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sábado, 6 de agosto de 2011

Casos de Aids nos EUA se estabilizam; gays são mais afetados

O CDC (Centro para o Controle e Prevenção de Doenças) revelou na quarta-feira (3) que os casos de Aids nos Estados Unidos estabilizaram em torno de 50.000 ao ano entre 2006 e 2009, mas advertiu que foi registrado um "alarmante aumento" entre os jovens negros homossexuais.

"Após 30 anos de epidemia da Aids, cerca de 50.000 pessoas nos EUA ainda são infectadas por ano. Só a categoria de homossexuais registrou um aumento, e isto é particularmente preocupante entre os afro-americanos", disse Thomas Frieden, diretor do CDC ao apresentar os resultados.

Em 2006, foram registrados 48.600 casos; em 2007, 56.000; em 2008, 47.800; e 48.100 em 2009, segundo o CDC. Os dados revelam uma estabilização estatística dos contágios, com uma média de 50.000 anuais.
Em 2009, e por grupos, o maior número de soropositivos se deu entre os homens brancos homossexuais com 11.400, seguidos pelos negros homossexuais com 10.800, os hispânicos homossexuais com 6.000 e as mulheres negras com 5.400 casos.

"Embora reconheçamos os esforços de prevenção que permitiram evitar os incrementos totais do contágio da Aids nos EUA, e reduziram significativamente os casos de 130.000 anuais da metade da década de 1980, nos estagnamos em um nível inaceitavelmente alto", alertou Kevin Fenton, diretor do departamento de Aids do CDC.
"Sem muita dificuldade, é provável que tenhamos que enfrentar outra época de taxas de infecção crescentes e maiores custos sanitários para uma doença que pode ser prevenida e já afeta mais de um milhão de pessoas neste país", afirmou Fenton.

A comunidade homossexual continua liderando os novos casos com cerca do 61% --29.300 registros. Desse total, os jovens entre 13 e 29 anos representam 27%, com 12.900 casos em 2009.

Em relação à cor da pele, os negros são os mais afetados com 44% dos casos nesse mesmo ano e têm uma taxa de contágio nove vezes maior que a dos brancos.
Já as afro-americanas, a taxa de contágio chega a ser 15 vezes maior que a das brancas.

A comunidade hispânica também sofre taxas mais altas que a dos brancos, representando 20% dos casos detectados em 2009, com 2,5 vezes mais ocorrências que os homens brancos e quatro vezes mais nas mulheres.

As taxas de infecção em 2009 por origem foram 61% por meio de sexo homossexual e bissexual, 27%, mediante sexo heterossexual e 9% por drogas injetáveis.

Os resultados foram baseados em um novo exame de sangue, denominado "BED" e desenvolvido em 2005, que diferencia recentes contágios dos antigos por meio da medição dos anticorpos de Aids no sangue em relação ao total de anticorpos.

Fonte Folhaonline

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