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domingo, 2 de junho de 2013

Qual bebida é mais indicada para as refeições? Compare


Suco de polpa - Foto Getty Images
O suco natural pode ser uma boa estratégia para
incluir frutas no dia a dia
Refrigerantes e sucos de caixinha devem ser evitados pela quantidade de açúcar
 
Você é do tipo que não dispensa líquidos durante o almoço e o jantar, espera terminar a refeição para virar um copo inteiro de uma bebida ou simplesmente não sente necessidade de beber nada durante as refeições ou próximo delas?
 
Segundo especialistas, faz bem quem pertence ao terceiro grupo.
 
Evitar a interação previne problemas como o refluxo gastroesofágico, a gastrite e até a ingestão excessiva de comida. "Quem não consegue se alimentar a seco, entretanto, deve limitar o consumo de líquidos a 150 ml", alerta o nutrólogo e endocrinologista João Cesar Castro Soares, da Unifesp.
 
Nos intervalos entre as refeições, por outro lado, a hidratação constante é fundamental, ele lembra.
 
A seguir, compare os diferentes tipos de bebidas que costumam acompanhar as refeições:
 
Água - Foto Getty ImagesÁgua
"Água é sempre a melhor opção para matar a sede e hidratar o corpo", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
 
Além disso, a água não tem nenhuma caloria, sendo a melhor opção para repor os líquidos perdidos por quem precisa controlar o peso
 
Sucos naturais - Foto Getty ImagesSucos naturais
Não é porque um alimento é natural que ele tem poucas calorias. "Sucos podem acompanhar as refeições sem problemas, mas, dependendo da fruta, podem ser bastante calóricos", afirma o nutrólogo João. Opções como suco de laranja, melancia e tangerina, por exemplo, são ricos em carboidratos, ou seja contém muito açúcar. Isso porque tratam-se de sucos concentrados, que usam muitas unidades da fruta para render um único copo. Por isso, quem precisa ficar atento às calorias ingeridas deve optar por sucos diluídos em água, como o de limão e o de abacaxi. Para se ter uma ideia, um copo (240 ml) de suco de laranja tem 140 calorias, enquanto que um copo de suco de abacaxi tem 64 calorias.
 
Refrigerante - Foto Getty ImagesRefrigerante
Para o nutrólogo Roberto Navarro, refrigerantes não deveriam ser consumidos nem durante as refeições nem em qualquer outro momento do dia. "Eles são uma bomba de açúcar e calorias sem qualquer valor nutricional", alerta. Estudos têm apontado ainda que mesmo a versão light pode estar ligada ao desenvolvimento do diabetes.

Outro ponto negativo para o refrigerante é que o gás contido na bebida acaba dilatando o estômago, podendo favorecer a ingestão excessiva de comida. De acordo com o nutrólogo João Cesar, isso acontece porque o estômago envia uma mensagem para o cérebro avisando que ainda há espaço para mais alimentos. Isso atrasa a sensação de saciedade. A reação é semelhante quando a bebida é a água com gás ou qualquer outra que seja gaseificada.
 
Suco de caixinha - Foto Getty ImagesSuco de caixinha
Alguns sucos de caixinha praticamente não têm suco. "A maioria possui muito açúcar, corante e conservantes", aponta o nutrólogo João. Por isso, antes de comprar, leia o rótulo do produto atentamente. Verifique ainda se a tabela nutricional do suco não optou por deixar de divulgar a quantidade de açúcar isoladamente, incluindo seu valor no item 'carboidratos totais'. Qualquer item com apontado com valor diário (vd) de mais de 20% se apresenta em alta quantidade. Outra dica é observar se na lista de ingredientes do produto o açúcar aparece como um dos primeiros itens. A lista é feita por ordem decrescente (maior para o menor) de quantidade. Se ele for o segundo item, por exemplo, prefira avaliar outra marca.
 
Suco de polpa - Foto Getty ImagesSuco de polpa
O suco de polpa também é uma boa opção de bebida, mas, de acordo com o nutrólogo João, não é tão benéfico quanto o suco natural.
 
No processamento, ele acaba perdendo alguns nutrientes, mas pode ser uma boa estratégia para incluir frutas no dia a dia.
 
Chás - Foto Getty ImagesChás
Quanto mais escuro for o chá, mais tanino ele tem.
 
O problema? "Esse polifenol diminui a absorção de ferro pelo organismo, o que pode ser um problema para quem sofre de anemia ferropriva", aponta o nutrólogo Roberto. Neste caso, prefira chás de cor mais clara, como o chá verde.
 
Suco em pó - Foto Getty ImagesSuco em pó
Sucos em pó não são nada saudáveis. Mesmo os que divulgam serem fonte de vitaminas, não devem ser consumidos, pois a quantidade é pouco significativa. "Eles contêm muito corante, o que pode favorecer o desenvolvimento de alergias", explica o nutrólogo João. Chamados de refrescos, eles praticamente não contém suco (nem 10%), ao contrário dos integrais, que são 100% suco e os de néctar, que oferecem 50% de sua quantidade em suco. Além disso, sucos em pós são riquíssimos em açúcar e conservantes.
 
Água de coco - Foto Getty ImagesÁgua de coco
"A água de coco natural hidrata, fornece nutrientes e é extremamente benéfica para o organismo", aponta o nutrólogo Roberto. Já as industrializadas podem conter açúcar e são ricas em conservantes.
 
Prefira as que não contêm açúcar nos ingredientes.
 
Leite - Foto Getty ImagesLeite
O leite é uma bebida que ganha destaque quando se fala em cálcio, mas tal qualidade pode ser prejudicial dependendo do prato que acompanha.
 
"O cálcio compete com o ferro na absorção, sendo perigoso para quem sofre de anemia", afirma o nutrólogo João. Prefira as versões semidesnato ou desnatado, que contêm menos gordura.
 
Cerveja - Foto Getty ImagesBebidas alcoólicas
Bebidas alcoólicas são ricas em calorias. Apenas 100 ml de cerveja, por exemplo, oferecem 92 calorias. A mesma quantidade de vinho, 88 calorias. Já 100 ml de caipirinha contém 144 calorias. Além disso, a ingestão de bebidas alcoólicas gera polêmica por si só. Se, por um lado, antioxidantes presentes no vinho, por exemplo, protegem contra doenças cardiovasculares, de outro o consumo em excesso de álcool pode favorecer o desenvolvimento de muitas doenças, como diabetes, hipertensão e até câncer. Desta maneira, o ideal é maneirar no consumo. Durante a refeição, fique atento ao fato de que a bebida pode distrair a atenção da comida, fazendo você consumir mais calorias.
 
Fonte Minha Vida

Depressão: Mal que aflige a alma e faz o corpo padecer

Pacientes com depressão  têm 73% mais chance de ter um derrame
Depressão é gatilho para infarto; doenças degenerativas e vários outros males
 
Não é só o humor e a alegria de viver que somem no deprimido. Esse permanente estado de tristeza tem ação direta no sistema imunológico, minando as defesas do corpo. A doença acomete todo o organismo , frisa o psiquiatra Acioly Lacerda, da Universidade Federal de São Paulo.

É por isso que esses pacientes têm mais risco de desenvolver problemas do coração, doenças auto-imunes e distúrbios degenerativos como o Mal de Alzheimer. Um estudo da Wake Forest University, nos Estados Unidos, constatou que esses pacientes têm 40% mais risco de desenvolver males cardíacos. Outro trabalho americano mostrou que eles têm 73% mais chance de ter um derrame. Não à toa os especialistas colocam a depressão ao lado de fatores como a pressão alta e o colesterol como ameaças ao coração.

Tumores e infecções pela queda de imunidade também acabam encontrando um terreno fértil nos deprimidos. Há dados relacionando o estado depressivo ao aparecimento de câncer de mama e de intestino.

Além disso, o prognóstico desses indivíduos é pior. Em parte esse efeito negativo sobre o corpo deve-se à alta constante de cortisol, detonada pela depressão. Esse hormônio, relacionado a situações de tensão, derruba as defesas e também pode estar por trás da taquicardia e da subida da pressão. Isso explicaria a ameaça ao peito dos deprimidos, bem como a maior suscetibilidade a males que se alastram a partir de um sistema imune combalido para se instalar, caso das infecções.

Os tumores também, em certa medida, aproveitam-se do enfraquecimento das defesas, que não conseguem dar conta das células defeituosas. Esse estado também provoca danos no próprio cérebro, o que explica o comprometimento de algumas funções desse órgão. Daí que a doença que começa na alma pode acabar com o corpo também.
 
Fonte Minha Vida

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

Imagem da internet
A doença do século, muitos vezes é confundida com um
sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental
 para o diagnóstico precoce
Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível
 
A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.
 
Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram  tratamento.
 
Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.  

Fonte Minha Vida

Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças

Idosa e cão - Foto: Getty Images
Os animais são usados principalmente em idosos
que apresentam o mal de Alzheimer
A "pet terapia" pode ajudar a tratar depressão, doenças cardíacas e estresse 
 
Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).

No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

Muitas instituições e ONGs também trabalham levando esses animais até escolas, hospitais e centros de recuperações, como no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo, e na APAE de Nova Iguaçu e na Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro. E em muitos casos o animal terapeuta não precisa ser disponibilizado por uma organização não governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.

Qual o animal certo para a pet terapia?
Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto. Até mesmo botos, cobras e aranhas, animais bem mais exóticos, são terapeutas. Quando o pet pertence ao dono, um profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o bicho de estimação.

Animais que curam
O benefício terapêutico dos bichos já vem sendo observado há algum tempo. "Em 1955, no Brasil, a psiquiatra Nise da Silveira relatou os benefícios desta interação no convívio de seus pacientes esquizofrênicos com cães e gatos adotados pela instituição aonde trabalhava", relembra Cristiane Blanco, também psicóloga do Inataa.

Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado.
 
Confira quais são eles:
 
Criança e cão - Foto: Getty ImagesEstimula crianças
Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas seções, por exemplo.

Hiperativos também encontram benefícios com essa terapia. "O bicho pode deixar a criança mais calma, eu mesmo trabalho com uma que até diminuiu a dose do remédio", conta José Luis Dorici, professor de educação física, adestrador de cães e fundador e coordenador do Projeto Novo Guia, que trabalha com TAA há 13 anos.
 
Idosa e cão - Foto: Getty ImagesBenefícios para os idosos
Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani, membro da diretoria da área de Inataa. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.

O contato é muito benéfico para pessoas mais velhas em geral. José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia, de São Carlos, observa isso na prática. "Eles podem estar estressados, revoltados, mas quando você chega com o animal, começam a contar a vida dele, falar de seus problemas e melhoram", explica o educador físico e adestrador. À longo prazo, atividades e terapias com animais podem ajudar em sintomas depressivos, aumentar a socialização de alguns idosos e ate incentivar a adesão a outras terapias.
 
Cão no hospital - Fotos: Getty ImagesTratamento contra o câncer
O tratamento do câncer, principalmente quando envolve radioterapia ou quimioterapia, resulta em muitos efeitos colaterais e desgastes para os pacientes. Nesses casos, há uma grande melhora terapêutica no convívio com animais, com uma série de benefícios. "Dentre eles podemos citar a maior interação com os profissionais envolvidos no tratamento, alívio da dor e desconforto, redução da ansiedade e de sintomas depressivos, diminuição da sensação de solidão ocasionada pelo tratamento, entre outros...", lista Cristiane Blanco, psicóloga do Inatta.
 
Cão com estetoscópio - Foto: Getty ImagesTratamento de doenças cardíacas
Há uma literatura médica extensa sobre a relação entre animais e o tratamento de doenças cardíacas. Uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a aterosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por apresentarem fatores de risco como fumo e excesso de peso, melhoram seus hábitos ao possuírem um animal de estimação.

"Já existe um vínculo formado entre o animal de estimação e seu dono. Há de se pensar na empatia estabelecida entre ambos, o que reforça aspectos psicológicos positivos nesta interação, pois envolve emoções, lembranças", acredita a psicóloga Fabiana Oliveira, do Ateac. 
 
Mulher passeando com cachorro - Foto: Getty ImagesReduz o estresse
É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfinas beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.
 
Mulher e cão - Foto: Getty ImagesMelhora o quadro de depressão
É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco.
 
Homem em cadeira de rodas e cão - Foto: Getty ImagesAjuda no tratamento de paralisias
A pet terapia pode ajudar na reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, vítimas de acidentes ou portadores de paralisia cerebral, entre outros quadros que envolvem a paralisia. São casos que envolvem muita fisioterapia e também uma queda de autoestima dos pacientes, portanto a interação com os bichos pode ser fundamental para evoluir a parte motora e também atuar no aspecto emocional do paciente. ?As crianças com paralisia cerebral se beneficiam demais, principalmente nos aspectos cognitivos, motores e emocionais?, relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Abrahipe. Os cães, por exemplo, podem ser usados durante os exercícios inclusive, o que tira o foco do tratamento para a doença, e o torna uma brincadeira, mesmo para o adulto.
 
Fonte Minha Vida

Doença rara faz homem acreditar que está morto

Doença rara fazia Graham Harrison acreditar que havia morrido
Conhecida como Síndrome de Cotard, doença afeta apenas algumas centenas de pessoas
 
Durante nove anos, Graham Harrison, de 57 anos, estava convencido de que havia morrido. Vítima de uma das doenças mais raras do mundo, a Síndrome de Cotard é uma condição de caráter psicológico que faz a pessoa acreditar que está morta ou que parte de seus órgãos não está funcionando. As informações são do Daily Mail.
 
Também conhecida como Síndrome do Cadáver Ambulante, a doença afeta apenas algumas centenas de pessoas e Harrison fazia parte deste seleto grupo de pacientes. Segundo ele, sua sensação era de não ter cérebro.
 
— Eu ficava irritado e não entendia como podia falar ou fazer qualquer coisa sem cérebro. Minha mente parecia vazia, não conseguia armazenar qualquer informação e não tinha prazer em fazer as coisas.
 
Por não entender como uma pessoa pode estar morta respirando e falando, a equipe médica de Harrison encaminhou o caso para o neurologista Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e Steven Laureys, da Universidade de Liège, na Bélgica.  
 
Após vários exames, os médicos descobriram que os níveis de atividades em partes do cérebro de Harrison eram tão baixos que quase se igualava a de um paciente em estado vegetativo.
 
— A função do cérebro dele parecia a de alguém durante o sono ou um período sob efeito de anestesia.
 
A recuperação de Harrison aconteceu de forma gradual, com anos de psicoterapia, tratamento medicamentoso e apoio familiar.
 
—Não posso dizer que estou totalmente recuperado, mas me sinto muito melhor agora.
 
Fonte R7

Pequim se compromete a melhorar qualidade de leite infantil

Li prometeu o lançamento de campanhas específicas para a
 rede leiteira chinesa, com controles de qualidade nas diferentes
 etapas de produção, desde a criação de animais até
o transporte do produto
Após uma série de escândalos alimentares, governo se reúne para discutir o tema
 
Pequim anunciou um vasto plano destinado a restaurar a confiança dos consumidores chineses no leite em pó para bebês fabricado na China, com ajudas à renovação das fazendas de produção e controles de qualidade reforçados, indicou neste sábado (1) a imprensa oficial.
 
Esta questão muito sensível após uma série de escândalos alimentares foi o tema central de uma reunião do governo presidida pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, disse o jonal China Daily.
 
Li prometeu o lançamento de campanhas específicas para a rede leiteira chinesa, com controles de qualidade nas diferentes etapas de produção, desde a criação de animais até o transporte do produto.
 
O acompanhamento será realizado com códigos eletrônicos inspirados nos utilizados na indústria farmacêutica, disse o governo citado pela agência de notícias Xinhua.
 
Fonte AFP/R7

Pesquisa estuda "sobreviventes a longo prazo" do câncer de mama


Uma das conclusões do estudo é que a análise do
 genoma permitiria prever em que pacientes tratadas
 com o anticorpo Herceptin  a doença vai a
progredir mais lentamente
Estudo espanhol foi apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica
 
Uma pesquisa realizada em 16 hospitais espanhóis conseguiu definir pela primeira vez o perfil das pacientes consideradas "sobreviventes a longo prazo" de um tipo de câncer de mama, o HER2 positivo. O trabalho conseguiu reunir 103 mulheres que apresentavam um tumor HER2 positivo em fase avançada e que receberam tratamento com quimioterapia e Trastuzumab (Herceptin).
 
Todas elas sobreviveram três ou mais anos e apresentaram em alguns casos uma remissão completa do tumor, quando o normal é que quando um tumor de mama faz metástase e se espalha pelo organismo, a sobrevivência não dure mais de dois ou três anos.
 
O estudo espanhol foi apresentado na 49ª reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) que reúne até 4 de junho em Chicago mais de 30 mil especialistas em câncer.
 
O Dr. Enrique Espinosa, médico adjunto do Serviço de Oncologia do Hospital La Paz de Madri, foi o encarregado de expor o trabalho, denominado LongHER, cujo objetivo é traçar o perfil molecular e clínico dessas pacientes.
 
— A pesquisa começou porque os oncologistas nos demos conta que algumas pacientes com metástase viviam muito mais que o esperado e sem sinais de doença.
 
Essas mulheres foram tratadas com o anticorpo Trastuzumab e ainda continuam com o câncer "porque por ser um grupo tão raro não sabemos se podemos extirpá-lo", acrescentou.
 
"É tão raro que uma paciente com um tumor disseminado seja curada, que ainda não nos atrevemos a dizer que se curaram e por isso falamos de sobreviventes a longo prazo", algumas delas com seis anos sem a presença da doença, mas com o tratamento ainda em vigor.
 
O médico insistiu que "em muitas delas a doença está estagnada e em outras desapareceu, mas falar de cura em relação a câncer de mama é um insulto. Pode haver recaídas inclusive após dez anos".
 
O dado notável é que os 16 hospitais espanhóis apresentaram seus casos isolados e se conseguiu reunir essas 100 mulheres. Foram analisados seus dados clínicos e, nos casos em que foi possível, os tumores. As análises clínicas não mostraram características específicas que pudessem ser consideradas definitivas, como a idade ou o estado menopáusico, mas exibiram um denominador comum: nenhuma tinha sido tratada com o remédio Herceptin quando o tumor foi diagnosticado, já que à época não era utilizado, mas sim quando já aconteceu a disseminação do câncer.
 
Hoje em dia esse tratamento se aplica em fase precoce, após a cirurgia e junto à quimioterapia.
 
— Isto sugere que, dentro do grupo dos tumores de mama HER2 positivo (20% do total de carcinomas de mama), que são muito sensíveis à droga, de modo que este pode eliminar a doença embora existam metástases. 
 
Das 103 mulheres, 51 não apresentam doença e o restante apresenta, mas controlada. A cada três semanas vão ao hospital para receber por via intravenosa o Trastuzumab. Para o estudo molecular, os autores compararam o genoma dos tumores das mulheres do LongHER com o de outros tumores que tinham respondido mal ao tratamento, ou seja, haviam progredido depois de poucos meses de tratamento.
 
"Assim como os tumores LongHER não exibiam características moleculares especiais", comentou Espinosa, "no outro grupo foi identificado um padrão a partir do qual se poderia chegar a identificar as pacientes que não vão responder ou vão reagir muito pouco ao tratamento com Herceptin".
 
Portanto, uma das conclusões do estudo é que a análise do genoma permitiria prever em que pacientes tratadas com o anticorpo Herceptin a doença vai a progredir mais lentamente.
 
Fonte Efe/R7

Tratar genes do câncer de pulmão melhora prognóstico, afirma estudo

Apenas 5% dos pacientes com o câncer de pulmão mais comum possuem
 o gene ALK modificado, mas o Crizotinib poderia ajudar cerca de 5 mil
 pacientes por ano nos Estados Unidos
Pacientes que recebem medicamento vivem mais e apresentam menos efeitos colaterais
 
Os pacientes com câncer de pulmão que recebem um medicamento que atua contra uma disfunção genética vivem mais e apresentam efeitos colaterais menores do que aqueles submetidos à quimioterapia tradicional, revela um estudo divulgado neste sábado.
 
Pesquisadores descobriram que os pacientes com alterações no gene ALK que receberam o medicamento Crizotinib, do laboratório Pfizer, ficaram livres do câncer por cerca de cinco meses mais.

"Este estudo mostra o valor de se examinar o tecido do pulmão com câncer, para determinar uma alteração do gene ALK, e assinala o potencial da genética do câncer para encontrar tratamentos para cada paciente", explicou Pasi Janne, do instituto do câncer Dana-Farber, de Harvard, um dos autores do estudo. "O ALK se tornou o segundo gene alterado que pudemos tratar com medicamentos diferentes da quimioterapia", assinalou.

Apenas 5% dos pacientes com o câncer de pulmão mais comum possuem o gene ALK modificado, mas o Crizotinib poderia ajudar cerca de 5 mil pacientes por ano nos Estados Unidos.
 
Uma fase avançada do estudo, envolvendo 347 pacientes com células de câncer de pulmão, mostrou que aqueles que receberam o medicamento tiveram 7,7 meses antes de que a doença se agravasse, enquanto este tempo foi de 3 meses para aqueles que se submeteram à quimioterapia

Fonte Correio Braziliense

Novos avanços contra o melanoma, o mais mortífero câncer de pele

O Yervoy, um novo tratamento contra o melanoma avançado lançado
em 2010, ativa uma proteína (CTLA-4) que aumenta a atividade dos
 linfócitos T, células-chave do sistema imunológico
O Yervoy, um novo tratamento contra o melanoma avançado lançado em 2010, ativa uma proteína (CTLA-4) que aumenta a atividade dos linfócitos T, células-chave do sistema imunológico
 
Chicago - A medicina deu mais um passo nesta semana na luta contra o melanoma, um câncer de pele particularmente agressivo, mostraram os resultados de diversos estudos clínicos revelados neste sábado na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) em Chicago, nos Estados Unidos.
 
"Novos tratamentos mais precisos e imunoterapias que agem no sistema imunológico mostraram-se estratégias eficazes contra a progressão de tipos de câncer avançados e resistentes às terapias convencionais", explicou Gregory Masters, oncologista do centro de câncer Helen Graham, em Newark, durante a apresentação de diversos testes clínicos focados principalmente no melanoma.

Entre os estudos, um teste clínico de fase 2 (o segundo estágio na avaliação de um novo fármaco) com 245 pacientes acometidos por um melanoma com metástase mostrou que os anticorpos ipilumumab vendidos sob o nome de Yervoy pelo laboratório Bristol-Myers Squibb, combinados ao Leukine da empresa Genzyme, que estimula o sistema imunológico, reduziram em 35% o risco de morte em comparação com os pacientes que não tomavam o Yervoy.

Assim, mais de dois terços dos participantes tratados com a combinação Yervoy-Leukine estavam vivos um ano após o tratamento, contra metade do grupo de controle.

O Yervoy, um novo tratamento contra o melanoma avançado lançado em 2010, ativa uma proteína (CTLA-4) que aumenta a atividade dos linfócitos T, células-chave do sistema imunológico.

Medicina impotente face ao melanoma
"Este teste clínico se soma aos ótimos resultados e avanços observados contra o melanoma nos últimos dois anos", ressaltou a médica Lynn Schuchter, porta-voz da ASCO e especialista em melanoma.

Outro estudo clínico de fase 1 (o primeiro passo na pesquisa de um remédio novo no homem) com 107 pacientes cujo melanoma avançado não reagia ao tratamento padrão mostrou que o nivolumab, um anticorpo estimulante do sistema imunológico desenvolvido pelo laboratório americano Bristol-Myers Squibb, permitiu uma redução de 30% do tumor em 31% dos pacientes.

Até agora, as imunoterapias permitiam reduzir os tumores apenas de 5 a 10%. As possibilidades de sobreviver até dois anos são estimadas em 43% dos casos, indicaram os pesquisadores ao apresentar o teste clínico.

Este estudo preliminar não permite comparação direta com outros tratamentos, mas "os resultados são importantes, considerando uma expectativa de vida média que excede a obtida pela maior parte das terapias contra o melanoma vendidas atualmente", destacaram os pesquisadores.

"Acredito que o nivolumab representa um verdadeiro avanço para os pacientes que sofrem com um melanoma em estado de metástase e provavelmente para outras doenças", disse o médico Mario Szol, professor de oncologia da faculdade de medicina da prestigiada Universidade de Yale, em Connecticut, que dirigiu o estudo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer de pele é responsável por 66.000 mortes por ano em todo o mundo, 80% das quais causadas por melanomas. A cada ano que passa, a incidência deste mal aumenta. Mais da metade dos pacientes têm menos de 59 anos.
 
Fonte Correio Braziliense

Tratamento médico pode atrasar reincidência de câncer de ovário

O Votrient, medicamento administrado por via oral, ataca
várias funções moleculares do tumor, entre elas sua capacidade
de desenvolver vasos sanguíneos para se alimentar
Teste clínico foi divulgado neste sábado na cidade americana de Chicago
 
Um tratamento atrasa por quase seis meses a reincidência de câncer de ovário avançado em pacientes que haviam sido tratadas com sucesso, segundo um teste clínico divulgado neste sábado na cidade americana de Chicago.
 
Apesar do sucesso de um primeiro tratamento com cirurgia e quimioterapia, o câncer de ovário reaparece em 70% das pacientes, metade das vezes durante o ano posterior ao tratamento.
 
"O teste clínico (de fase 3-4) mostra que, ao fim, temos um tratamento que pode prolongar o controle do crescimento do tumor", assinala Andreas du Bois, professor de ginecologia na clínica Essen Mitte, em Essen, Alemanha, principal autor do estudo.
 
"Se o pazopanib (comercializado sob o nome Votrient) for aprovado pelas autoridades médicas para tratar o câncer de ovário, uma grande quantidade de pacientes terá um maior período de remissão, e sem um novo tratamento ou quimioterapia", explica o oncologista, que apresentou os resultados na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), reunida este fim de semana em Chicago.

Enquanto o câncer não reaparece, as pacientes têm que se submeter a tratamentos agressivos, aponta o pesquisador, segundo quem ainda não existem provas que permitam prever uma reincidência ou não do tumor.
 
O Votrient, medicamento administrado por via oral, ataca várias funções moleculares do tumor, entre elas sua capacidade de desenvolver vasos sanguíneos para se alimentar.
 
Os pesquisadores estudaram 940 pacientes para este teste clínico, metade delas escolhida aleatoriamente para tomar, por 24 meses, o Votrient, e, as demais, um placebo.
 
Todas as pacientes foram operadas e submetidas à quimioterapia para impedir a evolução do câncer.
 
Após dois anos de observação, os pesquisadores constataram que o tempo médio de sobrevivência sem evolução do câncer havia sido de 18 meses no grupo do Votrient, e 12,3 meses no grupo de controle.
 
O Votrient já foi aprovado pela Agência de Medicamentos e Alimentos americana(FDA), para o tratamento do câncer renal e o sarcoma dos tecidos moles.
 
Não existe terapia de manutenção, no mercado americano, contra o câncer de ovário, que, em estágio avançado, é uma doença agressiva, com taxa de cura - cinco anos sem reincidência - de 20% a 25%.
 
O câncer de ovário é a quinta causa de morte por câncer entre as mulheres em países desenvolvidos.
 
Fonte Correio Braziliense

Três casos de coronavírus são registrados na Itália, afirma ministério

Segundo a OMS, a primeira morte provocada pelo vírus foi em junho de 2012 em território saudita (AFP PHOTO / BRITISH HEALTH PROTECTION AGENCY)
Segundo a OMS, a primeira morte provocada pelo vírus foi em junho de 2012
 em território saudita
Vítimas tiveram contato com um homem já acometido pela doença, recém-chegado da Jordânia
 
Roma - O ministério da saúde da Itália registrou neste sábado dois novos casos de coronavírus, similar ao SARS. As vítimas tiveram contato com um homem já acometido pela doença, recém-chegado da Jordânia.

O ministério disse ter sido informado pela região da Toscana que as vítimas são uma "menina de dois anos, da família do homem doente, e um de seus colegas de trabalho".
 
De acordo com as autoridades sanitárias italianas, eles "contraíram uma forma clínica de infecção respiratória que não parece grave até o momento" mas foram colocados em "observação sanitária pois tiveram contato direto com o primeiro caso de contaminação pelo coronavírus MERS".

O primeiro caso de coronavírus MERS foi anunciado na última sexta-feira pelo ministro, que ressaltou que o paciente, hospitalizado com uma forte febre, tosse e problemas respiratórios está "isolado" e seu estado é "bom".

O homem, um estrangeiro de nacionalidade não informada, reside na Itália. Ele passou 40 dias na Jordânia com um de seus filhos, que estava com um tipo de gripe não explicado.

De acordo com um boletim lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na última sexta-feira, os países do Oriente Médio são os mais atingidos pelo vírus conhecido como MERS CoV (Síndrome Coronavírus Respiratória do Oriente Médio, em inglês). Na Arábia Saudita foram registradas 25 do total de 30 mortes em todo o mundo.
 
Segundo a OMS, a primeira morte provocada pelo vírus foi em junho de 2012 em território saudita.

Outros casos foram registrados no Catar, na Jordânia, na Tunísia e nos Emirados Árabes. Fora do Oriente, também houve casos na Alemanha, Grã-Bretanha e França, onde um paciente morreu no último 28 de maio.

Há dez anos a pandemia de SARS, vinda da China, foi responsável pela morte de mais de 800 pessoas e causou uma onda de pânico internacional.

Similar ao SARS, o novo vírus se difere especialmente porque provoca uma rápida insuficiência renal.
 
Fonte Correio Braziliense

Programas sociais no Distrito Federal conscientizam jovens sobre saúde e sexualidade

Muitos jovens ainda acreditam que se pega aids pela saliva
 ou picada de mosquito
Brasília - Mesmo com toda a informação disponível, os jovens ainda não se mostram preocupados com a saúde, é o que aponta o terapeuta do Programa Jovem de Expressão, Vinícius Dias. “Em uma pesquisa feita pelo projeto, foi mostrado que apenas 9% dos jovens procuraram serviços de orientação para coisas da saúde deles. A gente percebeu que esse jovem é muito tímido para procurar esse serviço de saúde. Uma das alternativas foi trazer o serviço de saúde para perto dos jovens”.
 
Neste sábado (1), na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, o Jovem de Expressão realizou uma parceria com outro projeto, o Quero Fazer, responsável por realizar testagem de HIV e aconselhamento psicológico a pessoas diagnosticadas com o vírus. As pessoas fizeram o teste e receberam informações sobre a prevenção da aids. Os testes foram feitos em um trailer que circula em pontos estratégicos da capital federal.
 
“É a oportunidade que a gente tem de detectar precocemente a contaminação pelo HIV. Mesmo porque a maioria dos jovens não procura serviços de saúde com frequência para esse tipo de testagem. Então, o diferencial do Quero Fazer é que a pessoa não precisa ir ao serviço de saúde, o serviço vem até onde eles estão”, explica Lidiane Andrade, coordenadora do Quero Fazer.
 
Para o terapeuta Vinícius Dias, esse trabalho ajuda a comunidade, sobretudo os jovens, a adquirir o hábito de se cuidar e se preocupar com sua saúde. “A gente espera que esse jovem que não procura o serviço de saúde tenha acesso, faça o teste. Esperamos ainda conscientizar sobre a importância do uso do preservativo”. Dias destaca que apesar de toda a informação disponível sobre a aids, o trabalho precisa ser aprofundado. “Informação tem, mas o comportamento final ainda não foi mudado. E muitos jovens ainda acreditam que se pega aids pela saliva ou picada de mosquito. Apesar de toda a informação, ainda temos que avançar bastante”.
 
Cleiton Melo, de 28 anos, foi ao trailer do Quero Fazer para realizar o teste pela primeira vez. “O teste é importante para a gente se cuidar, saber se tem doença ou não, se prevenir mais rápido e ter uma saúde garantida”, disse. Antônio de Mesquita tem 33 anos e também nunca havia feito o teste. “É fundamental ter um resultado rápido para que a pessoa saiba se está com alguma coisa ou não, até para se sentir mais aliviado”.
 
Além da participação em projetos nas cidades-satélites do DF, o trailer de testagem móvel voluntária do Quero Fazer está todas as quartas-feiras no Edifício Conic, no centro de Brasília, e às quintas-feiras no Bar Barulho, no Parque da Cidade. No último domingo de cada mês é possível realizar o teste de HIV no estacionamento da pista de kart, também no Parque da Cidade. É realizado um teste diagnóstico, cujo resultado fica disponível em 30 minutos. Sendo positivo, é feito um exame de confirmação desse resultado. O projeto conta com uma equipe de psicólogos para prestar assistências aos soropositivos e encaminhá-los a centros de referência, onde poderão dar início ao tratamento.
 
O programa é realizado pela Caixa Seguros, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa-DF), o Grupo Cultural Azulim, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e a Unesco.
 
Fonte Agência Brasil