de cada alimento. Segundo o levantamento, os alimentos mais consumidos pelos pacientes dentro das quantidades recomendadas são o azeite (87,23%), o alho (82,98%), a linhaça (76,60%), os produtos integrais (72,34%) e a aveia (70,21%).

No trabalho de orientação alimentar realizado pela equipe de nutricionistas Dante Pazzanese, a dieta ideal para o cardíaco deve ser composta de alimentos como: linhaça, peixes, chá verde, chocolate amargo, azeite, alho, abacate, aveia, soja, cereais e produtos integrais, óleos vegetais, iogurte, tomate, vinho, suco de uva e margarina com componente que diminui o colesterol ruim.

Os alimentos cardioprotetores são compostos bioativos que possuem ação sobre a diminuição da pressão arterial, do colesterol ruim, triglicérides e controle do peso. Também contribuem na melhora do colesterol bom e a diminuição da agregação plaquetária, que é responsável por controlar a boa circulação sanguínea para evitar coágulos e derrames. ¿Uma alimentação saudável, quando aliada ao tratamento clínico, melhora não só quadro geral do cardiopata, mas possibilita qualidade de vida ao longo do tratamento, principalmente nos casos crônicos¿, explicou a nutricionista responsável do hospital, Renata Alves.

Uma dica é ingerir uma colher de farinha de linhaça na refeição do almoço para diminuir a absorção de gorduras e carboidratos.

Confira o cardápio para a saúde do coração:

Café da Manhã:
- Pão francês pode ser substituído por pão integral, bolacha de água e sal ou torrada com margarina com fitosteróis (para diminuição do colesterol ruim)
- Leite desnatado ou queijo branco, leite de soja, ou iogurte natural
- Pode-se substituir café por chá verde. Cereais, ou aveia
ou

Café da Manhã 2:
- Iogurte com morangos e cereais sem açúcar
- Vitamina de leite de soja com aveia em flocos e banana
- Leite desnatado com pão integral e margarina light
Lanche da manhã:
- Fruta da época ou suco natural (uva, ou suco de uva)

Almoço e jantar:
- Arroz (preferencialmente integral) ou batata ou mandioca ou milho ou inhame ou cará. Feijão pode ser trocado por ervilha, soja, grão de bico, ou lentilha
- Carnes magras e grelhadas, cozidas e assadas, preferencialmente frango ou peixe
- Ovo cozido ou omelete. Incluir legumes crus e cozidos como: tomate, cenoura, beterraba, nabo, rabanete, abobrinha, abóbora, chuchu, berinjela, quiabo, vagem, pepino, jiló. A sugestão é que sejam temperados com um pouco de azeite e alho
- Verduras cruas e cozidas como: alface, acelga, agrião, escarola, mostarda, espinafre, couve, rúcula ou almeirão; Fruta ou suco natural
ou

Almoço e jantar:
- Salada verde com abacaxi e azeite para temperar.
- Arroz (preferencialmente integral), ou batata cozida, ou purê de mandioca ou purê de mandioquinha
- Feijão ou vinagrete de grão (lentilha, soja, feijão branco ou ervilha)
- Filé de peixe assado empanado com linhaça e gergelim, ou filé de frango grelhado.
- Tomate recheado com queijo branco ou legumes cozidos (cenoura, beterraba, chuchu, abobrinha). Suco de laranja com couve. Queijo branco com geleia de goiaba sem açúcar ou fruta da época

Lanche da tarde:
- Abacate ou fruta com farinha de linhaça, ou suco de limão com água de coco

Ceia:
- Chá verde com suco de maracujá;
Sugestão da equipe de nutrição do hospital estadual Dante Pazzanese

Fonte Saúde Terra

Remédios antigos - Vitasay





O Rei Pelé foi o garoto propaganda do Vitasay por muitos anos.

Conheça seis dicas para não sofrer com frieiras e micoses

Sapato fechado piora a micose e usar sandálias está fora de cogitação com aquelas manchas nos pés e deformações nas unhas. O problema é desagradável, mas mais comum do que se imagina. Uma pesquisa feita pela companhia farmacêutica Gladerma, com 8 mil brasileiros, apontou que quase 30% dos pacientes dermatológicos têm micose nas unhas. Segundo o dermatologista Nilton Di Chiacchio, a prevalência foi 14% maior entre as mulheres. "O uso de sapatos apertados e procedimentos de manicure agressivos podem estar entre as causas", informou.

Não existe tempo ruim para as micoses, que dirá para as frieiras, um dos tipos do problema. Se no verão as altas temperaturas facilitam a proliferação dos fungos, no inverno o ambiente abafado dos calçados representa alto risco. "Os fungos são micro-organismos que crescem mais em ambientes úmidos e escuros", explicou a dermatologista Danielle Nascimento. Por isso, os pés são os mais afetados pelo problema.

Com exceção das micoses nas unhas que são assintomáticas e causam apenas deformações nas unhas, a doença pode ser bem desconfortável. "As micoses podem levar a incômodo, coceira, lesões na pele, inflamações e ainda abrir espaço para a invasão de bactérias", enumerou a dermatologista. Pegar calçados emprestados sem saber como está a saúde dos pés do dono não é uma boa ideia. Já que as micoses são contagiosas.

O público feminino liderou os casos de micose nas unhas na pesquisa. De acordo com o estudo, a incidência da inflamação foi três vezes maior entre aqueles que praticavam esporte, pois os traumas frequentes descolam as unhas e abrem portas para a entrada dos fungos. A dermatologista Danielle explica que pacientes transplantados, diabéticos e idosos tem propensão a ter qualquer tipo de micose, por causa da baixa imunidade. "A frieira é mais comum em pacientes idosos por redução da imunidade e da circulação local por causa do envelhecimento. Já nos jovens é mais comum em homens e atletas, pois suam mais e ficam com os pés mais úmidos", explicou ela.

Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo de micose. Geralmente, segundo a Danielle, "é feito com antifúngicos em cremes, loções, soluções tópicas e em alguns casos antifúngicos por via oral".

No caso das micoses nas unhas, existe um esmalte terapêutico que combate a proliferação dos fungos na região, de acordo com o dermatologista Di Chiacchio. "O produto é o único tratamento eficaz, pois o acesso ao local é mais difícil", explicou. Como o crescimento da unha é lento, o tratamento leva em média 12 meses para unhas dos pés e seis para unhas das mãos.

Fonte Saúde Terra

Exposição a mofo durante infância aumenta risco de asma

Se o mofo é um problema comum em sua casa, fique atento.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Cincinnati e do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, ambos dos Estados Unidos, crianças expostas ao mofo são três vezes mais propensas a desenvolver asma aos 7 anos, idade em que a doença pode ser diagnosticada com precisão.

Os cientistas analisaram dados de 176 pequenos. Os seus níveis de exposição a mofo foram avaliados por meio de uma ferramenta de análise baseada no DNA. "Os fatores genéticos também são importantes para considerar o risco de asma, uma vez que as crianças cujos pais têm uma alergia ou asma estão em maior risco de desenvolvê-la", acrescentou a líder do estudo, Tiina Reponen, ao site Science Daily.

A asma é uma doença inflamatória dos brônquios de origem imunológica e alérgica. Os principais sintomas são tosse, falta de ar e chiado no peito.

Fonte Saúde Terra

Com rara alergia, mulher não pode usar sabonete no banho

Compostos químicos  : É praticamente impossível evitar a exposição a agentes químicos, mas é sensato tomar precauções, como reduzir seu uso, trabalhar .... Foto: Getty Images
 
Uma dona de casa britânica tem uma boa desculpa para evitar o trabalho doméstico: ela tem alergia a produtos de limpeza. O problema de Mary-Grace Milner não é tão simples quanto parece, ela pode morrer caso utilize até mesmo um sabonete.

Mary-Grace, de 40 anos precisa tomar mais de 40 remédios diariamente para controlar sua severa alergia. O cheiro do sabão em pó ou de um alvejanto pode gerar severas reações como inflamação da pele, pressão alta e visão turva.

A intolerância química - conhecida como Sensibilidade Química Múltipla - é tão severa que Mary-Grace não pode nem mesmo chegar perto do corredor de produtos de limpeza so supermercado. Até o último ano ela vivia uma vida normal, mas depois de utilizar um lenço bactericida na cozinha e, no quarto sua respiração começou a ficar difícil. O simples até desencadeou um mal que torna a sua vida muito difícil.

A reação bizarra, desde então, a obrigou a mudar todos os aspectos de sua vida. Ela teve que jogar fora itens de limpeza, desodorantes e cremes dentais - por medo de provocar uma reação que possa a levar a morte.

Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail ela relatou como foi é viver assim. "Eu tenho uma lista de 400 produtos de limpeza e higiene pessoal que eu preciso evitar", contou.

O mais agrava a condição de Mary-Grace é que não há exames para verificara os tipos de intolerância química. Hoje ela só útiliza produtos naturais, não industrializado. Para tarefaz domésticas, como limpar o banheiro, ela só pode usar bicarbonato de sódio e vinagre.

Fonte Saúde Terra

Microaplicador de medicamento substitui injeções sem dor

Microaplicador de medicamento substitui seringa sem dorFim das injeções
Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de microbomba que permite a criação de um novo tipo de aplicador de medicamentos, baseado em matrizes de microagulhas.
Embora os curativos medicamentosos sejam usados há décadas para liberar fármacos pela pele, o novo sistema ativo permitirá a aplicação de uma gama de medicamentos muito maior, ampliando o uso do recurso e evitando as tradicionais injeções.
Os atuais curativos "transdérmicos" têm seu uso limitado a substâncias feitas de moléculas pequenas e hidrofóbicas, que podem ser absorvidas através da pele.
É o caso, por exemplo, da nicotina, incluída nos adesivos que ajudam a parar de fumar. Recentemente, pesquisadores começaram a testar vacinas em curativos adesivos, para evitar a dor da injeção.
Curativos com remédios
"Há apenas um punhado de drogas que podem atualmente ser administradas por meio dos emplastros," diz o Dr. Babak Ziaie, que desenvolveu a microbomba.
"A maioria dos novos medicamentos são feitos de moléculas grandes que não atravessam a pele. E um monte de drogas, como as usadas no tratamento de câncer e doenças autoimunes, não podem ser tomadas por via oral porque elas não são absorvidas pelo sangue através do sistema digestivo," explica ele.
O novo aplicador, dotado de uma matriz de microagulhas minúsculas, é muito mais versátil, podendo aplicar uma grande quantidade de medicamentos. E, como mal penetram na pele, as microagulhas não causam dor.
"É como um curativo - você o usa e depois retira e joga fora," disse Ziaie.
Microbomba sem bateria
Uma abordagem é usar agulhas que se dissolvam na pele, como as que estão sendo usadas no teste com vacinas.
Mas o Dr. Ziaie propõe um sistema ativo, segundo ele mais versátil e com capacidade de injetar uma quantidade de medicamentos maior e em velocidade controlada.
Para isso é necessário uma bomba, mas pequena o suficiente para funcionar em conjunto com agulhas com um diâmetro de 20 micrômetros, aproximadamente um quarto da espessura de um cabelo humano.
"Nós desenvolvemos uma bomba simples, que é ativada pelo toque do calor do dedo e não requer bateria," disse Ziaie.
Aplicação pelo calor
A bomba contém um líquido especial muito volátil, que ferve à temperatura do corpo. Assim, apenas o calor do toque de um dedo faz com que o líquido rapidamente se transforme em vapor, exercendo pressão suficiente para forçar o medicamento através das microagulhas.
Os primeiros testes mostraram que a dose completa de medicamento pode ser aplicada em apenas 20 ou 30 segundos, sem nenhuma dor.
O líquido que faz a pressão não entra em contato com a pele do paciente. Ele fica contido em uma bolsa, separada do remédio por uma fina membrana feita de um polímero parecido com borracha, chamado polidimetilsiloxano.
Fonte Diário da Saúde

Vacina com microagulhas protege mais do que injeção

Vacina com microagulhas protege mais do que injeçãoMicropicadas
Uma vacina aplicada pela pele, usando microagulhas, dá uma proteção melhor contra o vírus H1N1 da gripe do que a mesma vacina aplicada por injeção subcutânea ou intramuscular.
A constatação surpreendente foi feita por pesquisadores da Universidade Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
O estudo foi publicado no Journal of Infectious Diseases.
Proteção duradoura
Camundongos que receberam uma vacina em dose única contra o H1N1 através da pele, usando as microagulhas revestidas de metal, assim como os camundongos vacinados através de injeção subcutânea, foram 100 por cento protegidos em um teste letal para os animais, seis semanas após a vacinação.
Contudo, quando se depararam com o vírus H1N1, seis meses depois, os camundongos que receberam a injeção apresentaram uma redução de 60 por cento na produção de anticorpos contra o vírus e a inflamação pulmonar.
Os animais que foram vacinados com as microagulhas, por outro lado, mantiveram altos níveis de proteção e produção de anticorpos após os seis meses, sem sinais de inflamação pulmonar.
"Um dos principais objetivos do desenvolvimento da vacina da gripe tem sido o de conferir fortes respostas imunes, incluindo a memória imunológica e a resposta imunológica celular para uma proteção a longo prazo, e limitar a propagação do vírus após a infecção," destaca o Dr. Dimitrios Koutsonanos, coordenador do estudo.
Forma mais eficiente de aplicar vacinas
Os cientistas já sabiam que a injeção intramuscular não é a forma mais eficiente para aplicar vacinas.
Os músculos têm uma baixa concentração das células necessárias para retransmitir os sinais imunológicos e ativar uma resposta das células T, incluindo as células dendríticas, macrófagos e células que expressam a MHC classe II.
A pele, por seu lado, contém uma rica rede de células com antígenos, incluindo macrófagos, células de Langerhans e células dendríticas dérmicas, que ativam as citocinas e as quimiocinas - as células imunológicas de sinalização responsáveis por iniciar uma resposta imunológica.
"A aplicação com microagulhas também oferece outras vantagens logísticas que tornam este método atraente para a vacinação contra a gripe, como o baixo custo de fabricação, as pequenas dimensões, o fácil armazenamento e distribuição, e a administração simples, que pode permitir a auto-vacinação para aumentar a cobertura," defendem os pesquisadores.

Fonte Diário da Saúde

Ondas cerebrais ajudam motorista a frear carro em emergência

Ondas cerebrais ajudam motorista a frear carro em emergênciaDirigir com o poder do pensamento
Os cientistas já sabem que o cérebro possui várias "estações de rádio", e que é possível sintonizá-las para controlar aparelhos, de computadores a próteses biônicas.
Agora, pesquisadores alemães usaram as ondas cerebrais para ajudar um motorista a controlar um carro.
Mesmo que "dirigir um carro com o poder do pensamento" ainda esteja restrito a um simulador, os cientistas descobriram que o motorista consegue frear o carro muito mais rapidamente em uma situação de emergência.
Menor tempo de reação
Os sinais cerebrais são captados e ajudam na antecipação da frenagem, reduzindo muito o tempo de reação do motorista, uma tecnologia que, no futuro, poderá evitar inúmeros acidentes.
A pesquisa demonstrou que o sistema de leitura da mente pode detectar a intenção do motorista em frear 130 milissegundos antes que ele consiga apertar o pedal do freio.
Em um carro viajando a 100 km/h, isso significa uma redução no espaço necessário para parar o carro de 3,66 metros - mais ou menos a dimensão de um carro, ou a margem potencial entre causar e evitar um acidente.
Eletroencefalografia e atividade mioelétrica
Embora já seja possível "ler" as ondas cerebrais até mesmo pela fala, os cientistas usaram a técnica mais tradicional de sensores não-invasivos, colados sobre o crânio do paciente - basicamente uma eletroencefalografia aprimorada.
Além da eletroencefalografia, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Berlim examinaram a atividade mioelétrica, que é causada pela tensão muscular na parte inferior da perna e pode ser usada para detectar o movimento da perna antes que ela de fato aperte o pedal do freio.
"Nós estamos agora pensando em testar o sistema em um carro real. Entretanto, se essa tecnologia chegar a um produto comercial, ela certamente será usada para complementar outras tecnologias assistivas, para evitar as consequências de falsos alarmes que possam ser chatos e perigosos," disse o Dr. Stefan Haufe, coordenador do estudo.
Fonte Diário da Saúde

Conectoma: cérebro humano começa a ser mapeado manualmente

Conectoma: cérebro humano começa a ser mapeado manualmenteConectoma humano
Assim como o mapeamento dos genes permitiu a descrição do genoma humano, os cientistas estão tentando mapear o cérebro para construir o "conectoma humano".
O conectoma conterá uma descrição da rede cerebral, constituída por alguma coisa ao redor de 70 bilhões de neurônios, que se calcula existirem no cérebro humano.Pela primeira vez, cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, conseguiram desenvolver programas de computador que estão permitindo começar essa tarefa - ainda que manualmente.
Teia cerebral
O cérebro humano é o mais complexo de todos os órgãos, contendo bilhões de neurônios, cada um com suas projeções correspondentes, todos entrelaçados em uma teia tridimensional altamente complexa.
Até o momento, o mapeamento desta vasta rede representa um desafio praticamente intransponível para os cientistas.
Para se ter uma ideia, os pesquisadores alemães e seus novos programas de computador chamaram a atenção da comunidade científica mundial ao conseguir mapear uma rede neural de 100 neurônios - dos 70 bilhões que se estima existirem no cérebro!
Mas é um começo, porque os bilhões de neurônios e as centenas de milhares de quilômetros de circuitos neurais assustam tanto que parecia impossível reconstruir a rede cerebral em detalhe.
Agora parece que pode dar trabalho e levar tempo, mas é possível fazê-lo.
Mapa 3D do cérebro
Cada neurônio está ligado a cerca de mil outros por meio de projeções finamente ramificadas, chamadas dendritos e axônios, e se comunica com esses outros mil através de sinais elétricos.
As conexões entre as células são fundamentais para o funcionamento do cérebro, por isso os neurocientistas estão interessados em entender a estrutura destes circuitos e reconstruí-lo em um mapa tridimensional.
É esse mapa que seria o conectoma.
Como nenhum computador atual é poderoso o suficiente para a tarefa, os pesquisadores ainda dependem do olho humano para destrinchar o emaranhado.
No entanto, o grande número de conexões celulares contidas mesmo em um fragmento ínfimo de tecido cerebral faz com que o desafio pareça mesmo impossível de ser vencido.
A menos que ele seja partilhado entre um grande número de pessoas.
Jeito humano de fazer ciência
Moritz Helmstaedter, Kevin Briggman e Winfried Denk agora testaram com sucesso esse "jeito humano" de fazer ciência.
Eles desenvolveram um software especial, chamado Rescop, que resume os resultados de vários anotadores humanos, produzindo uma imagem global.
O Rescop é alimentado pelos resultados de um outro programa, o Knossos, que os estudantes usam para traçar as conexões entre os neurônios.
Não é por acaso que o programa recebeu o nome do lendário palácio de Creta, famoso por seu labirinto: "Traçar as conexões no cérebro é pelo menos tão difícil como encontrar o caminho para sair de um labirinto mitológico," explica Helmstaedter.
Desta forma, e com a ajuda de mais de 70 estudantes da Universidade de Heidelberg, eles reconstruíram uma rede de 100 neurônios da retina de um camundongo com grande nível de detalhamento.
Circuito neural
Para reconstruir o esquema de um circuito neural, os pesquisadores começam colorindo os neurônios de uma seção de tecido com metais pesados, para torná-los visíveis.
Usando imagens tridimensionais feitas por um microscópio eletrônico, eles começam no corpo celular do neurônio e seguem os dendritos e axônios, marcando cada ponto de interconexão na tela - cada ponto é um nó da rede neural.
Em seguida, eles usam o computador para gerar uma imagem tridimensional da seção. Desta forma, eles abrem o caminho através do emaranhado de neurônios passo a passo.
A pesquisa pode ser promissora, mas é também entediante: uma pessoa trabalhando sozinha com os dois programas levaria pelo menos 30 anos para reconstruir uma rota neural de 30 centímetros de comprimento.
Além disso, a verificação e a anotação manuais estão sujeitas a erros, uma vez que os pontos de conexão entre as ramificações neuronais nem sempre são facilmente reconhecidos nas imagens, e a atenção do estudante diminui com o tempo.
Benefícios a curto prazo
O programa Knossos deu ajudinha: ele diminuiu o tempo gasto na tarefa em 50 vezes e reduziu a margem de erro.
Desta forma, em vez de termos que esperar milhares de séculos pelo conectoma completo, agora serão necessários apenas algumas centenas de séculos.
Ou, quem sabe, os cientistas ponham seus cérebros para funcionar e inventem uma maneira melhor de fazer o trabalho.
A boa notícia é que não será necessário esperar que todo o conectoma esteja pronto para que os cientistas comecem a se beneficiar de um mapeamento das redes neurais humanas: mesmo parcelas pequenas da rede completa poderão ajudar a tratar condições específicas, assim como usar os insights da pesquisa para criar redes neurais artificiais, que imitem o cérebro humano.
 
 Fonte Diário da Saúde

Identificada nova cepa de bactéria multirresistente

Um estudo internacional identificou o surgimento de uma nova cepa de Salmonella altamente resistente a múltiplos antibióticos.

Essa nova linhagem tem um alto nível de resistência à ciprofloxacina, um tratamento comum para infecções graves por Salmonella.

As infecções por Salmonella representam um importante problema mundial de saúde pública.

Embora a maioria dessas infecções produza apenas gastroenterite leve, idosos e imunodeprimidos são particularmente susceptíveis de infecções potencialmente fatais.

Estes casos são geralmente tratados com antibióticos chamados fluoroquinolonas, como a ciprofloxacina.

Infecções internacionais

François-Xavier Weill e Simon Le Hello, do Instituto Pasteur, na França, estudaram as informações dos sistemas nacionais de vigilância na França, Inglaterra, País de Gales, Dinamarca e Estados Unidos.

Os dados mostraram que uma cepa de Salmonella resistente a multidrogas, conhecida como S. Kentucky, infectou 489 pacientes na França, Inglaterra, País de Gales e Dinamarca entre 2000 e 2008.

Além disso, os pesquisadores relataram que as primeiras infecções foram adquiridas principalmente no Egito, entre 2002 e 2005, enquanto desde 2006 as infecções também venham sendo adquiridas em várias partes da África e do Oriente Médio.

A falta de relatos de viagens internacionais em cerca de 10 por cento dos pacientes sugere que as infecções também podem ter ocorrido na Europa através do consumo de alimentos contaminados importados ou por meio de contaminações secundárias.

Aves africanas

Neste estudo, a multirresistente S. Kentucky foi isolada de galinhas e perus da Etiópia, Marrocos e Nigéria, o que sugere que as aves são um importante agente de infecção.

O uso comum de fluoroquinolonas em frangos e perus na Nigéria e no Marrocos podem ter contribuído para essa rápida difusão.

Fonte Diário da Saúde

Japoneses criam esperma a partir de células-tronco embrionárias

Um novo grupo de pesquisadores japoneses usou células-tronco embrionárias de camundongos para produzir espermas saudáveis desses animais em condições de laboratório. A iniciativa poderia ajudar no tratamento da infertilidade humana.

Japoneses criam os primeiros espermatozoides em laboratório

A descoberta, divulgada na publicação científica "Cell", marca um novo passo no uso de células-tronco na medicina regenerativa.

As células-tronco são as células-mãe do corpo e fonte de todas as células e tecidos. Como podem se transformar em diferentes tipos de células, e se multiplicar, os especialistas esperam poder aproveitá-las para tratar doenças e disfunções, incluindo câncer e diabetes.

Cientistas da Universidade de Kyoto removeram células-tronco de embriões de camundongos e conseguiram conduzi-las para um tipo de célula precursora conhecida por crescer tanto em óvulos como em espermas dos animais.

Depois testaram essas células em camundongos machos inférteis, que aparentemente produziram espermas saudáveis.

Os espermas foram removidos diretamente dos testes e fertilizados com óvulos (em recipientes de laboratório), disse o líder do estudo, Mitinori Saitou, professor da Universidade de Kyoto.

"Depois da inseminação, fizemos dois conjuntos de embriões que foram transferidos para os úteros de fêmeas adotivas e que resultaram em camundongos saudáveis [que depois se reproduziram normalmente]."

CRIAÇÃO HUMANA

O experimento mostrou aos cientistas como é possível preparar células precursoras para eventualmente se transformarem em espermas ou óvulo.

"Temos um material enorme para trabalhar agora (...) nós podemos acelerar nosso estudo na direção da causa da infertilidade humana", afirmou Saitou à Reuters por telefone.

A equipe de Saitou acredita que possa ser viável usar células-tronco de humanos adultos para produzir espermas humano.

"Possivelmente poderemos usar este conhecimento para induzir células germinativas primordiais de humanos [células que se transformam em óvulos ou espermas]", disse ele.

Segundo Saitou, será necessário realizar mais estudos por causa do abismo entre pesquisas com animais e humanos.

Fonte Folhaonline

Estudo diz que dislexia pode ter ligação com audição

Muitas pessoas consideram a dislexia apenas um problema de leitura, no qual as crianças misturam as letras e interpretam erroneamente palavras escritas. Mas cientistas cada vez mais estão acreditando que as dificuldades de leitura da dislexia sejam parte de um quebra-cabeça maior: um problema na maneira como o cérebro processa o discurso e junta palavras de unidades sonoras menores.

Um estudo publicado na semana passada no periódico "Science" sugere que a maneira como os disléxicos escutam a linguagem pode ter mais importância do que se pensava. Pesquisadores do MIT descobriram que pessoas disléxicas têm mais problemas para reconhecer vozes do que pessoas que não sofrem da condição.

John Gabrieli, professor de neurociência cognitiva, e o estudante de pós-graduação Tyler Perrachione pediram a pessoas com e sem dislexia que escutassem gravações de vozes combinadas a personagens que apareciam nas telas dos computadores. As pessoas tentaram associar as vozes aos personagens corretos, primeiro com áudio em inglês e depois numa linguagem não familiar, o mandarim.

Os não-disléxicos associaram corretamente as vozes aos personagens em quase 70% das vezes quando a linguagem era o inglês e metade das vezes quando era o mandarim. Mas as pessoas com dislexia eram capazes de fazer a mesma coisa apenas em metade das vezes, independente da linguagem apresentada nas gravações. Especialistas não envolvidos no estudo disseram que essa foi uma notável disparidade.

"Normalmente, você enxerga enormes diferenças na leitura, mas existem diferenças sutis, no âmbito geral, entre indivíduos que sejam ou não afetados pela dislexia quando a gama de testes é ampla", diz Richard Wagner, professor de psicologia na Universidade Estadual da Flórida. "Esse efeito foi realmente enorme".

Sally Shaywitz, diretora do Centro para Dislexia e Criatividade da Universidade Yale, diz que o estudo "demonstra a centralidade do discurso falado na dislexia --que o problema não está no significado, mas sim na captação dos sons do discurso".

A pesquisa mostra que as deficiências na linguagem falada persistem até mesmo quando os disléxicos aprendem a ler bem. Os sujeitos do estudo eram, na maioria, "jovens adultos altamente funcionais, de QI alto e que haviam superado suas dificuldades de leitura", segundo Gabrieli.

Os especialistas dizem que o novo estudo também mostra a interconectividade dos processos cerebrais envolvidos no ato da leitura. Muitos cientistas consideravam que o reconhecimento vocal era "como reconhecer-se melodias ou coisas primariamente não verbais", disse Gabrieli.

Antes, pensava-se que o reconhecimento vocal era, no cérebro, uma tarefa separada do entendimento da linguagem. Mas essa pesquisa mostra que a leitura normal envolve um "circuito, a habilidade de ter todos esses componentes integrados de maneira absolutamente automática", de acordo com Maryanne Wolf, especialista em dislexia da Universidade Tufts.

"Uma das grandes fraquezas na dislexia é que o sistema não é capaz de integrar esses sistemas guiados por fonemas a outros aspectos da compreensão da linguagem."

Fonte Folhaonline

Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna

A pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles, segundo um estudo feito na Espanha.

Especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) publicaram o estudo na revista PLoS Computational Biology.

Eles usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna.

Este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos.

Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.

ÁCIDO LÁCTICO

Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células

Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco.

As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo.

A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas.

Um dos autores do estudo, Jerome Noailly, diz que a pesquisa mostra que os nutrientes podem ser um fator chave para as dores.

"Se soubermos que a falta de nutrientes está envolvida na aceleração do processo degenerativo e as características de um disco degenerado interrompem a nutrição, isso leva a um aumento do número de células mortas e o tecido dos discos vai se degenerar mais e mais", disse ele.

"Assim, para recuperar as funções do disco degenerado, devemos combater o problema da nutrição."

"Isso significa restaurar o volume de água e do disco. Um disco degenerado é como uma esponja murcha que precisa voltar a seu tamanho normal", finaliza.

Fonte Folhaonline

Casos de Aids nos EUA se estabilizam; gays são mais afetados

O CDC (Centro para o Controle e Prevenção de Doenças) revelou na quarta-feira (3) que os casos de Aids nos Estados Unidos estabilizaram em torno de 50.000 ao ano entre 2006 e 2009, mas advertiu que foi registrado um "alarmante aumento" entre os jovens negros homossexuais.

"Após 30 anos de epidemia da Aids, cerca de 50.000 pessoas nos EUA ainda são infectadas por ano. Só a categoria de homossexuais registrou um aumento, e isto é particularmente preocupante entre os afro-americanos", disse Thomas Frieden, diretor do CDC ao apresentar os resultados.

Em 2006, foram registrados 48.600 casos; em 2007, 56.000; em 2008, 47.800; e 48.100 em 2009, segundo o CDC. Os dados revelam uma estabilização estatística dos contágios, com uma média de 50.000 anuais.
Em 2009, e por grupos, o maior número de soropositivos se deu entre os homens brancos homossexuais com 11.400, seguidos pelos negros homossexuais com 10.800, os hispânicos homossexuais com 6.000 e as mulheres negras com 5.400 casos.

"Embora reconheçamos os esforços de prevenção que permitiram evitar os incrementos totais do contágio da Aids nos EUA, e reduziram significativamente os casos de 130.000 anuais da metade da década de 1980, nos estagnamos em um nível inaceitavelmente alto", alertou Kevin Fenton, diretor do departamento de Aids do CDC.
"Sem muita dificuldade, é provável que tenhamos que enfrentar outra época de taxas de infecção crescentes e maiores custos sanitários para uma doença que pode ser prevenida e já afeta mais de um milhão de pessoas neste país", afirmou Fenton.

A comunidade homossexual continua liderando os novos casos com cerca do 61% --29.300 registros. Desse total, os jovens entre 13 e 29 anos representam 27%, com 12.900 casos em 2009.

Em relação à cor da pele, os negros são os mais afetados com 44% dos casos nesse mesmo ano e têm uma taxa de contágio nove vezes maior que a dos brancos.
Já as afro-americanas, a taxa de contágio chega a ser 15 vezes maior que a das brancas.

A comunidade hispânica também sofre taxas mais altas que a dos brancos, representando 20% dos casos detectados em 2009, com 2,5 vezes mais ocorrências que os homens brancos e quatro vezes mais nas mulheres.

As taxas de infecção em 2009 por origem foram 61% por meio de sexo homossexual e bissexual, 27%, mediante sexo heterossexual e 9% por drogas injetáveis.

Os resultados foram baseados em um novo exame de sangue, denominado "BED" e desenvolvido em 2005, que diferencia recentes contágios dos antigos por meio da medição dos anticorpos de Aids no sangue em relação ao total de anticorpos.

Fonte Folhaonline

Novo teste identifica problemas cardíacos em recém-nascidos

Um teste rápido e barato pode salvar a vida de bebês que nascem com defeitos cardíacos congênitos. Um estudo com 20.055 recém-nascidos, publicado no periódico "The Lancet", mostrou que testar o nível de oxigênio no sangue é mais efetivo do que os outros métodos disponíveis anteriormente.

A informação foi publicada no site da "BBC News".

A ONG British Heart Foundation declarou que o exame pode "fazer uma diferença real" em casos que passam despercebidos.

Defeitos cardíacos congênitos --como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca-- afetam cerca de um em cada 145 bebês.

Eles são detectados por ultrassonografia durante a gravidez ou após o nascimento, ao ouvir o coração do bebê. No entanto, a taxa de sucesso é baixa.

Médicos de seis maternidades no Reino Unido testaram oxímetros de pulso --tecnologia usada há 20 anos-- para detectar os níveis de oxigênio no sangue.

O teste leva menos de cinco minutos e encontrou 75% das anomalias mais graves. Em combinação com métodos tradicionais, 92% dos casos foram detectados.

Enquanto alguns defeitos são inoperantes, avanços na cirurgia mostram que a maioria pode ser corrigida.

Para o principal pesquisador da Universidade de Birmingham, Andrew Ewer, o exame deve ser adotado por todos hospitais do Reino Unido.

"Ele agrega valor aos procedimentos de triagem existentes e pode ser útil para a identificação de casos críticos de defeitos cardíacos congênitos", disse ele.

Segundo Amy Thompson, enfermeira cardíaca da British Heart Foundation, "a detecção precoce e rápida é a chave para uma sobrevivência maior."

"Nem todos os bebês que nascem com um defeito cardíaco mostram sinais ou sintomas, por isso alguns problemas podem passar despercebidos. Esta é uma pesquisa promissora que mostra como um teste rápido e simples pode ajudar a detectar mais defeitos no coração e fazer uma diferença real."

Nos EUA, alguns Estados já introduziram o teste.

Fonte Folhaonline

Associação gaúcha discute redução de riscos da exposição à radiação na tomografia

Pesquisas recentes mostram que diagnósticos de câncer nos EUA poderiam estar ligados a radiação do exame

Estudos recentes apontam um aumento da exposição à radiação em pacientes submetidos a tomografia computadorizada. Porém, de acordo com o presidente da Associação Gaúcha de Radiologia Sílvio Cavazzola, este exame é fundamental para o diagnóstico precoce de muitas doenças. No entanto, Cavazzola afirma que poderia haver uma orientação maior no sentido de verificar em quais casos ele se faz realmente necessário ou pode ser substituído pela ultrassonografia ou a ressonância magnética — que não emitem radiação ionizante.

As pesquisas divulgadas recentemente revelam que 2% dos diagnósticos de câncer nos EUA poderiam ter relação com a exposição à radiação da tomografia. Para reduzir esses riscos no Brasil, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma revisão da portaria de 1995 que regulamentou a radiologia nacional, para que seja pré-estabelecido o nível máximo de radiação que o paciente pode receber sem ter a saúde prejudicada.

Atualmente, existe no país uma série de medidas para garantir a saúde do profissional que trabalha se expondo à radiação, seja ele médico ou técnico. Entre as recomendações, o profissional que trabalha com radiação não deve se expor mais do que quatro horas por dia, deve utilizar aventais de chumbo e protetores de tireoide e óculos com proteção durante a exposição a fim de minimizar seus efeitos negativos. Além disso, as salas de exame devem ser blindadas com chumbo para não haver dispersão dos raios nocivos.

Fonte Zero Hora

Estudo sobre risco cardiovascular seleciona voluntários

Grupo de pesquisa da PUCRS vai avaliar a modificação do estilo de vida das pessoas

O grupo de pesquisa em Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular, vinculado a Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia da PUCRS está selecionando voluntários para um estudo que vai avaliar a modificação do estilo de vida e o risco de doenças cardiovasculares.

Podem se candidatar pessoas entre 30 e 59 anos, sem dificuldades para caminhar e que tenham algumas das alterações: excesso de peso, aumento da circunferência do abdômen, pressão alta, alteração da glicose, do colesterol ou triglicerídeos.

Para participar, basta entrar em contato pelo telefone (51) 3320-3938, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h.

Vídeo: Nutricionista fala sobre benefícios e malefícios do café

Bebida é o alimento mais consumido no país, segundo última pesquisa do IBGE

Ele é o companheiro diário de muitos brasileiros e de acordo com a Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, divulgada pelo IBGE na última semana, é o alimento mais consumido no país: cada pessoa ingere em média 215,1 gramas de café por dia. Na Região Sul, o índice é ainda maior: 220,01 gramas/dia.

A bebida pode trazer vários benefícios à saude, no entanto, quando consumida em excesso, também pode causar problemas.

Confira o vídeo com a nutricionista Julia Dubin Melnick e saiba quantas xícaras você pode ingerir diariamente.


Fonte Zero Hora

Roupas com ar-condicionado viram moda no Japão

Casacos Ar-condicionados

 
A empresa que criou estas roupas é a Kuchofuku Co. Ltd, literalmente "roupas ar-condicionadas", que viu as suas vendas aumentarem depois do desastre a 11 de Março.

De acordo com a AFP, devido à falta de energia para as pessoas ligarem os ar-condicionados, a empresa decidiu criar estas roupas. Nesta última semana, devido à onda de calor as vendas subiram ainda mais.

Dois ventiladores eléctricos são colocados nos casacos, tendo diferentes velocidades para o ar circular.

Fonte Diário de Notícias

Ministério inaugura em Bangu primeira Unidade de Pronto-Atendimento em presídio

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou ontem (5) uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. É a primeira unidade de emergência instalada em um presídio.

“Os serviços dentro do Complexo de Bangu reduzem a pressão sobre o serviço de saúde do restante da população, desafoga as emergências. Além disso, há um conjunto de doenças com alta prevalência no Brasil devido também à falta de assistência à população privada de liberdade, como a tuberculose, várias doenças sexualmente transmissíveis e por drogas injetáveis. Então, além de ser um direito dessa população, esse tipo de assistência evita a contaminação do resto da população”, destacou Padilha.

À tarde, o ministro vai inaugurar uma UPA no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense. “É fundamental que o Brasil expanda sua rede de urgência e emergência e nossa meta é construir mil UPAs até 2014”, disse Padilha.

Mais cedo, ele participou da inauguração da unidade do programa Farmácia Popular em Manguinhos, zona norte, e do Seminário Preparatório para a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais de Saúde. Sobre as farmácias populares, Padilha, lembrou que já existem 16 mil unidades no país, que possibilitaram em seis meses o aumento de 190% no acesso de hipertensos aos medicamentos. No caso dos diabéticos, a ampliação chegou a 133%.

O ministro destacou que 63% dos remédios das farmácias populares são genéricos. "Além de garantir o acesso dos medicamentos à população, esse programa fortalece a indústria de genéricos no Brasil, tão importantes para nossa autonomia na produção de medicamentos”, ressaltou.

Fonte Agência Brasil

Conselho Federal de Medicina vai recorrer da decisão judicial que proíbe boicote de médicos aos planos de saúde

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou, em nota, que irá tentar reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que derrubou liminar que permitia aos médicos paralisar o atendimento de segurados para boicotar os planos de saúde.

Em maio, a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, adotou medida preventiva proibindo as entidades médicas de boicotar os planos de saúde. Na época, os médicos estavam cobrando valores extras dos clientes de planos para fazer o atendimento, paralisando atividades e promovendo campanha de descredenciamento em massa dos médicos conveniados para forçar as operadoras a pagar mais pelos serviços.

O CFM, uma das entidades citadas, recorreu na Justiça contra a decisão e obteve uma liminar anulando a decisão da secretaria, que agora foi derrubada pelo TRF. Na nota, o CFM e os 27 Conselhos Regionais de Medicina “utilizarão todos os instrumentos e recursos possíveis no âmbito da Justiça no sentido de reverter a decisão do TRF”.

O juiz que anulou a liminar afirmou que as práticas abusivas, mesmo na área de saúde, têm de ser coibidas pelo órgão de defesa da concorrência. Com a decisão, volta a valer multa de R$ 50 mil por dia caso haja novo boicote no atendimento aos clientes de planos de saúde.

Fonte Agência Brasil

Frutas e castanhas protegem os dentes

Alimentos saudáveis podem ser aliados na prevenção de cáries

Que frutas, verduras, castanhas e nozes são importantes para manter o organismo saudável todo mundo já sabe. Mas esses alimentos têm outra vantagem ainda pouco conhecida: ajudam a evitar cáries.
São chamados de alimentos protetores ou limpadores pelos dentistas. Cada um tem propriedades distintas que favorecem a limpeza dos dentes, removendo ou evitando a formação de placas bacterianas.
Apesar disso, os dentistas mantêm a recomendação de escovar os dentes após todas as refeições. Essa segue sendo a melhor garantia contra cáries.
Benefício das fibras
Os dentes têm alguns mecanismos naturais de autolimpeza, como o próprio contato entre os dentes de cima com os dentes de baixo. “Os alimentos fibrosos aumentam o contato por fricção entre os dentes”, afirma Gabriela Bonini, professora da Faculdade de Odontologia da São Leopoldo Mandic.
Neste caso, o benefício é mecânico. Ele pode ser obtido com frutas como maçã, kiwi, melancia e pêra, ou também com acelga, pepino, cenoura, castanhas e barras de cereal.
“As maçãs têm outra substância benéfica para os dentes, são os polifenóis. Eles aumentam a salivação”, explica Luciana Butini Oliveira, professora da São Leopoldo Mandic. A saliva é tida como outro mecanismo natural de auto-limpeza dos dentes. “Outros alimentos fibrosos também conseguem aumentar a salivação”, ressalta Gabriela.
Benefício do queijo
A gordura do queijo contém uma proteína chamada caseína, que age diretamente no esmalte dos dentes. Ela interfere na aderência das bactérias, dificultando a formação de cáries. Outra vantagem do alimento é a presença de cálcio em grande quantidade. Essa substância é importante para o processo de mineralização.
Como os dentes são expostos a diversos alimentos ácidos, eles acabam perdendo os minerais de suas camadas mais externas. Sem eles, os dentes ficam mais vulneráveis às bactérias causadoras de cáries. O processo pode ser revertido com a ingestão de alimentos ricos em cálcio, que devolvem os minerais aos dentes. “É a remineralização. Esse processo é constante e precisa ser equilibrado para evitar cáries”, alerta a dentista.
Consistência do alimento
Os alimentos ricos em açúcar são os piores vilões para os dentes. Mas o grau da ameaça está, de certa forma, relacionado à consistência do alimento. “Os suco tem aderência menor ao dente”, explica Gabriela.
Já os alimentos pegajosos, como brigadeiro e bolachas recheadas, são os piores. “Ele acaba ficando mais tempo em contato com os dentes, o que aumenta as chances de cáries”, alerta.

Opções
Como já foi dito no início do texto, a escolha dos alimentos não torna desnecessário escovar os dentes após qualquer refeição, seja ela apenas um lanche ou um farto almoço.
Mas uma boa dica é fazer as refeições intermediárias (lanches da manhã, da tarde e da noite) apenas com alimentos limpadores. Isso porque muitas pessoas acabam não escovando os dentes após essas pequenas refeições, deixando apenas para as refeições principais. Assim, o risco de cárie seria diminuído.

Fonte IG

Saiba escolher o melhor enxaguante bucal

Uso indevido do produto pode causar manchas escuras e deixar os dentes enfraquecidos

Os fabricantes de enxaguantes bucais não poupam esforços para recomendar o uso diário de seus produtos. São propagandas na TV, em revistas, em jornais... Mas afinal, eles devem mesmo ser usados todo dia? Fazer bochecho é fundamental à escovação?
“Não”, respondem em coro os dentistas ouvidos pelo iG. A maioria dos enxaguantes é formada por antisépticos bucais, produtos com alta concentração de álcool e de outras substâncias perigosas para os dentes. Isso mesmo. Antisépticos são uma ameaça à saúde bucal.
A afirmação pode soar contraditória, mas ela traduz um conceito já bem conhecido pela população. “Os medicamentos não fazem mal na dose errada? Então, com antiséptico é a mesma coisa”, esclarece Eugênio Macedo Guimarães, dentista da Mosaico Odontologia, de São Paulo.
Os antisépticos são indicados para casos específicos e devem ser usados sob orientação profissional, apesar de serem comercializados livremente. “Eles são bons para antes ou depois de cirurgias nos dentes, pois reduzem o risco de infecções”, explica o dentista.
Como escolher
Gluconato de clorexidina. Parece um palavrão daqueles que se aprende nas aulas de química, mas é importante tomar nota disso para saber qual enxaguante escolher. “Aqueles que têm (gluconato de) clorexidina são antisépticos. Eles matam bactérias”, conta Mauro Piragibe, consultor em dentística da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), do Rio de Janeiro.
Mas matar bactérias não é bom? Na verdade, nem toda bactéria é ruim ou precisa ser eliminada. “Algumas fazem parte da flora natural e são importantes para o início do processo digestivo e para controlar a acidez da boca”, responde Guimarães.
Além disso, os antisépticos são perigosos porque deixam os dentes mais porosos, aumentando o risco de problemas. “O dente pode ficar com manchas amareladas ou até acinzentadas”, alerta Piragibe.
Pessoas com problemas nas gengivas, como sangramentos, podem se beneficiar dos enxaguantes antisépticos. Mas o uso deve ser feito com orientação. “O ideal é usar por uma semana seguida e depois parar. Então retomar por outro período e depois parar outra vez”, detalha o dentista da ABO. “É preciso acompanhamento porque há casos em que as manchas surgem rapidamente, em apenas 10 dias”, alerta.
O uso excessivo de antisépticos também pode causar descamação da mucosa bucal, o que aumenta a sensibilidade aos alimentos, e causa alterações no paladar.
Só flúor
O outro tipo de enxaguante é apenas fluoretado. “Ele pode ser usado todo dia, sem risco de manchar os dentes”, afirma Guimarães. A venda desses produtos também é livre. Para não errar na escolha, basta olhar na embalagem e ver se o produto é fluoretado ou antiséptico.
Ele só alerta para o uso na infância. “É melhor evitar porque há risco da criança ingerir o produto”, conta o dentista. A ingestão de flúor causa fluorose e deixa os dentes com manchas bem escurecidas. O produto no estômago também pode causar irritações e diarreia.
Tendo esse cuidado, o produto não tem contraindicações. Quem usa aparelho, por exemplo, pode se beneficiar bastante com a proteção dos enxaguantes fluoretados porque os aparelhos aumentam o risco de bactérias nos dentes.
O flúor dos enxaguantes é importante porque combate a perda de minerais das camadas mais externas dos dentes, processo que pode levar à formação de cáries.
Há também combinações de enxaguantes com flúor e nitrato de potássio ou cloreto de estrôncio, substâncias que ajudam a controlar a sensibilidade excessiva dos dentes. Esses produtos também requerem uso acompanhado por especialistas, para verificar a progressão do tratamento e selecionar o mais adequado para cada pessoa.
Usar à noite
O uso do enxaguante pode ser feito somente à noite, quando a salivação diminui. “Assim o produto permanece mais tempo nos dentes”, afirma Piragibe. Mas existem pessoas que preferem fazer o bochecho duas vezes por dia, para dar mais a sensação de hálito fresco.
“Não há problemas em fazer isso com o enxaguante de flúor, mas se ele for usado apenas uma vez, já basta”, afirma o dentista.

Serviço completo
Quem usa enxaguante porque está preocupado com a saúde bucal não deve se esquecer jamais de passar o fio dental. Ele sim é fundamental para complementar a escovação e eliminar placas bacterianas que começam a se formar no canto dos dentes, onde a escova dificilmente alcança.
Esse acúmulo de bactéria geralmente provoca o escurecimento dos dentes e também facilita a formação de cáries. É recomendado usar fio dental ao menos uma vez por dia, mas ele pode ser usado mais vezes, caso haja acúmulo de restos de alimentos entre os dentes.
Mesmo assim, há risco da placa bacteriana começar a se formar. Por isso, os dentistas recomendam visitas semestrais ao consultório para uma limpeza profissional.

Fonte IG

Transtornos alimentares podem afetar a saúde bucal

Reconhecer os sinais é fundamental para evitar problemas maiores. Confira as dicas dos especialistas

Transtornos alimentares, incluindo anorexia e bulimia, podem afetar a saúde dos seus dentes e gengivas. Segundo a Academia Americana de Dentistas, alguns é preciso ficar atento aos seguintes sinais:
- Gengivas que sangram com facilidade
- Glândulas inchadas na boca
- Secura crônica da boca
- Destruição do esmalte dentário
- Desconforto ao comer alimentos quentes ou frios
- Dentes que trincam ou quebrarm facilmente

Fonte IG

Conheça seis culpados pela obesidade que você nem imagina


Além da comida e do sedentarismo, pesquisas mostram outros fatores surpreendentes no ganho de peso

A receita para emagrecer continua a mesma do passado – alimentação adequada e prática de exercícios físicos. Porém, pesquisas recentes encontram culpados cada vez mais diversificados para explicar a epidemia mundial de ganho de peso.
Segundo a presidente da Asociação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), a médica Rosana Bento Radominski, notar que metade da população brasileira está com excesso de peso, mas uma parcela ainda maior (85%) não pratica atividades físicas em quantidade ideal já é um forte indício de que mais fatores, além do sedentarismo e das refeições ruins, estão por trás do processo engordativo pelo qual passam o País e o planeta.
“Sabemos que o responsável primário pelo ganho de peso é o consumo maior do que o gasto de calorias, mas felizmente a obesidade conquistou um olhar mais amplo nos últimos anos”, diz Rosana.

“Estas descobertas, a longo prazo, vão definir tratamentos e recomendações mais certeiras para os obesos, além de explicar porque algumas pessoas engordam mais do que as outras e também porque uma parte delas não responde bem aos medicamentos, cirurgias e dietas emagrecedoras.”

A presidente da Abeso reitera que ainda é preciso mais evidências científicas para categorizá-los como determinantes na obesidade, mas no futuro talvez eles já façam parte do pacote de orientações para quem quer fazer as pazes com a balança.

1) Vírus, bactérias e inflamações

Os seres microscópicos já foram relacionados à obesidade em humanos. De acordo com a médica especializada em obesidade, Rosana Radominski, há evidências contundentes de que os obesos têm um tipo de inflamação crônica em todo organismo, o que explicaria esta condição andar de mãos dadas com outras doenças, como infarto e diabetes.

Estudos norte-americanos também concluíram que as bactérias presentes na flora intestinal determinariam como o corpo reage aos alimentos, fazendo com que algumas pessoas engordem mais do que as outras. Além disso, em setembro do ano passado, um estudo publicado na Revista Pediatrics identificou a presença de um vírus em adolescentes obesos, chamado de adenovírus.

Foram avaliadas 124 crianças, com média de idade de 13,6 anos, sendo 54% obesas e 46% delas não obesas. Uma avaliação minuciosa mostrou que entre os estudados que estavam com peso em excesso, 22% tinham o adenovírus. Já na parcela sem obesidade, apenas 7% tinham o microorganismo no corpo, uma diferença de 15 pontos porcentuais.

2) Ficar com a luz acesa durante à noite

Foram os pesquisadores na Universidade de Columbus, em Ohio (nos EUA), que levantaram a bola para a influência da luz constantemente acesa, ainda que fraca, durante à noite, na obesidade. Em junho do ano passado, os achados foram publicados no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os especialistas analisaram o comportamento de ratos durante oito semanas, divididos em dois grupos. No período, os animais receberam a mesma alimentação, mas uma parte ficou em completa escuridão durante à noite e a outra metade ficava com uma luz fraquinha acesa. O ganho de peso no intervalo de análise chegou a ser 50% maior nesta segunda parcela e a hipótese dos pesquisadores é que a luminosidade atrapalha a ingestão de alimentos e compromete as funções metabólicas.

3) A alimentação da mãe durante a gravidez

Indícios cada vez mais contundentes são colecionados para afirmar que a obesidade na vida adulta começa já na gravidez da mãe. Em 2009, os pesquisadores na Universidade de Medicina da Geórgia apuraram que a alimentação rica em gordura e açúcar chega aos fetos via placenta e já faz com que eles nasçam com excesso de peso. Ano passado, durante o Congresso Mundial de Diabetes realizado no Brasil (Salvador), os endocrinologistas ressaltaram que os nove meses de gestação são fundamentais para prevenir diabetes, obesidade e outras doenças metabólicas na vida adulta. Os bebês grandes, que nascem com quase cinco quilos, têm risco aumentado de três a cinco vezes de serem obesos no futuro.

4) Poluição e calorias químicas

Os gases tóxicos e os poluentes já são influências confirmadas em doenças cardiovasculares e na dificuldade de engravidar. O mecanismo de ação da poluição é que ela eleva a pressão arterial e também compromete a circulação nos vasos sanguíneos, o primeiro passo para infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Em 2009, a expert em emagrecimento Pat Thomas publicou o livro “O século 21 está deixando você gorda” (Ed. Larousse) e pontuou que este mesmo processo bioquímico provocado pela poluição também contribui para a obesidade. As pesquisas mais recentes falam ainda em “calorias químicas”.

Estas calorias extras seriam provocadas pelo bisfenol, substância presente em pesticidas, cosméticos, embalagens e até em mamadeiras.

O bisfenol está no alvo das pesquisas, sendo apontado como vilão de problemas de saúde graves, como câncer, e também um contribuinte para obesidade. Sobre estes achados, a médica presidente da Abeso afirma que os resultados são controversos e ainda não há uma unanimidade sobre esta influência.

5) Falta de sono

Não dormir horas suficientes durante a noite pode repercutir diretamente na balança, evidenciou um estudo publicado em junho do ano passado no periódico Nature Genetics. No total, 3311 adolescentes foram acompanhados e foi identificado que aqueles que dormiam menos de 8 horas por noite tinham índice de massa corpórea (IMC) maior. Esta não é a única evidência científica sobre a influência do sono no peso. Leia mais aqui.

6) Seus genes

O código genético não define apenas a cor dos olhos, a estatura e a tonalidade da pele. Estudiosos do mundo todo já identificaram que os hábitos de vida, em especial os nocivos à saúde, interferem no DNA e podem condicionar a pessoa a ser mais vulnerável à obesidade. Também por responsabilidade dos genes, a população pode ter mais dificuldade em emagrecer ou aderir aos programas de dieta.

Fonte IG