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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Acre reforça prevenção à leptospirose


De 2009 a 2011 casos de doença transmitida pela urina do rato aumentaram

A Agência Notícias do Acre, do governo estadual, informou que para reforçar a ação de prevenção e controle da leptospirose e o risco de picadas de animais peçonhentos, com o aumento das chuvas, a Sesacre (Divisão de Vigilância Epidemiológica do Estado do Acre) começou a orientar os municípios sobre os cuidados para evitar a doença e a proliferação desses animais.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que de 2009 a 2011 o número de casos de leptospirose aumentou, mas o índice de letalidade caiu. A explicação para a redução do número de mortes está na melhoria da rede de saúde pública. Mais preparadas para identificar os sintomas, as unidades passaram a notificar com maior rapidez os casos suspeitos e a finalizar os dados após a confirmação.

A assistência à saúde e ao tratamento também evoluiu. Em 2010 foram confirmados 46 casos da doença, com cinco mortes. A incidência foi 6,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes e letalidade de 10,9. Em 2011 foram registrados 113 casos positivos com incidência de 15,4, mas letalidade de 4,4.

O médico veterinário Tarcísio Teixeira, da área técnica de Zoonoses da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, diz que a doença não está se alastrando.

- Desde 2010, com o início do funcionamento das UPAs, a notificação está mais cuidadosa e frequente. O aumento dos casos não significa que a doença está se alastrando, mas que agora é melhor identificada e relatada pelos profissionais de saúde.

Cuidados
A Vigilância Epidemiológica do Acre destaca como a principal orientação para afastar os roedores manter limpas as áreas da casa e de seu entorno. É preciso evitar colocar ração ou comida para cachorros à noite. Os ratos necessitam de apenas 30 gramas de alimento por dia para sobreviver e restos de comida são suficiente para atraí-los.

Após enchentes, deve-se redobrar a atenção com a limpeza de caixas e outros reservatórios de água. Antes de executar faxina ou limpeza de áreas alagadas é preciso usar calças compridas, botas e luvas. Não permitir que crianças entrem em contato com água suja. Não deixar abrigos para que façam suas tocas, como restos de material de construção, móveis velhos, acúmulo de caixas e papéis.

A mesma orientação serve para os animais peçonhentos como cobras, escorpiões e aranhas que se alojam dentro das casas no meio das roupas, sapatos e frestas. Em caso de ataque, a vítima deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Todos os hospitais e unidades mistas de saúde do Estado têm os soros indicados para cada caso. A exceção são os municípios de Bujari e Capixaba, cujos moradores devem procurar os hospitais de Rio Branco e os que residem em Epitaciolândia devem ser dirigir aos hospitais de Brasileia.

Fonte R7

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