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sábado, 14 de abril de 2012

Suplementos para emagrecer têm baixa eficácia

Pesquisas não encontram evidências de que estes produtos facilitam a perda de peso

Dois novos estudos apresentados no International Congress on Obesity, em Estocolmo, na Suécia, avaliaram a eficácia de uma seleção de suplementos emagrecedores vendidos em farmácias e lojas especializadas e não encontraram evidências de que qualquer um deles realmente facilita a perda de peso, a não ser pelo efeito placebo.

Foram testados nove suplementos populares em meio a pílulas falsas dentro de um teste controlado. Dentre os suplementos testados, foram inclusos L-Carnitina, pó-de-repolho, semente de guaraná em pó, extrato de feijão, extrato da raiz japonesa konjac, comprimidos à base de fibras, alginato de sódio, que é extraído de algas marrons, e extratos vegetais selecionados.

Os pesquisadores obtiveram os suplementos em farmácias alemãs e mudaram as embalagens e nomes dos produtos para dar uma aparência neutra, além de reescreverem as informações das bulas a fim de eliminar os nomes dos produtos para o teste.

A pesquisa avaliou 189 indivíduos obesos ou acima do peso, que não eram consumidores de qualquer tipo de suplemento emagrecedor. Estas pessoas foram submetidas às doses recomendadas pelos fabricantes, uma vez por semana, durante oito semanas. Alguns dos produtos vieram acompanhados por dietas alimentares de fábrica, enquanto outros não, então os pesquisadores forneceram exatamente os mesmos conselhos, como estavam escritos nas bulas.

Após o período de teste, os pesquisadores observaram que a perda de peso, em média, foi de 1 e 2 quilos, entre sete dos produtos, dependendo do suplemento, e de 1,2 quilos no grupo de pílulas placebo.

Sem milagre
O chefe do Institute for Nutrition and Psychology at the University of Göttingen Medical School, na Alemanha, Thomas Ellrott, que liderou o estudo, afirma que existem diversos tipos de suplementos emagrecedores, que prometem perda de peso. Porém, é muito importante estar atento à escassez de testes comprobatórios e a camuflagem destes produtos. "Poucos destes suplementos foram submetidos a testes clínicos e a aparência deles está sempre mudando, então nós precisamos submetê-los a rigorosas avaliações científicas para determinar se eles realmente têm algum benefício", explica o especialista.

No segundo estudo apresentado no congresso, o pesquisador Igho Onakpoya, da Peninsula Medical School at the Universities of Exeter and Plymouth, do Reino Unido, conduziu a primeira revisão sistemática de todos os testes existentes sobre resultados de estudos envolvendo estes populares suplementos emagrecedores, incluindo picolinato de cromo, efedrina, laranja amarga, ácido linoléico conjugado (CLA), cálcio, alginato de sódio, glucomannan (produto do extrato de Konjac), quitosana e chá verde.

Segundo Onakpoya, não foi comprovada nenhuma evidência de que algum destes alimentos ou suplementos estudados sejam adequados ao tratamento para redução do peso corporal. "As pessoas enxergam nestes suplementos a oportunidade de perder peso em pouco tempo e podem gastar exorbitantes quantias de dinheiro neles, no entanto, podem acabar desapontadas, frustradas e até deprimidas se suas expectativas não forem alcançadas", explica o pesquisador.

A venda mundial de produtos para emagrecer gira em torno de US$ 13 bilhões. Na Europa Ocidental as vendas, excluindo as que têm prescrição médica, alcançaram cerca de US$1,4 bilhões em 2009. Já os americanos gastam em torno de US$1,6 bilhões por ano em suplementos para perda de peso.

Emagrecimento saudável
Com tantos produtos e dietas sendo lançados todos os dias, fica difícil saber qual o melhor caminho para emagrecer e preservar a saúde. Persistência e calma são necessárias para quem está tentando emagrecer. Portanto, fuja da tentação do emagrecimento fácil, "em apenas 1 semana", "em 3 dias". A perda de peso ocorre com qualquer dieta de baixas calorias, mas a perda de peso duradoura só ocorre com dietas balanceadas e conhecidas de todo o mundo acadêmico.

"Todas as vezes que escolhemos alimentos mais calóricos, devemos reduzir o volume ingerido para conseguir perder peso. Às vezes, a redução de calorias inviabiliza a dieta, pois o pequeno volume ingerido nos causa muita fome. Por outro lado, é impossível aderirmos a um plano dietético, abolindo nossos alimentos prediletos. Por isso, a dieta deve sempre ser individualizada e discutida com o paciente", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, especialista em nutrologia.

Fonte Minha Vida

Use suplementos vitamínicos a favor da saúde

Se usados de maneira correta, eles ajudam a manter a imunidade nas alturas


Aliadas da boa saúde e do bom funcionamento do sistema imunológico, as vitaminas não podem faltar na dieta. Segundo o IBGE, porém, a maioria dos brasileiros não se preocupa muito com elas. Uma pesquisa feita pela instituição apontou que 98% da população brasileira não ingere a quantidade ideal de vitaminas por dia e 92%, não come frutas com frequência. Outro dado alarmante, divulgado pela Organização Mundial da Saúde, é de que mais de 190 milhões de pessoas sofrem com carência de vitamina A, o que pode causar cegueira, baixa imunidade e falta de proteção contra radicais livres - responsáveis pelo envelhecimento das células.

"A maior parte da população não tem uma alimentação saudável. Mesmo aqueles que se preocupam com a dieta podem não conseguir ingerir quantidades adequadas de vitaminas", explica o nutrólogo Wilson Rondó. Por isso, o uso de suplementos vitamínicos é uma boa maneira de aumentar o consumo diário de vitaminas, desde que tenham acompanhamento médico. Saiba como eles podem ser usados para fortalecer o seu sistema imunológico:

Benefícios ao organismo
Os suplementos vitamínicos, se consumidos com a indicação de um médico, podem aumentar a imunidade, prevenir a manifestação de doenças e combater o envelhecimento. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, o organismo de algumas pessoas tem dificuldade em absorver nutrientes essenciais para manter o sistema imunológico funcionando bem. "Quando há carência alimentar ou má absorção de algum nutriente importante para a eficiência imunológica, como zinco, vitamina C, vitamina A, ferro, entre outras, a suplementação pode trazer benefícios", explica.

Entre as doenças que dificultam a absorção de vitaminas estão Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, divirticulite, doença celíaca e outros distúrbios intestinais. "Pessoas diagnosticadas com essas doenças precisam, sim, de suplementação vitamínica, não só para continuar com a imunidade alta, mas para manter um bom funcionamento do organismo", alerta o nutrólogo. A suplementação de ferro para pessoas com anemia e de vitamina A para crianças que sofrem de subnutrição também são apontadas como essenciais pelo médico.

Dietas restritivas
Adotar uma dieta que exclua certos grupos alimentares pode causar alterações nos níveis de vitaminas no organismo. "Dietas de moda, que geralmente são feitas sem orientação profissional, podem ser desbalanceadas e necessitar de suplementação vitamínica. Dietas vegetarianas sem orientação médica também podem precisar de suplementação, principalmente, de vitamina B12, ferro e zinco, que são nutrientes encontrados mais facilmente em produtos de origem animal", explica Roberto Navarro.

Durante a gestação
Nessa época, a suplementação vitamínica é fundamental. Antes mesmo de o bebê nascer, ele já precisa ser vitaminado para ter um pleno desenvolvimento. Por isso, uma alimentação balanceada, rica em macronutrientes e micronutrientes, tem importância dobrada durante a gestação.

Durante os noves meses, mãe e bebê precisam de uma dose extra de vitaminas, já que uma dieta balanceada pode não dar conta do recado sempre. Suplementos de vitaminas C, A, D e vitaminas do complexo B, ferro e cálcio, garantem o crescimento saudável do bebê, além de ajudar a protegê-lo da má formação de sistemas importantes, como o respiratório, o nervoso e o cardíaco.

Entre todas essas vitaminas, a D ganha um papel de destaque, como explica o nutrólogo Wilson Rondó. "Incluir na dieta alimentos como sardinha, vegetais verde escuro, salmão, truta e leite, que são ricos em vitamina D, é um bom primeiro passo para uma gestação segura. Mas, nessa época, o mais indicado mesmo é incluir suplementos vitamínicos no prato", conta.

É importante lembrar também que, mesmo que a vitamina D venha de suplementos, ela precisa de luz do sol para ser absorvida pelo organismo. Por isso, tome sol diariamente, no mínimo por 30 minutos, evitando o horário das dez da manhã às duas da tarde.

Na medida certa
Mesmo que sejam de vitaminas, os suplementos ingeridos em grande quantidade podem trazer muitos problemas ao corpo, fazendo com que toda a suplementação não tenha efeito ou, em alguns casos mais graves, provoque um efeito contrário. Esse problema é denominado hipervitaminose. "Por mais paradoxal que possa parecer, o excesso de vitaminas no organismo pode causar desiquilíbrios metabólicos e levar aos mesmos prejuízos da falta de vitaminas", alerta Roberto Navarro. O nutrólogo apontou efeitos do excesso de algumas vitaminas bastante consumidas.

Saiba mais
Vitamina A: pode levar ao ressecamento da pele, deixando-a propensa a fissuras labiais, além de dores ósseas e nas articulações, cefaleia, tonturas, náuseas, queda dos cabelos, lesões no fígado e parada do crescimento.

Vitamina B12: Pode levar a uma vasodilatação periférica, queda na frequência respiratória, convulsões, podendo levar à óbito por paralisia do centro respiratório.

Vitamina D: Tem papel importante na fortificação dos ossos, pode causar a calcificação de vasos sanguíneos e levar a arteriosclerose, se combinada ao excesso de cálcio no sangue.

Vitamina E: Pode alterar a coagulação sanguínea, aumentando a chance de tromboses e o entupimento dos vasos sanguíneos por coágulos.

Fonte Minha Vida

Café: benefícios e malefícios

Tomar até 12 xícaras pequenas por dia é considerado um consumo saudável.



Fonte MInha Vida

Incremente seu café sem extrapolar nas calorias

Chantili, canela, menta e até chocolate podem acompanhar a bebida sem estragar a dieta

Considerado um alimento funcional, o café contém substâncias capazes de prevenir e até mesmo curar doenças. "Ele pode ajudar a reduzir o risco de diabetes, proteger o sistema cardiovascular, prevenir depressão e até emagrecer", explica o nutrólogo Fabiano Nave, especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Para aproveitar tudo de bom que a bebida traz à saúde, entretanto, o ideal é saber moderar na quantidade dos acompanhamentos mais calóricos ou escolher sempre os mais saudáveis. Confira a lista com os quitutes mais gostosos para incrementar o seu cafezinho e aproveite o Dia Internacional do Café (14 de abril) para curtir essas delícias. 


Café com chantili - foto: Getty Images
Chantili
Para quem se preocupa com o controle do peso e com uma alimentação mais saudável, a adição de chantili ao café não é uma boa opção. Sua composição - uma mistura de açúcar com creme de leite fresco - é rica em gorduras saturadas e tem alto teor calórico (uma colher de sopa equivale a aproximadamente 50 calorias). Para não abrir mão desse creme, o ideal é maneirar e optar por uma versão light. O nutrólogo Fabiano dá a dica: existe um chantili feito com creme vegetal e sem adição de açúcar, conferindo um valor calórico 25% menor.


Café com biscoito - foto: Getty Images
Petit four
Aquele biscoitinho que acompanha o café é muito saboroso, mas cheio de manteiga e açúcar. Fabiano Nave aconselha não cometer excessos e preferir versão integral, que tem menor índice glicêmico e, por isso, dá mais saciedade e controla a glicemia do sangue.


Café com menta - foto: Getty Images

Menta
As folhinhas estão liberadas para dar um gostinho especial ao café - a adição de calorias da planta à bebida é praticamente insignificante. A nutricionista Bruna Pinheiro, do Dieta e Saúde, conta que a menta tem diversas propriedades benéficas à saúde: "ela é usada como antisséptico e expectorante". Mas o melhor efeito é o de auxiliar na digestão, já que ela ajuda na secreção de enzimas digestivas.


Café e açúcar - foto: Getty Images
Açúcar ou adoçante
Você enche o cafezinho de açúcar antes de beber? Esse é um dos piores erros. "Vale a pena colocar a menor quantidade de açúcar possível ou substituir o açúcar refinado pelo mascavo, que conserva cálcio, ferro e sais minerais, embora seja igualmente hipercalórico", orienta Bruna Pinheiro. Para quem não quer adicionar calorias à bebida, a melhor opção são os adoçantes artificiais, mas prefira os feitos à base de stevia e sucralose, que são mais saudáveis.


Café com chocolate - foto: Getty Images
Chocolate
Para caprichar no café e na saúde, opte por pastilhas, bombons ou palitinhos feitos de chocolate amargo ou meio amargo. "Além de serem menos calóricas, essas versões possuem menos gordura e mais cacau, que comprovadamente tem efeitos protetores do sistema cardiovascular", explica Fabiano Nave.


Café com leite - foto: Getty Images
Leite
Para aproveitar bem os nutrientes, o ideal é consumir leite e café isoladamente e com um intervalo de pelo menos duas horas, já que a cafeína do café diminui a absorção de cálcio do leite. Mas se a vontade de degustar essa combinação quentinha e saborosa falar mais alto, siga a dica da nutricionista Bruna: certifique-se que a quantidade de café da mistura não ultrapasse um quarto dela.


Café com canela - foto: Getty Images
Canela
Polvilhe uma pitada de canela em pó na xícara de café para dar um gostinho especial à bebida. Além de não adicionar calorias à bebida, a canela possui efeito termogênico, que aumenta o gasto calórico em repouso, assim como a cafeína. "A associação destes dois alimentos acaba potencializando essa ação e ajuda no gasto de calorias", explica o nutrólogo Fabiano Nave.

Fonte Minha Vida
 

O que é Anencefalia?

426763 Anencefalia o que é 2 Anencefalia: o que é
O bebê anencéfalo não tem o cérebro formado e nasce sem a calota craniana.
Anencefalia é uma má formação do cérebro durante a formação embrionária, que acontece entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência total do encéfalo e da caixa craniana do feto.

Diagnóstico de Anencefalia
Em 100% dos casos, o diagnóstico é dado por meio de ultrassonografia, não havendo margem de erro.

Tratamento de Anencefalia
Não há tratamento possível para a anencefalia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda tentar a ressuscitação da criança em casos de parada cardiorrespiratória. No entanto, a conduta médica ainda é variável no Brasil, podendo haver o uso de suporte ventilatório para o bebê conseguir respirar enquanto estiver vivo.

Fatores de risco
Os casos de anencefalia são mais comuns na primavera, mas as causas desse fenômeno ainda são desconhecidas. Em metade dos casos, a anencefalia acontece porque a mãe sofre uma deficiência de ácido fólico durante a gestão. Fatores genéticos também podem predispor o aparecimento desse tipo de anormalidade.

Prevenção
A prevenção da anencefalia se dá pela suplementação com ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e nos primeiros três meses de gestação. O suplemento é ingerido em forma de pílulas e complexos vitamínicos específicos para gestantes. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural.

Convivendo/ Prognóstico
O prognóstico de um bebê com anencefalia é de algumas horas ou dias, não havendo condição de sobrevida.

Complicações possíveis
A gestante de um bebê anencéfalo pode sofrer um acúmulo de líquido amniótico dentro do útero, fazendo com que ele não se contraia corretamente e venha a causar hemorragias durante o pós-parto. Em função da má formação craniana, esses fetos assumem posições anômalas durante o parto, podendo dificultar o processo.

Fonte MInha Vida