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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dengue causa superlotação e altera rotina de hospitais particulares

Foto/Reprodução
São Paulo - O avanço dos casos de dengue na capital paulista já superlota hospitais particulares e causa o redimensionamento de equipes médicas. Muitos pacientes relatam horas de espera por atendimento e centros médicos confirmam que têm registrado crescimento na demanda e até fizeram contratações

O processo de atendimento da analista financeira Thaís Pinheiro, de 32 anos, demorou seis horas na terça-feira, 14, no Hospital Samaritano, em Higienópolis, na região central. O marido dela, o designer gráfico Reinaldo Peticor, de 37 anos, também está com a doença e segue internado no local.

"Demorei seis horas entre pegar senha, ir para a triagem, ser atendida e tomar o soro. Fui liberada, mas meu marido estava com as plaquetas baixas e precisou ficar internado. Mas está tudo tomado por pessoas com dengue. Ele está em um boxe no pronto-socorro porque não tem quarto (disponível)."

Thaís relata que no domingo, quando os sintomas começaram, procurou outro hospital, que também estava lotado. "Tem muita gente com suspeita de dengue. Os lugares estão todos cheios." Procurado, o Hospital Samaritano informou que Peticor foi transferido para um quarto na tarde de quarta-feira, 15. E destacou que oferece "suporte e atendimento" aos casos de suspeita de dengue.

Levantamentos dos grupos particulares também mostram esse quadro. O jornal O Estado de S. Paulo consultou nove hospitais e o aumento no número de pacientes com suspeita de dengue foi verificado na maioria. O 9 de Julho, em Cerqueira César, por exemplo, registrou 474 casos de suspeita nos três primeiros meses deste ano, ante 227 em 2014.

A infectologista e diretora técnica do centro médico, Regina Tranchesi, explicou que a instituição colocou um médico a mais no período da noite. "A gente fica monitorando, caso precise de mais médicos. Mas, com essa estrutura, está dando para atender a demanda."

O Hospital Infantil Sabará também já opera com acréscimo de equipe de médicos e de triagem. O número de casos até março supera todo o ano de 2014, quando foram confirmados 50 casos no local. Neste ano, 80 pacientes foram diagnosticados com a doença. No Hospital Santa Catarina, somente no mês de março, o atendimento da ala infantil dobrou em relação a fevereiro de 2015.

Já no Hospital Santa Isabel, o aumento de pacientes começou a ser notado em fevereiro. Por dia, em média, sete pessoas são internadas com a doença.

O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos informou que, hoje, cerca de 70% das pessoas que procuram o pronto-atendimento da unidade, na Vila Clementino, zona sul, relatam sintomas de dengue. Um fluxo de atendimento específico foi organizado para atender a demanda.
 
Na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo houve um aumento de quatro vezes no número de casos suspeitos de dengue no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2014. O Hospital Alvorada registrou aumento semelhante: nos três primeiros meses deste ano, acolheu 55 pacientes. No mesmo período de 2014, foram 13. Os Hospitais Albert Einstein e São Luiz também relataram aumentos.

Rede pública
A lotação já virou rotina nas unidades municipais e nas tendas instaladas pela Prefeitura. Na tarde de quarta-feira, a cabeleireira Helena Soares, de 49 anos, deparou-se com o Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, lotado. "Cheguei às 11 horas e tinha muita gente. O problema mesmo é a dengue." Ela só foi liberada por volta das 16 horas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
 
UOL

Nariz eletrônico detecta câncer de estômago em estágio inicial

Um nariz eletrônico de baixo custo, desenvolvido por uma equipe israelense, é capaz de detectar o câncer de estômago mesmo em estágios iniciais - abrindo uma nova perspectiva para o diagnóstico da doença
 
De acordo com um artigo publicado segunda-feira pela revista Gut, do grupo britânico BMJ, uma equipe de pesquisadores israelenses foi capaz de usar uma tecnologia que mede compostos orgânicos voláteis da respiração dos pacientes para detectar a presença de câncer.
 
Embora esta forma de detecção de câncer por análise química já seja utilizada, os métodos até hoje consistiam em análise de cromatografia e espectrometria de massa, que são mais complexos e caros.

Esta técnica oferece aos pacientes uma análise não "invasiva, indolor e sem efeitos colaterais indesejados", ressaltaram seus criadores.
 
Ao todo, 488 pacientes foram examinados - uma amostra que incluía pessoas já diagnosticadas, bem como indivíduos que tiveram lesões gástricas com diferentes perfis de risco.
 
O princípio de detecção de alterações químicas causadas pelo câncer com narizes eletrônicos, já foi utilizado para detectar a presença de câncer de cólon e de pulmão. Investigadores austríacos foram além e criaram um método que utiliza o faro de cães treinados.
 
Os cientistas testaram de maneira paralela dois métodos de análise: o primeiro, muito caro mas já comprovado e segundo, muito mais simples e mais barato com base em nanopartículas de ouro, conhecido como "nanoarranjo".
 
Este novo sistema foi desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Haifa, em Israel, e demonstrou sua eficácia quando efetivamente distinguiu quais pacientes sofrem de câncer de estômago, quais são portadores de lesões de alto ou baixo risco e que pessoas estão livres da doença.
 
Poder distinguir lesões de baixo risco das mais perigosas, com um simples teste de respiração, "evitaria endoscopias desnecessárias e reduziria o número de exames".
 
O gastroenterologista francês Jean-Christophe Saurin, do centro hospitalar de Lyon, que não faz parte da equipe de pesquisa israelense, argumentou que estes testes ainda são "muito preliminares" e que a sensibilidade para diferenciar os pacientes com câncer dos outros grupos não é "excepcional", com uma taxa de fiabilidade de 73%.
 
O médico Robert Benamouzig, do Hospital de Avicenne, considerou o teste interessante, mas ponderou que os resultados devem ser verificados por meio de testes que incluam um grupo controle de pessoas que não estão doentes - para determinar a sensibilidade do método.
 
Neste sentido, o artigo aponta que a tecnologia ainda será testada em "milhares de pacientes" na Europa, a fim de validá-la.
 
AFP / Terra

Pesquisa: 19% das mulheres bebem e 10% fumam na gravidez

Quase metade das grávidas acha que esses e outros comportamentos não recomendados por médicos não prejudicariam o bebê
 
Durante a gravidez, as recomendações médicas mais famosas são não consumir bebidas alcoólicas e abolir o cigarro. Mas 19% das mulheres britânicas bebem e 10% fumam enquanto esperam o nascimento do filho, segundo pesquisa realizada pela VoucherCodesPro. Os dados são do jornal Daily Mail.
 
O levantamento perguntou sobre comportamentos durante a gestação para 2.184 britânicas acima de 18 anos, sendo que todas tinham dado à luz nos últimos 18 meses. Constatou-se também que 44% ingeriram mais cafeína do que é recomendado e que 32% saborearam “alimentos proibidos” durante a gravidez, como marisco cru, leite não-pasteurizado e alguns tipos de queijo com mofo, como brie e camembert.
 
Quando a pergunta era “por que manter esses comportamentos durante a gravidez?”, quase metade acha que não prejudicariam o bebê, mais de um terço acredita que não conseguiria ficar sem eles e mais de uma em 10 relatou ter sido pressionada a mantê-los por outras pessoas. Apesar de 91% se sentirem julgadas por seus hábitos, mais da metade revelou que repetiria os hábitos se engravidassem novamente.
 
Os médicos recomendam evitar álcool na gravidez porque é possível que atravesse a placenta e afete gravemente o desenvolvimento do bebê. Fumar pode interferir no coração da criança, fazendo-o trabalhar mais rápido, além de prejudicar o desenvolvimento do seu cérebro, aumentar o risco de morte fetal e de a criança nascer abaixo do peso.
 
Altos níveis de cafeína podem resultar em baixo peso ao nascer. Por isso, a indicação é não ultrapassar 200 mg de cafeína por dia. Os alimentos que devem ser abolidos podem causar intoxicação e transmitir bactérias, parasitas ou substâncias químicas.
 
Terra

Chá de confrei trata feridas e fissuras

Chá de confrei trata feridas e fissuras
Foto/Reprodução: Confrei
Confrei é uma planta medicinal, muito utilizada como anti-inflamatório, que trabalha ajudando a acelerar a cicatrização entre outros problemas
 
O confrei é utilizado desde a época dos gregos. As partes utilizadas da planta para a realização de tratamentos são suas folhas e raízes secas.
 
Deve-se ferver, e então criar o chá de confrei. A planta confrei é também conhecida como capim-roxo-da-rússia, erva de cardeal e língua de vaca. Seu nome científico é Symphytum officinale L.
 
O confrei pode ser comprado em lojas de produtos naturais e até mesmo em farmácias de manipulação.
 
O chá de confrei é indicado para o tratamento de:
  • Contusões;
  • Inflamações;
  • Reumatismo;
  • Micoses;
  • Dermatites;
  • Espinhas;
  • Psoríase;
  • Tuberculose;
  • Pé de atleta;
  • Artrite;
  • Picadas de abelha;
  • Cortes;
  • Fissuras anais;
  • Fissuras de mamas.
O chá de confrei possui propriedades:
  • Cicatrizante;
  • Hidratante;
  • Adstringente;
  • Anticancerígena;
  • Anti-inflamatória;
  • Antirreumática.
O chá de confrei pode ser ingerido?
O chá de confrei não deve ser ingerido. Suas folhas e raízes devem ser utilizadas apenas de modo externo, agindo como cicatrizante. Caso o chá de confrei seja ingerido, pode vir provocar intoxicação no fígado, tonturas e vômitos. A utilização do confrei é contra indicado durante o período de gravidez, amamentação e feridas que estejam abertas ou com muito sangramento.
 
Princípios ativos
As folhas da planta possuem alto teor de proteína, cálcio, ferro, simpetina, sais minerais, vitaminas, colina, consolidina, fósforo e ácido fólico.
 
Sua raiz contém alantoína e um pouco de amido e tanino. A alantoína ajuda a reforçar as formações epiteliais e protege qualquer tecido ferido, além disso, promove a formação de células saudáveis.
 
Compressas com chá de confrei para feridas e dores em geral
  • 10g de folhas e raízes de confrei;
  • 500ml de água;
  • Toalha.
Ferver 10g de confrei em 500ml de água. Coe e coloque o chá de confrei quente em uma toalha.
Realize a compressa sob a região afetada.
 
Chá de confrei para fissuras anais e de mama
  • 3 colheres de sopa de confrei;
  • 3 colheres de sopa de quiabo verde (picado);
  • ½ litro de água potável;
  • Algodão.
Adicione as 3 colheres de sopa de confrei e as 3 colheres de sopa de quiabo verde em ½ litro de água e deixe descansar durante uma noite inteira.
 
No período da manhã coe e aplique o chá de confrei em temperatura ambiente no local fissurado cuidadosamente, com a ajuda de um algodão.

Remediocaseiro.com

Pesquisa mostra que 84% sabem o que devem fazer para combater a dengue, mas apenas 26% agem

Divulgação: Pesquisa mostra que 88% sabem identificar o
Aedes aegypti
Levantamento foi feito com 1.000 moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo
 
Mais do que informação, um dos grandes desafios no combate à dengue é conscientizar a população de que é preciso acabar com os potenciais criadouros do mosquito dentro de casa. Um levantamento feito com 1.000 moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo mostrou que 84% sabem que são responsáveis pelo controle da dengue, mas apenas 26% efetivamente se engajam em ações concretas.
 
A pesquisa Eu amo RJ/SP sem Dengue foi feita pela SBP em fevereiro deste ano.
 
Para 94% dos realmente comprometidos, atenção para não ter água parada em casa é a principal medida. Porém, apenas 14% conversam com os vizinhos e menos de 10% recolhem lixo na rua.
 
Ainda segundo o levantamento, 32% das mulheres se declaram muito engajadas no combate à dengue, contra 19% dos homens.
 
Outro dado interessante é que 92% dos entrevistados se sentem suscetíveis à doença e 72% afirmaram já ter tido dengue ou possuírem algum conhecido que contraiu a doença, sendo que desse total 56% são paulistas e 82%, cariocas.
 
O levantamento também revelou que 88% sabem identificar o mosquito Aedes aegypti. No entanto, 54% erraram ou não sabem o período de maior atividade do mosquito. Em 2014, foram registrados 591.080 casos de dengue no Brasil.
 
O número de casos de dengue no País notificados ao Ministério da Saúde aumentou 240,1% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o último boletim divulgado pela pasta.
 

R7

Hospitais de SP fazem exames gratuitos para diagnosticar doenças da laringe

Thinkstock: Prevenção pode aumentar em até 90% as chances
de cura do câncer de laringe
Testes acontecem nesta quinta-feira (16); avaliação pode detectar principalmente o câncer
 
Em comemoração ao Dia Mundial da Voz, lembrado nesta quinta-feira (16), hospitais e clínicas inscritos na Campanha Nacional da Voz realizam exames gratuitos de laringoscopia. O teste tem o objetivo de diagnosticar doenças da laringe, principalmente o câncer. A ação é organizada pela ABLV (Academia Brasileira de Laringologia e Voz), em parceria com a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), acontece em São Paulo.
 
Em São Paulo, os exames de laringoscopia serão realizados em importantes hospitais e universidades da cidade. Para participar da campanha, o interessado deve agendar, por telefone, e comparecer ao local de sua preferência para a realização do procedimento. Caso alguma alteração seja detectada no exame, o paciente será encaminhado para o atendimento especializado.
 
Gustavo Korn, otorrinolaringologista e coordenador nacional da campanha afirma que, com a prevenção, as chances de cura do câncer chegam a 90%.
 
— Sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, dor na garganta por mais de duas semanas devem ser investigados.

Serviço
17ª Campanha Nacional da Voz — Exames de Laringoscopia em São Paulo
 
Locais de atendimento:
  • Universidade de Santo Amaro
  • Hospital Nossa Senhora de Lourdes
  • Hospital do Servidor Público Municipal
  • Universidade Federal São Paulo (UNIFESP-EPM)
  • Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
 
R7

52,5 % dos brasileiros têm sobrepeso e 17,9 % é obeso

Foto: Reprodução da Internet
A porcentagem de brasileiros com excesso de peso aumentou para 52,5% em 2014
 
A porcentagem de brasileiros com excesso de peso aumentou: em 2007 eram 42,7% da população, em 2014 esse número aumentou para 52,5% em 2014, e o dos obesos subiu dos 11,4% aos 17,9% no mesmo período, segundo um estudo divulgado hoje pelo Ministério da Saúde.
 
A porcentagem de brasileiros com sobrepeso tinha caído de 51% (em 2012) até 50,8% em 2013 mas voltou a crescer, quase dois pontos percentuais, chagando a 52,5% no ano passado, segundo o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas feito a partir de pesquisa telefônica Vigitel do Ministério.
 
A taxa de obesos acentuou sua tendência crescente após passar dos 17,4% da população em 2012 e chegar aos 17,5% em 2013 atingindo em 2014 a taxa de 17,9%. O estudo entrevistou a 40.853 pessoas com mais de 18 anos nas 27 capitais regionais do país entre fevereiro e dezembro do ano passado.
 
“Há um salto grande no sobrepeso e na obesidade, principalmente entre os jovens, o que nos preocupa”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em entrevista coletiva na qual divulgou as estatísticas.
 
O ministro acrescentou que os números obrigam ao governo a intensificar seus esforços para “combater a vida sedentária” devido a que o sobrepeso é considerado um fator de risco importante para as doenças crônicas, como as do coração, a hipertensão e o diabetes.
 
O estudo classificou as pessoas com excesso de peso como as que têm um índice de massa corporal (IMC, relação entre o peso e a altura) de entre 25 e 29,9 pontos e aos obesos como os que tem índices de 30 pontos ou mais.
 
Segundo o estudo, o excesso de peso é maior entre os homens (56,5%) que entre as mulheres (49,1%), apesar da população masculina dizer praticar mais exercícios por ano (41,6%) que a feminina (30%).
 
Por idades, o problema afeta os mais velhos. Enquanto o porcentagem é de 38% para os jovens entre 18 e 24 anos, salta aos 61% para os adultos com idades entre 45 e 64 anos.
 
E por nível de estudos, o problema é pior para os menos instruídos: 58,9% entre os que só têm até oito anos de estudo e 45 % entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
 
Apesar do agravamento do sobrepeso e da obesidade, a quantidade de pessoas que fazem atividades físicas e tentam comer menos gorduras também aumentou, em tanto que diminuiu a dos que veem televisão em excesso.
 
O porcentagem de pessoas que diz realizar atividades físicas pelo menos 150 minutos semanais subiu desde o 29,9% em 2009, para 35,3% em 2014.
 
Apenas 15,4% dos entrevistados admitiu não haver realizado nenhuma atividade física nos últimos três meses, porcentagem que era de 12% para os jovens entre 18 e 24 anos e de 38,2% para os adultos com mais de 65 anos.
 
Enquanto em 2009, 31% dos brasileiros dizia ver mais de três horas de televisão por dia, esse porcentagem caiu ao 25,3% o ano passado.

EFE Saúde

Conheça os erros mais comuns que podem comprometer a higiene bucal

Foto: Tamas Panczel - Eross / Shutterstock
Escovar os dentes imediatamente após as refeições e utilizar grande quantidade de creme dental são atitudes que devem ser evitadas
 
A higiene bucal é um procedimento rotineiro aparentemente simples, mas que precisa receber uma atenção especial. Os mitos sobre a escovação correta vão desde a frequência com que devemos limpar os dentes até qual a escova mais adequada. A falta de informação, muitas vezes, leva pessoas a cometerem deslizes que, por mais insignificantes que possam parecer, acabam por comprometer a saúde da boca.
 
Por exemplo, poucas pessoas sabem que escovar os dentes imediatamente após as refeições é um erro. De acordo com a odontologista Letícia Boos, o correto seria esperar no mínimo 30 minutos para realizar a limpeza bucal.
 
— Esse é o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o pH dos alimentos e bebidas — explica a especialista.
 
De acordo com ela, essa necessidade está também associada à dieta de cada pessoa, pois a variação do pH da saliva depende muito da acidez do alimento consumido. Os mais ácidos, como café, refrigerante e sucos de frutas, por exemplo, desregulam o pH e acabam contribuindo para a desmineralização dentária. Ou seja, os dentes acabam perdendo minerais importantes para a própria constituição, como o cálcio e o fósforo.
 
Letícia também afirma que outro engano comum é imaginar que as escovas com cerdas mais duras serão mais eficazes para evitar as cáries. Porém, essa rigidez exagerada provoca o desgaste do esmalte dental e a retração gengival. Para obter o máximo de eficácia sem machucar, deve-se optar por escovas macias e com grande quantidade de cerdas.
 
Além disso, a odontologista aponta outros erros frequentes durante a escovação, e dá dicas para auxiliar quem busca uma boca mais saudável.
 
Confira:
 
Mais força do que o necessário
O que realmente importa no momento da escovação não é a força e, sim, a execução de uma técnica correta e a utilização de uma escova de qualidade e em bom estado de conservação. Os odontologistas recomendam aquelas com mais de cinco mil cerdas, conhecidas como ultra macias.
 
Para escovar corretamente pode-se optar pela "técnica de Bass", que orienta que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade recobrindo a gengiva. Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, é necessário realizar movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. Para facilitar esta tarefa, uma alternativa é a adoção de uma escova elétrica, que faz o movimento correto automaticamente.
 
Escovas desgastadas
O ideal é que a escova dental seja trocada, no máximo, a cada dois meses. Escovas velhas fazem com que, de uma forma inconsciente, os usuários aumentem a força e pressionem o cabo da escova durante a higienização.
 
Frequência excessiva
O hábito de escovar os dentes é fundamental, mas pode se transformar em um fator prejudicial se for realizado de forma abusiva. Nesse caso, o importante é a qualidade e não a quantidade. Uma higiene bucal bem feita leva cerca de dez minutos. O tempo parece longo, mas não se trata apenas da escovação. O uso do fio dental ou de escovas interdentais em casos específicos, deve ser levado em consideração.
 
Letícia ressalta que o ideal é escovar os dentes sempre após as refeições, não havendo um número exato de quantas vezes ao dia a escovação deve ser realizada. Além disso, a especialista afirma que a quantidade adequada para o uso do fio dental é de apenas uma vez ao dia. A frequência excessiva do fio pode prejudicar a gengiva.

Grande quantidade de creme dental
O recomendado é utilizar pouca quantidade de pasta, pois, o que promove a desorganização da chamada placa dental, placa bacteriana ou biofilme oral é a escova e não a pasta ou gel dental.
 
Especialistas recomendam que a quantidade de creme dental assemelhe-se ao tamanho de uma ervilha e que seja inserido entre as cerdas, para evitar que seja engolido facilmente.
 
Pasta de dentes abrasiva
O creme dental abrasivo, o que faz muita espuma durante a escovação, deve ser evitado. Assim como as escovas com cerdas mais duras, este tipo de pasta provoca a hipersensibilidade dental e, com o tempo, a necessidade de se usar cremes dentais especiais.
 
Bochechos de água
O pH ácido, muitas vezes encontrado na água utilizada para o bochecho, pode atrapalhar o trabalho da saliva. O processo conhecido como “tamponamento salivar” é uma proteção natural do organismo em que a saliva trabalha na manutenção de um pH oral neutro na boca. Este processo leva de trinta minutos a duas horas para acontecer.
 
— Além disso, não se pode transformar essa ação em um hábito. Se não há tempo, é melhor utilizar apenas uma escova interdental ou fio dental — recomendo Letícia. Ela lembra também que a escovação mais importante é feita antes de dormir, pois, durante a noite, a salivação diminui muito ou é até mesmo interrompida.
 
Esquecer da região entre os dentes
Grande parte das pessoas esquece ou acha muito trabalhoso passar o fio dental. Porém, existem alternativas para substituir o método e ainda manter a boca limpa e saudável. É o caso da escova interdental, que alcança regiões em que a escova comum geralmente não alcança. Além disso, existe uma nova tecnologia conhecida como irrigador bucal, muito utilizada para realizar a limpeza de regiões mais difíceis. A prática utiliza jatos d’água sob pressão.
 
Odontologistas recomendam a utilização de um dos métodos, ao menos uma vez ao dia, para conseguir alcançar áreas de difícil acesso da boca e desorganizar o biofilme oral que se acumula constantemente entre os dentes.
 
Letícia alerta para os cuidados que se deve ter ao utilizar o palito de dente, visto muitas vezes como uma alternativa para substituir o fio de dental. De acordo com a odontologista, o fio é responsável por fazer toda a higiene entre os dentes, regiões que o palito não alcança.
 
— O palito absolutamente não substitui o fio dental e não é recomendado, pois ainda pode prejudicar a gengiva se for usado de forma incorreta — alerta Letícia.
 
Enxaguantes bucais de forma exagerada
Esses enxaguantes devem ser utilizados com orientação profissional e nunca devem ser utilizados a partir de automedicação. Produtos à base de clorexidina, apesar de muito eficientes, podem provocar a pigmentação dos dentes com o uso contínuo, por exemplo. De acordo com a odontologista, deve-se considerar a quantidade de álcool e de flúor contidas em cada produto, pois a necessidade do paciente de usar o enxaguante varia de acordo com cada situação.
 
— Muitos enxaguantes bucais vendidos em farmácias deveriam ser de uso exclusivamente hospitalar ou pós cirúrgico. Por isso é importante se ter uma orientação profissional no momento de escolher o enxaguante ideal para cada circunstância.
 
Zero Hora

Saiba quais cuidados tomar ao consumir os chás detox

Alguns ingredientes podem causar efeitos colaterais
 
Comprado pronto em supermercados ou consumido também na versão caseira, o chá conhecido pelo poder detox atrai cada vez mais adeptos de uma rotina saudável. Folhas, raízes, ervas e outros ingredientes citados na composição da bebida são conhecidos pelas ações antioxidantes, anti-inflamatória e antibacteriana, o que auxilia o processo metabólico. Com uma série de benefícios para a saúde, o chá promete turbinar o emagrecimento. Porém, especialistas alertam para alguns cuidados na hora de escolher a bebida.
 
Nutricionistas destacam a importância de se ter um acompanhamento clínico e nutricional durante o processo de emagrecimento, já que um dos erros mais comuns entre as pessoas que buscam soluções por meio do chá detox para conquistar o corpo perfeito é acreditar que a bebida, sozinha, irá trazer resultados positivos.
 
— O chá, por si só, não trará resultados, mas associado a uma dieta poderá auxiliar o emagrecimento, principalmente para aquelas pessoas que possuem retenção de líquido ou metabolismo lento — afirma Camila Borella, nutricionista especialista em nutrição esportiva, que também evidencia a importância de aliar a prática de exercícios físicos com uma alimentação saudável.
 
A nutricionista Fernanda Bernaud também acredita que a bebida não faz milagres sozinha. Segundo ela, afirmar que esse tipo de chá promove o emagrecimento é iludir o consumidor.

— Existe mudança de hábito, persistência e prática de exercícios físicos para emagrecer com saúde — diz Fernanda.
 
O chá detox é encontrado à venda em supermercados com ingredientes que auxiliam a ação detoxificante, como hibisco e amora, por exemplo. Apesar de parecer uma opção para facilitar a rotina de quem não tem tempo para preparar a bebida em casa, as duas nutricionistas recomendam que se dê preferência ao chá caseiro, pela confiança em relação à origem dos ingredientes.
 
— O poder das plantas medicinais é conhecido por milênios por diversos povos, principalmente os orientais. Os chás consistem na extração do princípio ativo destas, utilizando como veículo a água quente — destaca Fernanda Bernaud.
 
Fernanda indica também que o consumo do chá não deve ultrapassar a dose de três xícaras por dia. Além disso, a nutricionista aconselha que se siga as orientações de um profissional com conhecimento no assunto.
 
Camila adverte para os cuidados no momento de escolher os ingredientes para preparar o chá. O hibisco, por exemplo, é uma das plantas mais utilizadas, mas deve receber uma atenção especial para aos possíveis efeitos colaterais.
 
— O chá de hibisco pode causar diarreia, dependendo da quantidade de chá e da sensibilidade intestinal da pessoa — afirma Camila.
 
Fernanda complementa e diz que tudo o que ingerimos, necessariamente precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins. De acordo com ela, se o chá for consumido em excesso, o fígado pode não ter condições de eliminá-lo totalmente, o que acaba levando à sobrecarga e intoxicação do órgão.
 
— E por ser diurético, ao ser consumido abusivamente, o chá detox pode eliminar uma quantidade maior de eletrólitos presentes no sangue, como sódio e potássio, podendo implicar alterações de pressão arterial e contrações musculares indesejadas — conclui Fernanda.
 
Zero Hora

Medicamento para esclerose múltipla obtém registro na Anvisa

Tratamento oral é o mais prescrito no mercado americano
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por regulamentar o mercado farmacêutico no Brasil, concedeu o registro a um medicamento oral para tratar pacientes adultos com esclerose múltipla recorrente remitente, forma mais comum da doença que afeta o sistema nervoso central e compromete, entre outras funções, a mobilidade. O Tecfidera (fumarato de dimetila), da empresa Biogen, já é comercializado nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e União Europeia. Em seis meses de comercialização no mercado americano, o medicamento tornou-se a terapia mais prescrita para o tratamento da doença.
 
O tratamento demonstrou perfil favorável de eficácia, segurança e tolerabilidade, e provou clinicamente a redução de importantes medidas de atividade da doença, incluindo a ocorrência de surtos e o desenvolvimento de lesões cerebrais. Além disso, retardou a progressão da incapacidade ao longo do tempo. O medicamento foi testado em um programa de desenvolvimento clínico que incluiu dois estudos globais em fase 3 que acompanharam mais de 2,6 mil pacientes. E também em um estudo de extensão de longo prazo em andamento, em que alguns pacientes que receberam o medicamento foram acompanhados por mais de seis anos e meio.
 
A expectativa é que o medicamento seja disponibilizado para comercialização no Brasil no último trimestre de 2015.
 
Tecfidera é a quarta terapia que a Biogen disponibiliza às pessoas com esclerose múltipla. As três anteriores são Avonex (betainterferona 1a), Tysabri (natalizumabe) e Fampyra (fampridina).

Zero Hora

10 atitudes que causam corrimento vaginal

Corrimento com odor fétido, de cores variadas, merece atenção especial de um ginecologista
Corrimento com odor fétido, de cores variadas, merece
 atenção especial de um ginecologista
Alguns hábitos do dia a dia acabam comprometendo a saúde íntima; entenda o problema e saiba o que você faz de errado
 
Muitas mulheres ficam na dúvida sobre corrimentos vaginais. Até que ponto é normal ter secreção? Quando ela é clara, sem odores fortes e principalmente acontece na época da ovulação, é uma secreção vaginal absolutamente normal. Já um corrimento com odor fétido, de cores variadas, merece atenção especial de um ginecologista. Pode ser corrimento causado por fungos ou bactérias, explica a ginecologista Barbara Murayama, do Hospital 9 de Julho.
 
“A secreção vaginal normal é composta de líquidos e mucos produzidos pelas glândulas, além do suor. É o conteúdo da flora vaginal, com bactérias e fungos que fazem parte da região”, explica a médica. “Calcinhas de tecidos sintéticos, roupas muito apertadas e fatores alérgicos podem aumentar essa secreção”, explica.
 
Segundo a médica, a quantidade normal de secreção varia de acordo com o dia do mês. “Quando está ovulando, há a secreção de clara de ovo. Durante a fase fértil, a mulher terá mais secreção, que é diminuída na menopausa. Na infância, é praticamente inexistente”, detalha Barbara.
 
Quando a normalidade começa a ir embora, a mulher deve ficar atenta. “Corrimento é quando há algum fator infeccioso, com fungos, bactérias ou protozoários”, explica Barbara.
 
O principal microorganismo que incomoda as mulheres é a cândida albicans, que provoca a candidíase, que é um fungo. “Em geral, esse corrimento vem acompanhado de coceira. É leitoso, parece um leite coalhado e pode causar sintomas urinários juntos, como um pouco de dor pélvica”, explica Barbara. Esse corrimento é mais comum na fase pré-menstrual, quando o pH da vagina está mais ácido e os fungos conseguem se proliferar mais facilmente.
 
A ginecologista Milca Chade, da clínica Chade, explica que, se a mulher não buscar ajuda quando há um corrimento, as consequências podem ser graves. “Além de muito incômodo, uma infecção pélvica grave que pode causar até infertilidade”, alerta ela.

A gardnerella vaginalis é uma bactéria que também se reproduz rapidamente no ambiente vaginal, causando corrimentos. “Normalmente tem um odor fétido e pode acontecer em qualquer época do mês, principalmente depois da menstruação, quando o pH da vagina está mais básico. É comum também na menopausa, em que o pH também fica mais básico”. 
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Além deles, há os corrimentos causados pelas DST. “A tricomoníase, por exemplo, é causada pelo tricomona, e provoca um corrimento de odor fétido, amarelo esverdeado. É preciso usar preservativo sempre para prevenção”, explica a ginecologista do Hospital 9 de Julho.
 
Milca explica que os corrimentos com odor e coloração amarelada ou esverdeada são mais comumente relacionados à bactérias. “Os esbranquiçados e com coceira são mais relacionados a fungos”, diz.
 
Mas o que causa os corrimentos não considerados DST? Segundo Bárbara, o excesso de higiene.
 
“Tem que fazer a higiene correta, mas o excesso pode ser prejudicial. Tanto a produção das glândulas sebáceas, aquela gordurinha que recobre a mucosa, e o suor, fazem parte da proteção da vagina”, alerta a médica. “Quando se faz muita higiene ou depilação em excesso, tira-se essa proteção, favorecendo as infecções”, diz.
 
Para isso, um a dois banhos por dia é mais do que suficiente. “Mas tem que usar sabonetes próximos do ideal para a vagina, que são com pouca cor, pouco perfume, pH ligeiramente ácido. O próprio para a região íntima procura ter essas características, mas não é obrigatório. Basta usar qualquer outro que tenha características semelhantes”, explica Barbara.

Confira os fatores que podem causar o corrimento vaginal:

Excesso de higiene: a flora vaginal é equilibrada. O excesso de limpeza remove as boas bactérias e fungos, deixando outros ruins se proliferarem.

Usar roupas apertadas: elas não favorecem em nada a ventilação necessária para a região íntima, desequilibrando a flora.

Usar protetor diário todos os dias: o ambiente vaginal fica abafado, o que desequilibra a flora e pode causar corrimentos.

Ficar horas com biquíni molhado: umidade favorece a proliferação de bactérias. O ideal é trocá-lo logo depois do banho de mar ou piscina.

DSTs: relação sexual sem preservativo é uma roleta russa que pode resultar em muitas doenças, inclusive no aparecimento de corrimentos vaginais.

Uso excessivo de lenços umedecidos: eles só devem ser usados em situações emergenciais, não como rotina diária.

Usar calcinhas de tecido sintético: elas impendem que a vagina seja naturalmente arejada. Prefira as de algodão, para o dia a dia.

Baixa imunidade: quando as defesas do organismo não estão boas, o corpo tem dificuldade de acabar com as bactérias e fungos invasores.

Desequilíbrio hormonal: quando os hormônios não estão funcionando em equilíbrio, quem pode sofrer com isso é a região íntima.

Fazer depilação em excesso: depilação íntima completa desprotege a região íntima, provocando infecções.
 
iG

Machismo torna necessária lei para garantir amamentação

brasilLei municipal em São Paulo, sancionada nesta semana, determina multa de R$ 500 aos locais que proibirem ou causarem constrangimento à amamentação
 
“Uma monitora se aproximou e me informou que eu não podia amamentar lá, tentei discutir, mas fiquei constrangida e não sabia o que dizer para me defender, mesmo conhecendo casos similares. Senti-me suja e envergonhada por ter atraído a atenção das outras pessoas que estavam lá”. O relato é da modelo Priscila Bueno, mãe de Julieta, de 1 ano e 9 meses, e ocorreu quando ela visitava, em fevereiro do ano passado, uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), na capital paulista.
 
Foram denúncias como essas que resultaram na aprovação de uma lei municipal, sancionada terça-feira (14), que estabelece multa aos estabelecimentos que proibirem ou causarem constrangimento à amamentação.
 
Em caso de descumprimento, estabelecimentos comerciais, culturais, recreativos ou de prestação de serviço estão sujeitos à multa de R$ 500. Isso ocorre independentemente de existirem áreas destinadas à amamentação. Em caso de reincidência, a multa é duplicada. O projeto de lei foi formulado em dezembro de 2013, um mês depois de ter sido registrado outro caso de constrangimento, desta vez no Sesc Belenzinho. A turismóloga Geovana Cleres foi abordada por funcionários da unidade enquanto amamentava a filha. O fato gerou um “mamaço”, evento promovido no mesmo local em que o fato ocorreu, onde as mães amamentam os filhos e debatem a importância do aleitamento.
 
Para a integrante da organização não governamental Sempreviva Organização Feminista, Maria Fernanda Marcelino, os valores machistas da sociedade tornam necessárias leis para situações que deveriam ser naturais. “Considerando que a amamentação é ato fundamental para a vida, é um absurdo que um espaço atue no sentido de proibir, constranger as mulheres que estão amamentando”. Ela avalia que isso tem relação com tentativas de confinar as mulheres no espaço privado. “Quando uma mulher sai de casa e tem filho pequeno, ela tem direito, portanto, ao espaço público e a amamentar seu filho onde quer que esteja”, defendeu.
 
Priscila conta que, após o constrangimento no MIS, passou a ter medo de ser abordada novamente. “[Isso] faz com que a mulher se sinta inadequada por fazer algo natural e ela pode deixar de amamentar ou não respeitar a livre demanda (dar o peito sempre que o bebê solicitar, comprovadamente a forma mais saudável para o bebê). Em alguns casos, passar por uma situação humilhante dessas pode diminuir a produção de leite”, declarou ao comentar os prejuízos que esse tipo de prática pode provocar às mães e aos bebês. Ela critica esses estabelecimentos que veem a amamentação como um ato obsceno.
 
Maria Fernanda avalia que existe uma hipocrisia em relação à nudez na sociedade, em especial das mulheres. “Nas propagandas, na televisão, em qualquer horário, é possível ver mulheres nuas, então por que os seios de uma mulher amamentando incomodam? Por um lado, se explora o corpo feminino para a venda de produtos, e para algo que é natural, não se pode expor. É uma sociedade baseada na hipocrisia”, argumentou. Ela acrescenta que a lei, no caso de São Paulo, pode ajudar as mulheres a viverem a maternidade em equilíbrio com o mundo do trabalho e com a vida na sociedade.
 
É o que espera a babá Maria José dos Santos, 39 anos, grávida de um menino. “Soube ontem que agora há essa lei. Eu nem sabia que tinha locais que faziam isso. Achei boa a lei. Não há nada demais em amamentar, é uma coisa que tinha que ser incentivada”, declarou. Mãe de primeira viagem, ela ainda tem dúvidas sobre a amamentação, mas não vacila em dizer que alimentará o filho sempre que necessário. “Na hora da fome, nem vou pensar em vergonha, em qualquer lugar vou amamentar”, disse.
 
Por meio da assessoria de imprensa, o MIS diz que a atitude do funcionário que abordou Priscila não condiz com o posicionamento da instituição. “Os colaboradores envolvidos passaram por novo treinamento para que o fato não ocorra novamente. Também reforçamos com os demais funcionários que mães que visitam o museu têm total liberdade de amamentar seus filhos no espaço expositivo”, acrescenta a nota.
 
O Sesc Belenzinho, por sua vez, negou que tenha havido o episódio de impedimento ao aleitamento materno na unidade. "Esclarecemos que, na ocasião, apuramos o ocorrido e verificamos que se tratou de uma falha de comunicação por parte de uma funcionária ainda em fase de treinamento. Informação que foi corrigida, na sequência, por uma segunda funcionária”, diz o texto enviado pela assessoria de imprensa. A instituição ressaltou que o “Mamaço”, promovido na unidade em 2013 foi acolhido e “transcorreu com tranquilidade no espaço de convivência”.
 
O Tempo

Santa Casa de BH cancela oito operações por falta de roupa cirúrgica

Reprodução da Internet: Santa Casa de BH
Unidade de saúde manda quatro toneladas de roupas para serem lavadas; cirurgias canceladas não são emergenciais
 
A Santa Casa de Belo Horizonte precisou cancelar oito operações, nesta semana, por falta de roupa cirúrgica limpa, segundo esclareceu a assessoria da instituição. A lavanderia terceirizada, contratada pela unidade de saúde não teria conseguido entregar todo o enxoval cirúrgico, o que teria gerado o problema pontual.
 
Nessa segunda-feira (13), foram feitas 53 cirurgias e canceladas seis e nessa terça-feira (14), foram 57 operações e dois cancelamentos. Os procedimentos não realizados são eletivos e não emergências, segundo a assessoria.
 
"Os pagamentos à lavanderia - prestadora de serviço - estão sendo feitos regularmente. A redução no fluxo de entrega de roupa limpa, que inclui o enxoval cirúrgico, está relacionada a problemas operacionais enfrentados pelo fornecedor com escala de pessoal e absenteísmo. O prestador de serviço se comprometeu a normalizar o atendimento à instituição ainda essa semana. Para isso, montou uma força-tarefa para cuidar especialmente das demandas do Grupo Santa Casa BH, que lava em média quatro toneladas de roupas por dia", explicou a unidade de saúde por meio de nota.
 
O Tempo

Ebola é achado em sêmen de paciente curado há 6 meses

Paciente da República Democrática do Congo ainda carrega vírus
Rodrigo Rodrigues/Estadão Conteúdo 10/10/2014
Paciente da República Democrática do Congo ainda carrega vírus
Genebra, Suíça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou ontem que encontrou vestígios do vírus do ebola no sêmen de um homem na Libéria curado seis meses antes
 
Até hoje, a presença mais longa do vírus no corpo de um paciente registrada pela organização era de “82 dias desde o início da infecção”, segundo um estudo de 1995 sobre um paciente da República Democrática do Congo (RDC).
 
“Foram encontrados vestígios do vírus no esperma ao menos seis meses depois da cura” do paciente, afirmou o porta-voz da OMS, Tarek Jasarevic.
 
No entanto, disse o porta-voz, há no momento um único caso, o do paciente da Libéria.
 
Esse homem deixou uma unidade de tratamento do ebola em setembro depois que seus testes sanguíneos deram negativo para o vírus. O paciente “entregou uma amostra de seu esperma que deu positivo 175 dias depois de seu teste sanguíneo negativo”, explicou Jasarevic.
 
“Precisamos entender melhor se esse caso particular é uma anomalia ou se realmente um grupo de pessoas pode conservar vestígios de ebola por um prazo tão longo. Levará um tempo fazer esses estudos”, disse o porta-voz.
 
Quanto ao caráter potencialmente infeccioso desse esperma, a OMS preferiu não tirar conclusões e emitir apenas uma mensagem de prevenção.
 
Recomendações
Até agora, a recomendação de evitar relações sexuais depois de ser infectado pelo vírus se limitava a três meses após o surgimento dos primeiros sintomas da doença.
 
A incubação do vírus dura até 21 dias, período durante o qual a pessoa deve permanecer em observação.
 
O vírus deixou 10.604 mortos desde seu surgimento, no fim de 2013 no oeste da África, principalmente em Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo o último relatório da OMS.
 
O Tempo

Anvisa suspende Lavolho Colírio sem registro comercializado pela Internet

A Anvisa determinou suspensão, em todo território nacional, da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de Lavolho Colírio. O produto não possui registro na Agência
 
A empresa Laboratório Regius Ltda não produz e nem comercializa este produto desde 2010. Apesar disso, as vendas eram feitas, de forma irregular, por drogarias na Internet e em alguns sites, que utilizavam o número de registro cancelado do colírio. O produto será o recolhido do mercado.
 
A medida está na Resolução nº 1146, publicada nesta quarta-feira (15/4) no Diário Oficial da União (DOU).
 
 
ANVISA 

Diabetes: As novidades para 2015 – tecnologia, medicamentos mais eficazes, menos pontas de dedo

IBG Star
IBG Star
Todo ano esperamos por novidades no tratamento do Diabetes, principalmente os portadores de DM1, que devem ter em sua rotina várias medições de glicemia capilar ( as pontas de dedo), além de picadas para insulina, ou os que usam um tratamento mais moderno, a Bomba de Insulina ( que também utiliza agulhas, mas estas são trocadas apenas a cada 3 dias)
 
O ano de 2014 foi um ano com algumas novidades tecnológicas bem bacanas em diabetes. Novidades que facilitam nosso dia a dia, nos aproximam cada vez mais de uma rotina quase que ideal, e ainda nos aproxima dos médicos que nos acompanham. E neste início de 2015 também já apontam novidades que prometem muito. Para retomar meus posts depois de meses de muitos trabalhinhos que me afastaram um pouco do dia a dia no blog (agora acabou ta?) , que tal um panorama das novidades?
 
Como já foi falado por aqui na época do lançamento, uma das novidades foi o Glicosímetro IBG Star, da Sanofi, que se acopla ao iPhone4, permitindo uma plataforma de interação e comunicação muito facilitada (além de a tira precisar de muito pouco sangue). Infelizmente, ainda não existe esse dispositivo disponível para os Iphones 5 e 6, é necessário o uso de um adaptador. Mas o produto é muito bom, os gráficos nos dão uma visão muito mais realista de como anda nosso controle, e ajudar os médicos que avaliam e nos aconselham ao melhor tratamento.
 
Já para os medicamentos necessários para o tratamento do Diabetes, o laboratório Novo Nordisk lançou no final do ano passadoa primeira insulina basal com duração maior que 24 horas, a Deglutec, que pode ajudar muito na diminuição de picos de hipoglicemia noturna, por exemplo.
 
Para quem é portador de Diabetes Tipo 2, , a Dapagliflozina, também foi lançado, permitindo a eliminação de glicose na urina mais precocemente (antes que ocorra hiperglicemia).
 
Dapaglifozina
 
Em relação ao Sistema de Infusão Contínua de Insulina ( Bomba de Insulina) a novidade veio por conta da Medronic, que passou a comercializar no Brasil, um sensor mais confortável e preciso, o Enlite, assim como a Medtronic Veo (bomba que suspende a liberação de insulina quando a glicose atinge um nível baixo ( previamente programado pelo usuário) , ajudando a evitar hipoglicemias severas), e que fica supenso por 2 horas, a não ser que o usuário cancele esta suspensão.
 
Medtronic Enlite
 
Pelo laboratório Abbott FreeStyle Libre, foi lançado na Europa, com a promessa de, através de sensor de glicemia que terá duração de 14 dias, substituir por completo as pontas-de-dedo. Mas, claro, o uso do glicosímetro como ferramenta de monitorização continua, uma vez que o sensor faz parte do aparelho. Apenas as picadas “chatinhas” é que deixam de existir…o que já é uma boa notícia não?
 
Freestyle Libre Abbott
Freestyle Libre Abbott
 
Sistema Integrado de monitor de glicose e bomba de insulina Johsons & Johsons com Dexcom teve nos EUA liberada a comercialização do que compete já alguns anos com a Medtronic na Europa (chamado Animas Vibe). Este equipamento, pelo menos por enquanto, ainda não deve ser comercializado no Brasil.
 
Bomba de Insulina Animas Vibe
 
Recentemente, em um congresso em Paris, o AATD 2015, foram lançados alguns equipamentos com tecnologia ainda mais avançada no gerenciamento do diabetes.
 
A Bomba + Sensor MedtronicMiniMed® 640G System, do laboratório Medtronic, teve seu pré – lançamento na Austrália. Este Sistema de Infusão suspende a insulina antes de a hipoglicemia acontecer, ou seja, quando os índices glicêmicos estão em queda o bloqueio já é realizado, o que evita que o paciente entre em hipoglicemia. Quando os níveis de glicose se estabilizam, a insulina volta a ser liberada. Esta bomba de insulina ainda usa um sensor ainda mais sensível que o já existente no mercado, o Enlite 2.
 
A nova e promissora  MiniMed 640G
 
Ainda existem limitações relacionadas ao fato de ainda se trata-se de um sistema de bomba (que depende de programação prévia e bolus selecionados pelo usuário) e sensor de glicose (que depende de calibrações com base nos resultados de glicemia capilar), ,mas já se fala que este talvez seja o equipamento que mais se aproxima de um pâncreas artificial .
 
Para quem é usuário do Accu Check Combo, vejam só a nova bomba do laboratório Roche, o Accu Check Insight .Este sistema de infusão possui mais funcionalidades, é mais moderno, utiliza a tecnologia bluetooth. O “glicosímetro “ , que é a ferramenta de gerenciamento do diabetes – um tanto similar com o nosso Smart Combo – se parece muito com um smartphone, mais familiar ao usuário.
 
Accu Check Insight
 
Essas novidades nos enchem de animo para obter sempre o melhor controle, cuidar da nossa alimentação, atividade física, nossas pontas de dedo. Agora é manter toda essa rotina em foco, não se descuidar para que possamos aproveitar tudo o que a tecnologia está nos permitindo realizar.
 
Claro que a cada notícia que recebemos sobre novas insulinas, medicamentos inteligentes, pâncreas biônico, transplantes, tudo são promessas de uma vida melhor para todos os diabéticos, mas que ainda teremos que esperar – com sabedoria – o momento em que tantas inovações farão com que nossa vida seja quase normal.
 
Vamos aguardar a chegada de mais novidades e, enquanto isso, nos cuidar! Essa será sem dúvida, a melhor maneira de chegar no futuro prontos para os nossos “presentes”!