A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quer proibir o consumo e venda no Brasil da sibutramina e de outros inibidores de apetite derivados das anfetaminas (anfepramona, fempropox e mazindol). Alguns remédios que contêm sibutramina são Reductil, Plenty, Saciette, Biomag, Vazy, Slenfig, Sibutran e Sigran.
A proposta será discutida em audiência pública em Brasília na próxima quarta-feira, dia 23. Depois disso, a decisão será tomada pela diretoria da agência. A avaliação da Câmara Técnica de Medicamentos da Anvisa é que o risco potencial à saúde desses produtos supera os benefícios.
No caso da sibutramina, a manutenção da perda de peso a longo prazo seria difícil e não compensaria os possíveis danos ao sistema cardiovascular.
Já os anfetamínicos trariam riscos pulmonares e ao sistema nervoso central.
Em nota, a Anvisa informa que os inibidores de apetite que contêm sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos já foram banidos em diversos países desenvolvidos por serem considerados medicamentos obsoletos e de elevado risco para o paciente.
"As novas evidências científicas, aliadas aos dados obtidos por meio das ações de vigilância pós-mercado da Anvisa, apontam para a necessidade de retirada dos inibidores de apetite do mercado brasileiro, não havendo justificativa para a permanência desses produtos no país", afirma a nota.
RESTRIÇÕES
O cerco à venda de emagredores com sibutramina começou no ano passado. No final de março de 2010, a A Anvisa endureceu as regras para prescrição e venda da droga. Desde então, o medicamento só pode ser vendido com receita azul (de controle especial) --antes, podia ser comprado com receita branca (de controle simples).
Com isso, a sibutramina deixou de constar da lista de medicamentos de controle comum e passou a ser classificada como droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central), junto com outras três: dietilpropiona (anfepramona), femproporex e mazindol.
A restrição de março de 2010 ocorreu depois de a Europa suspender a venda da substância, com base em um estudo que ligou o remédio ao maior risco cardíaco em pessoas propensas.
Na ocasião, a Abbott, fabricante dos medicamentos Meridia e Reductil, que contêm sibutramina, divulgou nota afirmando que a substância 'apresenta uma relação positiva de risco-benefício quando utillizada adequadamente'.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876398-anvisa-quer-banir-venda-de-emagrecedores-no-brasil.shtml
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Veto a inibidor de apetite favorece cirurgia bariátrica
Proibir drogas emagrecedoras, como quer a Anvisa, levará ao aumento no número de cirurgias de redução do estômago, dizem médicos.
Com a possível retirada desses remédios do mercado, sobram poucas alternativas para tratar a obesidade.
Em muitos casos, a única saída será a cirurgia bariátrica, hoje indicada para pacientes com IMC (índice de massa corporal) acima de 35 e doenças associadas, como diabetes e hipertensão.
Já está em estudo nos EUA, na Itália e Espanha a redução do limite mínimo de IMC para a indicação da operação.
O cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, está coordenando uma pesquisa no Hospital Oswaldo Cruz sobre a eficácia da operação em pessoas com IMC entre 30 e 35. O estudo tem financiamento do Ministério da Saúde.
Foram recrutados 105 voluntários, que serão operados dentro de semanas. Para Cohen, o procedimento é mais seguro do que as drogas. "Nunca se falou em retirar a cirurgia do mercado. Isso prova sua segurança", diz.
A previsão é que neste ano sejam feitas 70 mil reduções de estômago no país.
Para Alfredo Halpern, endocrinologista do Hospital das Clínicas, o aumento das cirurgias preocupa: "Não é mais simples tomar remédio? Faço um paciente perder 30 kg só com medicação".
Estudos mostram que 16% das pessoas que passam por redução do estômago têm alguma alteração neurológica, como perda de memória ou confusão mental, diz Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876840-veto-a-inibidor-de-apetite-favorece-cirurgia-bariatrica.shtml
"Remédios são tentadores, mas devem ser proibidos", diz médico
Médico pesquisador na área de obesidade e emagrecimento, Pieter Cohen, professor-assistente da Harvard Medical School, defende que drogas como a sibutramina sejam proibidas. A seguir trechos da entrevista à Folha.
Folha - O sr. acredita que banir a venda de emagrecedores é o melhor para o obeso?
Pieter Cohen - Quando as drogas para a perda de peso aumentam os riscos de doenças graves, como derrames e ataques cardíacos, é importante removê-las do mercado. É muito tentador ter medicamentos que causam perda de peso a curto prazo, mas representam riscos à saúde. Orlistat [Xenical] é hoje o único medicamento de segurança, embora não seja muito eficaz. Todos os outros disponíveis, incluindo sibutramina, deveriam ser proibidos.
Segundo endocrinologistas, a sibutramina é segura se bem-indicada, e sua proibição vai aumentar a obesidade. O que sr. pensa sobre isso?
O estudo Scout mostrou que sibutramina aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames. Na minha opinião baseada em evidências, ela não tem nenhum papel na atual gestão da obesidade.
Qual é o tratamento seguro para obesidade?
É o trabalho duro de comer menos, comer mais saudável e fazer mais exercício físico. É o único tratamento seguro e eficaz para a obesidade. Mas precisamos ter metas realistas. Mesmo com as mudanças no estilo de vida, perder 10% do próprio peso é excelente. Objetivos da perda de peso muitas vezes irrealistas levam a dietas perigosas.
E as cirurgias para a perda de peso? Não há risco de aumentar a indicação delas por conta da proibição das drogas?
A cirurgia gástrica "by pass" é o único tratamento reconhecido pela eficácia na significativa perda de peso, a longo prazo. Quando as pessoas sofrem de doenças relacionadas à obesidade e estão muito acima do peso é uma excelente opção. Para pacientes bem selecionados, os riscos são menores do que os riscos de sua obesidade. Quando feita em centros com grande experiência, pode ser muito benéfica, em especial para obesos com diabetes.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876996-remedios-sao-tentadores-mas-devem-ser-proibidos-diz-medico.shtml
Prós e contras de emagrecedores não consideram cada paciente
Decisões que reduzam o arsenal terapêutico à disposição dos médicos, como o provável banimento da sibutramina e de anfetaminas, são sempre complicadas.
O princípio em que a Anvisa se escuda para justificar a disposição é correto: os benefícios apresentados por uma droga devem superar seus riscos. A questão é que essa é uma conta quase impossível de fazer sem considerar cada paciente individualmente.
A menos que falemos de venenos sem uso terapêutico, sempre haverá um grupo de pacientes para o qual o remédio traz mais benefícios que riscos. Pode ser uma fatia pequena, mas, desde que a categoria exista, não há razão para privá-la da droga.
Em relação especificamente à sibutramina, a evidência científica disponível --o estudo Scout-- é suficiente para recomendar que se redobrem os cuidados na prescrição, mas parece acanhada para sustentar o banimento.
Afinal, o que o trabalho apontou foi o aumento de 10% para 11,4% no risco de eventos cardiovasculares não letais em pacientes com mais de 55 anos, doença cardíaca ou diabetes e que fizeram uso prolongado da droga (média de 3,4 anos). É gente que, pela bula, nem deveria tomar o remédio. É temerário extrapolar esses achados para outras cortes.
Já as anfetaminas entraram na história porque a Anvisa sabiamente previu que o veto à sibutramina levaria os pacientes "órfãos" a buscar essa classe de anorexígenos.
Se olhasse mais longe, poderia antever também a migração para usos "off label" de antidepressivos --a bupropiona, usada contra o tabagismo, por exemplo, é uma molécula semelhante à dietilpropiona, anfetamina prestes a ser proibida. Também poderia haver recurso a drogas já ilegais, como as metanfetaminas (ecstasy).
Outro modo de interpretar os passos da Anvisa é que ela concluiu que médicos não são confiáveis para prescrever remédios, pois receitam qualquer coisa para qualquer um, justificando que se corte o mal pela raiz.
É possível que isso seja verdade, mas, neste caso, o buraco é mais embaixo. Aí é o próprio sistema de saúde, do qual a Anvisa faz parte, que fica sob suspeição.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/877003-pros-e-contras-de-emagrecedores-nao-consideram-cada-paciente.shtml
Expectativa pode potencializar ou neutralizar analgésico
Uma pesquisa recém-divulgada sugere que as expectativas de pacientes podem tanto potencializar os efeitos de um analgésico como neutralizá-los por completo.
Pesquisadores britânicos e alemães aplicaram calor nos pés de 22 pacientes, que em seguida tiveram de quantificar o grau de dor sentida em uma escala de 0 a 100.
Simultaneamente, os pacientes eram submetidos a um escâner cerebral, que exibia as condições das diferentes regiões do cérebro enquanto os testes eram realizados.
Após a aplicação do calor, o nível médio de dor sinalizado por eles foi de 66. Os pacientes que estavam também conectados a um dispositivo intravenoso pelo qual poderiam receber doses de medicamentos sem ser informados, recebiam, então, um poderoso analgésico chamado remifentanil.
Depois disso, eles passaram a sinalizar 55 como sendo seu índice de dor.
Os pesquisadores informaram-nos, em seguida, que eles estavam sendo medicados com um analgésico, e a nota dada por eles caiu para 39.
Então, mantendo a mesma dose, eles foram informados de que a aplicação do analgésico havia sido suspensa e que eles provavelmente sentiriam dor. Com isso, a nota subiu para 64.
Portanto, apesar de eles estarem recebendo remifentanil, relataram estar sentindo o mesmo nível de dor indicado quando não estavam recebendo qualquer analgésico.
'FENOMENAL'
A professora Irene Tracey, da Universidade de Oxford, disse à BBC: "É fenomenal. É um dos melhores analgésicos que temos e a influência do cérebro pode ou aumentar em muito o seu efeito ou removê-lo por completo''.
O estudo, publicado na revista especializada Science Translational Medicine, foi conduzido em pessoas saudáveis que foram submetidas à dor por um curto período de tempo.
De acordo com a pesquisadora, pessoas com condições críticas e que haviam experimentado vários medicamentos ao longo de muitos anos podem ter uma experiência negativa muito maior do que a de outros, o que teria impacto sobre seu tratamento no futuro.
Escaneamentos cerebrais realizados durante a pesquisa mostraram também quais as regiões do cérebro que foram afetadas.
A expectativa de um tratamento positivo foi associada com a atividade nas áreas cingulo-frontal e subcortical do cérebro, enquanto a expectativa negativa levou ao aumento da atividade no hipocampo e no córtex frontal medial.
Os cientistas por trás do estudo também disseram que a pesquisa levanta dúvidas a respeito de testes clínicos usados para determinar a eficácia de medicamentos.
Segundo George Lewith, pesquisador da área de saúde da Universidade de Southampton, trata-se de ''mais uma prova de que encontramos o que esperamos da vida. A pesquisa faz cair por terra testes clínicos aleatórios, que não levam a expectativa em conta como fator''.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/876983-expectativa-pode-potencializar-ou-neutralizar-analgesico.shtml
Anvisa suspende distribuição de estatina por falta de aprovação
A Anvisa (Agêncial Nacional de Vigilância Sanitária) publicou na terça-feira (15), no "Diário Oficial da União", a suspensão da distribuição, fabricação, comércio e uso do medicamento genérico atorvastatina cálcica --genérico do Lípitor--, 20 mg, produzido pela Pfizer, no país.
Segundo a Vigilância Sanitária, a embalagem do produto não foi aprovada.
Conhecida como estatina, a droga é indicada para a redução do colesterol. As estatinas reduzem a lipoproteína de baixa densidade ou LDL, o tipo de colesterol ruim, o que pode levar à formação de coágulos sanguíneos.
Elas estão entre os medicamentos mais vendidos no mundo, recomendadas por muitos estudos que mostram que reduzem o risco de ataques cardíacos e derrames.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida do "Diário Oficial". As pessoas que já tiverem adquirido algum produto suspenso devem interromper o uso.
OUTRO LADO
Em nota divulgada à Folha, a Pfizer esclarece: "A alegação da Anvisa de que a embalagem do produto fabricado não está de acordo com a aprovada pelo órgão não procede. A rotulagem do medicamento disponível no mercado é exatamente a mesma apresentada pela Pfizer no momento de registro e aprovada pela Anvisa, conforme publicação no "Diário Oficial da União" do dia 13 de setembro de 2010."
A companhia ainda declarou que já está em contato com a Vigilância Sanitária para esclarecimentos e discussão sobre a decisão, e que não há qualquer problema de eficácia e segurança relacionado ao medicamento.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876596-anvisa-suspende-distribuicao-de-estatina-por-falta-de-aprovacao.shtml
Venda de remédio para emagrecer cai 60% após virar tarja preta
Emagrecedor só pode ser comprado com receita azul, controlada pela Anvisa
A venda dos remédios a base de sibutramina, redutor de apetite receitado para quem quer emagrecer, sofreu queda de mais de 60% nos últimos dois meses (abril e maio) em todo o país, segundo dados da consultoria IMS Health.
Em maio de 2009, foram comercializados mais de 559 mil unidades do medicamento à base da substância. No mesmo mês de 2010, esse número caiu para 213 mil, uma queda de 62%. Essa redução também se verifica quando se comparam as vendas entre abril do ano passado e deste ano. De 530 mil unidades comercializadas em 2009, passou para 216 mil em 2010, o que representa queda de 59%.
Mesmo com a queda das vendas da sibutramina no país, o faturamento chega à casa dos milhões de reais a cada ano. Em 2008, as vendas do medicamento atingiram R$ 215, 5 milhões, mais do que os R$ 215, 1 milhões de 2009. Neste ano, a venda do remédio já rendeu mais de R$ 52 milhões às farmacêuticas, segundo dados da IMS Health do Brasil.
O período coincide com a aprovação de uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que, no fim de março deste ano, obrigou esses medicamentos a serem comercializados apenas com a apresentação da receita azul (B2), numerada e emitida pelos órgãos de Vigilância Sanitária locais, por meio de gráficas autorizadas. Ainda pela resolução, o produto passa a ser vendido com tarja preta em vez de vermelha, de caráter totalmente restritivo.
Farmácias não aceitam receita antiga
Para verificar se a orientação da agência está sendo respeitada, a reportagem do R7 visitou 14 farmácias espalhadas pelas cinco regiões da cidade de São Paulo. Entre farmácias de grandes redes e pequenos estabelecimentos, somente em um foi possível comprar a sibutramina sem a receita B2 (azul), utilizando apenas a receita branca, fornecida por qualquer médico, em duas vias, que era antigamente exigida para adquirir o remédio.
A farmácia que vendeu o produto é um pequeno estabelecimento localizado no centro da capital paulista. O atendente do local afirmou que, apesar de não possuir o remédio industrializado (produzido pela indústria farmacêutica), ele poderia fabricar um medicamento por manipulação.
Em outra farmácia, também um pequeno estabelecimento, localizado no bairro da Lapa, na região oeste, um balconista pretendia vender o remédio sem a receita B2 porque ainda possuía caixas de sibutramina com a tarja vermelha. Essa compra, no entanto, foi vetada pelo gerente do local.
Nas outras 12 farmácias, a compra da sibutramina com a receita branca em duas vias não foi permitida, e todos os funcionários abordados souberam explicar o motivo da restrição.
De acordo com a Anvisa, a fiscalização das vendas de medicamentos em farmácias e drogarias é feita, prioritariamente, pelas Vigilâncias Sanitárias dos Estados e municípios. Mas, no caso de medicamentos controlados como a sibutramina, as farmácias e drogarias devem utilizar, obrigatoriamente, o SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) controlado pela agência, que recebe informação de prescrição e consumo desses medicamentos de forma eletrônica.
Médicos que não receitam o medicamento segundo as novas regras estão sujeitos a penas que vão de advertência a cassação do exercício profissional, segundo decisão do Conselho Federal de Medicina.
Consumo exagerado
O Brasil, Estados Unidos e Argentina são os maiores consumidores de moderadores de apetite no mundo, segundo a Comissão Internacional de Controle de Narcóticos, ligada à ONU (Organização das Nações Unidas). Desta forma, a mudança na receita tem como objetivo diminuir o consumo do emagrecedor que, segundo estudo divulgado pela Anvisa, aumenta em 16% o risco cardiovascular não fatal em pacientes tratados com o remédio.
Segundo o SNGPC, o consumo do produto no país em 2009 se mostrou alto, com crescimento gradativo ao longo do ano. O ápice foi atingido em outubro, quando foram consumidos mais de180 milhões de miligramas de sibutramina no país, ante os 100 milhões de miligramas consumidos em fevereiro – mês com menor registro do ano. Neste caso, vale considerar que o aumento do consumo pode ser em função da preparação para o verão no mês de dezembro.
O recomendado para um adulto é a ingestão de 10 mg por dia. Ainda segundo o relatório, os cinco maiores Estados consumidores de produtos manipulados à base de sibutramina no Brasil são Goiás, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
A restrição ao medicamento passou a ser total na Europa em janeiro deste ano, quando Agência de Medicamentos da Europa (Emea, na sigla em inglês) proibiu a venda dos medicamentos feitos com a substância.
A proibição foi baseada na pesquisa SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial), feita pela agência, em que aproximadamente 10 mil pacientes foram avaliados por seis anos com o intuito de relacionar o impacto da perda de peso por meio da sibutramina e problemas cardíacos.
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) afirmou que a substância aumenta os riscos de enfarte em pessoas que já têm problemas cardíacos.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/venda-de-sibutramina-cai-60-apos-remedio-virar-tarja-preta-20100626.html
Saiba o significado de cada cor das tarjas dos remédios
Descubra a função da preta, vermelha, com ou sem retenção de receita
Os medicamentos possuem tarjas de diferentes cores para sinalizar o grau de intensidade de seus efeitos colaterais e dos riscos que seu consumo podem causar à saúde. Abaixo, veja a função e a diferença de cada uma e entenda a finalidade dos medicamentos tarjados destas formas.
Saiba o significado de cada cor das tarjas dos remédios
A cor das tarjas é baseada na intensidade dos efeitos colaterais dos medicamentos e dos riscos de seu consumo
Tarja vermelha: são medicamentos que só podem ser adquiridos com apresentação de receita médica porque podem causar efeitos colaterais específicos.
Tarja vermelha com retenção de receita: são remédios que somente podem ser comprados com apresentação de receita médica branca, apresentada em duas vias, sendo que uma fica retida na farmácia. Esses tipos de medicamentos podem causar efeitos colaterais específicos e alguns mais perigosos, como a deformação de fetos.
Tarja preta: são remédios cujo controle é rigoroso, já que têm efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso ou age como sedativo, podendo causar vício. Somente podem ser comprados com apresentação de uma receita de cor azul ou amarela, as duas controladas pela Vigilância Sanitária, que fica retida na farmácia.
Remédios sem tarja: são os medicamentos de venda livre, ou seja, que não precisam de receita médica na hora de comprar. Apesar de não precisarem de receita, necessitam de orientação do farmacêutico. Em caso de dúvidas, consulte-o antes da compra.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/saiba-o-significado-de-cada-cor-das-tarjas-dos-remedios-20100626.html
Conheça os riscos do uso em excesso da sibutramina
Emagrecedor só pode ser comprado com receita azul, controlada pela Anvisa
Consumir remédios à base de sibutramina sem prescrição médica e por mais de seis meses podem causar problemas cardiovasculares, além de incômodos sintomas como insônia e irritabilidade.
Vendido como um emagrecedor, os medicamentos à base de sibutramina são indicados para quem tem o IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30, ou seja, pessoas consideradas obesas, ou com IMC acima de 25, com a presença de algum problema de saúde associado (diabetes, hipertensão, colesterol aumentado). Para quem tem IMC abaixo de 25, o mais indicado para emagrecer é modificar a dieta e fazer exercícios físicos.
O cloridrato de sibutramina inibe a recaptação da serotonina e noradrenalina, atuando no sistema nervoso central. Normalmente o remédio promove uma sensação de saciedade alimentar, sendo indicada no tratamento da obesidade ou quando a perda de peso está clinicamente indicada.
Usado em excesso, ou seja, por mais de seis meses sem interrupção, pode causar efeitos colaterais indesejáveis como agitação, euforia, insônia, tremor, boca seca, taquicardia e aumento da pressão arterial.
No Brasil, a substância é encontrada principalmente sob a forma do sal cloridrato de sibutramina e está disponível no mercado nas concentrações de 10 mg e 15 mg na forma industrializada, além das formulações manipuladas em farmácias magistrais.
Recentemente, após a conclusão de um estudo denominado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes), ficou confirmado que a substância agrava o risco do desenvolvimento de eventos cardio e cerebrovasculares. A pesquisa foi realizada por um período de seis anos em aproximadamente 10 mil pacientes com obesidade associada a doenças cardiovasculares e pacientes com diabetes do tipo 2, com sobrepeso ou obesidade, e associada a fatores de risco de doenças cardiovasculares.
Diante disso, a comercialização do medicamento em toda comunidade europeia foi suspensa e aumentaram as recomendações e restrições ao uso do medicamento nos Estados Unidos.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/conheca-os-riscos-do-uso-em-excesso-da-sibutramina-20100626.html
Zinco pode ser usado para tratar resfriados, diz estudo
Apesar dos resultados, especialistas recomendam cautela com a substância
Um estudo publicado no site Cochrane Reviews afirma que a administração de zinco até um dia depois do início dos sintomas do resfriado acelera a recuperação.
A substância também pode ajudar na prevenção dos resfriados, afirmam os autores do estudo, que inclui informações de 15 testes feitos com 1.360 pessoas.
Segundo os autores do estudo, o zinco pode encobrir os vírus do resfriado e impedi-los de entrar no organismo por meio da mucosa do nariz.
O zinco também impediu a duplicação do vírus, pelo menos nos testes de laboratório, além de ter auxiliado o sistema imunológico e reduzido as reações desagradáveis do corpo à infecção.
Em um período de sete dias, a maioria dos pacientes que tomaram zinco a cada duas horas ficaram livres dos sintomas, se comparados com aqueles que tomaram placebos.
Já as crianças que tomaram 15 mg de zinco em forma de xarope ou comprimidos por cinco meses ou mais pegaram menos resfriados e ficaram menos tempo fora da escola.
No entanto, os 15 testes realizados no estudo usaram diferentes dosagens e períodos de medicação, impossibilitando um consenso sobre o uso do zinco contra resfriados.
Além disso, o artigo afirma que o zinco não pode ser usado no longo prazo, devido ao risco de intoxicação. Grandes quantidades da substância podem causar náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia.
Durante os testes, as pessoas que usaram zinco tiveram mais efeitos colaterais, tais como um gosto desagradável ou náuseas, do que o grupo que tomou placebo.
Os especialistas afirmam que é necessário pesquisar mais para determinar a dose exata requerida no tratamento.
Dúvidas
O coordenador da pesquisa, Meenu Singh, do Instituto de Pós-Graduação em Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh, na Índia, afirma que o trabalho reforça as indicações de que o zinco pode tratar a gripe, mas diz que ainda é difícil fazer recomendações gerais sobre o caso.
Já o professor Ronald Eccles, diretor do Centro de Combate a Resfriados da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, se diz ainda em dúvida sobre os benefícios do zinco como tratamento para o resfriado. Ele disse à BBC que a toxicidade da substância ainda é uma grande preocupação nestes casos.
Estima-se que adultos peguem de dois a quatro resfriados por ano, enquanto crianças podem pegar até dez. Os vírus responsáveis pela doença são tão comuns que não há muito a se fazer para combater a infecção.
Os vírus do resfriado podem ser contraídos não somente por meio da tosse e dos espirros de outras pessoas, mas também ao tocar superfícies contaminadas, como maçanetas. Ainda não existe um tratamento comprovado contra a doença.
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http://noticias.r7.com/saude/noticias/zinco-pode-ser-usado-para-tratar-resfriados-diz-estudo-20110216.html
Excesso de higiene prejudica saúde íntima da mulher
Excessos na higiene íntima feminina estão prejudicando a saúde das mulheres, de acordo com os médicos. Isso porque a limpeza exagerada remove bactérias e fungos que normalmente habitam e protegem a área, tornando a região genital mais vulnerável a micro-organismos nocivos. Uma pesquisa que acaba de ser publicada pela revista científica internacional PLoS Medicine reforça essa preocupação da classe médica.
Feito pela Universidade de Berna, na Suíça, o novo estudo encontrou uma relação entre o costume de lavar a parte interna da vagina com sabonete e uma maior vulnerabilidade à contração do vírus HIV. Foram analisados dados de quase 15 mil mulheres da África subsaariana, entre as quais 791 foram contaminadas com o vírus do HIV durante o período do estudo. Nos casos analisados, a limpeza genital interna esteve relacionada a infecções e alterações da flora vaginal, condições ligadas a um risco maior de contração do HIV.
A prática da ducha interna vaginal é expressamente condenada pelos ginecologistas. Para o ginecologista Nilson Szylit, do Hospital Israelita Albert Einstein, o asseio exagerado está se tornando cada vez mais comum no Brasil também. “Algumas pacientes começam a fazer uma hiper higienização, lavando e secando demais, o que é ruim. Acaba ressecando e deixando a região irritada.”
Para Szylit, algumas mulheres, por uma questão cultural, sentem-se “sujas” por causa da secreção natural da vagina. “A vagina é uma cavidade que tem a sua secreção normal, como a saliva, a lágrima ou a cera de ouvido. O aumento dessa secreção pode ser influenciado por outros fatores que não sejam infecciosos e a hiper higienização não vai resolver”, esclarece.
Outros hábitos da mulher moderna, como o uso de protetores diários e a depilação frequente também agridem a região genital. No caso do sabonete íntimo, ainda não há consenso. Para Szylit, a higiene íntima não precisa ser necessariamente feita com um sabonete íntimo, a não ser que exista uma indicação médica. “A limpeza pode ser feita com um sabonete comum, de preferência líquido, porque desidrata menos, deixando a pele mais lubrificada”.
Para o ginecologista Paulo Cesar Giraldo, diretor científico da Sociedade Paulista de Obstetrícia e Ginecologia e professor da Unicamp, o sabonete íntimo é mais adequado porque contém um pH ácido, similar ao da área genital. “Geralmente os sabonetes em barra são mais alcalinos e podem alterar o pH da pele”, diz. Giraldo foi o coordenador do projeto do 1º Guia de Condutas sobre Higiene Genital Feminina, uma iniciativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) com o apoio do laboratório Sanofi Aventis, fabricante de uma marca de sabonete íntimo do mercado.
A paulistana Sylvia Palma, de 23 anos, tinha o costume de usar o sabonete íntimo feminino até três vezes por dia. Em uma consulta de rotina, a médica detectou uma inflamação. “Ela me disse que eu perdi a minha proteção vaginal e peguei uma bactéria do ar” lembra. Ela conta que, segundo sua ginecologista, o uso exagerado do sabonete a deixou vulnerável.
Outro costume nocivo que tem origem na tendência ao excesso de limpeza é o uso de protetores diários de calcinha. A ginecologista Fabiane Sabbag Corrêa, do Hospital São Luiz, afirma que o uso frequente não é recomendado, apesar de as propagandas do produto prometerem ‘frescor permanente’.
O uso ininterrupto dos protetores pode facilitar o aparecimento de corrimentos. Seguindo a mesma lógica, as calcinhas de algodão devem ser priorizadas em relação às feitas com tecidos sintéticos. Também é melhor evitar roupas muito apertadas. Outro cuidado: a depilação total da região genital, que está na moda, também não é bem vista pelos médicos.
Apesar de a ausência de pelos dar um aspecto de limpeza, na prática ela pode ter efeito contrário. “Na medicina, os pelos são vistos como uma barreira externa a bichinhos e bactérias. A partir do momento em que se tira os pelos, a mulher se torna mais suscetível aos micro-organismos”, explica Fabiane.
A prática da depilação, se feita com frequência, também pode provocar fissuras e irritações na pele, abrindo as portas para as bactérias, de acordo com o ginecologista Nilson Szylit, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Mas o que se torna cultural é muito difícil modificar”, diz ele.
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/excesso-de-higiene-prejudica-saude-intima-da-mulher/
R$ 160 mil em medicamentos contra câncer são aprendidos em SP e no Rio
Polícia ainda não sabe de onde vieram os remédios; três pessoas foram presas
SÃO PAULO - Medicamentos de alto custo, usados no tratamento contra o câncer, que haviam sido furtados ou desviados de hospitais públicos foram apreendidos nesta segunda-feira, 14, em São Paulo e no Rio de Janeiro. A apreensão representa cerca de R$ 160 mil em medicamentos. Uma pessoa foi presa na capital paulista e outras duas no Rio.
A polícia ainda não sabe de onde vieram os medicamentos - de roubos a hospitais ou de desvios de funcionários da Secretaria Estadual de Saúde. Havia informações de que produtos roubados em São Paulo estariam sendo vendidos no Rio de Janeiro. A polícia carioca encontrou medicamentos roubados e desviados, mas não da secretaria paulista. Do total, R$ 34 mil em medicamentos foram apreendidos em São Paulo e R$ 125 mil no Rio. Os medicamentos, como o MabThera, chegam a custar R$ 8 mil uma única cada caixa.
A investigação durou seis meses e envolveu a Corregedoria-Geral da Administração do Estado de São Paulo e a Polícia Civil. "Com essa operação se pretende enfrentar a receptação do que é subtraído", disse o corregedor-geral, Gustavo Ungaro. A corregedoria comparou informações como preços de medicamentos e chegou ao Centro de Diagnóstico em Oncologia de Osasco, região metropolitana de São Paulo. Na clínica, foram encontrados os medicamentos com lotes e identificação do governo do Estado, de venda proibida. Os produtos tinham registro de compra de uma distribuidora da zona sul de São Paulo - que sequer tinha registro com o laboratório fabricante. Na distribuidora foram apreendidos outros medicamentos, ainda não contabilizados pela polícia, que estavam com validade vencida e com outras irregularidades, como de armazenamento.
A distribuidora foi lacrada pela Vigilância Sanitária e uma funcionária foi presa. A Polícia vai pedir a prisão do dono da distribuidora, ainda não encontrado. A clínica também pode responder por receptação.
A delegacia de crimes contra a saúde Pública de São Paulo estima que, desde 2009 - ano em que a delegacia foi criada - cerca de R$ 10 milhões em medicamentos comprados pelo governo foram furtados ou desviados. Segundo o delegado Anderson Pires Gianpaolo, a operação pode ter encontrado a "ponta de um iceberg" em relação a esse casos. "Tudo indica que estamos diante de uma organização criminosa", disse Gianpaolo.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,r-160-mil-em-medicamentos-contra-cancer-sao-aprendidos-em-sp-e-no-rio,679543,0.htm
Quatro são presos no Paraná por venda de remédios irregulares
Mais de 10 mil frascos de medicamentos que não tinham autorização da Anvisa para comercialização
SÃO PAULO - Quatro pessoas foram presas nesta segunda-feira, 14, no Paraná, durante operação da Polícia Civil e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em um laboratório e quatro distribuidoras de fitoterápicos em Curitiba e região metropolitana.
Segundo a Agência de Notícias, mais de 10 mil frascos de medicamentos que não tinham autorização da Anvisa para comercialização foram apreendidos. A operação foi realizada num laboratório em Curitiba e em quatro distribuidoras de fitoterápicos: duas na capital, uma em Campo Largo e uma em Pinhais.
Dois proprietários do laboratório foram presos e dois proprietários de distribuidoras foram liberados mediante pagamento de fiança. Também foram encontrados cerca de 500 frascos de fitoterápicos em situação irregular na distribuidora localizada em Campo Largo.
De acordo com o especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Antonio Amarílio Lopo Neto, os medicamentos fitoterápicos - à base de ervas - apreendidos têm em sua composição substâncias derivadas da arnica, nas variações em cápsula e pastilhas.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,quatro-sao-presos-no-parana-por-venda-de-remedios-irregulares,679854,0.htm
Sistema de saúde britânico estuda uso de hipnose em partos
Pesquisa com 800 mulheres pretende descobrir se técnica reduz a necessidade de anestesia
LONDRES - O sistema público de saúde britânico, o NHS, está estudando oferecer cursos de auto-hipnose a mulheres grávidas como uma forma de aumentar o número de partos naturais (sem uso de anestesia) e reduzir custos.
O método, conhecido de forma geral como hypnobirthing, tem crescido em popularidade na Grã-Bretanha nos últimos anos, e promete ensinar às futuras mães técnicas de respiração e relaxamento profundo que levariam a um parto sem stress e com pouca ou nenhuma dor. A moradora de Londres Simone O'Neill, de 37 anos, descreve o parto de seu filho, em outubro de 2010, como "o mais perfeito que alguém poderia ter".
Segundo ela, Ludo nasceu com 4,4 kg, em um parto completamente natural e sem os gritos normalmente associados à ocasião. O'Neill frequentou um curso completo de 12 horas de hypnobirthing e disse à BBC Brasil que o uso de hipnose fez toda a diferença para ela, mesmo já tendo passado pela experiência de dar à luz sem nenhuma anestesia com sua filha mais velha.
"Desta vez, foi muito mais rápido e eu me senti totalmente segura. Enquanto com a minha filha eu passei mais de duas horas empurrando, meu filho levou apenas alguns minutos para sair", conta ela.
"Você aprende a relaxar, a trabalhar com o seu. Eu tive meu bebê em casa e as parteiras só olharam, não tiveram de fazer nada."
Pesquisa. A pesquisa sobre a eficácia da hipnose durante o parto está sendo realizada por cinco universidades britânicas e vai ter uma duração total de dois anos.
Mais de 800 mães de primeira viagem vão participar de duas sessões de 90 minutos de duração perto da 32ª semana de gravidez, nas quais parteiras especialmente treinadas ensinarão as técnicas de auto-hipnose, em um estudo patrocinado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) e conduzido pelo East Lancashire Hospital Trust.
Elas serão então acompanhadas durante o parto e comparadas a mulheres que não receberam as aulas para saber se a hipnose fez com que menos delas optassem pela peridural, uma injeção de anestésico aplicada na coluna com uma agulha.
As mulheres que fizerem o curso de hipnose também serão acompanhadas nas duas semanas seguintes ao parto para que se possa estudar os efeitos do curso de forma mais ampla.
"Há provas de que a auto-hipnose funciona bem em outras áreas da saúde. O NHS já usa o método em pacientes com dor crônica, síndrome do intestino irritável e asma por exemplo", disse Soo Downe, especialista da Central Lancashire Unicersity, que coordena o projeto.
"A ideia é dar às mulheres a capacidade de conduzir seu próprio parto, reduzindo a necessidade de intervenções externas, que tornam o processo mais perigoso para mãe e bebê."
'Medo e ansiedade'. O conceito de se usar hipnose no parto é antigo. No livro do médico Grantly Dick-Read Parto Sem Medo, de 1933, o pesquisador britânico concluiu que o medo e a tensão são responsáveis por 95% das dores do parto, que poderiam ser eliminadas com técnicas de relaxamento profundo.
"Todos nós crescemos com histórias negativas sobre partos, imagens aterrorizantes em filmes, relatos assustadores em livros. O hypnobirthing ajuda as mulheres a se livrarem desses medos que fazem parte da nossa cultura", disse à BBC Brasil Katharine Graves, fundadora do Hypnobirthing Centre, em Londres.
"Acho que seria maravilhoso que todas as mulheres pudessem ter acesso a isso, portanto o estudo do NHS é positivo, mas temo que duas sessões de 90 minutos não sejam suficientes para que elas tenham uma experiência completa."
Maureen Treadwell, da Birth Trauma Association, que lida com mulheres traumatizadas pela experiência de dar à luz, defende que o uso da auto-hipnose não pode substituir a anestesia.
"É importante que os hospitais britânicos tenham o número necessário de parteiras e médicos e que os recursos estejam disponíveis para que as mulheres façam suas escolhas", disse ela.
"Pode ser mais barato no curto prazo não oferecer anestesia para uma mulher em trabalho de parto, mas pagar o tratamento psiquiátrico de uma mãe traumatizada pela experiência acaba saindo muito mais caro no fim."
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http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sistema-de-saude-britanico-estuda-uso-de-hipnose-em-partos,680293,0.htm
Após articulação, ministro da Saúde obtém vitória e amplia controle do setor
Demonstrando habilidade política, ministro Alexandre Padilha convence concorrentes a desistir de disputa e acaba eleito por aclamação presidente do Conselho Nacional de Saúde, órgão encarregado de formular políticas e fiscalizar a administração da área
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conseguiu ontem a primeira vitória de sua gestão. Depois de 40 dias de articulação, ele foi eleito por aclamação como presidente do Conselho Nacional de Saúde, colegiado encarregado de formular políticas e de fiscalizar a administração na área.
Mais do que a prerrogativa de chefiar o conselho, com a vitória Padilha torna mais distante um problema enfrentado por seu antecessor, José Gomes Temporão: a oposição constante a propostas por ele formuladas, além de críticas abertas contra a sua forma de gestão.
Desde o discurso de posse, Padilha mostrou estilo totalmente distinto. Enquanto Temporão procurou apontar problemas no conselho, o novo ministro garantiu que uma de suas principais missões seria garantir a representatividade do colegiado. "Ali ele lançou sua candidatura", afirmou um dos integrantes do conselho, Arthur Custódio Sousa. Na plataforma, a principal proposta de Padilha foi a construção de consensos.
Embora tenha sido feita por aclamação, conselheiros sabiam que a escolha do ministro poderia passar um recado que há tempos eles querem evitar: o de perda do poder. A tradição sempre foi de a presidência do conselho ser assumida pelo ministro.
Essa espécie de tabu foi quebrada em 2006 com a eleição de Francisco Batista Júnior, representante dos trabalhadores da Saúde, para o posto. Júnior foi reeleito nos anos seguintes e, este ano, não apresentou candidatura - para alguns, já prevendo a difícil batalha que enfrentaria com o ministro-candidato.
Nesta semana, foi a vez de Padilha convencer a representante de usuários, Jurema Werneck, a retirar sua candidatura. Na véspera da eleição, ele teve uma longa conversa com a candidata e com demais representantes dos usuários. Hoje pela manhã, todos estavam convictos de que Jurema sairia da disputa. O único receio do grupo seria o de passar a imagem de que a desistência representaria um sinal de "alinhamento" com o ministério.
Questionado, Padilha garantiu que o conselho continuará independente para fiscalizar. "Não sou o primeiro ministro ou o primeiro gestor a se tornar presidente", rebateu. Integrantes sabem, no entanto, que agora será preciso um esforço maior para garantir a "identidade" do colegiado.
Revisão. A representante da comunidade científica no conselho, Lígia Bahia, avalia que a vitória de Padilha vai exigir uma revisão da forma de atuação do colegiado. "É preciso maior participação. Temos de reagir aos riscos de cair na discussão burocrática", defendeu. Mas ela acredita que o resultado de ontem pode trazer benefícios. "A vitória não significa que Padilha tenha recebido um cheque em branco. O conselho não é do ministro. Temos de estar conscientes de que ele é do governo. Nosso papel de controle tem de ser mantido", explicou.
Lígia acredita, no entanto, que, passada a eleição, é preciso cobrar do ministro sua promessa de reforçar a representatividade do conselho. "Que tal cobrar dele maior participação de outros atores do governo, de outros ministérios?"
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110217/not_imp680594,0.php
Ministro da Saúde inaugura primeira UPA 24h no DF
por Saúde Business Web
16/02/2011
Órgão investiu R$ 2,6 milhões na construção da UPA
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou nesta última terça-feira (15) junto ao governador Agnelo Queiroz, a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) do Distrito Federal. A unidade localizada na cidade satélite de Samambaia amplia a assistência em saúde e reforça a rede de urgências e emergências na região, diminuindo a demanda na porta do Hospital Regional de Samambaia. O Ministério da Saúde investiu R$ 2,6 milhões na construção da UPA e ainda irá repassar R$ 250 mil mensais - R$3 milhões por ano - para a manutenção da unidade.
Padilha pretende implantar, na UPA de Samambaia, o projeto-piloto com um ponto de Telessaúde. Esse projeto, que atualmente funciona em UBS de nove Estados brasileiros para apoio às Equipes de Saúde da Família, proporciona a conexão do médico à outros profissionais, via internet, facilitando o diagnóstico através de uma segunda opinião.
A UPA de Samambaia é a 104ª unidade a ser inaugurada no país. Classificada como de porte III, ela tem capacidade de atendimento de até 450 pacientes durante o período de 24 horas, com uma cobertura de até 300 mil habitantes. Esta será a primeira unidade a ser inaugurada no Distrito Federal, que conta com outras sete UPA"s habilitadas - com projeto aprovado e orçamento assegurado para a construção. Segundo o Ministério, quando entrarem em funcionamento, as oito unidades do DF terão recebido R$ 20,8 milhões em investimento - todas classificadas como de porte III.
Além de ampliar a assistência, o objetivo das UPA"s também é o de diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais, evitando que casos de menor complexidade sejam encaminhados para as unidades hospitalares.
Histórico
Os programas UPA 24h e SAMU/192 são serviços integrados que cumprem papel fundamental nos atendimentos de urgência e emergência. As UPA"s inovam ao oferecer estrutura simplificada - com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação - para atendimentos em até 24h. Esse modelo começou a ser implantado nacionalmente em 2009. O governo federal destinou R$ 898,8 milhões para as obras das 462 unidades autorizadas em todo o país.
As UPAs de Porte III apresentam estruturas de até 20 leitos e capacidade para atender até 450 pessoas por dia. As do tipo II, com até 12 leitos, recebem até 300 pessoas diariamente, enquanto a do tipo I, com oito leitos, possui potencial para atender até 150 pacientes por dia.
O valor repassado pelo Ministério da Saúde para construção e compra de equipamentos varia conforme o porte da UPA. Para tipo III, são repassados R$ 2,6 milhões; para tipo II, R$ 2 milhões e para tipo I, R$ 1,4 milhões. O governo federal compromete-se ainda com o repasse de recursos para a manutenção das atividades, após a inauguração do serviço. Os valores anuais de custeio variam de R$ 3 milhões e R$ 1,2 milhão ao ano por unidade, conforme o porte.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75932
Teuto quer atingir hospitais privados com marca Pfizer
por Verena Souza
16/02/2011
Em fase de integração, companhias estudam sinergias e laboratório busca patentear Liptor e Viagra
Em outubro do ano passado, a empresa americana Pfizer comprou 40% do Laboratório Teuto por R$ 400 milhões. Com isso, a farmacêutica visa ampliar sua atuação no mercado de genéricos. Em contrapartida, a Teuto pretende ter maior acesso aos hospitais privados e, dessa forma, se aproximar dos médicos.
Em plena fase de integração, as companhias montaram um cronograma para concretizar todas as sinergias. Além de grande expertise no mercado de genéricos, o Teuto possui forte presença em hospitais de pequeno porte e em farmácias de cidades pequenas do País.
A diretoria de ambas as organizações foram mantidas. No entanto, o Teuto contratou dois novos executivos: Eduardo Picolli para a diretoria hospitalar e Sérgio Santamaria, no cargo de diretor financeiro.
Em um primeiro momento o Teuto poderá distribuir os medicamentos Pfizer em seus pontos de venda, e vice-versa. O acordo também permite que o Teuto lance medicamentos genéricos e genéricos de marca do portfólio da Pfizer.
Briga por patente
A expectativa do laboratório é que nos próximos anos, com a queda de patentes de produtos com grande volume de vendas, esse mercado ganhe musculatura, aumentando substancialmente sua parcela no mercado, alcançando um total de 35% dos medicamentos farmacêuticos em geral.
"Com a quebra de patentes, temos interesse em registrar a marca Teuto de genéricos. Já encaminhamos o pedido de aprovação dos medicamentos Liptor - medicamento que combate o colesterol elevado -, e Viagra para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", disse o presidente-executivo do Teuto, Marcelo Henriques Leite.
Projeção para 2011
O laboratório tem crescido, em média, 20% ao ano, segundo Melo. Sem contar a Pfizer, a estimativa de avanço para este ano gira em torno de 30% a 35%. "Ainda não temos projeção do impacto da Pfizer em nosso faturamento. Mas é claro que vai ser positivo devido à proximidade com os médicos, hospitais privados e maior facilidade nas vendas dos genéricos", enfatiza.
Apesar da permanência no mercado da marca Teuto e Pfizer. A companhia americana tem o direito de comprar 100% do Teuto a partir de 2014.
"O negócio é benéfico para ambos os lados. A Pfizer, agora, terá forças para atuar em todos os níveis de medicamentos, e a Teuto agrega uma marca diferenciada no setor", afirmou Leite.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75928
Genéricos para colesterol e esquizofrenia são aprovados
por Saúde Business Web
16/02/2011
Quetiapina e rosivastatina movimentam cerca de R$ 324 milhões por ano
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de dois novos genéricos: quetiapina, para esquizofrenia, e rosivastatina, para reduzir os índices de colesterol. Ambos movimentam cerca de R$ 324 milhões por ano.
A medida reflete uma nova estratégia da agência, que passa a dar prioridade à análise de remédios considerados estratégicos para o governo. São drogas que, pelo alto preço ou uso significativo, passam a ser prioritárias. A lista das drogas que terão prioridade tem mais 18 itens.
Ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou uma possível solução para a polêmica em torno da análise da patente de remédios. A alternativa para impasse criado em janeiro, após parecer da Advocacia-Geral da União reduzindo as atribuições da Anvisa, seria a criação de um grupo dentro do governo com a missão de criar um rito de análise conjunta: Anvisa e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) decidiriam o caminho para processos cujos pareceres fossem conflitantes.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75919
Saúde libera recursos para remédios de alto custo
por Saúde Business Web
16/02/2011
Eles são fornecidos gratuitamente nas unidades do SUS para doenças como esclerose múltipla, hepatite viral e usados também em transplantes
O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 323 milhões para estados e ao Distrito Federal destinados ao "ressarcimento" à compra de medicamentos do chamado Componente Excepcional, também conhecidos como "de alto custo". Eles são fornecidos gratuitamente, nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), para o tratamento de doenças como esclerose múltipla, hepatite viral e usados também em transplantes. Os valores que cada estado receberá foram publicados no Diário Oficial da União da última segunda-feira (14).
Os recursos financeiros do governo federal serão transferidos em três parcelas, de acordo com os valores aprovados entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais de saúde, em 2010. Para ter acesso a esses medicamentos, os usuários do SUS devem se cadastrar na secretaria de saúde do estado ou do município onde reside. As secretarias também são responsáveis pela orientação e informação sobre os locais de distribuição desses medicamentos à população. Para o cadastro, é necessário apresentar receita médica e, em alguns casos, resultados de exames.
O Ministério informou, ainda, que também foi publicada portaria que beneficia o município de Deputado Irapuan Pinheiro (CE). A cidade passará a receber recursos do governo federal destinados ao custeio de medicamentos utilizados na atenção básica à saúde da população. Os recursos, que correspondem a R$ 5,10 por habitante, serão repassados ao município, em 12 parcelas mensais, por meio do Fundo Estadual de Saúde do Ceará.
Unidade da Federação
Total dos repasses no primeiro trimestre de 2011
Acre
R$ 341.253,36
Alagoas
R$ 1.508.657,25
Amazonas
R$ 1.557.503,43
Bahia
R$ 9.793.290,00
Ceará
R$ 14.893.559,40
Distrito Federal
R$ 5.594.066,58
Espírito Santo
R$ 13.623.064,47
Goiás
R$ 13.820.991,27
Maranhão
R$ 2.729.901,99
Mato Grosso
R$ 4.124.973,87
Mato Grosso do Sul
R$ 5.131.987,92
Minas Gerais
R$ 28.396.710,51
Pará
R$ 2.576.310,63
Paraíba
R$ 4.567.193,10
Paraná
R$ 19.976.394,57
Pernambuco
R$ 6.899.085,75
Piauí
R$ 3.952.991,55
Rio de Janeiro
R$ 14.877.526,05
Rio Grande do Sul
R$ 9.379.777,17
Rondônia
R$ 941.669,22
Roraima
R$ 967.361,97
Santa Catarina
R$ 28.037.351,07
São Paulo
R$ 125.433.462,12
Sergipe
R$ 3.026.716,26
Tocantins
R$ 874.787,91
Total
R$ 323.026.587,42
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75935
As cápsulas coadjuvantes do regime (e da mente)
Medicamentos feitos a base de plantas, usados para emagrecer, funcionam mais no âmbito psicológico. Entenda os motivos
O roteiro é universal. Na novela do regime, ou do corpo perfeito, métodos alternativos – e supostamente milagrosos – ganham o papel principal sem teste prévio ou eficácia cientificamente comprovada. Para acelerar a queima de gordura, inibir o apetite ou diminuir a ansiedade, comprimidos são lançados quase que semanalmente no imortal mercado da dieta.
Escapar do clichê da alimentação balanceada com atividade física diária, e recorrer ao coquetel de comprimidos, sem indicação médica, além de dar pouco resultado estético, pode ser prejudicial à saúde.
Para Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital Nove de Julho de São Paulo, o uso dos fitoterápicos (medicamento que tem a planta medicinal como matéria prima) na perda de peso é pouco eficaz. Na visão da especialista, não há nenhum medicamento dessa linha que possa acelerar ou potencializar a queima de gordura.
“O efeito é praticamente psicológico, placebo. Muitas vezes, a ingestão do medicamento estimula um comportamento mais controlado e disciplinado em relação à comida”, diz.
Poucas drogas são regulamentadas e aceitas pelas sociedades de endocrinologistas. Hormônios e medicamentos mais fortes só podem ser usados em casos mais sérios e com a orientação de um especialista, defende a médica.
“Área de obesidade tem um número pequeno de medicamentos eficazes e muito charlatanismo. Alguns podem ajudar moderadamente, mas o efeito não é significativo. Nunca alguém vai emagrecer de forma eficiente tomando fitoterápico.”
Experiências individuais que ignoram os coeficientes ativos na redução de medidas e creditam o sucesso a tais remédios, são os principais estímulos do consumo desenfreado desses produtos. A auto-ajuda do regime é sempre uma nova opção para dominar a balança. Embora não rechace o uso de fitoterápicos, João Castro Soares, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), alerta que eles só devem ser consumidos após avaliação nutricional.
“Quando escolhidos aleatoriamente, os medicamentos alternativos podem provocar reações alérgicas ou, em casos mais graves, mascarar problemas no intestino.”
O médico da Unifesp explica que alguns diuréticos, como a Cáscara Sagrada, que é também laxativo, quando usados por muito tempo, podem escurecer a mucosa intestinal e atrapalhar a avaliação de exames no local. O chá de sene também apresenta efeitos colaterais. Segundo ele, o uso contínuo do medicamento pode provocar cálculo renal.
“Não sou contra, mas é preciso bom senso. A bula desses compostos relata os efeitos como algo brilhante e absolutamente eficaz. Os riscos são relativamente baixos, mas não há estudos que comprovem o valor agregado dessas substâncias. Por outro lado, muitas coisas na medicina foram descobertas através das plantas.”
Se é difícil resistir à tentação de somar à dieta e ao exercício uma substância que ajude ou apenas estimule a mente a manter-se firme no propósito de sorrir em frente ao espelho, é prudente, ao menos, evitar a automedicação. Vale procurar um especialista que recomende, com receita, o fitoterápico mais adequado. "É mais seguro comprar essas cápsulas em farmácias de manipulação. Evite produtos prontos, que não necessariamente contêm o que a bula diz", recomenda Soares.
A pedido do Delas, os dois profissionais listaram alguns medicamentos comuns no mercado e seus possíveis efeitos, recomendações e contraindicações:
Agar-Agar, Figo da Índia e Glucomanan: compostos ricos em fibras que ajudariam na saciedade. Sem contraindicações.
Caralluma: extrato vegetal, feito de um cacto da índia, muito rico em fibra. Pode ajudar a diminuir a sensação de fome. É referida como droga com poder anorexígeno, mas na prática bastante questionável e sem estudos suficientes.
Cártamo: seria um "precursor do CLA", droga proibida no Brasil e que aceleraria o metabolismo. Por não ter estudos suficientes, não é recomendável usá-la.
Citrus: extrato da laranja-da-terra, ajudaria a aumentar o metabolismo, muito rico em vitamina C. Sem contraindicações se usado com orientação.
Chá branco e verde: teriam propriedades antioxidantes. A ingestão de maior quantidade de líquidos (no caso através dos chás) é benéfica para o organismo, estimulando uma maior eliminação de líquidos pela urina. Sem contraindicações se consumido sem excessos.
Garcinia Cambogia: pode ajudar a reduzir a vontade de comer doces. Propriedade sem comprovação científica.
Gymenna: planta originária da Índia e que retardaria a absorção de açúcar. Propriedade sem comprovação científica.
Folia magra: pode aliviar a sensação de fome. Propriedade sem comprovação científica.
Piruvato de cálcio e Porangaba: teoricamente estimulariam o metabolismo, mas o efeito é irrisório e não há comprovação científica para seu uso.
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