Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 19 de janeiro de 2013

Como tratar a disfunção hormonal

homem grande e homem baixinhoA disfunção hormonal é um problema que acomete tanto mulheres como homens e causa uma série de doenças que devem ser tratadas
 
Os distúrbios hormonais são chamados também de Síndromes de deficiência poliglandular. Trata-se de um problema de origem genética, que faz com que glândulas endócrinas não produzam a quantidade de hormônio necessária para que o organismo funcione corretamente.

Os distúrbios hormonais vão aparecendo devagar e se iniciam após uma infecção, doença autoimune ou tumor. O problema também pode estar relacionado ao uso constante de medicamentos, que vai afetando as glândulas endócrinas, por isso, a importância de um diagnóstico rápido e tratamento adequado.
 
Sintomas
Os sintomas são relacionados com qual hormônio não está sendo produzido corretamente e qual a sua função no organismo. Em geral, pacientes com problemas de distúrbios hormonais apresentam cálculos biliares, hepatite, dificuldade de absorção de nutrientes, calvície precoce, baixa estatura, candidíase, ganho ou perda de peso, depressão, suor excessivo, sensibilidade ao frio, perda da libido e irritabilidade.
 
Doenças causadas por distúrbio hormonal
As principais doenças recorrentes de um distúrbio na produção hormonal nas mulheres é o hipotireoidismo, Síndrome do ovário policístico, diabete mellitus e nos homens a disfunção hormonal causa a andropausa e a infertilidade.
 
Diagnóstico
Ao notar qualquer “sinal do organismo” é fundamental procurar um médico. O diagnóstico de um distúrbio hormonal é necessário realizar uma série de exames específicos e tentar identificar o que levou a causa da disfunção hormonal para que assim possa seguir com um tratamento adequado.
 
Tratamento
O tratamento deve ser feito por um médico endocrinologista que estuda o funcionamento correto das glândulas endócrinas. De acordo com o problema diagnosticado o tratamento é feito a base de reposição hormonal, uso de medicamentos, mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos.
 
O sistema endócrino é muito importante, pois regula praticamente todas as funções do organismo, por isso, a importância de um tratamento e acompanhamento médico.

Fonte Zun

Sintomas dos problemas hormonais femininos

O excesso de irritabilidade, depressão, ansiedade e nervosismo
frequentemente pode estar relacionado com problemas
hormonais femininos
É possível identificar a disfunção hormonal feminina a partir de alguns sintomas. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento
 
Muitas mulheres apresentam diversas queixas de saúde que, em grande parte, estão relacionadas com os problemas hormonais . Os hormônios começam a fazer parte da vida da mulher a partir da primeira menstruação, chamada de menarca. A partir disso, começam os ciclos menstruais, decorrentes da produção de hormônios.
 
Durante toda a vida reprodutiva a mulher vive com ciclos altos e baixos de hormônios, mas durante a gravidez e menopausa há uma mudança na produção hormonal. Entretanto, além dessas mudanças, há algumas doenças como hipotireoidismo, hipertireoidismo, obesidade, perda de peso e outros que podem causar problemas hormonais femininos.
 
Os  principais sintomas das doenças são:
 
Ciclos menstruais irregulares
O normal de um ciclo menstrual é de 26 (ciclo curto), 28 dias (ciclo normal) e 30 dias (ciclo longo), mas quando ocorrem variações hormonais os períodos menstruais ficam irregulares, apresentando um excesso ou diminuição no fluxo sanguíneo e até mesmo a ausência da menstruação.
 
Alterações de humor
O período de TPM (Tensão Pré-Menstrual) deixa as mulheres irritadas e com alterações de humor constante, entretanto, o excesso de irritabilidade, depressão, ansiedade e nervosismo frequentemente pode estar relacionado com problemas hormonais femininos.
 
Alterações na pele
Observar a pele é uma ótima maneira de saber se o organismo está bem. Quando há alterações na produção de hormônios facilmente verificamos a oleosidade excessiva, acnes, cravos, pele ressecada e produção excessiva de pelos. Quando perceber a insistência do problema, abandone técnicas caseiras e procure um médico.
 
Infertilidade feminina
Com o passar dos anos a fertilidade feminina vai diminuindo, entretanto, quando há problemas hormonais a mulher pode apresentar dificuldade para engravidar, diminuindo a capacidade reprodutiva.
 
Assim que notar os sintomas descritos acima é necessário procurar um médico profissional como ginecologista ou endocrinologista para fazer apontar as causas dos problemas.
 
Fonte Zun

Tire nove dúvidas sobre o exame Papanicolau

Exame ajuda a detectar câncer de colo de útero e alterações causadas pelo HPV
 
O Papanicolau é um exame que deve estar no topo da lista de prioridades de todas as mulheres sexualmente ativas. Cada vez mais há estudos que comprovam a importância dele. O mais recente, divulgado dia 9 de janeiro pela revista Science Translational Medicine, aponta que o teste poderá detectar até câncer de ovário e câncer de endométrio, além de câncer de colo do útero e outras doenças.
 
Também chamado de Citologia ou Colpocitologia Oncótica, o exame é poderoso e ao mesmo tempo simples - consiste na coleta de material do colo do útero com uma "colher de raspagem". De acordo com um estudo publicado na edição online do British Medical Journal (BMJ), a taxa de sobrevivência de mulheres com câncer de colo do útero detectado pelo exame chega a 92%, enquanto aquelas que são diagnosticadas apenas pelos sintomas apresentam uma taxa de sobrevivência de 66%. Para tirar as dúvidas mais comuns sobre como o Papanicolau funciona, confira as respostas de ginecologistas a seguir.
 
1. O Papanicolau ajuda a detectar quais doenças?
Além do câncer de colo do útero e de suas lesões, o exame ajuda a diagnosticar infecções vaginais como Gardnerella vaginalis, Tricomoníase e candidíase. "Como a coleta do exame envolve exame genital, também é possível perceber doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia, condilomatose, clamídia e cancroide", afirma o ginecologista Rodrigo Hurtado, da clínica Origen de Contagem (MG).
 
2. Com qual a idade a mulher precisa realizar o exame?
Não há uma idade certa. Assim que inicia a sua vida sexual, a mulher já deve começar a realizar a citologia. "O vírus HPV só pode ser transmitido ao colo uterino por relação sexual e é este o principal causador de câncer de colo do útero", explica o ginecologista.
 
3. Qual é a melhor época para realizá-lo?
Segundo Rodrigo, o único período que impossibilita a realização do exame é nos dias em que a mulher está menstruada. Antes de marcar o exame, portanto, é preciso checar o calendário menstrual e calcular quando será a próxima menstruação.
 
4. De quanto em quanto tempo ele precisa ser feito?
"O ideal é fazer uma vez por ano", conta o ginecologista. Em casos de alto risco, como quando a mulher tem HPV, o médico pode recomendar um exame mais frequente, de seis em seis meses por exemplo.

5. Há algum risco à mulher?
Rodrigo Hurtado garante que não há qualquer risco. "Ao contrário, o exame permite o diagnóstico precoce com grandes chances de tratamento e cura", alega o médico.
 
6. O Papanicolau detecta HPV?
Na verdade, esse teste não é específico para detectar HPV. "No entanto, o exame pode detectar a presença de anormalidades nas células do colo ou da vagina que são causadas pelo HPV", explica o ginecologista Achilles Cruz, de São Paulo, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.
 
Se isso acontecer, o médico irá indicar exames complementares, como a Colposcopia e a Captura Híbrida. O primeiro exame avalia o tecido de revestimento do colo da vagina através da ampliação da imagem e da aplicação de reagentes. "Na presença de alterações, será feita a biópsia do tecido que permite identificar a infecção pelo HPV", explica Achilles. Já a Captura Híbrida é um exame de tecnologia avançada que detecta se há um ou mais tipos do vírus HPV, que podem causar o câncer de colo do útero.
 
7. O Papanicolau pode falhar?
Pode. "Estudos mostram que cerca de 50% das pessoas infectadas podem ter falha na detecção do vírus HPV por meio do teste de Papanicolau", conta Achilles Cruz. Por isso, é importante realizar exames complementares dependendo das condições da mulher - o ginecologista terá o cuidado de avaliar quais casos são necessários.
 
8. A mulher pode ter relações sexuais no dia anterior ao do exame?
Não. Para ter uma maior eficácia no resultado, os médicos recomendam os seguintes cuidados a serem adotados 48 horas antes do exame:
 
- Não usar creme e/ou óvulo vaginal
 
- Não utilizar ducha na região e não fazer lavagem interna
 
- Não realizar exame ginecológico com toque, ultra-sonorgrafia transvaginal e/ou ressonância magnética da pelve
 
- Não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos.
 
9. Mulheres virgens também podem fazer o exame?
Sim, as mulheres virgens também podem realizar o exame de Papanicolau, mas são situações especiais indicadas pelo médico. "A coleta do material, neste caso, é feita por meio da utilização de espéculo próprio para mulheres virgens, com o auxílio de uma espécie de cotonete", explica o ginecologista Achilles, que também garante que não há prejuízo para a paciente, nem risco de ruptura do hímen.
 
Fonte Minha Vida

Excesso de peso aumenta ou diminui a longevidade?

Novo estudo deixa dúvidas sobre a relação entre obesidade e risco de morte
 
Foi publicado recentemente um estudo importante na revista médica Journal of the American Medical Association (JAMA) que demonstrou um índice de mortalidade menor em indivíduos com sobrepeso do que em pessoas que possuem um índice de massa corporal normal (IMC). Trata-se de uma revisão sistemática (quando são analisados todos os estudos publicados com um assunto específico) que, embora tenha sido publicada em uma revista médica conceituada, possui alguns pontos que devem ser levados em consideração.
 
Pontos positivos da pesquisa
 
- Na pesquisa, foi incluído um número muito grande de trabalhos, originalmente 4142 artigos, dos quais restaram apenas 97, após serem analisados critérios rígidos de inclusão e exclusão.
 
- Pelo grande volume de trabalhos incluídos, houve avaliação do risco de mortalidade em um número significativo de indivíduos (mais de 2 milhões).
 
Pontos negativos
Foi utilizada a análise de índice de massa corporal (IMC - medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal, determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura). Alguns trabalhos incluídos no estudo foram realizados com base no peso e na altura informados pelo indivíduo pesquisado e não constatados por um médico, o que pode ter influenciado os resultados. Mulheres jovens, por exemplo, tendem a informar um peso menor e altura maior e muitos idosos não possuem a percepção correta de seu peso e altura com o passar do tempo.
 
Apesar de ter havido análise de risco de mortalidade por todas as causas, não houve foco no risco de mortalidade cardiovascular. Ou seja: qualquer causa de óbito foi relacionada com o peso, mesmo que não houvesse relação. Por exemplo: uma morte decorrente de um quadro de infarto do coração é muito diferente de uma morte por acidente de carro. Isso pode, de certa forma, ter influenciado nos resultados do estudo.
 
Também não foi feita a análise de composição corporal (quantidade de massa de gordura e massa muscular, realizada por métodos específicos) ou circunferência abdominal, sendo que o risco cardiovascular de mortalidade relacionado ao peso existe, principalmente, com a presença de gordura visceral.
 
Um indivíduo com sobrepeso pode ter um percentual baixo de gordura com grande quantidade de massa magra (músculo). Na balança, ele tem sobrepeso (IMC entre 25 e 30), mas sua composição corporal é excelente. Uma ferramenta importante que temos usado no consultório é a análise da composição corporal por métodos como a bioimpedância, por exemplo. Consiste em um aparelho (como se fosse uma balança) que emite uma onda e que, por diferença de condução da corrente emitida, consegue definir qual é o percentual de gordura e o de massa magra de cada pessoa.
 
Por último, a pesquisa englobou o mundo todo, mas 78 dos 97 estudos foram feitos somente na América do Norte e na Europa, tendo havido uma pequena amostragem de descendência asiática.
 
A "qualidade" do peso
Por essas razões, é preciso ter cautela na interpretação dos dados. Uma das hipóteses do estudo é que um pouco de excesso de tecido adiposo poderia proporcionar reservas de energia para ajudar no combate a determinadas doenças. Outro ponto a favor seria o fato de que pessoas com mais peso tendem a buscar tratamento médico com mais frequência.
 
O que o estudo concluiu foi que houve uma menor mortalidade por todas as causas em indivíduos que apresentavam IMC de sobrepeso, mas é preciso questionar o IMC como índice isolado para avaliação de risco, o que não tem sido feito na prática clínica.
 
De uma forma geral, os endocrinologistas avaliam muito mais a "qualidade" do peso (quanto há de massa gorda e massa magra) do que o valor (somente o número do peso da balança) como parâmetro isolado. Embora mais pesquisas devam ser feitas, podemos afirmar que quanto maior o grau de obesidade, maior o risco de mortalidade por várias causas - e não apenas a causa cardiovascular.
 
Fonte Minha Vida

Adote sete saídas para a típica depressão de domingo

Planejamento, passeios a até música combatem o mau humor e ansiedade
 
A popular depressão do domingo provoca angústia e ansiedade, mas viver um dia tedioso por pensar que não há nada a fazer no domingo e lamentar que "amanhã é segunda-feira" é se enterrar na própria agonia.
 
"Quando o tédio é mantido por um tempo prolongado, pode levar ao isolamento, desmotivação, apatia e perda das expectativas, além de falta de vontade de realizar as atividades diárias mais simples", alerta o psicólogo clínico Fernando Elias José, de Porto Alegre (RS).
 
Sair do clube dos desmotivados é simples - basta ter força de vontade. Ao mudar a sua rotina, o domingo irá passar longe do ranking de dias mais chatos da semana.
 
Descubra o que especialistas e estudos científicos recomendam para aumentar o seu bem-estar:
 
Homem largado no sofá no final de semana - Foto: Getty ImagesSaia já do sofá e da frente da TV
Quem sempre passa a tarde de domingo largado no sofá, trocando os canais da televisão sem assistir nada, dificilmente irá se livrar do tédio. Segundo a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana, o tédio surge do excesso de atividades rotineiras que a pessoa não tem mais vontade de realizar. "Se você exagerar nas tarefas repetitivas, irá carregar uma sensação de vazio e se sentirá frustrado, infeliz, incapaz e insatisfeito", afirma a especialista. Por isso, procure fazer de cada domingo um dia com uma rotina diferente.
 
Amigas conversando - Foto: Getty ImagesCombine um programa com amigos e familiares
Pode ser almoçar, fazer uma tarde de jogos de tabuleiro ou cartas, jogar videogame, fazer um passeio, ver um filme ou mesmo ficar conversando, sem fazer nada.
 
Qualquer programa pode ser bem mais prazeroso quando há companhias para você compartilhar os seus sentimentos - e você mal verá o domingo passar.
 
"A convivência com pessoas queridas reforçam os sentimentos positivos em nossa vida e afastam a sensação de vazio ou de se sentir sozinho", afirma o psicólogo clínico Fernando.
 
Homem brincando de futebol com as crianças - Foto: Getty ImagesPratique exercícios
Essa é uma das melhores formas de você vencer o tédio do domingo. "A prática de exercícios físicos elevam a produção de hormônios responsáveis pelo bem-estar", afima Fernando José.
 
Segundo pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA), a euforia provocada pela endorfina, hormônio neurotransmissor liberado no organismo que traz sensação de conforto, continua a agir por até 12 horas após a prática de atividade física - é tempo suficiente para você passar um domingo bem mais prazeroso.
 
Mulher escutando música dentro de casa - Foto: Getty ImagesEscute música
Quando você escuta uma melodia agradável, o som vira estímulo para o cérebro comandar um aumento da produção do hormônio endorfina, aumentando o bem-estar.
 
Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, mostrou que ouvir as suas músicas preferidas por 30 minutos pode promover a dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo a tensão. Esse efeito da música é parecido com a reação de uma gargalhada, de praticar exercícios físicos ou de quando a pessoa toma medicação para a pressão arterial.
 
Você combate o mau humor e, de quebra, ainda protege o coração!
 
Caderno com anotações - Foto: Getty ImagesEscreva no papel os problemas e pare de ficar pilhado
Se o seu problema é a preocupação com compromissos e problemas para resolver na segunda-feira, que tal esvaziar a sua mente? Pegue um papel e escreva tudo - isso irá ajudar a organizar os pensamentos.
 
O psicólogo Fernando também recomenda procurar analisar o que está te deixando ansioso.
 
"Se você tem a sensação de que não irá dar conta de tudo na segunda-feira, já deixe preparado no domingo um planejamento das tarefas", recomenda.
 
Vencer o pessimismo é outra saída: procure reforçar o pensamento de "E se der certo?" em vez de pensamentos negativos, que geram ansiedade.
 
Casal fazendo compras no supermercado - Foto: Getty ImagesAntecipe alguma tarefa da semana
"Quando uma pessoa se organiza e planeja tudo o que precisa realizar, trabalha com uma margem menor de problemas, o que traz mais sentimentos de segurança e bem-estar", comenta a psicóloga Fabiana.
 
Em vez de deixar tudo para segunda-feira, portanto, você já pode adiantar alguma tarefa da semana - mas não vale adiantar as atividades do trabalho, pois isso não trará bem-estar.
 
O segredo é combinar um dever com uma distração: chame alguém para fazer companhia a você no supermercado ou ligue uma música enquanto organiza o quarto bagunçado ou a mochila do trabalho. Vale até uma ligação para alguma pessoa querida distante que você vive dizendo que precisa ligar, mas sempre alega não ter tempo.
 
Homem passeando com o cachorro - Foto: Getty ImagesFaça um passeio ao ar livre
Quem passa mais tempo ao ar livre é mais bem humorado. Pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, analisaram 1.250 pessoas e constataram que aquelas que ficavam pelo menos cinco minutos em um ambiente natural, que pode ser até o jardim no quintal de casa, apresentavam melhora de humor, autoestima e motivação.
 
Em dias de domingo chuvoso, você pode inovar: procure uma atividade diferente para fazer dentro de casa, como técnicas de ioga e meditação para iniciantes.
Fonte Minha Vida

Estresse no trabalho é principal causa de falta de desejo sexual masculino

Estudo afirma também que libido nos homens diminui entre os 30 e 39 anos
 
Um estudo divulgado dia 14 de janeiro pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica descobriu que o cansaço e o estressse no trabalho são os maiores fatores que podem prejudicar o desejo sexual masculino. O trabalho foi desenvolvido pela organização em parceria com pesquisadores da Universidade de Zagreb, na Croácia, e da Universidade de Oslo, na Noruega.

Participaram desse levantamento 5.255 homens heterossexuais, que responderam a um questionário pela internet. Segundo os resultados, 14,4% desses indivíduos admitiram falta de desejo sexual durante pelo menos dois meses no último ano, o que gerou situações como ejaculação precoce ou, sobretudo, incapacidade de manter a ereção.

Essa prevalência foi ainda maior (24%) quando a pesquisa olhou apenas para os homens de 30 a 39 anos de idade - período no qual geralmente eles se casam, têm filhos, se divorciam, realizam um maior investimento na carreira profissional ou outros eventos com potencial estressante. Por outro lado, apenas 10% dos homens com mais de 60 anos reconheceram perda de interesse sexual, seguidos pelos indivíduos de 18 a 29 anos (16,7%), 50 a 59 anos (21,4%) e 40 a 49 anos (21,5%).

Cruzando essas informações, os autores notaram que o estresse no trabalho e o cansaço excessivo estão por trás dos problemas na relação, como brigas com a parceira ou a indisponibilidade do casal em dedicar-se ao relacionamento, bem como a falta de libido.

Passe uma semana com menos estresse no trabalho
Uma pesquisa do plano de saúde Omint feita com mais de 15 mil pessoas apontou que a ansiedade é a complicação que mais cresce entre os profissionais, sendo que 31,7% dos executivos têm índice elevado de estresse. O corpo todo sofre com essa rotina estressante, nos impedindo de seguir com nossas atividades diárias ou mesmo diminuindo o pique para o lazer e os cuidados com o parceiro. Para aliviar esse sufoco, fomos atrás de especialistas de diversas áreas e elaborou um plano de sete dias com hábitos simples e mais relaxantes. Considere os dias seis e sete como sábado e domingo e boa semana!
 
Bolinha antiestresse - Foto: Getty ImagesDia 1
Evite que a tensão se acumule
Comece o quanto antes a descarregar a sua ansiedade e o nervosismo que vão surgir por causa da lista de compromissos e problemas. Aposte em objetos relaxantes: bolinhas macias para apertar, massageadores, fone de ouvido para ouvir músicas, entre outros.

Faça uma caminhada no horário de almoço
Pode ser sozinho ou com algum colega, mas evite conversar sobre o trabalho. A ideia é se distrair e se movimentar. Segundo o professor de educação física Márcio Aldecoa, da Life PQV, dá para perceber os benefícios logo nos primeiros minutos: "A caminhada reequilibra os padrões fisiológicos porque libera hormônios que promovem o bem-estar".
 
Mulher no trabalho refletindo - Foto: Getty ImagesDia 2
Faça uma reflexão sobre a sua carreira profissional
Durante o dia, repense sobre suas escolhas na profissão, seu cargo atual e seus objetivos. Reflita se você está no caminho certo do que realmente quer e se isso está de acordo com os seus objetivos. À noite, procure escrever o que você pensou disso em um papel e refletir com mais calma.

Isso ajuda a organizar tanto a sua vida pessoal quanto profissional, pois ficará mais fácil elaborar um plano com o que você pretende fazer nos próximos dias, meses ou até anos. "Com planejamento, você tem uma noção mais realista das condições disponíveis e necessárias para atingir suas metas, eliminando a tensão de viver na incerteza e apreensão em relação ao futuro", comenta o psicólogo Fernando Elias José, de Porto Alegre (RS).
 
Frutas ao lado da mesa do escritório - Getty ImagesDia 3
Alimente-se bem e faça alongamentos
Não vale dizer "não tenho tempo" - são apenas cinco minutinhos ou até menos para realizar essas tarefas. Você precisa se alimentar a cada três horas para evitar que a fome vire um motivo que atrapalhe a sua concentração. A nutróloga Maria del Rosário, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), conta que o estresse "rouba" do corpo vitaminas e minerais essenciais ao corpo. "Com uma alimentação balanceada, é possível combater esse efeito", explica a profissional.

Quanto ao alongamento, o objetivo é mudar o corpo de posição por alguns instantes e evitar dores. Lembre-se de que você não é uma máquina, então precisa de alguns minutos para se esticar e colocar os pensamentos em ordem.
 
Identifique os pontos que provocam estresse - Getty ImagesDia 4
Identifique os pontos que provocam estresse
É a falta de tempo? É a dificuldade de relacionamento com alguém do seu trabalho? Ou é a falta de motivação que causa frustração? Se for algo que você não consegue controlar, procure fazer uma escolha: conviver com a situação ou fugir dela (tentar mudar de área, por exemplo).

Pegar leve em alguns momentos do trabalho não significa ser fracassado, mesmo que isso signifique não atingir uma meta - já parou para pensar se ela está praticamente inalcançável? Reflita sobre isso e veja a possibilidade de alterá-la, se achar necessário. "A frustração em não conseguir atingir uma meta pode diminuir a autoestima e desencadear até mesmo doenças psíquicas, como a depressão", alerta a psicóloga Milene Rosenthal, da Psicolink.
 
Homem relaxando a nuca - Getty ImagesDia 5
Faça exercícios simples de relaxamento
A semana está chegando ao fim, então aproveite para deixar o corpo menos tenso. Há uma conexão da mente com o corpo: "Perceba que, só de pensar em algo que te preocupa, a respiração já pode ficar alterada", comenta a biomédica e especialista em programação neurolinguística Maíra Larangeira, do Rio de Janeiro. Pare por alguns instantes e procure respirar profundamente, concentrando-se somente no ar entrando no corpo e saindo pelo nariz.

Preste atenção se os seus ombros estão tensos e encolhidos e procure relaxá-los. Outra parte do corpo que acumula tensões é a boca: relaxe a mandíbula e desprenda a língua do céu da boca. Feche os olhos por alguns instantes e sinta o ar encher os pulmões.
 
Família de bicicleta - Getty ImagesDia 6
Pratique um exercício físico
O ideal é praticar no mínimo três vezes por semana, nem que seja uma caminhada. No final de semana, você pode investir em um exercício de mais intensidade, mas sempre com orientação profissional. "A atividade física eleva a produção de serotonina no organismo, substância responsável pela sensação se prazer", conta o psicólogo Fernando. Ele também indica ioga e meditação como formas de mandar o estresse acumulado da semana embora.

Cuide da sua saúde
Aproveite os dias de folga para eleger os médicos e profissionais que você precisa visitar e checar se está tudo bem com o seu corpo. Se algo em você não estiver funcionando corretamente, a sua disposição e o seu rendimento no trabalho podem ser menores, abrindo portas para o estresse.
 
Encontro de amigos na cozinha - Getty ImagesDia 7
Passe o tempo com pessoas queridas
Nada de sentir tédio no domingo - já parou para pensar o quanto você desejou ter um tempo livre durante toda a semana? Passar esse momento com amigos e família, segundo o psicólogo Fernando, é uma das melhores alternativas. "A convivência com essas pessoas ajuda a desabafar e deixar as preocupações menos ameaçadoras, reforçando os sentimentos positivos em nossa vida", comenta o profissional.

Já comece a planejar a semana
Pense desde já nos lanches que você irá levar ao trabalho, faça as compras no supermercado, monte uma lista com as tarefas previstas para cada dia. Comece a segunda-feira com uma segurança maior de que você consegue administrar o seu tempo.
 
Fonte Minha Vida

Implante de íris levanta questões

Dr. Kenneth Steinsapir, médico que investigou
uma empresa que fornece a cirurgia de
substituição da cor da íris
Dispositivo não tem aprovação do FDA e pode causar cegueira
 
A cuidadora de adolescentes em situação de risco Anita Adams, de 41 anos, nasceu com um olho verde e outro castanho. Embora as íris de cores diferentes, algo também conhecido como heterocromia, possam parecer exóticas em David Bowie e Kate Bosworth, Adams não gostava delas nela própria.
 
Em meados de 2008, ela começou a procurar na internet por uma solução diferente das lentes de contato coloridas e encontrou uma empresa, a New Color Iris, que comercializava um dispositivo inventado por um oftalmologista panamenho, o Dr. Alberto Delray Kahn, com o qual é possível implantar uma íris artificial ou protética sobre a natural.
 
O dispositivo não tem aprovação do FDA, já que não há estudos clínicos realizados a respeito nem publicações em revistas. Apesar disso, Adam encontrou nas redes sociais, como Facebook e YouTube, entretanto, comentários e depoimentos de pacientes que estavam encantados com os resultados.
 
Adams não é a única em busca de simetria, mesmo com os riscos. O Dr. Gregory J. Pamel, professor clínico assistente de oftalmologia na Universidade de Nova York, disse que nos últimos dois anos, a cada mês, foi contatado por três pacientes que diziam ter lido em seu site que ele implanta íris artificiais por razões médicas.
 
— Eles queriam participar do estudo clínico, e eu respondia: 'Isso não está disponível no país’. Nos EUA, não existem dispositivos aprovados para mudar a cor dos olhos cosmeticamente. Até o momento, nenhum estudo clínico fez essa pesquisa. Não existe nada à vista.
 
O Dr. Kenneth Steinsapir, cirurgião oculofacial e oftalmologista que atua em Los Angeles, também recebeu telefonemas de pacientes que queriam mudar a cor dos olhos, o que o levou a investigar a New Color Iris.
 
— Já se sabe que o disco colorido que é colocado no olho causa danos. Se a pessoa não é albina, não tem falta de pigmento na íris, e se não lhe falta parte da íris em decorrência de um defeito congênito ou trauma, então não há nenhuma razão médica que justifique a cirurgia.
 
Adams, porém, estava determinada a corrigir o que achava ser uma imperfeição. Em setembro de 2008, foi submetida ao procedimento, que levou 15 minutos. Durante dois dias, a visão de Adams ficou embaçada, o que lhe disseram ser normal. No terceiro dia, ela já conseguia enxergar bem o suficiente para passear pela cidade.
 
— Naquele momento, eu me sentia feliz com a experiência.
 
Adams ficou satisfeita com suas íris iguais por cerca de dois anos. Contudo, no outono de 2010, contou ela, começou a perceber que sua visão estava "manchada" e ficou "morrendo de medo de ficar cega".
 
O Dr. Mohammed ElMallah, oftalmologista de Ocala, Flórida, especializado em cirurgia de glaucoma e catarata, contou que removeu recentemente os implantes da New Color Iris de uma paciente que teria ficado cega caso não os retirasse.
 
— Talvez ela não deixasse de enxergar em um mês, mas isso provavelmente aconteceria dentro de um ou dois anos. O mais provável é que ela tenha que usar colírio contra o glaucoma para o resto da vida.
 
O oftalmologista Dr. James Tsai, especialista em glaucoma da Universidade de Yale, publicou artigos sobre os resultados negativos desse tipo de cirurgia.
 
— Na Internet, há quem diga que o procedimento é seguro, afirmando que 'a tecnologia utilizada é semelhante à empregada no tratamento da catarata', o que é impreciso e enganoso.
 
Em seu site, a Academia Americana de Oftalmologia alerta que a cirurgia de implante ocular – originalmente concebida para o tratamento de pessoas cujas íris não se desenvolveram normalmente, e não por razões estéticas – pode elevar a pressão intraocular, o que corre o risco de causar glaucoma, catarata, lesão da córnea, bem como de reduzir a visão ou levar à cegueira.
 
Quanto a Adams, que recebeu diagnóstico de glaucoma e catarata, seus implantes foram removidos no início de 2011, a um custo de R$ 10.000 (U$S 5.000), valor que não estava coberto pelo seu seguro. Ela disse que sua visão está melhor, mas não é a mesma de antes.
 
— As minhas pupilas estão um tanto alongadas agora, não mais redondas como antes, e minhas córneas estão riscadas, então não posso usar lentes de contato.
 
Além disso, seus olhos voltaram a ter cores diferentes. Adams, porém, aprendeu uma lição com a experiência.
 
— Não é à toa que algo não tem aprovação da FDA. Sou grata por ainda enxergar.
 
Fonte R7

Adoçantes x Açúcar: Tire suas dúvidas

 
Os adoçantes podem parecer amigos da dieta, mas novas pesquisas comprovam que o consumo regular da substância artificial pode causar alguns danos à saúde.
 
Além de abrir o apetite por doces e causar uma compulsão por carboidratos, alguns adoçantes podem alterar a pressão de hipertensos, favorecer o acúmulo de toxinas no fígado e causar dor de cabeça e alterações de humor.
 
Qual a principal diferença entre o açúcar e o adoçante?
O açúcar totalmente refinado é obtido principalmente da cana de açúcar, explica Patrícia Davidson. No processo de refinamento há a remoção completa de todos os nutrientes contidos na cana. Por isso, ele é rapidamente digerido e provoca o aumento dos níveis de glicose e estimula o de gordura nas células.
 
Para o açúcar ser metabolizado, ele rouba do organismo cromo, selênio, magnésio e zinco envolvidos em múltiplas reações orgânicas, como o controle sobre a própria vontade de carboidratos, e favorece cãibras, osteoporose, cólicas menstruais e a redução da imunidade.
 
- O açúcar hoje é um grande depressor do sistema imunológico e não deve ser consumido por aqueles que já tem redução da imunidade: indivíduos com herpes de repetição, problemas de cândida, HIV, infecções recorrentes de garganta ou de ouvido – afirma Patrícia Davidson.
 
O açúcar mascavo e o mel são mais saudáveis do ponto de vista nutricional por conterem mais nutrientes, mas também provocam as oscilações desagradáveis na glicose e favorecem o ganho de peso.
 
Já os adoçantes ou edulcorantes artificiais são, em sua maioria, produzidos quimicamente pela indústria e surgiram para atender um público específico, os diabéticos, que devem fazer restrição no consumo de açúcar.
 
Além disso, quase todos são isentos de calorias, o que é o principal chamariz para o consumo exagerado que acontece hoje.
 
Ele pode estimular a vontade de comer doces?
Estão surgindo algumas teorias que indicam que o adoçante pode ter o efeito contrário ao prometido, isto é, engordar ao invés de emagrecer, explica Patrícia. A nutricionista afirma que muita gente toma um refrigerante light e se permite comer um brigadeiro, porque economizaram calorias no refrigerante.
 
E isso leva a pessoa a ganhar peso tanto pelas concessões que vão sendo feitas como pelo acúmulo de toxinas no tecido gorduroso. Além disso, o organismo não tem mecanismos satisfatórios para distinguir o que é açúcar do que é adoçante e pode estimular a produção de insulina ao se deparar com qualquer sabor doce. Quanto mais insulina for produzida pelo pâncreas, maiores são as chances de deposito de gordura corporal, sobretudo no abdômen.
 
Quais os efeitos colaterais dos adoçantes?
Patrícia Davidson afirma que o adoçante que mais causa efeitos colaterais é o aspartame, que tem como produto final de sua metabolização o metanol, que é altamente tóxico para o fígado. Ele tem vários efeitos colaterais, como dor de cabeça e as alterações de humor.
 
Além disso, ele é classificado como uma toxina cerebral, isto é, é um potente destruidor de neurônios. Já o ciclamato e a sacarina tem sódio na composição, o que não é indicado para quem tem pressão alta e nem para pessoas com tendência a retenção de líquidos.
 
- Antes de colocar o adoçante no café ou no suco de frutas , prove antes. O paladar vai se acostumando ao verdadeiro sabor dos alimentos e o uso de qualquer produto adoçante passa a ser dispensável. Mas se for necessário, utilize o Stévia ou pelo menos faça um rodízio entre os vários tipos de adoçante.
 
O organismo acumula resíduos de adoçantes?
Sim, afirma Patrícia Davidson. O nosso organismo não foi preparado geneticamente para receber estas substâncias. A nutricionista explica que o local preferido para o acúmulo de toxinas é o tecido de gordura e quanto maior é este deposito maior é a dificuldade de gastar a gordura ali estocada, tornando o emagrecimento mais difícil. O principal órgão responsável por eliminar estes resíduos tóxicos é o fígado e o mesmo precisa de mais de 20 tipos diferentes de nutrientes para funcionar.
 
- Hoje as pessoas estão consumindo muitos alimentos diet/light, ou seja, alimentos industrializados cheios de componentes químicos, e com baixo valor nutricional. Assim elas se intoxicam mais e têm menos nutrientes para se desintoxicar e continuando cada vez mais ganhando peso – diz Patrícia.
 
Ela alerta que essas toxinas podem interferir no funcionamento da tireóide, interferem com o nosso apetite, desregulando o mecanismo de fome e saciedade, podem interferir com a maneira com que “queimamos” os alimentos e obtemos mais energia a partir deles e pode nos deixar mais cansados e menos dispostos para a atividade física.
 
Quem realmente deve ingerir este alimento e quem deve evitá-lo?
Os adoçantes devem ser consumidos apenas com indicação de nutricionistas e médicos, alerta Regina Pádua. Indivíduos saudáveis devem evitá-los. Para ela, os adoçantes só devem ser encorajados a pacientes que tem diabetes ou obesidade. Crianças também não devem ingeri-los, a menos que estejam realmente acima do peso ou tenham diabetes. Os adoçantes são contraindicados para grávidas.
 
Os adoçantes naturais são boas opções?
Patrícia lembra que o Stévia é uma opção mais natural e segura. Mas é preciso ficar de olho, já que alguns fabricantes misturam a substância com outros tipos de adoçante como o ciclamato de sódio para baratear seu preço.
 
O mais novo adoçante natural no mercado é o agave, um xarope retirado de um cacto e originário do México.
 
- O agave é super gostoso, tem ótimo poder adoçante, além de um pouco de potássio, magnésio e cálcio. E por apresentar um baixo índice glicêmico, isto é, não aumenta tanto a glicose como um mel, pode ser utilizado como opção saudável no lugar do açúcar para adoçar cafés, sucos, chás e na confecção de bolos e pães.
 
Regina explica que o agave tem 3,34 calorias por grama e é três vezes mais doce que o açúcar comum.
 
- Apesar de não existirem pesquisas científicas da utilização do agave, por ser natural e se utilizado com cautela pode ser uma boa opção – completa.
 
Fonte O Globo

Adoçante não possui efeito emagrecedor

Adoçante seguro é aquele que é liberado ou não para consumo e determinam dose máxima por dia
 
O uso dos edulcorantes artificiais chamados popularmente de adoçantes é recomendável em substituição ao açúcar (sacarose) para minimizar a restrição dos outros carboidratos no plano alimentar.
 
Ou seja, o adoçante é apenas um coadjuvante (substitui a sacarose) nas dietas para perder peso, mas não ajuda a emagrecer, como algumas pensam.
 
Em artigo, a nutricionista do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, Marlene Merino Alvarez, afirma ser importante a escolha adequada do adoçante, que deve considerar a segurança, o paladar e o custo.
 
Ela explica que o adoçante seguro é aquele que sofre regulação de órgãos oficiais com comprovada credibilidade científica, os quais liberam ou não o consumo para humanos e determinam a dose máxima por dia.
 
Ela lembra que não se pode deixar de contar o número de gotas e sugere não ultrapassar a 10 gotas/copo. Em relação ao paladar, Marlene conta que devem ser verificados quais os adoçantes que podem ir ao fogo e o seu poder de adoçar, para que o uso incorreto (altas temperaturas e excesso de gotas) não acentue o resíduo amargo.
 
Fonte R7

Jovem morre depois de receber dosagem de medicamento 21 vezes maior do que o necessário

Joshua Gaffney, 22 anos, acabou tomando 84 ml de clozapina em vez de 4 ml recomendados
 
Um jovem com problemas psiquiátricos morreu depois de receber uma superdosagem de seis frascos de medicamento, quando tinha de receber menos de uma colher de chá.
 
Segundo o site do jornal "Daily Mail", Joshua Gaffney, 22 anos, que deveria ter recebido menos de um terço do frasco de 15 ml, acabou tomando 21 vezes mais do que o necessário da droga clozapina.
 
O jovem que sofria de psicose morreu em casa em Yeovil, no Reino Unido, pouco depois de o medicamento ser administrado por enfermeiras do serviço de saúde mental.
 
Um exame toxicológico post-mortem alegou que Joshua morreu de intoxicação aguda por clozapina depois de receber 84 ml em vez de 4 ml.
 
As enfermeiras — Amanda Young e Petia Gummer — foram presas e acusadas de homicídio, mas a alegação foi rejeitada.
 
A mãe de Joshua, Tina Marren, se disse destruída com a decisão.
 
— Meu filho era minha vida e foi tirado de mim. Nunca vou desistir de lutar até que eu obtenha respostas. Ele era uma pessoa maravilhosa e adorável. Sinto que as autoridades estão tratando Joshua como se não fosse importante. Nós, enquanto família, estamos com raiva, machucados e devastados.
 
Fonte R7

USP recruta voluntários para estudo sobre claustrofobia

Durante pesquisa será oferecido tratamento baseado em um novo modelo de terapia comportamental
 
O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) procura voluntários, homens e mulheres de 18 a 60 anos, que tenham dificuldade ou se recusem a fazer exame de ressonância magnética devido à fobia de espaços fechados.
 
De acordo com a Agência USP de Notícias, os voluntários participarão de estudo em que será oferecido tratamento baseado em um novo modelo de terapia comportamental.
 
As inscrições devem ser feitas apenas pelo email tratamentofobia@gmail.com. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2661-7801.
 
Fonte R7

Cientistas espanhóis desenvolvem vacina capaz de prevenir Alzheimer

Pesquisadores acreditam que estratégia pode duplicar a esperança de vida dos pacientes com a doença
 
Um grupo de cientistas espanhóis desenvolveram a primeira vacina capaz de prevenir o Alzheimer e reverter suas manifestações quando a doença já estiver desenvolvida, como evidenciaram os testes realizados em ratos de laboratório.
 
O Dr. Ramón Cacabelos, diretor do projeto, apresentou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, a vacina EB-101 e a documentação científica pela qual já obteve a patente para sua fabricação nos Estados Unidos, onde o grupo de cientistas está administrando, com várias multinacionais, o início dos estudos clínicos em humanos.
 
— Os pesquisadores estão preparados para começar, em três ou quatro meses, esses testes clínicos, que podem durar de seis a oito anos, mas tudo dependerá dos requerimentos feitos pela administração reguladora dos remédios nos Estados Unidos (FDA).
 
Por enquanto, com os testes que foram realizados em ratos, os pesquisadores consideram que essa estratégia pode duplicar a esperança de vida dos pacientes com Alzheimer (atualmente podem viver de três a oito anos). No entanto, para os doutores, o mais importante não é prolongar a vida, mas melhorar as condições e a dignidade das pessoas que sofrem com a doença.
 
Estima-se que haja cerca de 36 milhões de pessoas com a doença e a previsão é de que em 2030 esse número chegue a 66 milhões e, em 2050, a cerca de 115 milhões.
 
Os médicos colocam as esperanças nesta vacina e em outras que estão sendo pesquisadas em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, Israel, Japão e China, embora os especialistas espanhóis consideram que a vacina criada por eles oferece maior eficácia e segurança por ser a única com um processo inovador diferente do resto.
 
Procedimento
Segundo Cacabelos, os testes foram feitos em ratos portadores das principais mutações genéticas responsáveis pela doença em seres humanos, o que evidenciam uma maior eficácia. No modelo preventivo de vacina, foi comprovado que os animais imunizados não desenvolviam a doença ao longo da vida, não sofriam transtornos imunológicos e não apresentaram reações vasculares hemorrágicas no cérebro. No modelo terapêutico e nos animais que apresentavam sinais de degeneração cerebral, ficou evidente que a vacina deteve o processo degenerativo e reduziu de forma "espetacular" os traços patogênicos que caracterizam o cérebro do doente (depósitos de beta-amilóide, novelos de neurogibrilares e reações neuroinflamatórias mediadas pelas células gliais).
 
Perante os resultados, os pesquisadores destacam a importância da prevenção porque essa doença costuma se manifestar a partir dos 60 ou 65 anos, embora na realidade esteja minando o cérebro desde os 30 ou 35 anos. Desta forma, há 30 ou 40 anos para interceptar seu curso, um período no qual os pesquisadores concentram seus esforços para proteger esse cérebro vulnerável desde idades adiantadas da vida para que não degenere e atrase e, inclusive, evite a aparição da doença.
 
Fonte R7

Anabolizantes: a busca por um corpo sarado pode custar caro à saúde

Insuficiência renal e tumores estão entre algumas complicações decorrentes do uso prolongado de substâncias procuradas por adeptos da malhação
 
A busca pelo corpo perfeito, torneado por músculos definidos e sem gordura. Em um país conhecido mundialmente pela beleza, o sonho de um ideal estético pode estar sendo construído a preços altos, em um caminho marcado pelo consumo prolongado de anabolizantes e complicações inimagináveis para jovens adeptos da malhação, que vão de câncer de fígado a suspeitas de tumores de testículos.
 
Assim, conforme observa o oncologista Dr. Fernando Cotait Maluf, do Hospital São José, a aparência de um corpo saudável pode esconder por trás uma pessoa doente. Um quadro preocupante que tem crescido entre os jovens brasileiros.
 
— O uso prolongado de anabolizantes propicia doenças cardíacas, respiratórias, psiquiátricas e pode levar a um aumentar as chances de tumores no fígado principalmente. Há suspeitas ainda de que o uso de anabolizantes e hormônios de crescimento, como o GH, influi em tumores no testículo, na próstata, assim como nas mamas e no ovário.
 
Segundo o especialista, tumores no fígado não aconteciam em pessoas tão jovens — na faixa dos 20 ou 30 anos — no passado. Antes relacionados a vírus de hepatite b e c, e ao uso de álcool, hoje os chamados tumores hepáticos estão aparecendo em pacientes sem histórico disso e que fazem uso dessas substâncias.
 
O risco é alto. Segundo o nutrólogo Dr. Milton Mizomuto, quase metade dos suplementos para quem malha são “contaminados” com algum anabolizante.
 
— Isso acontece, principalmente, com os suplementos importados. Com os nacionais, pelo menos nesse aspecto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é rigorosa.
 
Além de aumentar as chances de tumor de fígado e na parte genital, o uso de anabolizantes pode ter uma repercussão desastrosa no sistema cardiovascular. Segundo o Dr. Maluf, diversos “artigos falam em maior chance de infarto do miocárdio, alterações da coagulação levando a tromboses de veias das pernas e embolia pulmonar, além de alteração dos níveis de colesterol e triglicérides”. Em um quadro ainda pior, uso abusivo de anabolizantes pode levar a um quadro de psicose e comportamento agressivo.
 
Os anabolizantes são hormônios masculinos sintéticos que absorvem proteínas e retêm líquido, provocando inchaço dos músculos. O uso pode acarretar ainda uma diminuição na produção de esperma, impotência sexual, aumento do volume da mama e até mesmo diminuição dos testículos, lembra o Dr. Maluf.
 
— Os anabolizantes são usados para corrigir uma deficiência hormonal e não para melhorar artificialmente a performance de quem faz academia. Eu, por exemplo, prescrevo anabolizantes para pacientes com câncer que estão perdendo músculos ou peso. Mas eu sou a “ponta do iceberg”, já que a maioria é prescrita de modo não legal.
 
Segurança
Mas até que ponto, então, os anabolizantes podem ser usados? Segundo o Dr. Mizumoto, não há níveis seguros para o uso dessas substâncias. Ele lembra que os anabolizantes foram originalmente prescritos para idosos que perdem massa muscular e pacientes com queimaduras gravíssimas, e não para quem quer ficar “sarado”.
 
Assim, quem busca um desempenho adequado e um corpo “perfeito” deve procurar um treinamento adequado progressivo e dietas nutricionais de acordo com o seu biótipo e necessidades. Nenhum tipo de hormonioterapia deve acompanhar, a não ser para pacientes que apresentam deficiência desses. O ideal, explica o Dr. Mizumoto, é buscar um nutrólogo que entenda de medicina do esporte e condicionamento físico, para que possa avaliar as necessidades do paciente.
 
Além de aumentar os riscos de insuficiência renal e tumores, alerta o nutrólogo, o uso prolongado de anabolizantes cria um círculo vicioso, já que a pessoa que o toma pode ver seus músculos atrofiarem se parar.
 
Um quadro preocupante que não parece estar com os dias contados, observa o Dr. Maluf.
 
— Acredito que seja uma tendência mundial, mas mais forte no Brasil que é muito comprometido com a beleza. Basta pensar em cirurgias plásticas para ver que o Brasil tem o maior volume do mundo.
 
Fonte R7

Metanfetamina: entenda a droga que ‘deforma’ rostos de viciados

Principais usuários são jovens e estudantes, cuja finalidade
é se aproveitar da euforia para a realização de tarefas ou
para ir a festas e baladas
Droga causa problemas cardíacos e pode levar usuário à morte, dizem especialistas
 
A metanfetamina, derivada da anfetamina, foi, e ainda é em alguns países, uma substância bastante perigosa. Pode-se afirmar que a droga também foi aproveitada como descongestionante nasal na década de 1930 e indicado para tratar a narcolepsia.
 
Os efeitos da substância, proibida no Brasil e nos Estados Unidos, se assemelham aos da cocaína, afirma o professor Elisaldo Carlini, de psicofarmacologia do departamento Medicina Preventiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
 
— Tanto a cocaína quanto a metanfetamina estimulam o sistema nervoso central, deixando o usuário irritado, com insônia e falta de apetite. O crack, por ser fumado, promove efeito mais intenso e leva à dependência com mais frequência. A maconha, por sua vez, tem efeito contrário deixando o usuário calmo e relaxado.
 
A droga também possui propriedade euforizante que eleva os níveis das substâncias dopamina, noradrenalina e a serotonina, neurotransmissores do comportamento presentes em nosso cérebro, explica a psiquiatra Dra. Renata Bataglin, coordenadora da equipe de psiquiatria do Hospital São Luiz.
 
— A droga causa euforia, deixando a pessoa em estado de alerta; aumenta a sensação da autoestima e da sexualidade, além de diminuir o cansaço.
 
Por causar tais efeitos no corpo, os principais usuários são jovens e estudantes, cuja finalidade é se aproveitar da euforia para a realização de tarefas ou para ir a festas e baladas.
 
— O medicamento pode ser usado por via oral, aspirado, inalado (fumado) ou injetado. Por ser muito potente, ele tem alto poder de dependência, pois age no circuito de recompensa do cérebro, fazendo a pessoa buscar mais por aquela substância.
 
Efeitos no corpo
Por ser uma substância extremamente forte, a metanfetamina leva a pessoa a ter problemas cardíacos, como pressão alta, AVC (acidente vascular cerebral) e até pode morrer de parada cardiorrespiratória, garante o professor.
 
Além dos problemas físicos que a droga traz, a psiquiatra Renata Bataglin afirma que a droga também pode levar à transtornos psiquiátricos, pois a pessoa pode sofre alucinações, se tornar violenta, agressiva e pode ter a sensação de que está sendo perseguida.
 
Outro fator que deve ser destacado é que a substância pode causar ‘deformações’ no rosto e no corpo, pois deteriora o organismo, resseca a pele, causa queda de cabelo e perda excessiva de peso.
 
Tratamento
Mesmo que a pessoa esteja viciada na droga, há tratamento para reverter o quadro, explica a psiquiatra.
 
— Com medicamentos e psicoterapia, junto com o apoio da família, o usuário pode deixar de lado a droga.
 
De acordo com o professor Carlini, os cuidados que se tem com os usuários da metanfetamina são difíceis e prolongados e requer fundamentalmente auxílio psiquiátrico.
 
— É comum as pessoas viciadas sofrerem síndrome de abstinência e terem recaídas.
 
Fonte R7

Médicos são indiciados por falsidade ideológica

Os neurocirurgiões Francisco D. Andrade e Adão C. Gonçalves foram indiciados ontem por falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública, segundo a Polícia Civil do Rio.
 
Adão já havia sido indiciado por omissão de socorro.
 
Na noite de 24 de dezembro ele faltou ao plantão no Hospital Municipal Salgado Filho. Adrielly S. Vieira, de 10 anos, baleada na cabeça, teve de esperar 8 horas para ser socorrida. Ela morreu dia 4. Adão pagava Francisco para fazer os plantões.
 
Fonte R7

Protocolo orienta fiscalização de plantão médico

O Ministério da Saúde lançou na quinta-feira (17) um protocolo para orientar as secretarias de saúde de Estados e municípios brasileiros a controlar a aperfeiçoar o controle de presença dos médicos em emergências e maternidades.
 
O documento tem por objetivo ajudar os gestores locais a organizar o serviço médico, apurar a presença no trabalho e eventualmente punir ausências injustificadas dos profissionais nos estabelecimentos de saúde.
 
O documento traça recomendações aos responsáveis pelo setor na forma de lidar com as mais diversas situações. Nos casos de falta por afastamentos amparados em lei, como férias e licença médica, sem que o profissional seja substituído, o gestor local vai apurar as responsabilidades administrativa, ética e criminal da direção da respectiva unidade de saúde. No caso das ausências sem justificativa, será o próprio diretor quem vai avaliar se houve irregularidades do médico nas três esferas.
 
Caso uma auditoria constate que não foi realizada a devida apuração do caso, a análise será repassada para os gestores locais de saúde, como secretários estaduais e municipais. Quando a unidade de saúde for administrada por uma entidade filantrópica, por exemplo, a falta do médico levará ao gestor responsável pelo contrato a avaliar a contratação de cada profissional da saúde. Nesses casos, o gestor contratante poderá aplicar sanções à entidade e até rescindir o contrato.
 
O responsável pela contratação pode, ainda, encaminhar o relatório ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público para apurar possível infração ética e de eventual conduta criminosa. O protocolo também garante ao médico que, caso as condições de trabalho sejam adversas, o que lhe impossibilitaria de trabalhar, ele tem direito de enviar sigilosamente um comunicado ao conselho da categoria para averiguar a situação do estabelecimento de saúde.
 
O CRM da região tem poderes para pedir a interdição do local. "O profissional médico não tem justificativas para se ausentar", afirmou Adalberto Fulgêncio, diretor do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), ao destacar que a novidade do protocolo é deixar de maneira "muito clara" as responsabilidades de cada partícipe do processo.
 
Recentemente, um caso de bala perdida gerou comoção nacional. A menina Adrielly dos Santos, 10 anos, foi atingida na cabeça no Rio de Janeiro na véspera do Natal. Ela esperou por oito horas atendimento no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, e morreu posteriormente. O neurocirurgião Adão Crespo Gonçalves faltou ao plantão naquela noite e foi indiciado pela polícia fluminense por ter fraudado a folha de ponto da unidade de saúde. Depois os chefes do plantão noturno e do setor de recursos humanos do hospital foram exonerados.
 
Fonte R7