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sábado, 20 de julho de 2013

Conheça as principais doenças que atingem o ânus e o reto

A maior causa de hemorroida é a constipação ou prisão de
 ventre, que leva a uma força maior na hora de evacuar
Saiba mais sobre hemorroida, fissura, reto colite, doença de Crohn e câncer
 
Intestino "preguiçoso" é um problema comum na maioria das pessoas, principalmente as mulheres, pelo menos uma vez na vida, como durante uma viagem ou após uma mudança de hábitos. Mas alguns sinais de que o intestino não vai bem podem indicar algo mais sério que uma prisão de ventre.
 
Nesta quinta-feira (18), o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e o gastroenterologista Flávio Steinwurz explicaram doenças que atingem o intestino grosso (ou cólon) e o ânus, como hemorroida, fissura, reto colite ulcerativa, doença de Crohn, pólipo e câncer.
 
Segundo os médicos, o intestino delgado tem cerca de 6 metros de comprimento e o grosso, 1,5 metro. As explicações, porém, foram feitas de dentro de um órgão gigante, inflável.
 
Hemorroida
Todas as pessoas têm hemorroidas internas, formadas pela artéria superior retal e outras veias. Elas incomodam quando aquelas que irrigam o ânus e o reto inflamam e incham, dentro ou fora do corpo.
 
Além disso, pode haver sangramento, dor ou ardor durante ou após a evacuação, e saliência palpável.
 
A maior causa de hemorroida é a constipação ou prisão de ventre, que leva a uma força maior na hora de evacuar. Mas há outros fatores que predispõem o problema, como gravidez, idade, obesidade, componente genético, sedentarismo e alimentação pobre em fibras e líquidos.
 
No grau 1, a hemorroida apenas sangra; no 2, sangra e sai para fora; no 3, sangra, sai para fora e a pessoa consegue colocá-la para dentro; e no 4, sangra e fica sempre para fora – aí é preciso operar. Também há pomadas à base de analgésicos, anestésicos e cicatrizantes que podem ajudar, mas sempre com recomendação médica.
 
Os especialistas destacaram que as pimentas não causam hemorroidas, mas podem fazer a região doer mais. Por isso, é importante manter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e cereais para ajudar no fluxo intestinal.
 
Trabalhar sentado e carregar peso também não causam hemorroidas, mas quem já tem o problema pode perceber uma piora quando faz esforço físico ou passa muito tempo sentado.
 
Fissura anal
A fissura anal é uma úlcera no canal do ânus, que tem aproximadamente 4 cm de comprimento. A fissura é longitudinal e, na maioria das vezes, ocorre na parte da frente ou de trás do canal, onde há menos irrigação sanguínea.
 
Entre os fatores que podem levar à fissura anal, estão prisão de ventre, cocô duro, sexo anal e qualquer outra agressão na região. Os sintomas incluem dor para evacuar e, logo depois, sangue no papel higiênico ou nas fezes.
 
Na fissura aguda, a pessoa fica dois ou três dias com o ânus ardendo na hora de evacuar, mas depois passa sozinha. Quando o machucado não cicatriza e vira crônico, é preciso usar um medicamento que relaxa a musculatura do ânus e promove maior irrigação do local. Se isso não resolver, é necessário operar.
 
Os médicos deram algumas dicas para evitar fissuras e hemorroidas:
- Nunca deixe de evacuar com medo da dor. O cocô vai ficar mais duro e machucar ainda mais para sair

- Tome bastante líquido

 - Coma muitas fibras

 - Faça banhos de assento com água morna para relaxar a musculatura anal

Reto colite ulcerativa x doença de Crohn
As duas doenças são bastante parecidas, caracterizadas por uma inflamação crônica no intestino, incurável e de causa desconhecida, mas com algumas diferenças.
A reto colite ulcerativa só acomete o intestino grosso e tem lesões mais superficiais. Atinge apenas a camada mais interna do órgão. Já a doença de Crohn pode acometer desde a cavidade bucal, passando pelo esôfago e estômago, até o ânus – mas tem predileção pela região conhecida como íleo, que é a parte final do intestino delgado, e o começo do intestino grosso.
 
Diferente da reto colite, a doença de Crohn atinge as quatro camadas internas e externas do intestino. Por isso, pode causar abscessos (acúmulo de pus), fístulas (comunicação forçada entre um órgão e outro) e infecções de outros órgãos.
 
A reto colite tem lesões contínuas e um segmento inteiro acometido. Já o Crohn apresenta áreas alternadas entre a doente e a sadia. As duas doenças são conhecidas como autoimunes, por terem características desse tipo de problema, mas na verdade são inflamatórias e também incluem componentes genéticos.
 
A incidência dessas doenças é de 70% na faixa entre 15 e 40 anos, e outros 20% dos pacientes são crianças. Também é perceptível uma maior incidência nos países desenvolvidos.
 
Entre os sintomas da reto colite e do Crohn, estão diarreia com mais de um mês de duração, emagrecimento, muco ou sangue nas fezes, febre e perda de peso. No caso das crianças, ainda pode haver dificuldade no desenvolvimento. O controle é feito com remédios que contêm a inflamação, anti-inflamatórios específicos e corticoides.
 
É importante destacar que a reto colite ulcerativa é um fator que predispõe câncer de intestino, principalmente em pacientes com mais de sete anos com a doença.
 
Pólipo e câncer de reto
O câncer de reto pode ser evitado quando o rastreamento é feito com antecedência. Antes da doença, normalmente aparecem os pólipos intestinais, que são lesões pré-cancerígenas e podem ser retiradas durante o exame de colonoscopia.
 
Os pólipos pode ser hiperplásicos, que não significam nada nem viram câncer; ou adenomatosos, que têm grandes chances de virar câncer no futuro.
 
O rastreamento precisa ser feito regularmente após os 50 anos de idade, aos 40 anos em caso de histórico familiar em algum parente de 1º grau, ou 10 anos antes da idade em que o parente de primeiro grau teve câncer caso isso tenha ocorrido antes dos 40 anos. Como a doença pode ou não dar sintomas, é importante fazer o monitoramento na idade certa.
 
Os exames que rastreiam o câncer são o de presença de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.
 
Os sintomas da doença incluem:

 - Vontade de ir ao banheiro, mas quando chega, não consegue evacuar ou tem sensação de evacuação incompleta

 - Sangue vivo nas fezes

 - Fezes em fita (igual serpentina)

 - Dor no reto

 - Alternância entre diarreia e prisão de ventre

 - Alteração do hábito intestinal

 - Cólica

 - Muco

 - Perda de peso sem causa aparente

 - Cansaço

 - Anemia

 - Barulho na barriga
 
Percebe-se que alguns desses sintomas são os mesmos em hemorroidas, fissuras anais, reto colite ulcerativa e doença Crohn. Por isso, ao sinal de qualquer um desses problemas, procure um médico.
 
Fonte G1

Estudos recentes trazem esperança para o enfrentamento do Alzheimer

Neurônios afetados pela doença de Alzheimer apresentam diferenças sutis com os saudáveis, mas suficientes para causar uma doença que afeta a capacidade de memória e aprendizado. (Foto: Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade da Califórnia / Nature / Divulgação)
Neurônios afetados pela doença de Alzheimer têm
diferenças sutis em relação aos saudáveis (Foto:
Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade
da Califórnia / Nature / Divulgação
A prevalência de pessoas com a doença baixou 25% na Grã-Bretanha. Pesquisa mostra que adiar a aposentadoria protege idoso de demência
 
Por fim há boas notícias sobre o mal de Alzheimer: a frequência desta doença cerebral incurável, que afeta sobretudo as pessoas mais idosas, pode ser menor que a prevista, e seu risco cairia com o adiamento da aposentadoria, revelam estudos.
 
Melhor ainda, as pessoas com mais de 90 anos estariam inclusive mais alertas mentalmente que os nonagenários de há 10 anos, indica um estudo realizado há pouco tempo por pesquisadores da Dinamarca.
 
Embora ainda não exista um tratamento eficaz para curar ou atrasar o Alzheimer - uma doença neurodegenerativa que provoca perda de memória, diminuição das funções cerebrais e até modificação da personalidade -, estas pesquisas trazem agora novas esperanças.
 
Segundo um estudo britânico publicado na revista científica "The Lancet", a porcentagem de pessoas de 65 anos ou mais velhas que sofrem de Alzheimer baixou na Grã-Bretanha quase 25% em um período de 20 anos, passando de 8,3% para 6,5%.
 
Os pesquisadores, dirigidos pela doutora Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, compararam dois grupos de 7.000 pessoas nas mesmas regiões da Inglaterra e de Gales. O primeiro estudo foi realizado no início dos anos 1990 e o segundo entre 2008 e 2011.
 
Com base nas estatísticas obtidas nos dois estudos, os especialistas concluíram que o número de pessoas com mal de Alzheimer na Grã-Bretanha chegou a 884.000 em 2008, mas caiu a 670.000 em 2011.
 
Os números geraram otimismo ao sugerir que 114 mil pessoas a menos estariam sofrendo esta terrível doença no Reino Unido.
 
A notícia é importante e vai contra uma série de projeções atuais: a maioria dos governos europeus se prepara para elaborar programas específicos contra o Alzheimer baseados em projeções que sugerem uma forte alta do número de doentes.
 
Segundo estimativas fornecidas em março pelos protagonistas de um projeto europeu de cooperação sobre o mal de Alzheimer, mais de 10 milhões de pessoas com mais de 65 anos podem sofrer de Alzheimer em 2040 na Europa, contra 6,3 milhões em 2011.
 
Outra boa notícia vem de estudos que apontam que adiar a data da aposentadoria contribuiria para atrasar o Alzheimer.
 
Esta é a conclusão de um estudo realizado pelo Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), cujos resultados preliminares foram apresentados nesta semana em Boston, no nordeste dos Estados Unidos, durante a Conferência da Associação Internacional do Alzheimer.
 
Este estudo, realizado com 429 mil pessoas, concluiu que cada ano adicional de trabalho depois de completar os 60 anos reduziria em quase 3% o risco de sofrer desta doença cerebral irreversível, que destrói progressivamente a memória e as habilidades cognitivas.
 
"Nossos dados demonstram que uma idade tardia de aposentadoria está associada a uma diminuição altamente significativa do risco de demência", ressaltou Carole Dufouil, que dirigiu o estudo do Inserm.
 
Estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que pessoas que têm um nível avançado de estudo ou de atividades estimulantes no plano cognitivo têm menor risco de desenvolver o mal de Alzheimer.
 
"A hipótese levantada com mais frequência é a de que os estímulos (intelectuais) contribuiriam para preservar a reserva cognitiva, atrasando, assim, as consequências clínicas de anomalias cerebrais", explicou a pesquisadora francesa.
 
Além da estimulação cognitiva, a atividade profissional permite manter uma rede social, fator também associado por certos estudos a 'um menor risco de demência', completou a pesquisadora.
 
Fonte G1

Britânica acha larvas de mosca dentro de seu ouvido

Rochelle passou por enxame de moscas
no Peru (Foto: BBC)
Mosca botou ovos dentro do ouvido dela após viagem ao Peru, e larvas criaram buraco de 12 mm de profundidade
 
Uma turista britânica precisou passar por uma cirurgia para retirar larvas de moscas que se alojaram em seu ouvido durante uma viagem ao Peru.
 
Rochelle Harris, do condado de Derbyshire, na região central da Inglaterra, fez uma viagem de férias ao Peru com o namorado, James, no começo do ano.
 
Em um dos passeios ela encontrou um enxame de moscas, e uma delas entrou em seu ouvido. Em seguida, porém, ela conseguiu espantar o inseto e não pensou mais no que havia ocorrido.
 
Ela se submeteu a uma pequena cirurgia para retirar as larvas
 
Os primeiros sintomas apareceram já no voo de volta para a Grã-Bretanha, quando a britânica de 27 anos começou a apresentar uma dor de cabeça muito forte, além de dor no rosto. Rochelle também começou a ouvir ruídos.
 
Ao chegar na Grã-Bretanha, ela foi a um hospital na cidade de Derby, e os médicos encontraram em seu canal auditivo as larvas da mosca Cochliomyia hominivorax, conhecida no Brasil como mosca-da-bicheira.
 
De acordo com médicos, a mosca tinha depositado ovos no canal auditivo, e as larvas já tinham feito um buraco de 12 mm de profundidade no local.
 
'Massa' de larvas
Para diagnosticar o problema, Rochelle se submeteu a um exame com o uso de um microscópio e um espéculo.
 
Recorrendo a uma pequena cirurgia para resolver o problema, um médico viu então o que descreveu como uma 'massa retorcida' de larvas. Ao todo, oito delas foram retiradas do canal auditivo de Rochelle.
 
'Fiquei muito assustada. Pensei se elas estavam em meu cérebro. Pensei: 'Isto pode ser muito, muito grave'. Só queria que tirassem (as larvas) de mim e agora sei o que estava causando as sensações e sons', disse.
 
Ela se submeteu a uma pequena cirurgia para retirar as larvas.
 
'Tivemos que explorar totalmente o interior (do canal auditivo) para ter certeza de que as larvas não tinham ido a nenhum outro lugar perigoso', afirmou um dos médicos que tratou Rochelle.
 
Depois da retirada das larvas, a britânica não teve mais nenhum dos sintomas e não deve ter qualquer sequela.
 
A história de Rochelle é contada em uma série de documentários do Discovery Channel, Bugs, Bites and Parasites ('Insetos, Mordidas e Parasitas', em tradução livre), que acompanha o trabalho de especialistas que tratam de doenças misteriosas.
 
Fonte G1

Máquina destila suor para criar água potável na Suécia

Máquina que 'recicla' suor para produzir água (Foto: Unicef/BBC)
(Foto: Unicef/BBC)
Máquina que 'recicla' suor para produzir água
Equipamento foi criado para a Unicef com o objetivo de promover campanha sobre falta de água potável no mundo
 
Uma máquina que destila a água contida em roupas encharcadas de suor, tornando-a potável, foi apresentada nesta semana na cidade de Gotemburgo, na Suécia.
 
O equipamento gira e aquece o tecido das roupas para extrair o suor na forma de vapor, que é conduzido a uma membrana que só deixa passar as moléculas de água.
 
A máquina foi criada especialmente para o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para promover uma campanha de conscientização sobre a falta de água potável, problema que atinge 780 milhões de pessoas em todo o mundo.
 
Os responsáveis pelo equipamento afirmam que, desde que a máquina foi colocada em exposição em Gotemburgo, na segunda-feira, mais de mil pessoas "beberam o suor dos outros" e que a água é mais limpa do que a encontrada nas torneiras locais.
 
Um gole
A máquina foi desenvolvida e construída pelo engenheiro Andreas Hammar. Segundo ele, a parte mais importante do equipamento é um novo componente de purificação de água, desenvolvido por uma empresa chamada HVR, em colaboração com o Instituto Real de Tecnologia da Suécia.
 
"Ele utiliza uma técnica (de purificação) chamada destilação por membrana", contou Hammar à BBC.
 
"Nós usamos uma substância que é parecida como Gore-Tex (um tipo de tecido impermeável) que apenas deixa passar o vapor, retendo bactérias, sais minerais, fibras de tecido e outras substâncias."
 
Jovem bebe água originária de suor (Foto: Unicef/BBC)
(Foto: Unicef/BBC)
Jovem bebe água de suor
"Eles têm algo similar na Estação Espacial Internacional para tratar a urina dos astronautas, mas a nossa máquina foi mais barata de construir", explicou o engenheiro.
 
"A quantidade de água que o equipamento produz depende do quanto uma pessoa sua, mas uma camiseta (suada) de uma pessoa tipicamente produz 10 ml, cerca de um gole de água."
 
'Pedalando como loucos'
O equipamento está sendo apresentado na Copa Gothia, considerada um dos maiores torneios internacionais de futebol juvenil do mundo, com a participação de crianças e jovens de 11 a 19 anos.
 
Diversos voluntários estiveram não apenas experimentando o suor tratado desde o início da semana em Gotemburgo, mas também ajudando a produzir mais água com seu próprio suor.
 
Mattias Ronge, presidente de uma agência de publicidade que organizou a apresentação da máquina, disse que ela ajudou a chamar a atenção para a campanha do Unicef, mas na realidade tem suas limitações.
 
"As pessoas não produziram tanto suor quanto a gente esperava e no momento o tempo em Gotemburgo é ruim", ele disse.
 
"Por isso, nós instalamos bicicletas ergométricas próximo da máquina, e os voluntários estão pedalando como uns loucos. Ainda assim, a demanda por suor é maior que a oferta."
 
Para Ronge, a máquina nunca será industrializada, porque "existem melhores soluções no mercado para tratar água, como pílulas purificadoras".
 
Entre aqueles que beberam a água estão meninas do Brasil que estão participando da Copa Gothia, que reúne times de 70 países e termina neste sábado.
 
Fonte G1

Trabalhar na mesma posição o dia inteiro prejudica a circulação

Ficar parado ou sentado durante muito tempo pode prejudicar a circulação. Apesar de não ter a ver com o sangue, mas com a compressão dos nervos, cruzar as penas ou ficar numa posição ruim também pode causar formigamento.
 
Para dar dicas de como melhorar a circulação e diferenciar veias e artérias, o Bem Estar  convidou o cirurgião vascular Pedro Puech Leão. Ao lado dele, o preparador físico José Rubens D’Elia embarcou no ônibus estilizado do programa para ensinar exercícios de fortalecimento da panturrilha, o nosso segundo coração.
 
No estúdio, D’Elia apresentou uma série de exercícios de rotina que mantém o sangue circulando bem pela batata da perna.

Arte circulação (Foto: arte / G1)

A repórter Marina Araújo foi a um escritório em São Paulo para conferir a postura dos funcionários que trabalham sentados o dia inteiro. Nem todos tomam os cuidados básicos para melhorar a circulação.
 
Cruzar as pernas, sentar-se sobre elas, ficar de pé ou sentado não tem nenhum problema, desde que não seja por muito tempo. O importante é trocar de posição várias vezes ao longo do dia.
 
Para quem trabalha sentado durante horas, o recomendado é levantar e caminhar um pouco a cada meia hora. O mesmo serve para quem fica muito tempo de pé: é preciso sentar-se um pouco a cada 30 minutos.
 
Também é importante evitar o sobrepeso e roupas muito apertadas – isso inclui as meias (dê preferência às elásticas). Os cuidados incluem ainda a hora do sono: a melhor posição para dormir é deitado na cama. Em viagens longas de ônibus ou avião, levante-se e ande no corredor.
 
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a sensação de formigamento não tem nenhuma relação com o sistema circulatório. Ela ocorre quando o nervo é prensado e não consegue enviar para o cérebro as sensações do corpo.
 
Fonte G1

Isotônicos e energéticos devem ser ingeridos sempre com moderação

Isotônicos e energéticos devem ser ingeridos sempre com moderação
Saiba as indicações, as quantidades ideais e os riscos dessas bebidas. Isotônicos são usados por atletas; energético e álcool não combinam
 
Qual a melhor hora para tomar um isotônico ou energético, quanto é bom beber, quais as indicações e os riscos desses produtos são dúvidas de muitas pessoas.
 
Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, o isotônico serve para repor sais minerais (como sódio e potássio) e carboidratos perdidos por atletas em exercícios intensos e/ou que duram mais de uma hora. Também evitam cãibras e a desidratação.
 
 
Esse suplemento é recomendado durante e depois da atividade, e deve ser evitado por indivíduos que não praticam exercícios, sofrem de insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou doenças renais. Isso porque os isotônicos contêm muito sódio (entre 50 mg e 160 mg por garrafa, contra 11 mg de um refrigerante, em média).
 
Magliocca e o cardiologista Daniel Santos também explicaram que os isotônicos não substituem o soro em casos de diarreia, embora possam ajudar quando o problema não é tão sério. É importante, ainda, ficar atento aos rótulos dos produtos, pois eles contêm calorias – 500 ml têm cerca de 120 kcal.
 
Crianças só devem consumir isotônicos se forem atletas que participam de competições. O uso indiscriminado, para substituir a ingestão de água ou sucos naturais, deve ser abolido, destacaram os especialistas.
 
Antes dos exercícios, é indicado ingerir de 200 ml a 400 ml de líquidos. Pode ser suco, água ou isotônico – mas atenção: não beba isotônico antes se você já fez uma refeição com carboidratos, pois a bebida já contém esse nutriente.
 
Durante o exercício, é recomendado consumir entre 500 ml e 2 litros de água e isotônico. A quantidade vai depender de quanto de suor a pessoa perdeu. Se suou pouco, deve beber 1 litro de isotônico. Se suou muito, são necessários 1 litro de isotônico e mais 1 litro de água. Após as atividades, o consumo ideal é de 1,5 litro de líquido para cada quilo perdido. Nesse momento, também é importante consumir frutas e alimentos.
 
Para calcular quanto você perde de água durante os exercícios, pese-se antes e depois e transforme o resultado de gramas em mililitros. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 400 ml durante a atividade. O ideal é repor isso com metade de água e metade de isotônico, de forma fracionada.
 
Ao fim do exercício, a quantidade de líquido que você deve repor corresponde a 1,5 vez o peso que você perdeu. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 600 ml. Pode ser com suco, água, isotônico ou fruta. A reposição deve ser feita nas 2 horas seguintes ao treino, também de forma fracionada.
 
Energéticos
As bebidas energéticas contêm várias substâncias, mas as mais importantes são a cafeína e a taurina. A cafeína deixa a pessoa mais alerta, e a taurina é um aminoácido que diminui o cansaço muscular.
 
A bebida é muito consumida por atletas que competem, para melhorar o desempenho físico. É importante ressaltar que, em doses muito altas, a cafeína era proibida por atletas porque fazia parte do doping. Em 2004, porém, o Comitê Olímpico liberou o uso.
 
Segundo o cardiologista Daniel Santos, é preciso ficar atento à quantidade de cafeína consumida por dia. Quando uma pessoa bebe energético, precisa levar em conta todos os alimentos que ingeriu ao longo do dia que também contêm cafeína, como café, chocolate, refrigerante com cola e chá preto.
 
O consumo excessivo de cafeína pode causar insônia, transtorno de ansiedade, gastrite, dor de cabeça, arritmia cardíaca, intoxicação e tremores.
 
As pessoas começam a apresentar sintomas se consumirem acima de 250 mg de cafeína por dia – cinco xícaras de café de 60 ml já atingem essa quantidade. Quem tem problemas cardíacos ou hipertensão arterial deve consumir uma dose menor.
 
Por essa razão, as bebidas energéticas devem ser ingeridas esporadicamente, quando a pessoa estiver muito sonolenta ou cansada e precisar se manter alerta para uma atividade. Além disso, crianças não devem tomar energético, pois a quantidade de cafeína é muito alta.
 
Os energéticos também não devem ser misturados com álcool, que faz com que a pessoa não reconheça seu real estado de embriaguez, levando-a a aumentar a chance de intoxicação, tanto pela bebida quanto pelo energético. O álcool também melhora a “palatabilidade” do energético, fazendo com que a pessoa beba mais.
 
Fonte G1

Site especial aborda a importância do bem-estar psicológico para a qualidade de vida

Site especial aborda a importância do bem-estar psicológico para a qualidade de vida nao se aplica/stock xchng,divulgação
Foto: stock xchng,divulgação
O bem-estar psicológico foi indicado como o item mais relevante
 na pesquisa IBE (Índice Bem-Estar Unimed) realizada
 neste ano, em Porto Alegre
O pensamento positivo pode ser um importante aliado da sua saúde
 
Ansiedade e estresse já são palavras comuns em nosso cotidiano. O acelerado ritmo de vida, especialmente nas grandes cidades, parece ter tornado o bem-estar psicológico quase uma utopia que, como tal, dificilmente pode ser alcançado.
 
Não faltam culpados para tanto desconforto emocional: excesso de trabalho, trânsito engarrafado, limite do cartão de crédito estourado e até as novas tecnologias são apontados como fatores que desequilibram o nosso estado de espírito.
 
Não por acaso, o bem-estar psicológico foi indicado como o item mais relevante na pesquisa IBE (Índice Bem-Estar Unimed) realizada neste ano, em Porto Alegre, repetindo os resultados das duas edições anteriores do estudo, de 2009 e 2010.
 
Mas os porto-alegrenses também mostraram que estão fazendo a lição de casa e avaliaram o seu bem-estar psicológico com a média de 76,53 (em uma escala de 0 a 100), a mais alta entre as 12 dimensões avaliadas.
 
É sobre isso que este especial pretende falar. Você vai descobrir como a força do pensamento e o equilíbrio emocional podem ajudar a viver com mais qualidade. Também vai conhecer pessoas que utilizam a mente para encarar melhor os problemas do cotidiano e, até, curar doenças. Afinal, uma vida com saúde e bem-estar também deve começar por dentro.
 
Acompanhe as publicações:
 
Segunda-feira, 22 de julho
Porque o pensamento positivo é um importante aliado para uma vida saudável
 
Terça-feira, 23 de julho
Como a força do pensamento pode ajudar a curar doenças
 
Quarta-feira, 24 de julho
A importância da respiração para o controle das emoções
 
Quinta-feira, 25 de julho
Saiba o que é a ginástica mental
 
Sexta-feira, 26 de julho
Estudo revela o segredo da felicidade
 
Fonte Zero Hora

Pesquisa "desliga" cromossomo 21, que causa Síndrome de Down


Estudo não traz perspectiva de "cura" para a síndrome, mas pode trazer terapias capazes de aliviar efeitos adversos
 
Ao se valer de uma "ferramenta genética" inerente ao genoma das mulheres, pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá conseguiram desligar a cópia extra do cromossomo 21, que causa a Síndrome de Down. A pesquisa foi feita, exclusivamente, dentro de um tubo de ensaio, usando células em cultura, e não há perspectiva de que possa produzir uma "cura" para a síndrome.

Ainda assim, o estudo traz a primeira demonstração prática de que terapias cromossômicas poderão se tornar algo factível no futuro para o tratamento de sintomas associados ao Down e outras síndromes causadas pela duplicação de um cromossomo (chamadas trissomias).
 
— É uma ideia genial, totalmente inovadora — disse a geneticista Maria Isabel Melaragno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), após ler o trabalho, publicado nesta quarta-feira pela revista Nature .
 
O experimento foi realizado com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) derivadas de um paciente com Síndrome de Down. O que os cientistas fizeram foi inserir no cromossomo extra das células a cópia de um gene conhecido como xist, normalmente responsável por "silenciar" (ou desligar) uma das cópias do cromossomo x nas mulheres.
 
O efeito foi o mesmo: o xist desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como unidades normais.
 
— O que eles fizeram, essencialmente, foi inserir um "interruptor" genético que permite ligar ou desligar o cromossomo inteiro — disse a pesquisadora Lygia Pereira, da Universidade de São Paulo. (USP).
 
— É um truque engenhoso. Eles pegaram essa ferramenta natural de silenciamento do cromossomo x e usaram para silenciar um outro cromossomo — completou Lygia.
 
Apesar de as mulheres terem dois cromossomos x, apenas um é 100% funcional. O outro é quase que totalmente silenciado pelo xist no início do desenvolvimento embrionário, para evitar uma "overdose" das proteínas no organismo. O silenciamento é feito por meio de alterações bioquímicas chamadas "epigenéticas", que não modificam a sequência do DNA dos genes, mas instalam "travas" e causam modificações estruturais que inibem ou alteram o seu funcionamento. As moléculas de RNA codificadas pelo xist recobrem o cromossomo como uma capa — ou, neste caso, uma mordaça.
 
A pesquisa foi liderada pela médica Jeanne Lawrence, da Faculdade Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. O trabalho foi submetido à Nature para publicação em maio de 2012, mas só foi formalmente aceito pela revista em junho, após mais de um ano de revisão, o que dá uma ideia da complexidade do projeto.
 
Aplicações
A implicação mais "futurista" do trabalho, de acordo com os autores, é pôr a Síndrome de Down na lista de doenças que poderão se beneficiar de terapias gênicas — ou cromossômicas — no futuro. Em nenhum momento, porém, eles falam em "curar" ou reverter a síndrome.
 
— Os efeitos da trissomia do cromossomo 21 na Síndrome de Down já ocorrem desde o início do desenvolvimento embrionário; não há como reverter isso — afirma Maria Isabel, da Unifesp.
 
Segundo ela, porém, é factível pensar em terapias capazes de aliviar alguns dos efeitos adversos da síndrome, como doenças hematológicas e neurológicas, que com frequência afetam os pacientes.
 
Sem estudos em modelos animais, não há como prever qual seria o efeito do silenciamento cromossômico num organismo vivo. Nas células em que o cromossomo extra foi silenciado em meio artificial, porém, verificou-se uma redução no déficit de proliferação de células neuronais, que é uma das dificuldades associadas à Síndrome de Down.
 
Fonte Agência Estado

Degeneração Macular: Saiba quais alimentos podem contribuir para saúde da visão

Saiba quais alimentos podem contribuir para saúde da visão  Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação / Divulgação
Pipoca possui antioxidantes concentrados e substâncias
protetoras da saúde da mácula
Dieta saudável contribui para a prevenção de doenças oculares, especialmente entre os idosos
 
Existem alguns alimentos que, além de saborosos, podem contribuir com a melhora da visão e prevenir doenças oculares graves que atingem, principalmente, os idosos.
 
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de perda da visão e cegueira irreversível em adultos maiores de 65 anos em todo o mundo, é uma das doenças que podem ser prevenidas com o consumo de alimentos saudáveis. A forma úmida da DMRI é a mais grave e se caracteriza por um crescimento anormal de vasos sanguíneos, que produzem extravasamento de sangue e fluído na mácula, a parte da retina responsável pelo foco da visão. A mácula possibilita enxergar com maior clareza e definição.
 
Segundo o oftalmologista e presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, Walter Takahashi, ter hábitos de alimentação saudáveis é benéfico para todo o corpo, e com os olhos não é diferente.
 
— Existem pigmentos como a luteína e a zeaxantina, que reduzem os riscos de piora de algumas doenças. Eles estão presentes naturalmente na mácula e podem ser encontrados em diversos alimentos— ressalta o especialista.
 
Conheça alguns desses alimentos que beneficiam os olhos e afastam as chances desse tipo de doença se desenvolver:
 
Ovos
O ovo é um dos alimentos mais polêmicos quando o assunto é saúde. Existem pesquisas que apontam que o consumo de dois a quatro ovos diariamente reduz o risco de DMRI. Apesar do benefício, é importante se controlar para não comprometer os níveis de colesterol.
 
Pipoca
Um dos únicos lanches que não é vilão da saúde, desde que preparado com pouco óleo na panela. A pipoca possui antioxidantes concentrados e substâncias protetoras da saúde da mácula. Essas substâncias estão presentes na casca do grão, aquela que muitas vezes gruda no dente. São indicados 20 gramas por dia, o que equivale a uma xícara de chá de milho.
 
Brócolis, couve e pimentão
Segundo estudos do National Eye Institute, esses alimentos, ricos em vitaminas C e E, diminuem em aproximadamente 17% o risco de DMRI e também ajudam na prevenção da catarata. De acordo com o oftalmologista, existem fatores desencadeantes da DMRI e um deles é a oxidação dos tecidos da retina, que nada mais é do que o envelhecimento dos tecidos. Dessa forma, os antioxidantes tem um papel importante na prevenção da doença, seja reduzindo os riscos de piora ou estabilizando a lesão. São as vitaminas como vitamina C, vitamina E, betacaroteno, e o zinco.
 
Peixes
Por conter um índice elevado de ômega 3 e vitaminas A, B e D, peixes como sardinha, salmão e atum são também os heróis da alimentação quando o assunto é saúde ocular. Além de oxigenar a retina, também combatem os radicais livres.
 
Óleo de linhaça e azeite de oliva
O azeite, também rico em antioxidantes, protege o globo ocular e retarda o envelhecimento. Já o óleo combate o olho seco e é, também, fonte de vitamina E e ômega 3. Não só bom para a visão, o óleo de linhaça também ajuda no sistema imunológico, o que pode evitar outras doenças não necessariamente ligadas aos olhos.
 
Fonte Zero Hora

Governo conduz de forma "autoritária e precipitada" debate do Mais Médicos, diz Unicamp

São Paulo – A Congregação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), órgão máximo deliberativo, criticou ontem (19) a maneira como o governo federal está conduzindo as discussões sobre o Programa Mais Médicos. O órgão é formado por representantes do corpo docente, médicos-residentes, funcionários e alunos de graduação e pós-graduação.
 
Por meio de uma carta aberta, a congregação disse que o governo está encaminhando as discussões sobre o programa de “forma autoritária e precipitada”, sem participação das universidades públicas, associações médicas e entidades representativas da área de saúde.
 
"A FCM critica a maneira como o governo está encaminhando essa discussão, de forma autoritária e precipitada, sem ouvir as universidades públicas, Conselho Nacional de Saúde, Associação Brasileira de Ensino Médicas (Abem) e entidades representativas da área da saúde", diz carta.
 
Entre as medidas previstas no programa está a criação do segundo ciclo do curso de medicina. Pela Medida Provisória 621/2013, a partir de 2015 os alunos de medicina deverão trabalhar por dois anos na atenção básica e na urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS), chamado de segundo ciclo. Com isso, o curso passará de seis anos para oito anos de duração. Outra ação prevista é a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das grandes cidades e no interior do país.
 
A congregação da Unicamp se manifestou contrária à mudança do curso médico e propõe que, em vez de aumentar o tempo, seja feita uma reforma curricular para oferecer aos alunos uma “visão humanista e social”. Porém, defendeu a criação de um ano inicial de residência para todas as áreas e especialidades médicas na rede básica de saúde, desde que supervisionadas por professores e tutores no local e à distância, e também aprovou a proposta de expansão de 10 mil vagas para a residência médica, priorizando-se as especialidades que são mais necessárias ao SUS.
 
Sobre a contratação de 10 mil médicos para trabalhar em locais pobres, a Unicamp mostrou-se favorável, mas ressaltou ser “radicalmente contra” à contratação de forma ilegal, “com precarização do trabalho médico e em saúde”. A congregação também defendeu o aperfeiçoamento do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida).
 
“Caso seja tomado esse conjunto de medidas, a necessidade de médicos estrangeiros será pequena e estes deverão submeter-se ao processo de revalidação de títulos”, diz a carta a congregação.
 
A diretoria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo também se manifestou hoje contra o programa e pediu que a MP 621 seja retirada da pauta do Congresso Nacional, além de cobrar a manutenção do Revalida como única maneira de admissão de médicos estrangeiros.
 
Entidades médicas anunciaram que estão deixando câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e de educação, entre elas a do Conselho Nacional de Saúde. Segundo as organizações, o governo não tem negociado com a categoria. O Ministério da Saúde informou, mais cedo, que está aberto ao diálogo e ao debate.
 
No último dia 16, os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniram com reitores e coordenadores dos cursos de medicina das universidades federais. Durante a reunião, foi criada uma comissão formada por 11 coordenadores de cursos.
 
Fonte Agência Brasil

Em reação ao Mais Médicos, entidades médicas abandonam comissões do governo

Brasília  – Entidades médicas anunciaram ontem(19) que estão deixando câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação, entre elas a do Conselho Nacional de Saúde. A saída é uma reação das organizações ao Programa Mais Médicos, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias e no interior do país e estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina a partir de 2015, além dos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a medicina, conhecido como Ato Médico.
 
“Estamos nos sentindo desprezados pelo governo. Ele está nos usando para dizer que negociou com a categoria, mas faz o que já tinha decidido anteriormente”, alega Geraldo Ferreira, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). “É uma declaração de guerra ao governo”, acrescentou.
 
Segundo Ferreira, ficou acertado, em reunião com Conselho Federal de Medicina (CFM) a Associação Médica Brasileira (AMB), que representantes de 56 sociedades médicas, como de cardiologia e de pediatria, também vão sair dos grupos técnicos coordenados pelo governo.
 
Para o CFM, o governo editou de forma unilateral e autoritária medidas paliativas que afetam a qualidade dos serviços públicos de saúde e o exercício da medicina no país, rompendo assim o diálogo com as entidades médicas. A medida teve ainda a adesão da Associação Nacional dos Médicos Residentes.
 
O Ministério da Saúde informou que sempre esteve aberto ao diálogo, desde o início da discussão da proposta que cria o Mais Médicos e que continua aberta ao debate.
 
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, lamentou a saída das entidades e classificou a atitude como corporativista. "É um equívoco essa decisão política, o CNS é a esfera pública legitimada para esse debate e eles [médicos] saem na hora em que mais precisamos encontrar os caminhos para a saúde. Eles não estão mostrando disposição ao diálogo" disse à Agência Brasil.
 
A Fenam, que congrega os sindicatos estaduais de médicos, antecipou que vai entrar com ações judiciais para derrubar a medida provisória (MP) que cria o Mais Médicos. Para Ferreira, o governo está oferecendo o pagamento em bolsa para fugir dos direitos trabalhistas dos profissionais. “É uma fraude jurídica, fingir que está contratando médicos para estudar, com o intuito de fugir da legislação trabalhista. Ele diz que vai passar uma bolsa porque o médico tá ali para estudar, mas o que eles querem é o trabalho do médico, que os profissionais atuem em regiões onde não têm”, informou à Agência Brasil.
 
A entidade disse que na próxima quarta-feira vai entrar com uma ação civil pública na Justiça Federal questionando a dispensa da revalidação dos diplomas de médicos estrangeiros, que serão contratados pelo Mais Médicos. A federação informou ainda que vai ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a ausência de um regime de trabalho. “Isso não é estudo, é trabalho”, disse Ferreira. Se os médicos começarem a atuar pelo programa, a orientação da Fenam é que os sindicatos locais entrem com ação na Justiça trabalhista exigindo os direitos.
 
O Ministério da Saúde ressalta que a bolsa no valor de R$ 10 mil, prevista no Mais Médicos, consiste em uma “bolsa-formação”, uma forma de remuneração para a especialização na atenção básica que será feita ao longo dos três anos de atuação no programa. Além disso, a pasta argumenta que os médicos vão ter que contribuir com a Previdência Social, para terem direito a licenças e outros benefícios.
 
Fonte Agência Brasil

Faculdade de Medicina da USP se posiciona contra Mais Médicos

Entre as medidas previstas no Programa Mais Médicos está a
criação do segundo ciclo do curso de medicina
São Paulo – A diretoria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) pediu, em posicionamento aprovado nesta quinta-feira (18), que a Medida Provisória (MP) 621 que cria o Programa Mais Médicos seja retirada da pauta do Congresso Nacional. O comunicado pede ainda a manutenção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) como única maneira de admissão de médicos estrangeiros.
 
Entre as medidas previstas no Programa Mais Médicos está a criação do segundo ciclo do curso de medicina. Os alunos que entrarem no curso a partir de 2015 terão que atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. Outra ação prevista é a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do país.
 
Para os diretores da faculdade, as medidas apresentadas pelo governo federal não ajudam a solucionar os problemas da saúde pública “Se a questão é a falta de médicos, o adiamento de sua formação irá piorar o quadro atual. Se a questão é distribuição dos médicos por todas as regiões do Brasil, a MP não oferece respostas para a migração desses estudantes com a necessária supervisão desses alunos”, destaca a nota da faculdade.
 
O diretor em exercício da FMUSP,  José Otávio Costa, apresentou como solução alternativa para a carência de médicos em algumas regiões do país uma parceria do Ministério da Saúde com as instituições de ensino. “Se o ministério se dispuser a fazer convênio, as faculdades de medicina mais estruturadas poderiam tomar conta de algumas regiões do país ou do seu estado. Mas tem que haver um financiamento”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.
 
Outro ponto que ajudaria a levar os profissionais às áreas mais carentes, segundo Costa, é a criação de um plano de carreira para os médicos que atendem no SUS. “Acelerar no Congresso Nacional a questão da carreira do médico. Uma carreira em que o profissional que vai atender na atenção primária ou medicina da família tenha uma segurança quando realizar um concurso público, de um posto de trabalho de um maneira digna, com um salário adequado”, pontuou.
 
No último dia 12, a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) anunciou que não vai aderir ao Mais Médicos.
 
Fonte Agência Brasil

Saúde libera R$ 100 milhões para reestruturação de hospitais universitários

Brasília – Este ano serão investidos R$ 560 milhões em recursos federais no Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf). A liberação da primeira parcela de R$ 100 milhões está prevista na Portaria 1464/2013, publicada na edição de ontem (19) do Diário Oficial da União. Os recursos serão liberados pelo Ministério da Saúde para 45 hospitais de 21 estados.
 
Do total de R$ 560 milhões a serem investidos por meio do Rehuf até o final do ano, R$ 460 milhões serão destinados ao custeio de atividades assistenciais e de ensino e R$ 100 milhões para obras, reformas e a compra de equipamentos para melhorar a infraestrutura das instituições.
 
O programa é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação e busca melhorar a gestão administrativa, financeira e hospitalar nas áreas de assistência e ensino. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento dos profissionais concursados. A Saúde repassa, além do financiamento do Rehuf, recursos para o custeio dos serviços prestados à população nas unidades, entre outros incentivos.
 
Fonte Agência Brasil

Cuide da saúde dos olhos no inverno

Getty Images
Olho seco é comum no inverno. Hábitos simples podem
 contribuir para minimizar o desconforto
A estação favorece o aparecimento da conjuntivite e os raios ultravioletas (UVA) se mantêm constantes, podendo causar problemas na retina. Saiba mais
 
O inverno é um período que exige atenção redobrada para a saúde dos olhos. Neste período, a incidência dos raios ultravioletas se mantém constante e a falta de chuvas intensifica o clima seco, aumentando a poluição do ar e causando um desconforto visual.
 
Para a oftalmologista Marcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América, a ausência do sol não deve estimular a pessoa a deixar os óculos protetores em casa.
 
“A radiação UVA é constante, independe da quantidade de nuvens no céu. Usar óculos de sol ou lentes fotossensíveis é importante, porque a maioria das lentes de óculos de grau não vem com filtro solar”, alerta a médica.
 
Os danos causados pelos raios UVA são cumulativos. “Eles podem causar problemas na retina, como uma alteração na mácula (área central da retina) e aparecimento da catarata”, explica a oftalmologista.
 
Outro problema bastante frequente no inverno é o chamado olho seco. “Se o ambiente está mais seco e chove menos, além de ser poluído, os olhos sofrem mais, ocasionando a síndrome dos olhos secos”, explica Márcia, ressaltando que ficar à frente de uma tela de computador por horas seguidas favorece o aparecimento da síndrome. “A presença de secreção, dor, vermelhidão e ardor apontam para esse problema”.
 
Piscar faz com que haja uma distribuição melhor das lágrimas, contribuindo para aliviar o desconforto. A persistência, porém, indica que a pessoa deve procurar um oftalmologista.
 
“Na maioria das vezes, receitamos colírios lubrificantes, ou pomadas hidratantes para serem usadas antes de dormir”, explica Márcia.
 
Outro perigo é o contágio da conjuntivite alérgica. “Os ambientes fechados propiciam a propagação do vírus”, alerta a médica.
 
Fonte iG

Veja os exames que toda grávida deve fazer e entenda os motivos

Grávidas devem fazer todos os exames pedidos pelos médicos
 para um parto saudável
Eles são essenciais para resguardar a saúde da mãe e do bebê e para garantir um parto saudável
 
A menstruação atrasou e o resultado do exame de dosagem Beta HCG é positivo: gravidez confirmada.
 
A partir daí, a gestante deve passar por consultas de pré-natal mensais com um ginecologista – de preferência, um com quem se sinta à vontade para esclarecer todas suas dúvidas – e fazer os exames solicitados pelo profissional.
 
Eles são importantes para resguardar a saúde da mãe e do bebê e para determinar todos os cuidados necessários ao longo dos meses seguintes para garantir um parto saudável.
 
Confira quais são os exames essenciais durante a gestação, quando devem ser realizados e por que são indispensáveis:
 
Hemograma
Pedido pelo médico no primeiro, segundo e terceiro trimestres, esse exame detecta anemia e outras doenças no sangue da gestante.
 
Exame qualitativo de urina
Os médicos pedem que a gestante realize esse exame no primeiro, segundo e terceiro trimestres. O procedimento é feito para se checar se há alguma patologia ou anormalidade nos rins e no aparelho urinário da mulher.
 
Urocultura
Realizado no primeiro, segundo e terceiro trimestres, o exame verifica a existência de infecção urinária, principal causa de partos prematuros.
 
Ultrassonografia
A ultrassonografia é feita no primeiro trimestre. Ela vai mostrar se a gestação é única ou múltipla e determinar a idade gestacional exata. Deve ser repetida no segundo e terceiro trimestres para verificar se o desenvolvimento fetal está dentro do esperado.
 
Glicemia em jejum
Indicado no primeiro e no terceiro trimestres para saber se a gestante é diabética.
 
Tipagem sanguínea/RH
Deve ser realizado no primeiro trimestre. Verifica a compatibilidade de sangue do casal. Caso a mãe tenha RH negativo e o pai apresente RH positivo, é feito o exame Coombs indireto para saber se houve, em alguma gestação passada, sensibilização do sistema imunológico materno contra o Rh positivo. Esse cenário é possível se, em uma gravidez anterior, a mulher tenha dado à luz um bebê de Rh positivo e não tenha recebido a imediata aplicação da substância que impede que seu organismo produza anticorpos contra o Rh positivo.
 
TSH e T4L
Exame feito no primeiro trimestre. Visa verificar a presença de hipotireoidismo subclínico na mãe.
Toxoplasmose, rubéola, VDRL (sífilis), hepatite B, hepatite C e anti-HIV (Aids)
           
São exames que precisam ser feitos no primeiro e no terceiro trimestres. Eles determinam se a gestante já teve contato com as doenças para que, em caso positivo, sejam tomados os cuidados necessários para que o bebê não seja infectado.
 
Exame de translucência nucal
O exame de translucência nucal é feito no primeiro trimestre da gestação. Por meio da medição de uma pequena prega na nuca do feto, procura rastrear o risco para síndromes genéticas, como Down.
 
Fontes: Breno José Acauan Filho (membro do conselho diretor da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RS e chefe do serviço de obstetrícia do Hospital São Lucas da PUC-RS), Eduardo Zlotnik (ginecologista e obstetra, vice-presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein – SP) e Marcos Wengrover Rosa (coordenador médico do serviço de obstetrícia do Hospital Moinhos de Vento – RS).

Por Delas

EUA: Treino de residentes faz ensaio sobre questões de vida ou morte

NYT
Paciente artificial é usado em preparação de médicos residentes
Antes de atuar em hospitais, estudantes de medicina praticam técnicas em pacientes artificiais
 
NYT
 
No primeiro dia do treino, a médica Diane Wayne perguntou à classe de novos residentes do Northwestern Memorial Hospital se alguém estava nervoso. Alguns não levantaram as mãos. “Aqueles que não ergueram as mãos não estão sendo honestos”, disse ela. Então todos levantaram os braços.
           
Não são apenas os novos residentes, agora responsáveis por cuidados de saúde na vida real, que naturalmente sentem alguma ansiedade nesta época do ano. Os pacientes também devem ficar um pouco ariscos. Apesar de contestado por alguns, o chamado “efeito de julho”, quando os novatos chegam ao hospital, faz crescer o número de erros médicos.
 
O treinamento dos “recrutas”, conduzido por Diane, vice-presidente da escolar de Medicina na Northwestern University, consiste em uma sessão de três dias em junho para preparar os residentes para as tarefas que terão a seguir.
 
Na opinião de Diane, é prudente que os novatos pratiquem as técnicas em pacientes artificiais antes de irem trabalhar em quem sangra de verdade. Um estudo publicado em 2011 no Annals of Internal Medicine registrou “aumento da mortalidade e queda da eficiência” quando uma nova equipe de residentes chega aos hospitais.
 
Os 81 residentes do Northwestern são formados em algumas das mais renomadas escolas de medicina dos Estados Unidos. Mas eles se encontram em uma situação pouco familiar. Durante as primeiras horas do treinamento, um deles se perdeu no prédio do hospital.
 
Os dirigentes do Northwestern dizem que seu programa é um dos mais rigorosos do país, exigindo que os residentes sejam aprovados em testes escritos, de procedimentos técnicos e em habilidades de comunicação antes de poderem seguir adiante.
 
Em um caso de vida ou morte, um paciente robótico está na cama da unidade de terapia intensiva sem se mover, com tubos na garganta. O médico Michael Donnan, de 26 anos, foi encarregado de lidar com a crise. “Está difícil”, murmurou ele, parecendo apreensivo ao ponderar sua opções.
 
Aparentemente hesitante, ele apertou uma série de botões enquanto seus colegas acompanhavam seus movimentos, alguns tomando notas. Em alguns momentos, os bipes pararam de soar.
 
“Você o matou”, disse Matthew Nitzberg, chefe dos residentes, que estava assistindo a tudo. Ele explicou que, se fossem feitos certos procedimentos, o paciente teria sido salvo.
 
Mas por mais que os procedimentos médicos sejam complicados, Diane diz que os estudantes tipicamente têm grandes dificuldades com as habilidades de comunicação. No treinamento, em uma sessão chamada “Conversas difíceis”, os residentes precisam falar com um paciente terminal, interpretado por um ator.
 
NYT
Atora interpreta paciente terminal em aula sobre como conversar e dar prognósticos a doentes
 
Suneel Kamath, formado na Columbia University, chegou próximo ao leito do paciente-ator, que lhe disse estar “ansioso para voltar ao trabalho”. O residente precisou explicar que um problema tornou impossível que se continuasse com a quimioterapia e impedia qualquer cirurgia em seu câncer. O paciente teria poucas semanas de vida.
 
“Detesto dar más notícias”, disse o residente. O ator, olhos congelados de medo, ouviu o prognóstico e então falou: “Estou morrendo e desperdicei minha vida”. O médico tentou animar o paciente, dizendo que ele “trabalhou duro a vida toda” e tinha feito seu melhor. O residente então disse que seria bom falar de “tópicos pouco divertidos”, sobre como ele gostaria de ter os cuidados médicos no fim da vida.
 
Ao final, o ator, que fora treinado por especialistas em cuidados paliativos sobre esse tipo de discussão, criticou a forma com que o residente se expressou. Disse que “pouco divertidos” não era um termo apropriado e aconselhou o médico a se focar nos sentimentos do paciente em vez de dizer como ele viveu sua vida.
 
O residente reconheceu que ter a conversa com um paciente terminal, mesmo que apenas um ator, era bem diferente do que aprendeu nos livros. Para os diretores do treinamento, essa lição vai ser muito útil no futuro, quando o médico tiver de falar com uma pessoa que não esteja atuando.
 
Fonte iG

Exames: TSH, T4 e T3

O que é
Exame que analisa o TSH (do inglês, Thyroid-Stimulating Hormone), hormônio produzido por uma glândula situada na base do cérebro, a hipófise. Ela regula a produção dos hormônios da tireoide (T3, atriodotironina; e T4, a tiroxina).
 
Para que serve
O exame serve para avaliar a função da tireoide e seu mecanismo regulador.
 
Como é feito
O sangue é coletado por uma agulha colocada diretamente em uma veia do braço.
 
Preparo
Não há necessidade de preparo prévio para o exame, mas uso de qualquer medicação deve ser informado.
 
Valores de referência
TSH = 0,4 a 4 mU/ml
T3 = 80 a 200 ng/dL
T4 = 4,5 a 12,5 mcg/dl
 
Fonte iG

Conheça os sinais de que o corpo está precisando de hormônios

Conheça as sete pausas que o corpo dá na vida
Por meio do que chama "as sete pausas da vida", cardiologista aponta como lidar com períodos como menopausa e andropausa
 
O passar dos anos pode ser saudável, mas o corpo dá sinais de que enfrenta períodos de pausas neste processo.

O organismo fica à espera dos hormônios perdidos no meio do caminho, das vitaminas                nutrientes negligenciados na jornada e ainda necessita daquelas mudanças na alimentação prometidas por tempos, mas esquecidas de serem colocadas em prática.
       
O médico cardiologista Marcos Natividade estudou profundamente o envelhecimento e focou sua pesquisa nas sete pausas que podem ocorrer ao longo da vida, trazendo tristeza, cansaço, insônia, quilos extras e falta de apetite sexual. As pausas são: menopausa (só feminina), andropausa (só masculina), melatopausa , eletropausa , adrenopausa , tireopausa e somatopausa.
           
Em seu livro Saúde, Estética & Prevenção Hoje (Ed. LMP), Natividade explica os fenômenos bioquímicos que explicam estes sete processos. Em entrevista  , o especialista orienta a melhor forma de identificar precocemente os sinais e amenizar o desconforto imposto ao bem-estar.
 
O ser humano caminha para ser centenário. Mas ainda precisa descobrir que não envelhece e, então, caem as dosagens de hormônio. O conceito é inverso”, explica ele. “Primeiro os hormônios diminuem e, só por isso, envelhecemos.”


Menopausa: preparo físico e mental ajudam a enfrentar esta
fase por vezes difícil na vida da mulher
Menopausa
“É a interrupção da produção dos hormônios sexuais femininos, o estradiol e a progesterona. Ocorre ao redor dos 50 anos e traz sintomas importantes como ondas de calor e dores, explica Marcos Natividade.
 
Segundo o especialista, o estresse é o principal vilão da menopausa. Por isso, é importante que a mulher saiba o que lhe faz bem, quais atividades são prazerosas e o que diminui a ansiedade, para que essas ações sejam intensificadas no período da menopausa.
 
“Outro pilar é a alimentação, em especial a aveia e a linhaça. Alimentos crus, e peixes de água salgada também fortalecem o organismo e ajudam a diminuir os sintomas desta fase”, resume Natividade. Ter sempre acompanhamento médico também é importante para que o especialista possa direcionar a reposição hormonal, caso necessário.
       
Andropausa
“É o interrupção, lenta e gradual, dos hormônios masculinos, especialmente a testosterona”, explica Mário Natividade. “Mas engana-se quem pensa que o primeiro sinal é a impotência ou a diminuição do apetite sexual. Se as mulheres ficam mais tristes com a diminuição do hormônio, os homens ficam rabugentos. E este processo já começa aos 35 anos. Se ele ainda tiver uma barriga mais saliente e estiver com a pressão alta, é quase certo que o corpo já está em andropausa.”
                       
A receita para eles é muito parecida com as orientações para mulheres na menopausa. Driblar o estresse, fazendo coisas que dão prazer e descanso, é a principal estratégia. Alimentação também é protetora, com alimentos crus e castanha do Pará.
 
Noites de sono tranquilas são fundamentais para a saúde
Melatopausa
É a diminuição da secreção melatonina, responsável pelo bom sono. Pode afetar homens e mulheres, em qualquer idade, mas é mais comum após os 40 anos. “As pessoas esquecem que a qualidade do sono começa em uma boa digestão alimentar. A melatonina é secretada no intestino, então primeiro há uma falha no processo digestivo e depois um impacto na hora de dormir”, explica Marco Natividade.
 
A diminuição da melatonina – a estimativa é que a cada década de vida haja uma diminuição entre 10% e 15% da produção – pode ser amenizada pelo consumo de aminoácidos (peixes, carnes, ovos, soja). Além da sensação de cansaço, outro sintoma desta pausa são os gases, a prisão de ventre e a sensação de estar estufado.
 
Eletropausa
É a diminuição da pregnenolona, hormônio responsável pela memória. “Muitas pessoas estão com a memória ruim e não sabem, porque hoje temos muitas formas de armazenar informações, como agendas de celulares, computadores etc.”, explica o médico.
 
“Mas um macete para saber se a pessoa está com o cérebro comprometido é a capacidade que ela tem de lembrar seus sonhos. Se raramente ela lembra de ter sonhado já é um indício. Se quando lembra, o sonho está em preto e branco também é sinal de que precisa aumentar a pregnenolona.”
 
Segundo Natividade, a raiz da oferta do hormônio da memória é ômega 3, que pode ser encontrado nos óleos de peixe. “O ômega 6 também é importante, mas para cada mililitro de óleo de girassol, soja trigo consumido, é preciso consumir um mililitro de óleo de peixe.”
 
Novo problemas de saúde podem estar escondidos na
fadiga e no cansaço que não passa
Adrenopausa
É a sensação de que falta energia no corpo, provocada pela queda dos hormônios cortisol e DHEA.
 
“São dois hormônios produzidos por uma glândula pequena, que fica sobre o rim, como se fosse um chapéu”, explica Marcos Natividade. As situações estressantes são as que mais desequilibram a produção destas duas substâncias e, por isso, podem afetar homens e mulheres em igual proporção e em qualquer fase da vida. Porém, quanto mais tempo sem cuidar do cortisol e da DHEA, mais diversificados ficam os efeitos colaterais. O primeiro sinal é a fadiga constante. Depois aparecem o inchaço e também os quilos extras.
            
“Afeta o organismo inteiro e uma das soluções é aumentar a melatonina (relacionada à melatopausa). Por isso, a solução principal via alimentação é aumentar o consumo de peixes e de aminoácidos em geral."
 
Tireopausa
Queda na produção de hormônios da tireoide. Cuidar deste órgão do corpo evita não apenas a obesidade, mas o ressecamento da pele e dos cabelos, além do aumento do colesterol, três processos muito frequentes no envelhecimento. Fazer exames que medem a dosagem dos hormônios da tireoide, ao menos, uma vez por ano garante uma intervenção precoce.
        
Por meio da alimentação, o que garante o bom funcionamento da tireoide é evitar os jejuns prolongados, diminuir a ingestão de carboidratos e de bebidas alcoólicas, equacionar as dosagens de nutrientes – pesquisa recente mostrou que 90% dos brasileiros consomem quantidades inadequadas de cálcio, sódio, fibras e açúcares – além de investir na soja.
 
Somatopausa
Diminuição do hormônio responsável pelo crescimento. Segundo o médico cardiologista Marcos Natividade ainda há certa polêmica sobre a reposição deste hormônio, já que é natural que ele diminua depois que a pessoa chega à fase adulta. Mas, de acordo com o que escreve em seu livro, a produção influencia no combate a insônia e depressão e diminui a gordura corporal. Como pode acarretar reações adversas graves, é preciso fazer uma investigação minuciosa dos pacientes para avaliar se os benefícios superam os riscos.
 
Fonte iG