Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Hormônio produzido pelo intestino ajuda diabéticos a perderem peso

Cientistas consideram a possibilidade de não diabéticos obesos se beneficiarem dos mesmos efeitos

Pesquisadores da Universidade de Copenhagen descobriram que um hormônio produzido pelo intestino pode ser eficaz também na redução do apetite. Na forma sintética, o GLP-1 — peptídeo-1 similar ao glucagon — , tem sido usado em pacientes com diabtes tipo 2, por atuar na regulação dos níveis de açúcar no sangue. A perda de apetite de diabéticos que usavam o GLP-1 levou os cientistas a fazerem novos estudos voltados à perda de peso.

Foram analisados os resultados de 25 ensaios clínicos, que envolveram mais de 6 mil pacientes que tomavam o hormônio. Esses pacientes tiveram redução de peso significativamente superior ao grupo de controle, após 20 semanas de acompanhamento. Foi verificada ainda melhora no nível da pressão arterial, do colesterol e da glicemia.

Segundo os pesquisadores, a análise fornece provas convincentes de que o GLP-1, se administrado em obesos, resulta em benefícios clínicos relevantes, além da perda de peso, dados os benefícios adicionais relacionados ao nível da pressão arterial e do colesterol. No entanto, a equipe ressalta que são necessários mais estudos para perceber o comportamento desse hormônio em não diabéticos. Por enquanto, a intervenção deve ser considerada para pacientes com diabetes que estejam acima do peso.

O estudo publicado foi publicado esta semana no British Medical Journal.

Fonte Zero Hora

Banana tem "hormônio do sono" e ainda ajuda a controlar a compulsão por doces


Nutricionista ensina receita de farinha e biomassa de banana verde

A banana é o quarto alimento mais produzido no mundo. Conhecida pelo alto teor de cálcio e potássio, a fruta é benéfica principalmente para os atletas e praticantes de exercícios físicos, pois ajuda e evitar câimbras e dores musculares.

Mas a banana também é um excelente aliado para quem sofre de insônia.

— Ela contém triptofano, um aminoácido precursor da melatonina, hormônio do sono. Sendo uma ótima pedida para se comer à noite. O mesmo aminoácido ainda ajuda a controlar a compulsão por doces — revela a nutricionista Dafne Oliveira.

Conforme a nutricionista, a banana é indicada como sobremesa, pois prolonga a sensação de saciedade. Por isso, ao contrário do que se pensa, é uma ótima opção para quem quer emagrecer.

Uma variedade que faz muito bem para o organismo é a banana verde. Nesse estágio, a fruta é um excelente alimento funcional.

— Por ainda estar verde, ela concentra altas quantidades de fibras solúveis, como a inulina, sendo considerada um prebiótico natural, ou seja, um alimento que contém bactérias boas que auxiliam em nosso intestino — conta explica a nutricionista.

Para o consumo da banana verde, Dafne indica a ingestão na forma de farinha ou de biomassa. A farinha pode ser adicionada em refeições, líquidos, frutas, e até em bolos e pães. Já a biomassa pode ser batida com suco ou vitamina.

Como fazer a biomassa
Coloque três bananas verdes inteiras, com casca, dentro da panela de pressão com água o suficiente para cobri-las. Após o início do vapor, cozinhe as bananas por sete minutos. Desligue o fogo, escorra a água, descasque as bananas e bata a polpa no liquidificador. Guarde a biomassa em um pote de vidro na geladeira por até cinco dias.

Como fazer a farinha de banana verde
Escalde as bananas em água fervente por dois minutos. Descasque e corte-as em tiras. Coloque em um tabuleiro, dispostas lado a lado. Leve ao forno e deixe-as torrar até que fiquem quebradiças e esfarinhando na mão. Passe no liquidificador e depois em uma peneira fina. Use a farinha para fazer bolos, pães, misturar com frutas e saladas.

Fonte Zero Hora

Nozes são as oleaginosas com maior nível de antioxidantes saudáveis

Pesquisador recomenda sete nozes por dia para garantir os benefícios do alimento sem comprometer a dieta


As nozes lideram o ranking de antioxidantes saudáveis, chamados polifenois, entre nove tipos de oleaginosas analisadas em um estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. A pesquisa avaliou nove tipos de oleaginosas cruas e tostadas e dois tipos de manteiga de amendoim para verificar a quantidade total de polifenois encontrada em cada um, bem como a capacidade de inibir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade, citadas com frequência como "colesterol ruim".

O estudo descobriu que as nozes têm os níveis mais altos de antioxidantes e que a qualidade dos antioxidantes presentes nas nozes foi a mais alta entre as oleaginosas.

De acordo com Joe Vinson, autor da pesquisa, o consumo diário de nozes, tanto nos Estados Unidos como na Europa, responde por quase 8% dos antioxidantes presentes na dieta diária — são 12,9 gramas por dia nos Estados Unidos e 11,1 gramas por dia na Europa — enquanto amendoins respondem por 65% nos Estados Unidos e 45% na Europa.

Para o pesquisador, o consumo relativamente baixo de nozes na dieta diária se deve ao desconhecimento de que elas são tão saudáveis. Apesar de serem ricas em calorias, as nozes contêm gorduras "boas" — insaturadas e são ricas em fibras.

— São um lanche nutritivo e aditivo alimentar, fornecendo nutrientes e bioativos antioxidantes que proporcionam benefícios de saúde significativos — recomenda o Vinson.

Devido ao alto teor calórico, o pesquisador observa que o tamanho da porção deve ser pequeno: cerca de sete nozes por dia.

Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Food and Function.

Fonte Zero Hora

Download: Cartilha: Noções de Primeiros Socorros no Trânsito

Cartilha do Detran

Para baixar clique no endereço abaixo:

http://www.detran.ba.gov.br/noticias/NOCOES_1_SOCORROS.pdf

Borragem

Resumo
Borragem: planta medicinal utilizada para tratar e apaziguar diversos problemas de pele (pele seca ou sensível, neurodermatite, rugas,...). Ela pode ser encontrada em creme, pomada ou cápsula.

Observações
Alguns médicos podem prescrever pomadas à base de óleo de borragem. O farmacêutico geralmente mistura o óleo de borragem em um creme lenifiante ou cold cream (uma base para pomada bastante utilizada). Uma das indicações deste creme ou pomada é para a neurodermatite ou para a pele sensível (pele seca, por exemplo). Segundo alguns pacientes, as pomadas ou cápsulas à base de borragem são uma boa alternativa para inúmeros problemas de pele. Converse com o seu especialista.

Nomes
Nome em português: Borragem
Nome latim: Borago officinalis
Nome inglês: borage, burage
Nome francês: Bourrache, huile de bourrache
Nome alemão: Borretschöl, Borretsch

Família
Boraginaceae

Constituintes
Ácidos graxos polinsaturados (ácido gama linolênico, ácido linoléico)

Partes utilizadas
óleo de borragem: óleo extraído do grão da borragem

Efeitos do óleo de borragem
Calmante, combate o envelhecimento, melhora a resistência da epiderme

Indicações do óleo de borragem
Neurodermatite, eczema, rugas, pele sensível, pele seca, estrias, envelhecimento da pele (prevenção), artrite reumatóide, artrite, cólicas menstruais.

Efeitos secundários
Leia a bula.

Contra-indicações
Leia a bula.

Interações
Warfarina e cápsulas à base de borragem. Desconhecemos outras.

Preparações à base de borragem

- Pomada de borragem

- Creme de borragem

- Cápsula de borragem

Onde cresce a borragem?
A borragem é originária da Ásia menor, e é nesta região que a planta cresce.

Quando colher a borragem?
-

Fonte Criasaúde

Humor: Ponha a carteira para fora

Dez dicas para você se tornar um líder nota 10

O bom chefe consegue manter a equipe motivada. E um time de funcionários motivados pode render mais

Desenvolver um produto ou serviço inovador é fundamental para o sucesso de um negócio. Planejar a empresa – antes, durante e após o início das atividades – também. Capital de giro para tocar o empreendimento, dizem os especialistas, é fundamental.

A diferença entre o sucesso e o fracasso do seu empreendimento, porém, pode estar na maneira como você conduz o negócio. E, nesse ponto, ser um bom líder é fundamental. Pensando nisso, o Estadão PME elaborou uma lista com dez ações efetivas que podem transformá-lo em um bom chefe.

Ao seguir essas recomendações, você só tem a ganhar. Principalmente porque conseguirá reter talentos em sua equipe de trabalho. “Nos pequenos negócios, o profissional pode ter contato com diversas áreas e possui também mais poder de agir para modificar o funcionamento das coisas. E isso é bastante valorizado pelos trabalhadores modernos”, afirma Fernando da Costa, diretor da Human Brasil, empresa especializada em recrutamento e seleção.

O especialista já deu uma dica: conceda autonomia aos funcionários. Agora, confira a lista para ser um bom chefe.

1) Quando ocorrer um erro, aborde o funcionário com imparcialidade e procure orientá-lo.

2) Seja transparente e justo

3) Compartilhe os bons resultados com a equipe, valorizando e reconhecendo o mérito do time.

4) Em situações de instabilidade, tome decisões conjuntas e assuma a responsabilidade.

5) Comunique a visão da empresa aos funcionários.

6) Procure identificar líderes potenciais e contribua para a formação deles.

7) Delegue tarefas.

8) Em caso de falha, busque com os funcionários aprender com os erros e identificar suas causas.

9) Realize feedback com frequência.

10) Seja comprometido com resultados e transmita isso para a equipe por meio de desafios.

Mas é claro que cada caso é um caso e o pequeno empresário precisa olhar a sua realidade, quais são seus problemas específicos. É o caso do empreendedor Erick Vils, fundador da webSoftware, uma pequena empresa de tecnologia da informação do Rio de Janeiro.

Cansado dos atrasos frequentes de funcionários, ele resolveu chamar a equipe para uma conversa. Descobriu que o trânsito e a distância de casa para o trabalho eram as causas do problema. Para solucionar o problema, a empresa subsidia entre 70% e 80% do aluguel de uma casa em Jacarepaguá, onde hoje moram seis dos 18 funcionários. Além disso, colocou à disposição da equipe uma van gratuita. Deu certo.

Fonte Estadão

Tire oito dúvidas sobre hérnia inguinal

Problema é mais comum em homens e tem a cirurgia como único tratamento

Recentemente, o técnico Tite, do Corinthians, foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal. O problema, que ocorre na região da virilha é desconhecido pela maior parte das pessoas, embora, segundo o cirurgião do aparelho digestivo Pablo Alberto Miguel, membro da American Hernia Society, atinja 15% da população. Esse tipo de hérnia, mais comum em homens na idade adulta, ocorre pela insinuação dos órgãos abdominais, como o intestino, por um orifício até o saco escrotal, no caso dos homens, ou pelo canal pelo qual passa um ligamento responsável pela sustentação da vagina, no caso das mulheres. Com a ajuda de especialistas, esclarecemos as principais dúvidas sobre o tema. Confira.

O que é hérnia inguinal?
Segundo o cirurgião gastroenterologista Fábio Hsu Tsu Kai, do Hospital São Luiz, hérnia é qualquer protrusão ou deslocamento do conteúdo abdominal por um orifício natural ou acidental. O termo "inguinal" indica que esse conteúdo passa pela parede abdominal na região da virilha. Ela pode ser bilateral, quando ocorre dos dois lados, ou unilateral, quando ocorre só de um lado. Ela também pode ser direta ou indireta. "A direta ocorre quando há um afrouxamento da musculatura e, assim, o extravasamento do conteúdo abdominal se dá por um simples oportunismo", explica. Já a indireta acontece quando o conteúdo abdominal passa para a bolsa escrotal por um ponto frágil, chamado anel herniário.

Quais os fatores de risco?
"Pessoas que tiveram casos de hérnia inguinal na família estão mais propensas a ter o problema", diz Fábio. A hérnia inguinal também costuma acometer mais homens do que mulheres. Embora possa ocorrer em qualquer idade, ela é mais frequente na fase adulta. Neste caso, a causa mais comum é o enfraquecimento da musculatura abdominal, que ocorre naturalmente conforme envelhecemos.

No caso das mulheres, a hérnia se forma em um canal pelo qual passa um ligamento responsável pela sustentação da vagina. Já em crianças do sexo masculino, o problema está relacionado a uma persistência da musculatura no momento em que os testículos descem para a bolsa escrotal. Tal acontecimento deixa um canal aberto na região da virilha que permite a insinuação do conteúdo abdominal.

Como se prevenir?
"A única maneira de prevenir a hérnia inguinal é evitando forçar a musculatura abdominal, portanto, não faça exercícios físicos muito pesados e consuma fibras para facilitar a evacuação", aponta o cirurgião do aparelho digestivo Pablo Alberto Miguel. Mesmo assim, isso não impede a ocorrência do problema, afinal, uma simples tosse já estimula os músculos abdominais.

Quais os sintomas?
Dor na região abdominal e um abalamento (como se fosse um caroço) na região da virilha são os principais sinais da hérnia inguinal, explica Pablo.

Quais as opções de tratamento?
"Como é um problema mecânico, a única solução é um procedimento cirúrgico que pode ser feito por corte ou por laparoscopia", esclarece Fábio.

Quais as possíveis complicações do problema?
De acordo com o cirurgião Fábio, a principal complicação da hérnia inguinal é o encarceramento e estrangulamento do conteúdo abdominal que entrou pelo orifício da parede abdominal. "Assim, uma alça do intestino, por exemplo, pode necrosar dentro dessa abertura, tornando a cirurgia muito mais complicada", afirma.

Como é a cirurgia?
Se não houver qualquer complicação, como necroses ou obstruções, a cirurgia é bastante simples, com taxa de reincidência de aproximadamente 4%. Durante o procedimento, é colocada uma espécie de tela na parede abdominal do paciente para fechar o orifício.

Após quanto tempo posso voltar às atividades normais
"O paciente costuma ser liberado no mesmo dia ou no dia seguinte após a cirurgia", afirma Fábio. Recomenda-se evitar esforços físicos pesados nos primeiros três meses de recuperação, mas, segundo o cirurgião, a cicatrização total ocorre apenas seis meses após o procedimento. O paciente também pode ter relações sexuais 15 dias após a cirurgia, mas com cautela. Entretanto, esse período depende do caso e do estado geral de saúde do paciente, por isso, atenha-se às especificações do seu médico.

Fonte Minha Vida

Ratos e baratas não!

Acre reforça prevenção à leptospirose


De 2009 a 2011 casos de doença transmitida pela urina do rato aumentaram

A Agência Notícias do Acre, do governo estadual, informou que para reforçar a ação de prevenção e controle da leptospirose e o risco de picadas de animais peçonhentos, com o aumento das chuvas, a Sesacre (Divisão de Vigilância Epidemiológica do Estado do Acre) começou a orientar os municípios sobre os cuidados para evitar a doença e a proliferação desses animais.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que de 2009 a 2011 o número de casos de leptospirose aumentou, mas o índice de letalidade caiu. A explicação para a redução do número de mortes está na melhoria da rede de saúde pública. Mais preparadas para identificar os sintomas, as unidades passaram a notificar com maior rapidez os casos suspeitos e a finalizar os dados após a confirmação.

A assistência à saúde e ao tratamento também evoluiu. Em 2010 foram confirmados 46 casos da doença, com cinco mortes. A incidência foi 6,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes e letalidade de 10,9. Em 2011 foram registrados 113 casos positivos com incidência de 15,4, mas letalidade de 4,4.

O médico veterinário Tarcísio Teixeira, da área técnica de Zoonoses da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, diz que a doença não está se alastrando.

- Desde 2010, com o início do funcionamento das UPAs, a notificação está mais cuidadosa e frequente. O aumento dos casos não significa que a doença está se alastrando, mas que agora é melhor identificada e relatada pelos profissionais de saúde.

Cuidados
A Vigilância Epidemiológica do Acre destaca como a principal orientação para afastar os roedores manter limpas as áreas da casa e de seu entorno. É preciso evitar colocar ração ou comida para cachorros à noite. Os ratos necessitam de apenas 30 gramas de alimento por dia para sobreviver e restos de comida são suficiente para atraí-los.

Após enchentes, deve-se redobrar a atenção com a limpeza de caixas e outros reservatórios de água. Antes de executar faxina ou limpeza de áreas alagadas é preciso usar calças compridas, botas e luvas. Não permitir que crianças entrem em contato com água suja. Não deixar abrigos para que façam suas tocas, como restos de material de construção, móveis velhos, acúmulo de caixas e papéis.

A mesma orientação serve para os animais peçonhentos como cobras, escorpiões e aranhas que se alojam dentro das casas no meio das roupas, sapatos e frestas. Em caso de ataque, a vítima deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Todos os hospitais e unidades mistas de saúde do Estado têm os soros indicados para cada caso. A exceção são os municípios de Bujari e Capixaba, cujos moradores devem procurar os hospitais de Rio Branco e os que residem em Epitaciolândia devem ser dirigir aos hospitais de Brasileia.

Fonte R7

Adolescente descobre tumor do tamanho

 jovem tumor bbc 300x225
Médicos acreditam que o tumor havia crescido em sua cabeça desde seu nascimento

Uma adolescente britânica descobriu um tumor do tamanho de uma laranja no cérebro durante um exame de vista de rotina.

Chloe Jones, de 17 anos, havia marcado o exame por achar que estava com problemas de visão, após sentir dores de cabeça.

O que ela achava que poderia ser miopia, porém, era na verdade um tumor benigno que estava pressionando seu nervo ótico.

Os médicos acreditam que o tumor havia crescido em sua cabeça desde seu nascimento.

Apesar de ter 10 cm de diâmetro, o tumor não havia provocado nenhum outro sintoma óbvio, mas seu tamanho o tornava uma ameaça à vida da adolescente.

Dois dias depois, ela passou por uma operação de seis horas para a retirada do tumor no hospital da Universidade do País de Gales, em Cardiff, que incluiu a abertura do crânio.

Oito meses após a cirurgia, Chloe já retomou sua antiga rotina, sem nenhuma sequela tanto do tumor quanto da cirurgia.

Cabelo
- É uma loucura pensar que eu tinha uma coisa daquele tamanho dentro da minha cabeça e que eu não sabia de nada. Eu tinha dores de cabeça ao ler na escola, mas eu achava que talvez só precisasse de óculos - por isso fui ao oftalmologista. Além disso, eu tinha uma veia na minha têmpora que costumava ficar saltada quando eu ficava brava, mas aparentemente era o tumor pressionando os vasos sanguíneos.

Apesar disso, ela disse não ter ficado muito preocupada com os riscos da cirurgia.

- Eu poderia ter ficado cega, ou mesmo morrido, mas eu estava mesmo é preocupada com o que a operação ia fazer com meu cabelo.

Nervosismo
O optometrista que fez a descoberta, Brian Borland, diz ter ficado mais nervoso do que Chloe durante a consulta.

- Esse é o tipo de coisa para a qual estamos treinados a olhar num exame de vista, mas ainda assim não é algo comum. Eu já tinha visto dois ou três casos em oito anos como optometrista, mas nunca em alguém tão jovem como Chloe. Eu estava muito nervoso, porque os optometristas estão acostumados a serem capazes de resolver os problemas, então não temos tanta prática em dar más notícias.

Fonte R7

GE investirá US$ 6 bilhões em tecnologia para área de saúde

Centro de pesquisa e expansão da capacidade produtiva serão foco dos investimentos

Com um faturamento de cerca de US$ 150 bilhões no mundo, aproximadamente 250 mil funcionários, a GE é uma das maiores organizações do planeta, atuando em segmentos como aviação, energia, serviços financeiros, água, saúde, entre outros. A empresa americana planeja investir US$ 6 bilhões em TI em saúde em termos globais.

Para o Brasil
O Brasil representa atualmente em torno de 6% da receita global da empresa americana. No entanto, a tendência dos países emergentes é de crescimento vertiginoso. Para o segmento de saúde no País, a empresa anunciou, nesta quinta-feira (12), uma parceria de formação profissional para técnicos em saúde com o Senai-SP. O presidente da companhia para a América Latina, Rogeriu Patrus, informou que a fábrica da GE, localizada em Contagem (MG), receberá melhorias e novos profissionais, chegando a 750 até 2014.

“PET-CT e Ressonância Magnética estão em fase de aprovação para serem fabricados em Contagem”, adianta Patrus.

Cerca de R$ 550 milhões serão investidos no Brasil em 2012: US$ 170 milhões serão direcionados ao Centro de Pesquisa no RJ, e geração de 200 empregos inicialmente; novas linhas de produto e expansão da capacidade produtiva com investimento de aproximadamente US$ 200 milhões e aproximadamente US$ 200 milhões para a área de energia.

Fonte SaudeWeb

Veja impostos que mais oneram preço de produtos da saúde

ICMS, PIS e Cofins são os impostos de maior impacto no preço final dos produtos para a saúde comercializados no Brasil, segundo estudo da Anvisa

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o PIS/Cofins e o PIS/Cofins – Importação são os impostos que têm maior impacto no preço final dos produtos para a saúde comercializados no Brasil. É o que indica o estudo “Tributos Incidentes sobre o Setor de Produtos para a Saúde”, divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (11/1).

No estudo, a Anvisa avaliou o impacto dos impostos na composição do preço de 5.634 produtos para a saúde, relacionados à cardiologia, ortopedia, análises clínicas, hemodiálise, oftalmologia, otorrinolaringologia e hemoterapia. Os impostos analisados foram: ICMS, Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/COFINS, PIS/COFINS – Importação e II.

“Com o nosso levantamento foi possível quantificar os impostos que oneram o preço final dos produtos para a saúde e conseqüentemente sua influência na política de financiamento e na garantia do acesso universal à saúde”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares. Os dados analisados foram retirados do Banco de Informações Econômicas de Produtos para a Saúde da Agência.

ICMS
De acordo com o estudo, as alíquotas internas de ICMS sobre produtos para a saúde são de 19% no Rio de Janeiro, 18% em São Paulo e Minas Gerais, e 12% ou 18% no Paraná. Nos demais estados, a alíquota interna de ICMS é de 17%.

No caso de operações interestaduais, a alíquota de ICMS é de 7%, quando as operações são realizadas nas regiões Sul e Sudeste (exceto Espírito Santo) e destinadas às regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo. Nos demais casos, a alíquota interestadual de ICMS para produtos de saúde é de 12%.

PIS/Cofins
O estudo da Anvisa demonstrou, ainda, que o imposto PIS/COFINS incide em mais de 70% do mercado de produtos para a saúde analisado. Já o PIS/COFINS – Importação incide sobre cerca de 40% dos produtos.

Para os dois impostos a alíquota modal incidente é de 9,25%. “Isso significa que há espaço para um tratamento tributário diferenciado de ICMS, PIS/COFINS e PIS/COFINS – Importação para o setor de produtos para saúde, o que possibilitaria a redução de preços e ampliação de acesso a produtos essenciais à saúde da população”, defende Álvares.

Demais impostos
Já o IPI não incide em cerca de 70% dos produtos para a saúde analisados. Em 60% das importações do setor também não há incidência de II. “Neste caso, é preciso observar que o tratamento tributário varia de acordo com o grupo em que os produtos para a saúde estão classificados. Por exemplo, aplica-se alíquota de 15% de IPI em 95% dos produtos utilizados em hemoterapia, enquanto para os demais grupos a incidência desse imposto é praticamente zero”, pondera o diretor da Agência.

A maioria dos produtos para hemodiálise, oftalmologia e otorrinolaringologia é isenta do imposto de importação. Por outro lado, o mesmo imposto incide na maioria dos produtos para hemoterapia com alíquotas de 18% e com alíquota de 14% em grande parte dos produtos de ortopedia.

Confira aqui a integra do estudo Tributos Incidentes sobre o Setor de Produtos para Saúde.

Fonte: Danilo Molina – Imprensa/Anvisa

Por SaudeWeb

Artigo: Sou médico, meu trabalho tem valor

Presidente da AMB reivindica melhores condições à saúde brasileira e expõe gargalos sob diversas áreas do sistema

O título deste artigo foi slogan de campanha das entidades médicas nacionais, em 2004, pela valorização do trabalho médico e da medicina. Passados quase oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). É certo que conquistas foram obtidas, como no recente movimento na saúde suplementar. Em vários Estados do País operadoras de saúde promoveram reajustes em consultas durante 2011. Mas ainda não chegaram aos patamares mínimos reivindicados pelos médicos nem resolveram a dramática defasagem dos demais procedimentos.

A exploração do trabalho médico impacta diretamente a qualidade da medicina, bem como a assistência aos cidadãos. Para quitarem suas contas e garantirem sua sobrevivência médicos são obrigados a acumular vários empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo, seja de que área for, consegue manter a excelência de seu trabalho com tamanha sobrecarga. Mais alarmante ainda é ver que a problemática da desvalorização do médico e da medicina parece atender a uma política deliberada. Se juntarmos algumas peças do quebra-cabeças da saúde, é a essa conclusão que chegaremos, fatal e lamentavelmente. Vamos mudar esse rumo!

O Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo. Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Entre os 192 avaliados, ocupamos a medíocre 151.ª posição. Aqui a parcela do Orçamento reservada à saúde é em torno de 7%. A média africana, extremamente mais pobre e com inúmeros problemas sociais, é de 9,6%.

O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes, impedindo a prática da boa medicina. A triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados se afastando cada vez mais da rede pública. Isso sem falar nos salários irrisórios; na tabela do SUS, que, por exemplo, remunera uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3; na falta de um plano de cargos e vencimentos, de uma carreira de Estado; na violência nas periferias – entre tantos outros complicadores.

São conhecidas por todos as péssimas condições de trabalho e assistência no SUS, gerando frustração e desmotivação. Graves obstáculos ao atendimento adequado marcam o dia a dia de postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Quanto mais carente a região e mais necessitada a população, pior é o quadro, bem evidenciado nas longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias. Angustia-nos ver pacientes jogados em macas nos corredores, a falta de profissionais, de medicamentos e equipamentos. Mortes evitáveis ocorrem, em especial nas grandes emergências.

Se já consideramos o retrato da saúde pública como filme de guerra, vejamos o que mais há por aí. Nos últimos anos faculdades de medicina foram criadas às dezenas de norte a sul do País, a maioria escolas privadas (estarão visando somente o lucro?) sem estrutura mínima para formar bons médicos. Falamos de cursos sem hospital-escola, com corpo docente não adequadamente qualificado, bibliotecas precárias, grade pedagógica deficiente.

O resultado é o que vimos dias atrás, quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo apresentou o resultado das avaliações de prova facultativa com estudantes do último ano de Medicina. Quase metade deles não sabe interpretar uma radiografia, fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes. Metade ainda faria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebê. O que podemos esperar? E nossos filhos, pais, amigos e parentes de pessoas formadas com tamanha insuficiência de conhecimento? É, de fato, assustador.

Poderíamos parar por aqui para alicerçar o argumento de que médicos e medicina vêm sofrendo ataque deliberado nos últimos anos, assim como a assistência à população. Mas há muito mais. Agora o governo federal, com a cumplicidade de alguns Estados, sinaliza a possibilidade de facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba. Comenta-se que a ideia é permitir que façam estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa (com recursos de nossos impostos), enquanto fazem cursinho de reforço para se prepararem para uma prova. Um absurdo, que merece o devido parecer do Ministério Público Federal. Por que essa predileção por Cuba? Não somos contra médicos formados fora do Brasil virem morar e trabalhar aqui, mas defendemos direito igual para todos.

Existe o Revalida, devidamente chancelado pelo Ministério da Educação e que deve ser o caminho para todos os que querem revalidar o seu diploma obtido no exterior. Fortaleçamos o Revalida e não permitamos que qualquer faculdade ou universidade faça revalidação de diploma fora desse contexto.

Defendemos o sistema público de saúde. Não é possível o SUS continuar com recursos insuficientes e profissionais desvalorizados. Ao fazer vista grossa para a má formação e facilitar o ingresso na linha de frente da assistência de quadros não capacitados formados no exterior, afrontam-se as reais necessidades dos cidadãos brasileiros, põem-se em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes, desvalorizam-se os bons médicos e bombardeia-se a nossa medicina – hoje ainda uma referência como excelência.

Como presidente da AMB, registro publicamente para que fique claro: reagiremos à altura em nome da boa prática médica e da adequada assistência ao povo brasileiro. Jamais defenderemos castas, pois queremos uma mesma medicina para todos. Deve prevalecer sempre o mérito, e não vieses surgidos de arroubos, que não sabemos que interesses defendem. Sou médico e tenho compromisso com a vida, com a medicina e com a saúde da população.

*Florentino Cardoso, presidente da AMB – artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 30/12/11

Fonte

Diário Oficial suspende importação e venda de próteses holandesas no Brasil

A decisão foi tomada após a constatação de que a Rofil comprou material da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) para a fabricação dos produtos. A empresa é acusada de ter usado silicone industrial, o que aumenta o risco de ruptura da prótese

Foi publicada nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União a resolução que suspende a importação e a venda de próteses mamárias da marca holandesa Rofil no Brasil. Na última terça-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia anunciado o cancelamento do registro dos implantes no país.

A decisão foi tomada após a constatação de que a Rofil comprou material da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) para a fabricação dos produtos. A empresa é acusada de ter usado silicone industrial, o que aumenta o risco de ruptura da prótese.

A prótese mamária da Rofil é importada e distribuída no Brasil pela empresa Pharmedic Pharmaceutical, que detém o registro desde 2009 com validade até 2014

Ficalização
Até o final de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer inspecionar todas as fábricas com registro para vender próteses mamárias no Brasil.

No total, 17 fábricas têm autorização para vender suas marcas de implantes de seio no Brasil. Dessas, três já receberam a visita dos técnicos da agência reguladora, sendo duas nacionais e uma fora do país. Nas próximas semanas, a agência quer visitar 14 fábricas.

“Vai ser feita uma força tarefa e já estamos elaborando um cronograma”, disse o diretor-presidente da agência reguladora, Dirceu Barbano.

Desde 2009, o registro passou a ser concedido ou renovado somente após a inspeção, quando os técnicos da agência reguladora avaliam o método de produção e a matéria-prima usada na fabricação dos produtos. Acusadas de vender implantes com silicone adulterado, as fábricas da francesa Poly Implant Prothese (PIP) e da holandesa Rofil não passaram pela inspeção da Anvisa, pois o registro foi concedido antes desse ano.

Para Dirceu Barbano, a Anvisa não falhou ao autorizar a venda das marcas no Brasil, já que as empresas cometeram uma “fraude”, ao usar silicone industrial, material não indicado para esses produtos. “Agora não se registra e nem se renova sem a inspeção”. O registro vale por cinco anos.

Depois da polêmica envolvendo as marcas estrangeiras, a Anvisa estuda analisar lote a lote de todas as próteses mamárias importadas, processo que já feito com preservativos e luvas. O assunto deve entrar na pauta de discussão da próxima reunião da diretoria da agência, segundo Barbano.

Mulheres com implantes mamários rompidos das marcas PIP e Rofil poderão fazer a remoção da prótese e troca de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde, a Anvisa e os médicos devem decidir na próxima quarta-feira (18) os exames e como será a cirurgia e atendimento a essas pacientes.

As sociedades médicas e a Anvisa estimam que 12,5 mil mulheres têm implantes da PIP e 7 mil da Rofil. Desde abril de 2010, a agência reguladora recebeu queixas de 39 usuárias por ruptura da prótese da PIP. A Anvisa confirmou ter recebido também reclamações contra a Rofil, porém ainda analisa os dados.

A PIP e a Rofil usaram silicone industrial na fabricação das próteses, e não gel de uso médico indicado pelas autoridades sanitárias. O governo francês identificou maior risco de romper ou vazar o implante, o que provoca, por exemplo, inflamações na mama.

Fonte SaudeWeb

Gerentes de TI em saúde estão atrasados na implementação de cloud

Organizações de saúde estão à espera do amadurecimento da computação em nuvem para melhor atender às suas necessidades de segurança de dados

Os gerentes de TI em saúde entendem que a computação em nuvem tem seus benefícios, mas muitos desses profissionais estão preocupados com a privacidade e segurança dos dados e estão retardando os planos para mover as informações de pacientes críticos em sistemas baseados em cloud, de acordo com um estudo recente da Klas.

Estudo publicado recentemente – O perplexo caminho para Cloud Computing: estudo de percepção – entrevistou 97 CIOs e outros executivos do setor em organizações de saúde, descobriu que enquanto 58% dos entrevistados estão avaliando o uso de cloud computing, apenas 35% manifestaram interesse na tecnologia e disseram ter planos concretos para implementá-la.

Pesando fortemente na mente dos CIOs, é como gerenciar o crescimento exponencial de dados que vieram com a mudança de registros médicos digitalizados, bem como o crescimento da digitalização de imagens médicas. Com orçamentos mais apertados e uma necessidade de fazer mais com menos, as organizações de assistência à saúde estão avaliando a computação em nuvem como uma forma de cortar custos e criar uma maior eficiência, mas o pensamento de colocar os dados do paciente sensível em um ambiente de nuvem ainda é uma preocupação para muitos gerentes de TI em saúde.

“Há mais e mais dados lá fora, mas muitos gestores de TI em saúde estão se movendo muito cautelosamente e fazendo a sua diligência”, disse Erik Westerlind, autor do relatório. Westerlind afirma que uma das principais preocupações desses gestores é se a computação em nuvem pode ajudá-los a cumprir suas obrigações em conformidade com a regra de privacidade da Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), que exige médicos para proteger a privacidade e a segurança da informação médica dos doentes.

De acordo com Westerlind, a indústria da saúde ainda está nos estágios iniciais da adoção de nuvem. Ele observou que as organizações ainda têm feito a transição de dados críticos de seus registros de saúde eletrônicos (EHRs, da sigla em inglês), contabilidade do paciente e Enterprise Resource Planning (ERP) para um ambiente de nuvem.

No entanto, 60% dos entrevistados disseram que a redução de custos seria o maior benefício. Usando computação em nuvem, gestores de TI em saúde evitariam o pagamento de adicional para o armazenamento e infraestrutura de rede, tais como as despesas associadas com os custos de hardware, trabalho e manutenção de sistemas de armazenamento. Além disso, muitos entrevistados observaram que eles se beneficiariam com a recuperação de desastres avançada e serviços de continuidade de negócios.

Ainda assim, muitos gerentes dizem que estão à espera do amadurecimento da computação em nuvem para melhor atender às suas necessidades de segurança de dados. Nesse meio tempo, eles estão prestando mais atenção nas questões urgentes de atender aos requisitos do Meaningful Use e na transição para estabelecer o código CID-10.

O estudo também descobriu que muitos dos entrevistados estão preocupados que as nuvens públicas, como as que estão sendo oferecidas pela Amazon e Google, podem não fornecer a segurança adequada dos dados, privacidade e controle da informação.

Por outro lado, nuvens privadas angariam maior confiança, especialmente entre as pequenas práticas médicas, que têm identificado o custo e a segurança como os benefícios de conectar seus registros eletrônicos de saúde para o sistema de software como um serviço (SaaS) baseado em nuvem gerido por organizações maiores.

Para os hospitais maiores, a mudança para a tecnologia cloud é mais temperada e ocorrerá em etapas, iniciando com o movimento de aplicações não críticas para a nuvem e atrasando dados de missão crítica. O estudo também descobriu que os executivos de hospitais maiores citam outras barreiras atrasando sua transição para a computação em nuvem.

“Alguns, principalmente os provedores maiores, consultam o custo da nuvem para ser proibitivo, dizendo que eles podem fazer a mesma coisa internamente com o mesmo custo ou menos. Outros ainda manifestaram preocupação com a conectividade e a disponibilidade e indicou que eles não vão ponderar a possibilidade de aplicações na nuvem que exigem alta disponibilidade”, afirma o relatório.

No que diz respeito à fixação de um prazo para adoção de nuvem, 68% dos entrevistados disseram que planejam adotar cloud computing durante os próximos 12 meses, 24% disseram que seus planos para a adoção de nuvens irão ocorrer durante os próximos 13-24 meses, e outros 8% disseram que a sua implementação de nuvem terá lugar durante os próximos dois anos.

Fonte SaudeWeb

Responsabilidades na gestão do corpo clínico: nem tanto, nem tão pouco

Em post, especialista desmistifica alguns conceitos relacionados aos cargos de gestão e mostra que é possível fazer uma boa administração seguindo os cuidados específicos

São bem poucas as ocasiões em que discussões acerca das responsabilidades dos gestores clínicos das organizações da saúde, principalmente os Diretores Técnico e Clínico, são trazidas à tona. Aliadas à extensa lista de complicações de cunho legal e ético decorrentes do desconhecimento e/ou da interpretação equivocada dos pressupostos legais contidos nas diversas orientações, formam uma rede de informações de alto teor de significância que a maioria dessas organizações, principalmente os hospitais, insistem em negligenciar.

Médicos não costumam ter grande atração por preocupações que possam de alguma forma contaminar os atributos de independência e liberalidade intrinsecamente associada à sua prática, noção essa incutida de forma direta ou subliminar até hoje nos currículos das diversas escolas médicas. Assim é que para a grande parcela do corpo clínico de um hospital, as funções dos colegas que ocupam essas posições de liderança são absolutamente desconhecidas em sua extensão e abrangência.

Além disso, historicamente os profissionais contemplados com a nomeação para a Direção Técnica e/ou Direção Clínica, tanto através do sufrágio de seus pares em assembléia do Corpo Clínico (naquelas organizações mais amadurecidas) como quando simplesmente indicados pela alta administração (por e para conveniência desta, ou pela relevância do profissional em questão, naquelas de menor porte ou não tão preocupadas assim com essas reflexões – a maioria) são indivíduos sem um mínimo de preparo institucional para o exercício de uma função tão importante e com tão sérias consequências, inclusive de ordem pecuniária, para a organização que ele passa a representar. Quando muito, elaboram os documentos obrigatórios de forma asséptica e protocolar, sem envolvimento dos demais integrantes daquele conjunto de médicos, ou pelo menos de alguns de seus representantes; e os remetem (quando remetem) ao respectivo Conselho Regional para que conste que naquela organização estão criados os mecanismos formais de organização do Corpo Clínico.

Mais recentemente tenho observado alguns profissionais externando a preocupação de alertar gestores acerca dessas peculiaridades e suas possíveis conseqüências acerca do seu não cumprimento da forma adequada. As Resoluções de que tratam o assunto estão à disposição de todos que tiverem o mínimo de trabalho de acessa-las no site do Conselho Federal de Medicina. Mas que não se enganem os simplistas: o famoso recurso do “control-c e control-v” não se aplica nesse caso. A aplicação das recomendações deve seguir as peculiaridades de cada organização, como uma roupa que precisa ser ajustada para cair melhor.

Não há mais espaço para amadorismos ou manifestações de ingenuidade. Nossa justiça, a respeito dessa questão, tem recebido ainda um número muito reduzido de demandas. A mística do jaleco branco, aliada à relação de poder que médicos exercem sobre a população em geral, e os pacientes e demais profissionais em particular, aliada à eterna relação corporativista que sempre existiu e existirá no nosso meio, impedem que denúncias e ações no campo da justiça comum ou nos tribunais éticos atinjam proporções preocupantes. Por enquanto.

Chega-se a especular que os seguros contra erros médicos deverão em breve se tornar popular, o que poderia ser interpretado como uma das possíveis conseqüências da má atuação dos profissionais, por sua vez exercida por falta de normatização da prática clínica e de uma liderança esclarecida nas organizações de saúde. Isso não vai ocorrer. Mas não por falta de oportunidades e sim pela falta de um ingrediente cultural básico e já sacramentado em culturas mais evoluídas: a cidadania (não que eu seja um defensor dessa prática a meu ver deplorável da indústria do erro médico). Os absurdos que são denunciados diariamente, expondo pacientes, familiares e profissionais a situações de risco moral ou físico teriam um outro destino se essa noção fizesse parte integrante de nossa cultura. Como ainda não faz, vamos levando.

O profissional que se colocar à disposição de assumir essa função de Diretor Técnico e/ou Diretor Clínico (uma vez que ambas podem ser desempenhadas pela mesma pessoa), seja por indicação ou por imposição, deve estar atento a essas questões e sempre que possível buscar ajuda junto ao seu Conselho ou junto àqueles que tenham experiência nessa questão. Se a competência for um atributo deste profissional (o que infelizmente nem sempre ocorre), ele não encontrará nenhuma dificuldade de fazer a leitura adequada destes documentos e a sua aplicação no meio em que ele passará a comandar. Afinal, em qualquer lugar, funções de grande importância normalmente envolvem grandes responsabilidades.

Portanto, nem tanto, nem tão pouco. O bicho não é tão feio assim quando visto de perto, desde que os cuidados específicos sejam tomados.

Por Sandro Scárdua

Fonte SaudeWeb

Carreira: Estudo reduz tempo médio positivo de permanência em empresa

Segundo Catho Online, período de 2,3 anos pode ser considerado bom para recrutadores jovens e 4,4 anos para os mais velhos

O estudo “Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros”, produzido pela Catho Online, aponta redução do tempo mínimo de permanência dos profissionais em uma empresa considerado positivo para dois anos e três meses. Em 2009, o período aceitável era de 3,5 anos, índice que se mantinha estável desde 2005, com pequenas variações. As informações são do Portal Exame.

Os dados foram coletados em abril de 2011 com a participação de mais de 46 mil entrevistados. A pesquisa aponta que a percepção do tempo ideal de permanência varia de acordo com a idade do recrutador. Os mais jovens consideram bom o período de 2,3 anos, enquanto os mais velhos acreditam que o tempo mínimo aceitável é de 4,4 anos.

Em relação à média de permanência no mercado, cerca de 50% dos profissionais está há pelos menos dois anos em seu emprego atual e 75% acima de cinco anos. Outros 25% estão há um ano em seus postos de trabalho.

Fonte SaudeWeb

MS: Obra de novo prédio do Hospital do Câncer é retomada

Fundação Carmen Prudente de Mato Grosso do Sul conseguiu dar continuidade ao projeto com recursos provenientes de empréstimo e doações de pessoas que já colaboravam com a instituição

A obra para construção do novo prédio do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, foi retomada, apesar da desistência da doação de R$ 23 milhões pelo pecuarista Antônio Morais dos Santos. A Fundação Carmen Prudente de Mato Grosso do Sul, responsável pelo hospital, conseguiu dar continuidade ao projeto com recursos provenientes de empréstimo e doações de pessoas que já colaboravam com a instituição. As informações são do jornal Correio do Povo.

A nova unidade deve contar com nove pavimentos e 200 leitos, possibilitando ampliar a quantidade de atendimentos mensais de 5 mil para 20 mil. Hoje o hospital tem apenas 40 leitos. Segundo o presidente da fundação, Blener Zan, a expectativa é de que a obra fique pronta em aproximadamente dois anos. “Conseguimos contratar outra empreiteira que fará a obra por R$ 17 milhões, diminuindo o montante de gastos do projeto inicial”, afirmou.

Ele espera que as partes do subsolo e térreo do hospital fiquem prontas até abril deste ano. A nova unidade contará ainda com 12 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Desistência
Quando o pecuarista desistiu de fazer a doação de R$ 23 milhões, a obra já tinha começado e, segundo Zan, um buraco aberto no terreno estava colocando em risco o prédio que funciona atualmente. “Com as chuvas estávamos com receio de que o buraco abrisse ainda mais e causasse algum dano na estrutura do hospital ou até que alguma parte desmoronasse”.

Segundo o advogado Niuton Ribeiro Chaves Júnior, o pecuarista Antônio Morais teve de gastar R$ 1,7 milhão em decorrência do que já havia sido investido na obra do Hospital do Câncer. “A paralisação ocorreu porque a direção do hospital não cumpriu sua parte no acordo e o senhor Antônio Morais não cobrou nada pelos gastos que teve”, afirmou o advogado que defende o pecuarista.

O terreno onde seria feito o prédio – que tem oito mil metros quadrados e custou R$ 9,5 milhões – fica na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, esquina com a Avenida Ernesto Geisel, ao lado do Hospital do Câncer. O local não estava sendo utilizado até setembro do ano passado, quando as obras foram retomadas.

Fonte SaudeWeb

Covidien adquire BÂRRX Medical por US$ 325 mi

Objetivo da aquisição é produzir novas tecnologias para o setor da saúde

Covidien empresa que atua no segmento de equipamentos para a área da saúde, anunciou recentemente que completou a aquisição da BÂRRX Medical, por um valor agregado de US$ 325 milhões.

De acordo com os termos de aquisição, a Covidien passa a adquirir todas as ações em circulação da companhia privada, pagamentos serão efetuados mediante ao cumprimento de metas efetuadas.

Segundo presidente do Grupo Convidien Bryan Hanson, esse é um momento especial para as duas empresas. E diz que esta aquisição proporcionará um novo futuro, possibilitando crescimento da plataforma de negócios. “Estamos ansiosos para acelerarmos o crescimento do Halo e expandi-lo para todo mundo.

De acordo com o CEO da BÂRRX Medical, Greg Barrett, a Covidien oferece muitas vantagens a missão da empresa baseada no crescimento a longo prazo e valor agregado aos pacientes. Barrett diz que juntas as companhias terão possibilidade de aproveitar as qualidades essenciais para melhorar e desenvolver novas tecnologias.

FOnte SaudeWeb

CRM-PR interdita Santa Casa de Colombo

Falta de investimentos, condições estruturais inadequadas para o exercício da Medicina, atraso salarial, ausência de Diretores Clínico e Técnico que respondam pela instituição hospitalar são alguns dos problemas apontados

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) determinou a interdição ética da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Colombo na manhã desta quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2012. Cópia do documento que foi apresentado ao interventor do hospital, Joaquim José Grubhofer Rauli, à Secretária Municipal de Saúde, Ivonne Cecília Busato, e ao Procurador Geral do município, Alexandre Martins, durante o ato de interdição também foi entregue ao Prefeito Municipal de Colombo, José Antônio Camargo, e encaminhada ao Ministério Público do município e à Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA).

Falta de investimentos, condições estruturais inadequadas para o exercício da Medicina, atraso salarial, ausência de Diretores Clínico e Técnico que respondam pela instituição hospitalar, impossibilidade de manter uma equipe médica permanente, falta de medicamentos básicos, materiais e equipamentos e ausência de escala médica diária de plantão. Estes são os principais problemas apontados pelos profissionais que atuam na Santa Casa de Colombo e pelo Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional do CRM-PR, que esteve no local pelo menos duas vezes para realização de vistorias.

Os dirigentes do CRM-PR informaram que a ação impede que os médicos trabalhem na Santa Casa. “O hospital só voltará a funcionar quando as autoridades solucionarem o problema do atendimento e sanarem as irregularidades”, afirma o presidente do CRM, Carlos Roberto Goytacaz Rocha, que esteve no local para realizar a interdição ética juntamente com o vice-presidente, Alexandre Gustavo Bley, e o advogado da Assessoria Jurídica do Conselho, Martim Afonso Palma. “A lógica do sistema se inverteu: ao invés do hospital servir de referência para os postos de saúde, os postos estão recebendo pacientes de urgência e emergência devido à precariedade da estrutura hospitalar”, constata. “Nossa função é supervisionar e defender o exercício ético e digno da profissão médica e, consequentemente, garantir atendimento adequado à sociedade”, defende o presidente, explicando que locais onde não há condições para o exercício da profissão são prejudiciais não somente para o médico, mas também aos pacientes.

De acordo com o Código de Ética Médica, é direito do médico “recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais” e “suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição (…) para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente”.

Relatório – Em vistoria realizada para avalizar as condições estruturais e da equipe técnica da instituição, o CRM-PR constatou diversas irregularidades que impossibilitam o funcionamento do hospital e a continuidade de atendimento médico à população.

Entre os problemas encontrados pela equipe de fiscalização destacam-se a falta de escalas de plantão e de médicos especialistas de sobreaviso para atendimento emergencial. A falta de materiais e equipamentos para atendimento de emergência, medicamentos e ausência de suporte de diagnóstico pelo laboratório são alguns dos mais graves. Também foi constatada a inexatidão de informações relativas ao número de médicos que compõem o Corpo Clínico, a falta de Diretores Clínico e Técnico e atrasos e/ou não pagamento de honorários tanto de médicos quanto de outros profissionais que atuam no local.

Fonte SaudeWeb