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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Como o bem-estar dos funcionários impacta na experiência do paciente?

Muitas instituições de saúde se preocupam quase exclusivamente com a conquista de novos pacientes e muito pouco com a retenção ou fidelização dos clientes já existentes. É preciso entender que a garantia da experiência do paciente não vai de encontro aos esforços para bons resultados médicos
 
Os dois investimentos geram um conjunto de retornos que engloba efetividade clínica, segurança e experiência.
 
 
nhs-diagrama

Esta imagem faz parte do programa de experiência do paciente do NHS (National Health Service). Para este programa, eles realizaram uma pesquisa sobre o que importa para o paciente e, a partir disso, determinaram alguns pontos direcionados para ações que as empresas podem realizar e melhorar este aspecto. Considerando as diferenças contextuais dos dois lugares, vamos falar um pouco sobre alguns desses fatores.
  • Encarar a experiência do paciente com importância equivalente à qualidade clínica e à segurança do paciente;
  • dedicar recursos para capturar e entender a experiência do paciente;
  • demonstrar liderança e compromisso organizacional para entender a experiência e usá-la na melhoria de serviços da unidade;
  • Identificar melhorias nos resultados e na qualidade dos serviços prestados como alta prioridade clínica e financeira.
  • Garantir que a diretoria recebe relatórios regulares e relevantes sobre o tema;
  • Reconhecer a conexão entre a experiência do paciente e o bem-estar dos funcionários, desenvolvendo planos para a melhoria de ambos.
  • Apoiar líderes de todos os níveis na organização a criarem uma cultura organizacional que prioriza o entendimento do tema;
  • Construir e articular claramente o modelo de negócios, considerando tal experiência;
É preciso considerar que o desenvolvimento de planos para alcançar uma boa experiência é fundamental e vai funcionar para quase todos os pacientes, mas, certamente, pretendemos ser o melhor possível para todos os pacientes. Nos casos não abordados pelos programas criados, é necessário ter um ambiente acolhedor, disponível e simpático. E, aqui, é ainda mais imprescindível que os funcionários estejam bem e dispostos a prestar um serviço e a lidar com imprevistos.
 
Na verdade, o relacional é tão ou até mais importante que o desenvolvimento de planos, sistemas e modelos que encaixem os pacientes. No quadro abaixo, também do NHS, dá para termos uma ideia da sobreposição do relacional sobre o funcional.
 
entrevistas dos pacientes

Voltando à relação entre o bem-estar do staff e a experiência do consumidor, fica claro que investir em um tem reflexo direto no outro. Pessoas felizes e com perspectiva de crescimento atendem melhor e estão mais dispostos a terem um relacionamento amigável com quem entrar na instituição.
 
Saúde Business

Entenda o SUS - Você sabe o que é uma PDP?

Foto: Coprid
Foto: Coprid

A produção de medicamentos é uma operação complexa que envolve diversos agentes e tecnologias. Com a intenção de fortalecer a indústria nacional farmoquímica e de medicamentos, o Ministério da Saúde lança mão de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
 
As PDP são parcerias que envolvem a cooperação mediante acordo entre instituições públicas e privadas, nacionais ou de capital estrangeiro, para desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do País em produtos estratégicos. Por meio delas, os entes públicos absorvem a tecnologia transferida por entes privados, para, futuramente, fabricar e fornecer medicamentos e equipamentos médicos prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Medicamentos importantes para o tratamento de alguns tipos de câncer, como o rituximabe e dactinomicin, já foram adquiridos pelo Ministério da Saúde por meio destas parcerias, além de produtos para problemas cardíacos como marcapasso, stent e desfibrilador.
 
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, com estas parcerias é possível garantir aos usuários do SUS o acesso a medicamentos mais caros e complexos. “Ao mesmo tempo, conseguimos estimular o nosso complexo fabril, fazendo com que nossos laboratórios públicos possam assimilar as tecnologias mais modernas e usando o poder de compra pública do Ministério da Saúde para trazer mais economia, acesso, soberania e capacidade de produção”, disse ele.
 
A transferência de tecnologia compreende fases distintas. Primeiro é transferida a etapa mais simples do processo de produção farmacêutica ao produtor público. Nos anos subsequentes, as etapas mais complexas são transferidas até se chegar ao núcleo estratégico produtivo, quando o SUS passa a ter total conhecimento para produção do insumo farmacêutico ativo. A conclusão compreende também a formulação, o envase e embalagem secundária. Após o prazo para a transferência de tecnologia, o laboratório público inicia, de forma autônoma, a produção completa do medicamento visando atender à demanda do país.
 
De 2010 até agora, o Ministério da Saúde economizou cerca de R$ 2,5 bilhões com produtos adquiridos por meio das PDP. Além de gerar uma significante economia, as parcerias firmadas trazem benefícios à população, garantindo o abastecimento de medicamentos essenciais ao SUS. Com a produção sendo realizada nacionalmente, os laboratórios públicos reduzem a dependência de importação e produzem medicamentos de qualidade, ampliando sua competitividade e capacitação tecnológica.
 
O Sistema Único de Saúde possui, atualmente, 19 laboratórios públicos envolvidos nos processos das PDP, responsáveis pela produção de medicamentos, soros e vacinas para atender às necessidades da rede pública de saúde do país. Do total de PDPs vigentes, entre 2011 e 2015, foram registrados 33 produtos pelas instituições públicas, no âmbito das PDP, entre os quais 27 estão sendo adquiridos pelo Ministério da Saúde.
 
Os objetivos das PDP são:
I - Ampliar o acesso da população a produtos estratégicos e diminuir a vulnerabilidade do SUS.

II - Reduzir as dependências produtiva e tecnológica para atender as necessidades de saúde da população brasileira a curto, médio e longo prazos, seguindo os princípios constitucionais do acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde.

III - Racionalizar o poder de compra do Estado, mediante a centralização seletiva dos gastos na área da saúde, com vistas à sustentabilidade do SUS e à ampliação da produção no País de produtos estratégicos.

IV - Proteger os interesses da Administração Pública e da sociedade ao buscar a economicidade e a vantajosidade, considerando- se preços, qualidade, tecnologia e benefícios sociais.

V - Fomentar o desenvolvimento tecnológico e o intercâmbio de conhecimentos para a inovação no âmbito das instituições públicas e das entidades privadas, contribuindo para o desenvolvimento do CEIS e para torná-las competitivas e capacitadas.

VI - Promover o desenvolvimento e a fabricação em território nacional de produtos estratégicos para o SUS;

VII - Buscar a sustentabilidade tecnológica e econômica do SUS a curto, médio e longo prazos, com promoção de condições estruturais para aumentar a capacidade produtiva e de inovação do País, contribuir para redução do déficit comercial do CEIS e garantir o acesso à saúde; e
VIII - Estimular o desenvolvimento da rede de produção pública no Brasil e do seu papel estratégico para o SUS.
 

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos é atualizado

Após consulta pública, o item 3.4 do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos foi revisto e atualizado. O item trata do monitoramento laboratorial utilizando contagem de CD4 e carga viral
 
A nova recomendação considera o uso racional do CD4 e reforça que, em pacientes estáveis – em uso de terapia antirretroviral (TARV) e com carga viral indetectável –, o foco do monitoramento laboratorial deve ser a detecção precoce de falha virológica (quando há indicação de troca do medicamento antirretroviral).
 
Baseada em evidências científicas, a revisão foi amplamente discutida pelo Comitê Assessor para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV – que inclui representantes da academia, da sociedade civil e técnicos do Ministério da Saúde.
 
Condições
De acordo com o item atualizado, o exame de CD4 não deverá ser utilizado para o monitoramento clínico de uma pessoa vivendo com HIV/aids quando todas as seguintes condições estiverem presentes no paciente: se for assintomático; estiver em tratamento antirretroviral (TARV); tiver carga viral indetectável; e houver apresentado dois exames consecutivos – com intervalo mínimo de seis meses de um para o outro – que atestam CD4 maior que 350 células/mm3.
 
A nova recomendação não prevê o fim dos exames do CD4, mas reitera sua importância crucial para o monitoramento clínico e laboratorial de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA).
 

Novo medicamento promete curar a depressão em menos de 24 horas

Novo medicamento promete curar a depressão em menos de 24 horasUm novo estudo identificou compostos que poderiam tratar a depressão em menos de 24 horas e minimizar efeitos colaterais
 
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Maryland, nos EUA.
 
Embora os compostos não tenham sido testados em pessoas, os pesquisadores afirmaram ter provas de que eles podem aliviar os sintomas devastadores da depressão em menos de um dia, minimizando efeitos colaterais.
 
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Maryland, nos EUA, revelou que depressão poderá ser tratada em menos de 24 horas.
 
Atualmente a maioria das pessoas com a doença faz uso de medicações que os aliviam os sintomas entre três e oito semanas, e que são eficazes em apenas um terço dos pacientes.
 
O resultado é que essas pessoas podem sofrer por meses até encontrarem um medicamento que as faça sentirem melhor, o que, no caso de pacientes suicidas, pode ser fatal.
 
Os pesquisadores testaram os compostos em ratos que foram submetidos a um leve estresse crônico, o que fez com que eles agissem de maneiras semelhantes à depressão humana.
 
O estudo foi publicado este mês na revista “Neuropsychopharmacology”.

ScienceDaily / Gadoo

Estudo mostra que diabetes pode prejudicar o funcionamento do cérebro

Estudo mostra que diabetes pode prejudicar o funcionamento do cérebro Misha Chisens/Stock.Xchng/Divulgação
Foto: Misha Chisens / Stock.Xchng/Divulgaç
Segundo pesquisa, doença interfere na regulação do fluxo sanguíneo cerebral
 
De acordo com um estudo publicado no Neurology, revista científica da Academia Americana de Neurologia, pessoas diagnosticadas com diabetes do tipo 2 podem desenvolver mais problemas de cognição e de habilidades na realização de tarefas com o passar dos anos. A pesquisa, realizada por uma equipe da faculdade de medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que a doença interfere na regulação do fluxo sanguíneo do cérebro.
 
— O fluxo normal faz com que o sangue alcance áreas do cérebro responsáveis pelas funções cognitivas — explica Vera Novak, autora do estudo.
 
A experiência envolveu 40 pessoas com idade média de 66 anos, das quais 19 tinham diabetes. Os participantes diagnosticados com a doença foram acompanhados pelos pesquisadores por dois anos e submetidos a testes cognitivos e de memoria, além de exames para observar a quantidade de açúcar no sangue.
 
Após dois anos, as pessoas com diabetes tiveram redução de 65% na habilidade de regulação do fluxo sanguíneo no cérebro, índice associado à baixa pontuação nos testes realizados. Enquanto os pacientes sem diabetes mantiveram o mesmo escore após esse período, aqueles diagnosticados com a doença tiveram uma queda de 12%. Quem teve menor capacidade de regular o fluxo de sangue ainda apresentou mais dificuldades para realizar atividades diárias como tomar banho e cozinhar.
 
— Detectar esses problemas e monitorar a regulação do fluxo sanguíneo no cérebro precocemente pode ser um importante fator para prever mudanças significativas na eficiência da cognição — afirma Vera.
 
Conforme a pesquisadora, deve-se pensar em pesquisas mais longas e com mais participantes para entender melhor a relação entre o funcionamento do cérebro e o fluxo sanguíneo no órgão.
 
Zero Hora

Celular pode ajudar no diagnóstico de depressão, aponta estudo


Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
Tempo gasto com o aparelho e análise de localização podem ser indicadores do problema
 
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, afirma que o smarthphone pode ser usado como um indicador de depressão, por meio dos sensores do aparelho que acompanham a localização da pessoa e do tempo que ela fica conectada à tela de um celular. Os resultados foram publicados no Journal of Medical Internet Research.
 
Segundo as conclusões, quanto mais tempo uma pessoa gasta com o celular, mais risco ela tem de ficar depressiva. Quem sofre com depressão fica em torno de 68 minutos por dia com os dedos na tela, em comparação a apenas 17 minutos para quem não apresenta o transtorno. A quantidade de lugares pelos quais o indivíduo passou durante o dia, e quais seriam eles, também podem ser fatores determinantes. Pesquisadores afirmam que os depressivos, em geral, passaram a maioria do tempo em casa e pouco frequentaram outros lugares, além de manterem horários menos regulares de deslocamento entre casa e trabalho, por exemplo.
 
Com o objetivo de detectar passivamente o problema, a equipe analisou informações do GPS do celular de 28 pessoas por mais de duas semanas. O sensor era rastreado a cada cinco minutos. A relação entre essas informações e os sintomas depressivos foi feita por meio de um questionário sobre os sentimentos e comportamentos de cada participante.
 
Baseados nos dados dos smarthphones, pesquisadores identificaram pessoas com sintomas de depressão em 87% dos casos.
 
David Mohr, pesquisador da Universidade de Northwestern, acredita que as informações vindas do celular eram mais confiáveis na detecção de depressão do que apenas as perguntas feitas diariamente sobre o estado emocional de cada participante do estudo. Ele diz ainda que os telefones podem ajudar a fornecer um breve diagnóstico da doença sem que haja esforço por parte do usuário.
 
— Os dados indicam que pessoas deprimidas tendem a não ir a muitos lugares, o que reflete a perda de motivação característico da depressão — explica Mohr.
 
O pesquisador também comenta que aqueles com sintomas de depressão passaram mais tempo navegando na internet e se divertindo com jogos do que conversando e saindo com os amigos, comportamento típico de quem tem o problema.
 
Zero Hora

Buscas no google podem ajudar a FDA a descobrir efeitos colaterais de medicamentos


Pesquisadores da Microsoft também vêm trabalhando informalmente com a agência

A Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês) está discutindo com o google como o motor de busca poderia ajudar a agência a identificar efeitos colaterais anteriormente desconhecidos dos medicamentos.

Funcionários da agência realizaram uma teleconferência com um pesquisador sênior do google que foi um dos autores de um artigo acadêmico publicado em 2013 sobre o uso de dados de consultas para identificar reações adversas a drogas, segundo um registro da reunião publicado no site da FDA que não tinha sido divulgado no passado. Pesquisadores da Microsoft também dizem que vêm trabalhando informalmente com a agência há vários anos para a detecção de efeitos colaterais de drogas.

O porta-voz da FDA, Chris Kelly, descreveu a reunião como uma apresentação e uma chance "para que a agência inicie uma discussão sobre como poderíamos colaborar com o google na identificação de dados sobre ocorrências adversas empregando suas tecnologias e seus dados".
 
UOL /Guia da Pharmacia

Médicos paraguaios retiram tumor de quase 9 quilos do abdômen de idosa

Reprodução/UltimaHora.com
A mulher, da cidade de Hernandarias, na fronteira com o Paraná,
procurou o hospital, aflita por conta de uma forte dor na barriga
Ela sentia fortes dores na barriga e procurou o hospital

Médicos de um hospital público do Paraguai removeram um tumor de oito quilos e 700 gramas do abdômen de uma mulher de 71 anos, informou o Instituto de Previdência Social (IPS) nesta quinta-feira. A mulher, da cidade de Hernandarias, na fronteira com o Paraná, procurou o hospital, aflita por conta de uma forte dor na barriga.

Após ser submetida a uma série de estudos, ficou determinado que ela tinha um "tumor desmóide intra-abdominal de grandes proporções" que devia ser removido, explicou o médico Diego Fleitas, do Serviço de Cirurgia do Hospital Central do IPS.
 
— Era uma tumor na área abdominal, parecido a uma gravidez. O cisto abrangia a pélvis, mas não comprometia vísceras nem grandes partes do corpo e, por isso, a retirada foi facilitada.
 
Estudos clínicos determinaram que o tumor era benigno. A cirurgia durou duas horas e não teve complicações. De acordo com o relatório médico, a paciente está lúcida e poderá levar uma vida normal.
 
EFE / R7

Andropausa: 8 sinais de que a sua testosterona está baixa

Mais da metade dos homens brasileiros não sabe o que é andropausa e 51% nunca foram ao urologista, aponta pesquisa; veja os sintomas para se cuidar corretamente
 
Você, homem, já ouviu falar na andropausa? Se sim, parabéns, já que não faz parte dos numerosos 57% de homens brasileiros que desconhecem o que é a queda de testosterona que pode acontecer conforme a idade avança. Aquele cansaço, depressão, alterações no humor podem ser, sim, uma baixa no hormônio masculino, que pode acontecer, normalmente, depois dos 40 anos. Para resolver isso, é necessário procurar um médico.
 
Apesar da extrema importância, não basta ir somente ao urologista, segundo Carlos Sacomani, urologista e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). É preciso visitar o cardiologista e também o endocrinologista para fazer uma prevenção de problemas, e não apenas tratá-lo quando ele chega a um nível descontrolado. Avaliar a saúde como um todo é benéfico para a saúde masculina.
 
Segundo uma pesquisa divulgada pela SBU em parceria com a Bayer, neste mês, 51% dos homens nunca foram ao urologista. Portanto, metade da população masculina pode sofrer com essa queda de testosterona – que se reflete nas relações pessoais – sem saber.
 
O estudo aponta ainda que 30% dos 3200 homens de oito capitais brasileiras, ouvidos na pesquisa, atribuem os sintomas que a queda da testosterona dá ao excesso de trabalho e estresse do dia a dia.
 
Outros 17% acreditam que isso possa ter relação com problemas emocionais e psicológicos. Apenas 15% entendem que são os problemas da andropausa que podem causar os sintomas indesejáveis. Além disso, 68% não sabem a diferença entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual.
 
A reposição hormonal, segundo a endocrinologista-chefe da Unidade de Endocrinologia do Desenvolvimento do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elaine Frade Costa, visa suprir a necessidade do corpo, que passou a produzir uma quantidade insuficiente de hormônios. Fornecer uma quantidade de testosterona além do necessário, portanto, não é uma reposição hormonal. Isso vale para o uso de anabolizantes ou outras substâncias proibidas e perigosas.
 
Veja 8 sintomas da andropausa:
 
- Depressão
 
-Alterações do humor
 
- Diminuição da libido e disfunção erétil
 
- Diminuição dos músculos e redução da força
 
- Alterações nos pelos do corpo
 
- Osteoporose
 
- Distúrbios do sono
 
- Aumento da gordura visceral
 
iG

Laboratórios apresentam 39 propostas de parceiras público-privada

Laboratórios apresentam 39 propostas de parcerias para produção de medicamentosProjetos são para a produção de medicamentos e equipamentos estratégicos para o SUS. Do total, 23 são de produtos biológicos, que são mais caros e com tecnologia mais avançada
 
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) a relação de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para produção de medicamentos e equipamentos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) enviados até 30 de abril por empresas privadas e laboratórios públicos. Foram apresentadas 39 propostas, sendo que 23 são para a produção de medicamentos biológicos (feitos a partir de organismos vivos). A lista final dos selecionados será divulgada até dezembro deste ano.
 
Os produtos biológicos escolhidos pelos laboratórios foram o Adalimumabe, com sete propostas; Infliximabe, com seis; Rituximabe, com quatro; Somatropina, três e Filgrastima, com três. Esses medicamentos compõem esquema de tratamento para artrite, doenças autoimune, oncologia, hormônio do crescimento e neutropenia. Do total de projetos, 34 são para a produção de medicamentos e cinco equipamentos destinados a procedimentos cirúrgicos, cardíacos e neurológicos.
 
“O Ministério da Saúde inverteu a lógica da apresentação de propostas: agora, é o governo que diz à indústria quais produtos são prioritários e que define o calendário para a submissão dos projetos”, ministro Arthur Chioro
 
Esses produtos fazem parte da lista publicada pelo ministério, com 21 itens estratégicos para a apresentação de propostas, sendo 10 medicamentos e 11 equipamentos. Entre os medicamentos, seis são biológicos, que juntos custam ao ministério R$ 1,3 bilhão ao ano. Da lista, dois medicamentos e seis equipamentos não receberam propostas dos laboratórios. Eles continuarão sendo comprados pelo governo para assegurar o fornecimento à população. Esses itens poderão ou não voltar para lista estratégica no próximo ano, mas vai depender de análise técnica.
 
A divulgação da lista de produtos estratégicos anualmente faz parte das medidas implementadas pela Portaria 2.531, publicada no final do ano passado, que disciplina o processo de implantação de PDPs. “O Ministério da Saúde inverteu a lógica da apresentação de propostas: agora, é o governo que diz à indústria quais produtos são prioritários e que define o calendário para a submissão dos projetos. Isso dá ainda mais transparência a todo o processo e colocando em pé de igualdade todos os laboratórios interessados”, explicou Chioro.
 
Ao definir medicamentos estratégicos, o Ministério da Saúde considera fatores como custo, quantidade de pessoas beneficiadas, necessidade de autonomia para o País, além de considerar o mercado farmacêutico a médio e longo prazo.
 
As PDPs são frutos de articulações de instituições públicas com empresas de capital nacional e/ou estrangeiro para inovação e transferência de tecnologia. Por meio da parceria, o Ministério da Saúde promove economia, substitui em muitos casos a importação, fortalece o parque de produção pública e privada no País, e promove a atualização tecnológica na área. De acordo com o ministro Arthur Chioro, o programa de PDP também reduz a vulnerabilidade do SUS frente ao mercado.” A exemplo de 2012, quando o mundo inteiro teve problema com a falta de insulina”, lembra.
 
O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até dez anos. O monitoramento das PDPs será contínuo, com análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas. Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados na página do Ministério da Saúde para dar transparência ao processo.
 
Parque tecnológico e compra em escala
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE), Jarbas Barbosa, o Brasil tem elementos que contribuem para o sucesso do programa de PDPs na área da saúde. “Poucos países contam com um parque produtivo como nosso, que conta com um sistema de saúde que prever a oferta gratuita de medicamentos e tem uma população grande que dá uma escala de compra. É uma condição única, uma alavanca para que a gente promova um importante desenvolvimento científico e tecnológico”, considera.
 
A previsão de verba destinada para a compra de medicamentos e vacinas é de R$ 14 bilhões em 2015. O orçamento tem crescido a cada ano, de 2011 para cá o aumento foi de 30%, de acordo com o secretário. Atualmente, existem 98 parcerias vigentes, com 19 laboratórios públicos e 50 privados para a fabricação de 91 produtos: 61 medicamentos, seis vacinas, 19 insumos para a saúde e cinco equipamentos.
 
Como resultado dessas parcerias, 33 produtos foram registrados pelas instituições públicas na Anvisa. Desde total, 27 já estão sendo adquiridos pelo Ministério e as demais estão em processo de finalização. As PDPs promovem uma economia de R$ 638 milhões em 2014 e são esperados R$ 909 milhões este ano. De 2010 até agora, a economia foi de R$ 2,5 bilhões com produtos adquiridos por meio das PDP. O cálculo da economia considera o valor do produto se fosse adquirido em comparação se fosse comprado em processo usual, como pregão.
 
Além de estabelecer regras para o início das novas PDS, o Ministério da Saúde também realizou a adequação das PDP vigentes. Foi verificado que existiam em andamento, 107 projetos, porém nove não enviaram propostas de adequações. Um dos projetos que sofreram adequação foi para a produção do Citrato de Sildenafila, composto do Viagra, que no SUS é usado para hipertensão pulmonar e não para disfunção erétil. A PDP substituiu o laboratório Labogen (fornecer do farmoquímico) pelo NPA. Continua na parceria o laboratório público LFM e a EMS (empresa privada).
 
As análises finais das propostas serão feitas pela Comissão Técnica de Avalição (CTA) e Comitê Deliberativo (CD) – formados por representantes dos ministérios da Saúde, Ciência e Tecnologia, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Finep.
 
Portal Brasil