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domingo, 26 de agosto de 2012

Sensor detecta concentrações mínimas de glicose na saliva e nas lágrimas

Sensor detecta concentrações mínimas de glicose na saliva e nas lágrimas

Pesquisadores da Purdue University, nos EUA, criaram um novo biossensor capaz de detectar concentrações mínimas de glicose na saliva, lágrimas e na urina.

A tecnologia, que tem potencial para melhorar o diagnóstico e o tratamento do diabetes, pode ser fabricada a baixo custo uma vez que não exige passos de processamento muito complexos.

"É uma maneira não invasiva para estimar o teor de glicose no organismo. Como o dispositivo pode detectar glicose na saliva e nas lágrimas, ele pode, eventualmente, ajudar a eliminar ou reduzir a frequência do uso de agulhadas para testes de diabetes. Estamos provando sua funcionalidade", afirma o pesquisador Jonathan Claussen.

O sensor tem três partes principais: as camadas de nanofolhas que lembra pequenas pétalas de rosa feitas de um material chamado grafeno; nanopartículas de platina e a enzima glicose oxidase.

Cada pétala contém algumas camadas de grafeno empilhadas. As bordas das pétalas têm ligações químicas incompletas onde as nanopartículas de platina podem ser anexadas.

Eletrodos são formados pela combinação das nanofolhas e das nanopartículas de platina. Em seguida, a glicose oxidase se liga às nanopartículas de platina. A enzima converte a glicose em peróxido, gerando um sinal no eletrodo.

Além de testar para o diabetes, a tecnologia pode ser usada para a detecção de uma variedade de compostos químicos envolvidos em outras doenças. "Nós usou a enzima glicose oxidase neste trabalho, e criamos o biossensor voltado para o diabetes. Mas poderíamos simplesmente trocar a enzima para detectar condições médicas como Parkinson e Alzheimer", afirma Claussen.

A tecnologia é capaz de detectar glucose em concentrações tão baixas como 0,3 micromolar, muito mais sensíveis do que outros biossensores eletroquímicos baseados em grafeno ou grafite, nanotubos de carbono e nanopartículas metálicas.

O dispositivo ainda é capaz de distinguir entre a glicose e os sinais de outros compostos que normalmente causam interferências em sensores: ácido úrico e ácido ascórbico, que são normalmente encontrados no sangue.

Fonte isaude.net

Chá feito com extrato de planta pode ajudar a curar o câncer de mama

Pesquisa revela que composto da espécie Fagonia cretica mata as células cancerosas sem danificar as células normais do seio

Cientistas da Universidade de Aston, no Reino Unido, descobriram que um composto extraído de uma planta comum no Paquistão pode ajudar a curar o câncer de mama.

A pesquisa mostra que o extrato da planta Fagonia cretica mata as células cancerosas presentes na mama sem danificar as células normais.

A espécie Fagonia cretica é comumente usado em chá de ervas e tem sido tradicionalmente aplicada no tratamento de mulheres no Paquistão rural com câncer de mama, mas até agora esta terapia tem sido considerada uma espécie de folclore.

No entanto, segundo os pesquisadores, as pacientes no Paquistão que tomaram o extrato de plantas relataram que ele não parece gerar os efeitos colaterais sérios mais comuns associados com outros tratamentos do câncer, tais como perda de cabelo, queda na contagem de sangue ou diarreia.

Agora, a equipe, liderada por Helen Griffith realizou testes com o extrato em laboratório e provaram que ele mata células cancerosas sem danificar as células normais da mama.

Griffith e seus colegas pretendem, agora, identificar qual o elemento ou elementos da planta são responsáveis por matar as células cancerosas, a fim de criar medicamentos para tratar pacientes com a doença.

"Mais pesquisa é necessária para estabelecer o papel do extrato no tratamento do câncer e agora precisamos demonstrar que este extrato é tão eficaz em matar as células cancerosas dentro do corpo quanto é dentro de laboratório", afirma Griffith.

A planta Fagonia cretica é encontrada em zonas áridas, regiões desérticas do Paquistão, Índia, África e partes da Europa.

Fonte isaude.net

Genes transportados pela bactéria E.coli aumentam risco de câncer de cólon

E. coli
A pesquisa sugere que a bactéria E. coli tem um envolvimento muito maior no desenvolvimento do câncer de cólon do que se pensava anteriormente.
 
Cientistas da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, identificaram um tipo de bactéria E.coli que pode estimular o desenvolvimento de câncer de cólon.
 
Estudos anteriores mostraram que pessoas com câncer de cólon e com doenças inflamatórias do intestino têm um elevado número de um tipo de E.coli pegajoso no cólon do útero.

A equipe agora descobriu que as bactérias E. coli que transportam os genes PKS que codificam uma toxina que danifica o DNA nas células do revestimento do intestino, são mais comuns no cólon de pacientes que têm a doença inflamatória do intestino e câncer de cólon do que naquelas que não têm estas condições.

Aproximadamente dois terços das pacientes com câncer de cólon carregam estas E. coli em comparação com uma em cada cinco mulheres com cólon saudável.

Os dados da pesquisa realizada com ratos mostrou que animais com colite são mais propensos a carregar estas E. coli com PKS e que eles geralmente desenvolvem câncer de cólon.

"O fato de que a E. coli com PKS parece promover o câncer de cólon em ratos sem causar aumento da inflamação nos levou a investigar o seu possível papel na doença em humanos. O aumento acentuado na presença dessas bactérias no cólon, não apenas em pacientes com doença inflamatória do intestino, mas também em pacientes com câncer de cólon sugere que os danos causados ao DNA, como resultado da toxina que os genes PKS produzem, pode promover o desenvolvimento de câncer de cólon", explica o pesquisador Jonathan Rhodes.

Segundo os autores, a pesquisa sugere que E. coli tem um envolvimento muito maior no desenvolvimento do câncer de cólon do que se pensava anteriormente. Eles ressaltam que é importante aproveitar essas descobertas para entender por que este tipo de bactéria, contendo os genes de PKS, está presente em algumas pessoas e em outras não.

Fonte isaude.net

Remédio que controla colesterol protege organismo do consumo excessivo de álcool

Estudo realizado no Reino Unido sugere que o uso regular de estatinas pode ser um meio eficaz de reduzir o risco de pancreatite

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, descobriram que as estatinas, medicamentos comumente usados para baixar o colesterol, também reduzem os danos causados no organismo pelo consumo excessivo de álcool.

O estudo sugere que o uso regular do remédio pode ser um meio eficaz de reduzir o risco de pancreatite.

A equipe estudou cerca de 190 mil pacientes no Reino Unido e descobriu que as estatinas, drogas tomadas por um em cada três adultos com mais de 45 anos que foram previamente ligadas a um risco maior de pancreatite, são, na verdade, eficazes na proteção contra a condição.

Por outro lado, o estudo revelou que os fibratos, classe diferente de drogas muitas vezes dada a pessoas com níveis moderadamente elevados de gordura no sangue no lugar das estatinas, pode e fato aumentar o risco de pancreatite, possivelmente devido ao aumento no risco de desenvolvimento de cálculos biliares.

O estudo reuniu dados de pesquisas anteriores e concluiu que as estatinas podem reduzir o risco de pancreatite em 20% enquanto os fibratos aumenta a probabilidade da doença em até 40%.

Os resultados também sugerem que as orientações atuais para uso primário de fibratos em pacientes com elevações extremas de triglicérides devem ser revistas.

"Nossa pesquisa desafia a crença de que os fibratos são uma boa opção para as pessoas com níveis de gordura no sangue moderadamente elevados. As estatinas parecem ser uma opção melhor, não só porque reduzem o risco de ataques cardíacos, mas também porque diminuem o risco de pancreatite. Estes resultados são de grande importância quando se considera o número de pessoas que tomam estes medicamentos", conclui o pesquisador David Preiss.

Fonte isaude.net

Açaí neutraliza estresse oxidativo no organismo e aumenta expectativa de vida

Estudo com moscas de fruta revela que suplementação com açaí pode triplicar a longevidade das moscas, de oito para 24 dias

Cientistas da Emory School of Medicine, nos Estados Unidos, descobriram que o açaí neutraliza o estresse oxidativo no organismo e pode prolongar o tempo de vida.

Pesquisa com moscas de fruta revela que a suplementação com açaí pode triplicar a longevidade das moscas, de oito para 24 dias.

Estudos anteriores mostraram que moscas com uma mutação no gene 'MAP quinase p38' têm vidas mais curtas e são mais sensíveis à privação de alimentos e ao estresse oxidativo.

Moscas com P38 mutante viveram uma média de apenas oito dias quando receberam uma dieta simples com água e açúcar. No entanto, sua vida útil triplicou quando a dieta foi complementada com açaí.

O açaí também protegeu as moscas normais contra o estresse oxidativo, na forma de paraquat, um herbicida que tem efeitos neurotóxicos que se assemelham a doença de Parkinson.

"Mostramos que o que está no açaí é capaz de prolongar a vida das moscas, além de manter o funcionamento normal das moscas por mais tempo, quando expostas ao paraquat", observa a líder da pesquisa Alysia Vrailas-Mortimer.

A equipe espera realizar mais ensaios clínicos a fim de avaliar as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do açaí em conjunto e não separadamente.

Fonte isaude.net

Contaminação por hepatite ameaça trabalho de manicures e tatuadores

Brasília – Por trabalharem com instrumentos cortantes e perfurantes, sob constante risco de contato com sangue de clientes, manicures e tatuadores são alguns dos profissionais mais vulneráveis a contrair hepatite. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 33 mil novas pessoas são infectadas anualmente no Brasil por hepatites virais.

De olho na proteção dessas pessoas, o Ministério da Saúde abriu o concurso cultural Arte, Prevenção e Hepatites Virais para Tatuadores e Manicures. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de setembro. Os prêmios vão de televisões a quantias de R$ 2 mil e R$ 5 mil. O edital está disponível na internet.

Cada vez mais, esses profissionais se tornam conscientes de que devem reforçar a proteção contra a doença, especialmente com o uso de luvas e óculos de proteção, além de realizarem a vacinação. Mesmo conhecendo os riscos, entretanto, nem todos seguem integralmente as recomendações.

“No momento que estou fazendo as unhas do cliente, tomo sempre cuidado, mas não uso luvas, embora sei que tenho que usar. Não consigo ficar com elas por muito tempo, acho desconfortável. Após fazer as unhas [das clientes], lavo as mãos e passo álcool gel”, disse a manicure Gleiziane Abrantes, 28 anos.

Atualmente, existem três principais tipos identificados de hepatite, uma doença do fígado: A, B e C. Entre 1999 e 2011, foram registrados 120 mil casos da hepatite B e 82 mil da C. A hepatite A tem tido queda de incidência, com 3,6 mil casos em 2011.

A dona de um salão de beleza em Brasília, Marina Praia, entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber como proceder para garantir a segurança de clientes e empregados do empreendimento. Ela recebeu como orientação o uso de autoclave, um equipamento que esteriliza materiais metálicos, como aço e inox, a altas temperaturas.

“Tomo todos os cuidados necessários para evitar as doenças muito divulgadas, desde micose até hepatites e outras doenças mais graves”, explicou Marina.

Cada tipo de hepatite tem diferentes tipos de contágio, sintomas e tratamento. No caso da hepatite A, o tipo mais brando da inflamação no fígado, a doença é transmitida via oral, por meio de água ou alimentos contaminados. É um vírus autolimitado, que as próprias defesas do corpo do portador conseguem combater. O principal sintoma é diarreia.

De acordo com a médica infectologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Celeste Silveira, muitas pessoas contraem a hepatite A e não sabem que estão contaminadas. Celeste explicou que o principal tratamento é repousar, para estimular as defesas do organismo.

As hepatites B e C são transmitidas sexualmente ou pela via sanguínea. O contágio é feito por meio de sexo sem preservativo e do uso de materiais não esterilizados e de uso compartilhado – como agulhas, alicates e instrumentos cirúrgicos e odontológicos. Os principais sintomas são febre, icterícia (aspecto amarelado na pele e nos olhos) e mal-estar. A faixa etária mais atingida por esses tipos é entre 20 e 39 anos.

A principal diferença entre os tipos B e C de hepatite é o risco de a doença se tornar crônica. Os sintomas são semelhantes, assim como o tratamento, feito com imunomoduladores – como o interferon – e outros antivirais administrados concomitantemente.

O objetivo do medicamento é estimular as defesas do paciente para que o sistema imunológico combata o vírus. Segundo a médica, cerca de 70% dos casos de hepatite C não são curados e voltam a incidir. O que diferencia as hepatites B e C são testes laboratoriais.

A reincidência da hepatite pode comprometer as funções do órgão e causar câncer ou cirrose – cicatrizes que se formam no fígado, causando um endurecimento do tecido, prejudicando seu funcionamento.

Não há vacinas contra a hepatite A, tipo mais benigno da doença e mais incidente em crianças. Para o tipo C, também não há vacina. Contra a do tipo B, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacina, administrada em três doses.

“Eu tomo muito cuidado na hora de fazer a tatuagem para não pegar doenças e também tomo as vacinas recomendadas pelo governo. O profissional que não fizer isso pode contaminar a pessoa e se contaminar. Eu fiz um curso de prevenção contra doenças e caso aconteça algum acidente, sei quais procedimentos tomar até chegar ao hospital”, disse o tatuador Bruno Pessoa, 38 anos.

Para evitar a contaminação da hepatite C, a médica Celeste Silveira orienta para o uso de preservativos, a realização de exames pré-natais (para evitar o contágio de mãe para filho) e o não compartilhamento de materiais perfurantes descartáveis, como agulhas e seringas.

Para o tratamento por meio de acupuntura, a opção é manter kit individual de agulhas. No caso de materiais cirúrgicos e odontológicos, deve ser feita esterilização. Em salões de beleza, deve-se dar preferência ao uso individual de alicates e outros instrumentos. Em estúdios de tatuagem, deve-se observar se são usadas agulhas descartáveis.

“Eu fiz um treinamento que orienta [tatuadores] a trabalhar. Vi os riscos que corremos, todo cuidado é pouco. O curso serve para reduzir ou mesmo eliminar, os riscos de contaminação especificamente na área de tatuagem. Hoje está melhor para trabalharmos, há no mercado os materiais descartáveis. O preço ainda é alto, mas é mais seguro”, informou o tatuador Cláudio Ferreira, 38 anos.

Fonte Agência Brasil

Instituto inicia no Rio pesquisa pioneira em pacientes com câncer ósseo

Osteossarcoma
Rio de Janeiro – Uma pesquisa pioneira iniciada este mês com células-troco tumorais em pacientes com diagnóstico de osteossarcoma, um tumor maligno dos ossos cuja incidência é maior em crianças e jovens com idade entre 10 e 20 anos, poderá fornecer informações importantes sobre a resposta do paciente à quimioterapia. O objetivo é descobrir novas estratégias para o tratamento.

O estudo é realizado por profissionais do Centro de Pesquisa em Terapia Celular e Bioengenharia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio (Into). Ele consiste no isolamento e expansão in vitro de células-tronco tumorais, sendo composto por duas etapas: a primeira no ato da biópsia e a segunda após o tratamento com quimioterapia.

De acordo com a chefe da Divisão de Pesquisa do Into, Maria Eugênia Duarte, com a pesquisa, os profissionais pretendem identificar as células-mãe responsáveis pela formação de grupos de células dentro do mesmo tumor. Segundo ela, só após essa identificação, será possível avaliar se ocorreu ou não uma melhora no quadro clínico do paciente.

“É claro que, se depois do tratamento a gente observar que esse número de células-tronco caiu muito, nós vamos poder dizer que o paciente teve uma melhora ou pior resposta ao tratamento”, explicou.

A especialista destacou que qualquer informação obtida por meio da pesquisa a respeito do tumor será bem-vinda. Ela lembrou que devido à agressividade da doença, em apenas cinco anos dois terços dos pacientes morrem. Em média, a pessoa sobrevive de dois a quatro anos.

Segundo Maria Eugênia, isso ocorre porque o tratamento de quimioterapia usado pelos médicos é o mesmo adotado na década de 70. “Em outras palavras, não aconteceu quase nada em termos de evolução do tratamento do osteossarcoma. A nossa idéia é que, por meio desses resultados, possamos ajudar a melhorar e a entender um pouco melhor a baixa resposta desses tumores ao tratamento quimioterápico".

A pesquisadora disse que, em geral, as células-troco tumorais representam cerca de 1% da massa tumoral, sendo extremante resistente a qualquer tipo de tratamento. Ela destacou ainda as dificuldades de se fabricar um remédio capaz de combater as células-mães, responsáveis pelo desenvolvimento do tumor.

Maria Eugênia Duarte também ressaltou que essa nova linha de estudo é pioneira no país e já está disponível para pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “É a primeira instituição pública do Brasil que está disponibilizando esse serviço para o paciente do SUS. É bastante interessante a gente ressaltar que hoje o paciente da rede pública, tratando no instituto, pode ter acesso a esse tipo de exame” garantiu.

Ela explica que, em média, o número de pessoas que desenvolve esse tipo de tumor no organismo chega a 40 anualmente no estado Rio. “É um número que não é muito alto, mas se você pensar no comprometimento da qualidade de vida que essas crianças têm, no grau de sofrimento físico que isso envolve, se a gente puder, por meio de um pequeno exame, ajudar essas crianças, é muito bom”, disse.

Fonte Agência Brasil