E. coli |
A pesquisa sugere que a bactéria E. coli tem um envolvimento muito maior no desenvolvimento do câncer de cólon do que se pensava anteriormente.
Cientistas da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, identificaram um tipo de bactéria E.coli que pode estimular o desenvolvimento de câncer de cólon.
Estudos anteriores mostraram que pessoas com câncer de cólon e com doenças inflamatórias do intestino têm um elevado número de um tipo de E.coli pegajoso no cólon do útero.
A equipe agora descobriu que as bactérias E. coli que transportam os genes PKS que codificam uma toxina que danifica o DNA nas células do revestimento do intestino, são mais comuns no cólon de pacientes que têm a doença inflamatória do intestino e câncer de cólon do que naquelas que não têm estas condições.
Aproximadamente dois terços das pacientes com câncer de cólon carregam estas E. coli em comparação com uma em cada cinco mulheres com cólon saudável.
Os dados da pesquisa realizada com ratos mostrou que animais com colite são mais propensos a carregar estas E. coli com PKS e que eles geralmente desenvolvem câncer de cólon.
"O fato de que a E. coli com PKS parece promover o câncer de cólon em ratos sem causar aumento da inflamação nos levou a investigar o seu possível papel na doença em humanos. O aumento acentuado na presença dessas bactérias no cólon, não apenas em pacientes com doença inflamatória do intestino, mas também em pacientes com câncer de cólon sugere que os danos causados ao DNA, como resultado da toxina que os genes PKS produzem, pode promover o desenvolvimento de câncer de cólon", explica o pesquisador Jonathan Rhodes.
Segundo os autores, a pesquisa sugere que E. coli tem um envolvimento muito maior no desenvolvimento do câncer de cólon do que se pensava anteriormente. Eles ressaltam que é importante aproveitar essas descobertas para entender por que este tipo de bactéria, contendo os genes de PKS, está presente em algumas pessoas e em outras não.
Fonte isaude.net
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