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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

OMS premia Brasil, Haiti e República Dominicana por eliminação da malária

malaria2017-campeoes2A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e suas agências parceiras reconheceram na sexta-feira (3) novos Campeões Contra a Malária no Brasil, Haiti e República Dominicana

Dois projetos, um em uma área remota da Amazônia brasileira e outro na República Dominicana e no Haiti, foram premiados pelo excelente trabalho em interromper a transmissão da malária e desenvolver sistemas locais para acessar o diagnóstico e o tratamento da doença.

O projeto no Município de Eirunepé, no Amazonas, Brasil, foi reconhecido pela redução da carga da malária em grupos populacionais isolados que vivem em áreas logisticamente desafiadoras. Devido ao seu trabalho, os casos de malária caíram de 8.000 em 2013 para 126 casos em outubro de 2017. O projeto foi citado como um excelente exemplo de um sistema de saúde e comunitário que deu alta prioridade à malária e superou os desafios da descentralização ao envolver vários setores, múltiplos stakeholders (partes interessadas) e do fortalecimento da capacidade das instituições locais.

Na República Dominicana e no Haiti, um projeto binacional para eliminar a malária em Hispaniola, abrangendo as comunidades fronteiriças de Ouanaminthe e Dajabon, recebeu o Prêmio Campeão Contra a Malária por suas “realizações notáveis” e resposta criativa usando tecnologias inovadoras que envolvem o setor privado e a comunidade, bem como trabalhadores de saúde tradicionais para melhorar a vigilância, diagnóstico e tratamento da malária em ambos os países.

Outro projeto do Brasil no remoto Parque Nacional do Jaú foi citado por treinar profissionais comunitários de saúde e interromper a transmissão local da malária, em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz.

O subdiretor da OPAS/OMS, Francisco Becerra, saudou os participantes no evento do Dia da Malária na OPAS, observando que “o aumento dos casos de malária sugere que seja necessário fazer muito mais. O ressurgimento de casos em alguns países demonstra que nossas conquistas continuam frágeis”.

A malária, enfermidade transmitida por mosquitos, ainda é endêmica em 21 países das Américas, com a maioria dos casos concentrados na sub-região da Amazônia. Continua sendo uma séria ameaça nas Américas, com mais de 100 milhões de pessoas em risco de contrair a doença.

Na Região das Américas, os casos de malária diminuíram 62% e as mortes relacionadas à malária diminuíram 61% entre 2000 e 2015; 19 dos 21 países endêmicos da região alcançaram reduções significativas na morbidade e mortalidade da malária e se comprometeram a eliminá-la.

No entanto, o aumento dos casos de malária relatados em vários países em 2016 e 2017 mostrou que ainda há grandes desafios para diagnosticar, tratar e investigar casos da doença, especialmente em áreas remotas. Isso exige uma estreita colaboração entre os governos, setor privado, comunidades locais e cooperação internacional.

No evento do Dia da Malária, a OPAS exibiu três curtas-metragens ilustrando o trabalho dos campeões contra a malária deste ano e realizou um fórum sobre o fim das lacunas locais no caminho para a eliminação da malária.

Entre os participantes da cerimônia estavam Francisco Becerra, subdiretor da OPAS/OMS; James Tielsch, professor e coordenador do Departamento de Saúde Global GWU-MISPH, bem como do Secretariado do Dia da Malária e Campeões Contra a Malária das Américas; Ellen J. MacKenzie, reitora da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health; Patty Sanchez official de comunicações e advocacy da Global Health, Fundação das Nações Unidas; Carlos Espinal, diretor do Global Health Consortium, Robert Stempel College of Public Health & Social Work, Florida international University; Julie Wallace, diretora da Divisão de Malária, Bureau of Global Health, USAID; Annelise Hirschmann, Gerente Regional para América Latina e Caribe, Fundo Global e pessoas representando Brasil, Haiti e República Dominicana.

O Dia da Malária nas Américas ocorre a cada 6 de novembro para reforçar o compromisso da Região da Américas em evoluir na eliminação da malária e a prevenção do restabelecimento. A busca anual por Campeões Contra a Malária das Américas visa reconhecer esforços inovadores com sucesso demonstrado na prevenção, controle, eliminação ou prevenção da reintrodução da doença, que contribuíram significativamente para superar os desafios da malária nas comunidades, nos países ou nas Américas como um todo. Atualmente, o evento está no 11º ano.

A OPAS trabalha com os países das Américas para melhorar a saúde e a qualidade de vida da população. Fundada em 1902, é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Atua como escritório regional da OMS para as Américas e é a agência especializada em saúde do sistema interamericano.

OMS

Academia Americana de Pediatria divulga lista de exames muitas vezes desnecessários

Como parte da campanha Escolher Com Sabedoria, a Academia Americana de Pediatria (AAP) lançou uma nova lista de cinco exames e procedimentos comumente solicitados para sinais de puberdade precoce, baixa estatura e outros distúrbios relacionados ao sistema endócrino que os pais e os médicos devem questionar

A Seção da AAP de Endocrinologia compilou a lista de exames, que deve levar a uma discussão cuidadosa entre pais e médicos. Os exames podem não ser sempre necessários, especialmente se uma criança estiver saudável.

A lista inclui exames hormonais para crianças com cabelo púbico e/ou odor corporal sem outros sinais de puberdade; rastreio para detectar doenças crônicas ou distúrbios endócrinos em crianças saudáveis ​​que cresçam em ou acima do percentil 3 com uma taxa de crescimento normal; triagem de rotina de vitamina D para crianças saudáveis ​​(incluindo crianças com excesso de peso ou obesas); testes de função da tireoide e/ou níveis de insulina em crianças com obesidade; e exames de tireoide de rotina para crianças com bócio simples ou tireoidite autoimune.

Segundo a nota, há uma ampla gama de” normal “para o crescimento e o desenvolvimento da criança. Se uma criança é saudável e está seguindo sua própria curva, o que os pais muitas vezes precisam é garantir que seu filho está bem e não há faça exames além dos necessários.

Terra

Estudo identifica 23 mil fungos e bactérias em celulares; risco vai de micoses até infecções respiratórias

Pesquisa foi feita pela Devry Metrocamp, em Campinas. Especialista dá dicas para que usuários se previnam contra doenças após uso dos equipamentos

Um estudo feito com celulares identificou nos equipamentos a presença de até 23 mil fungos e bactérias que podem provocar doenças como micoses, conjuntivite, intoxicações alimentares, além de infecções respiratórias e urinárias.

A pesquisa da Devry Metrocamp, em Campinas (SP), alerta para a necessidade de limpeza dos produtos e indica quais são os grupos mais vulneráveis. “As crianças têm hábito de pegar os celulares dos pais, e principalmente as pessoas que já estão com sistema imunológico debilitado”, explica a biomédica e doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira, orientadora da pesquisa realizada pela aluna Claudia Tonetti.

Durante a análise, foram usados 20 celulares, cinco tablets e as capas de proteção dos aparelhos, além de 12 teclados e respectivos mouses. Entre as 74 amostras, diz o estudo, o microorganismo predominante foi a bactéria Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados.

O micro-organismo costuma estar associado às infecções de pele, como furúnculo, além de abcessos e infecções das vias aéreas superiores, entre elas, otites e sinusites. Em alguns casos, pode causar até meningite. Além disso, foram constatadas as presenças de bolores e coliformes fecais nos telefones avaliados.

O que pode ser feito?
A especialista em biomedicina destaca que a contaminação não ocorre pelo uso do telefone e atribui o problema à falta de higienização das mãos após contato do usuário com o equipamento. “Às vezes você vai se alimentar, vai preparar um alimento, corre o risco de coçar os olhos com as mãos contaminadas, têm pessoas que têm hábito de roer as unhas, então isso acaba sendo prejudicial”, alerta Rosana.

Entre as outras formas de prevenção contra as enfermidades, diz a pesquisa, estão: uso do álcool em gel, limpar os acessórios com álcool isopropílico – que não danifica as partes elétricas – e mantê-los em local seco e arejado.

G1