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sábado, 16 de março de 2013

Doenças neurodegenerativas: estamos preparados?

A doença de Alzheimer e a doença de Parkinson são as principais
 doenças neurodegenerativas em nosso meio
Sabemos que o Brasil está alterando sua pirâmide etária e a nossa população, consequentemente, está cada vez mais velha. Isso já acontece em diversos lugares, como países europeus e asiáticos. E no Brasil? Será que estamos preparados para esta nova realidade e, com ela, um novo contingente cada vez maior de pessoas com doenças neurodegenerativas?
 
A doença de Alzheimer e a doença de Parkinson são as principais doenças neurodegenerativas em nosso meio e, embora tenham manifestações clínicas muito distintas, ambas têm a idade como principal fator de risco “não modificável”. Curiosamente, existem estudos que sugerem que ambas estas doenças seriam inevitáveis caso vivêssemos por muito mais tempo, algo em torno de 150 anos, por exemplo.

Embora isto seja bastante controverso, o que estes estudos especulam nada mais é do que o importante papel do envelhecimento como fator que contribui para o desenvolvimento do Alzheimer e Parkinson, seja pelo maior número de células entrando no ciclo de morte celular seja pela associação com doença vascular cerebral que contribui para um microambiente de hipoxemia.
 
Ainda não está claro qual o ponto de corte entre o que chamamos “envelhecimento normal” e “envelhecimento patológico”. Normalmente, a diferenciação entre normal e patológico, do ponto de vista do neurologista, leva em conta o quanto este suposto déficit influencia nas atividades de vida diária do indivíduo (cuidados pessoais, higiene, vestir-se, comer, caminhar sozinho, dirigir, etc), se o déficit é percebido ou não pelo próprio paciente e pelos familiares, e se há progressão quando comparamos intervalos longos.
 
Finalmente, embora a idade seja algo inexorável sobre a qual não teremos controle e por isto seja considerada um fator de risco “não modificável” para desenvolver Alzheimer e Parkinson, é importante saber que estratégias simples podem evitar, retardar ou minimizar o impacto de ambas as doenças neurodegenerativas aqui discutidas.
 
E, sem dúvida alguma, hoje está cada vez mais claro que atividade física regular (aeróbica, alongamento e/ou musculação) é um “fator de proteção” extremamente importante, ou, por assim dizer, um aliado contra o Alzheimer e Parkinson, seja melhorando o desempenho cognitivo, seja melhorando o desempenho motor. Assim, a grande dica é envelhecer, porém, fisicamente ativo.
 
Fonte Corposaun

Como agir em casos de: entorses, contusões e luxações

O que são traumatismos músculo-esqueléticos?
São exemplos de traumatismos músculo-esqueléticos entorse, contusão, luxação, fratura e fratura na coluna vertebral.
 
O que significa entorse?
É uma lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de uma articulação. Normalmente, ocasiona distensão dos ligamentos e da cápsula articular e, conseqüentemente, dor intensa ao redor da articulação, dificuldade de movimentação em graus variáveis e, às vezes, sangramentos internos.
 
O que deve ser feito após um entorse?
Deve-se aplicar frio intenso no local, com bolsa de gelo, toalhas frias etc. Massagens ou aplicações quentes devem ser feitas somente 24 horas após o incidente. É preciso, também, imobilizar a articulação atingida e não movimentá-la e, após, procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
 
O caracteriza uma contusão?
Contusão é o resultado de um forte impacto na superfície do corpo. Pode causar uma lesão nos tecidos moles da superfície, nos músculos ou em cápsulas ou ligamentos articulares. Algumas vezes, a lesão é profunda, ficando, então, difícil determinar a sua extensão.
 
Quais os sintomas da contusão? Como tratá-la?
Quando há contusão, a pele fica roxa, ocasionando hematoma e há dor na área de contato. Deve-se aplicar gelo no local da contusão imediatamente. Massagens ou aplicação de calor no local só podem ser realizadas após 24 horas do incidente. É preciso procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.
 
O que é luxação?
Luxação é o deslocamento de um osso da articulação, geralmente acompanhado de uma grave lesão de ligamentos articulares. Isso resulta no posicionamento anormal dos dois ossos da articulação. A luxação pode ser total ou parcial – os dois ossos da articulação ainda permanecem em contato.
 
Quais são os sinais de que há luxação?
Uma luxação provoca deformidade e movimento anormal da articulação; cavidade entre as superfícies articulares; dor intensa e sangramento intenso.
 
Quais são os primeiros socorros nesses casos?
Cuidadosamente, deve-se colocar os dois ossos numa posição de conforto, que permita a imobilização e o transporte com o mínimo de dor. A articulação só deve ser recolocada no lugar por profissionais da área. Não pode ser realizadas massagem ou aplicação de calor. O serviço de saúde deve ser imediatamente acionado para avaliação e tratamento adequados.
 
O que caracteriza uma fratura?
Entende-se por fratura o rompimento total ou parcial de qualquer osso. A fratura é classificada quanto à relação do osso como o meio externo.
 
Quais os tipos de fraturas existentes?
  • Fratura fechada – é assim chamada quando a pele não é rompida pelo osso quebrado.
  • Fratura aberta ou exposta – ocorre quando o osso atravessa a pele e fica exposto. A possibilidade de infecção neste tipo de fratura é muito grande e, portanto, deve ser observada com atenção.
  • Fratura completa – abrange toda a espessura do osso.
  • Fratura incompleta – engloba parte da espessura do osso.
 
Quais são os sintomas de fratura?
Quando há fratura, são registrados:
  • dor intensa no local, que aumenta ao menor movimento;
  • inchaço;
  • crepitação ao movimentar – o som é parecido com o amassar de um papel;
  • hematoma – rompimento de vaso, com acúmulo de sangue no local;
  • paralisia por lesão de nervos.
 
O que deve ser feito após uma fratura?
É importante não tentar colocar o osso no lugar. Deve-se colocar os ossos numa posição mais próxima do natural, lentamente, junto ao corpo e só movimentar o segmento do corpo fraturado após sua imobilização. Esta pode ser feita com um pedaço de madeira, cabo de vassoura, guarda-chuva, jornal enrolado ou outro material estável.

Deve-se imobilizar as articulações acima e abaixo do local fraturado e evitar a limpeza de qualquer ferida. Movimentos desnecessários podem causar complicações.

É necessário aplicar gelo para reduzir a inflamação e procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.

IMPORTANTE: se há dúvida quanto ao osso estar ou não quebrado, deve-se agir como se realmente houvesse fratura e, então, imobilizá-lo.
 
O que é fratura na coluna vertebral?
A coluna vertebral é composta por vários ossos pequenos, as vértebras, que são empilhadas umas sobre as outras. Num canal interno, passam os nervos (medulas) que levam e trazem mensagens do cérebro para o restante do organismo, a fim de que se realizem todas as atividades do corpo humano como respiração e movimentação. Uma fratura da coluna vertebral pode causar lesões na medula, gerando danos irreversíveis ou não à saúde da pessoa.
 
Como identificar fraturas da coluna vertebral?
Quando a coluna está fraturada, há dor nas costas ou no pescoço; formigamento de parte do corpo, geralmente nas pernas; dificuldade ou impossibilidade de movimento; dificuldade de sentir alguma parte do corpo (geralmente as pernas).
 
Como agir diante de uma fratura vertebral?
A vítima fraturada na coluna não pode se movimentar, nem ser deve ser removida do local do acidente sem ajuda. Deve, também, ser levada a um serviço de saúde, sem movimentos bruscos. É totalmente indevido o movimento da coluna ou da cabeça.

Fonte www.unesc.net

Como agir em caso de emergência

Emergência: saiba como agir para manter a sua segurança e a da vítima
Confira algumas regras gerais para todas as emergências
 
Algumas regras gerais em casos de emergência são fundamentais para manter a segurança e facilitar o atendimento das vítimas. Confira.
 
- Tenha sempre à mão os telefones mais importantes de socorro (SAMU, bombeiros, hospital mais próximo, etc.) e contate-os assim que perceber a situação de emergência.
 
- Veja a localização, rua, número, e ponto de referência próximo ao local da emergência, para ajudar a equipe de socorro a chegar mais rápido
 
- Mantenha a calma ao prestar socorro, transmitindo segurança ao acidentado, evitando causar novas lesões e preparando o trabalho do socorro que está por vir
 
- Lave as mãos com água e sabão antes de iniciar qualquer procedimento
 
- Jamais preste os primeiros socorros se a sua própria segurança não está assegurada
 
- Quando solicitado pelos socorristas, relate como foi o acidente e como está a vítima
 
Fonte iG

Cardamomo: uma especiaria medicinal

Tempero muito utilizado no Oriente tem propriedades medicinais
Tempero da família do gengibre, ele é eficiente contra diversas enfermidades
 
“Carda o quê?” Ele não é uma fruta, nem um legume, nem uma verdura. O cardamomo é um tempero pouco conhecido no Brasil, mas muito utilizado na culinária e na medicina tradicional asiática.
 
Por aqui, é possível encontrá-lo em mercados municipais e lojas de especiarias. Tem aroma intenso e gosto forte, levemente apimentado. Além de incluí-lo na massa de pães, bolos e carnes, o cardamomo também vai no café árabe e no chá.
 
A semente dessa planta da família do gengibre, de folhas grandes e flores brancas, era mascada pelos egípcios para refrescar o hálito e limpar os dentes. Posteriormente, suas propriedades terapeuticas foram descobertas e ele passou a fazer parte do arsenal de produtos naturais voltados à saúde.
 
O cardamomo tem efeito digestivo, anti-séptico, diurético, laxante e expectorante – uma boa opção para auxiliar no tratamento de gripes e resfriados nessa época do ano, quando o índice dessas doenças aumenta. Basta apenas uma pequena colher para prevenir a formação e auxiliar a excreção do muco das vias aéreas.

O nutricionista norte-americano David Grotto, fundador da Nutrition Housecall (instituição que providencia cuidados personalizados de nutrição e dietética) e autor do livro “101 alimentos que podem salvar a sua vida” (Ed. Larousse), relata as propriedades do cardamomo para matar H. Pylori, a bactéria associada a úlceras. “Também exerce um efeito calmante no aparelho digestivo e é usada para tratar dispepsia e gastrite.” Na medicina chinesa, o ingrediente é utilizado contra problemas do aparelho digestivo, como a dor de estômago, náuseas e vômitos.
 
“O gengibre, que é da mesma família, é muito utilizado contra tonturas e enjôos. Em alguns países, ele é receitado para grávidas por conta dos enjôos”, afirma José Lara Alves Neto, presidente da Associação Nacional de Nutrólogos (Abran). A planta é utilizada também como antiinflamatório e algumas pesquisas já relataram benefícios no tratamento do câncer de cólon. No Oriente, ganhou a fama de ser afrodisíaco, por isso é inserido no café de modo a compensar o efeito da cafeína, que baixaria a libido, segundo a crença local.
 
Para incluí-lo no dia a dia, prefira comprá-lo em cápsulas e abrí-las somente no momento do uso. “Para preservar o aroma, ponto forte dessa especiaria, deve-se retirar as sementes com cuidado e, de preferência, torrá-las (a seco ou em óleo), em uma frigideira ou forno. Deve-se, também, evitar moer as sementes, pelo mesmo motivo, ou se moer, usá-las em seguida”, aconselha a nutricionista Solange Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas/SP.

Fonte iG

Temperos que fazem a diferença

 Estudos indicam que o coentro diminui o índice de açúcar no
 sangue, o colesterol ruim e facilita a digestão
Conheça os efeitos terapêuticos de alho, cebola, coentro, alecrim e pimenta
 
Para dar um gostinho extra nos alimentos, e ainda atrelar doses de saúde às refeições, a dica dos cardiologistas é substituir os temperos prontos pelos naturais.
 
Os tabletes industrializados de caldo de galinha e carne, além do saleiro à mesa e as pitadas extras de sal para o cozimento costumam carregar os alimentos de sódio, um passo em direção à pressão alta.
 
A hipertensão atinge 24% da população brasileira, segundo o último relatório divulgado pelo Ministério da Saúde, é um mal silencioso e gatilho para doenças cardiovasculares. Por isso, selecionamos cinco temperos naturais que fazem a diferença no paladar e ainda têm efeitos terapêuticos.
 
Alecrim: A erva facilita a longevidade, tem ação antioxidante e inibe o crescimento de bactérias. Além de temperar saladas, pode ser usada em aves, peixes, arroz e sopas
 
Alho: Tem muitos nutrientes, mata bactérias, absorve colesterol e tem propriedades benéficas ao coração e de combate ao câncer. Use alho fresco e não guarde na geladeira
 
Cebola: Excelente fonte de vitamina C. Tem ainda efeitos antioxidantes e nutrientes anticâncer. Aumenta a densidade óssea e previne osteoporose
 
Coentro: Fonte de ferro, magnésio e manganês. Estudos indicam que o coentro diminui o índice de açúcar no sangue, o colesterol ruim e facilita a digestão
 
Pimenta: Fonte de vitaminas B e C, tem propriedades anti-inflamatórias e já existem estudos relacionando o consumo à prevenção de câncer de pele, próstata e artrite
 
Fonte iG

Justiça aceita denúncia contra chefe de UTI e mais sete pessoas no Paraná

Virginia Helena Soares de Souza, médica chefe da UTI do hospital
 Evangélico, é presa por policiais nesta terça-feira
Eles são acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha pela suspeita de terem matado sete pacientes na UTI entre 2006 e este ano
 
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri em Curitiba acatou nesta sexta-feira a denúncia do Ministério Público do Paraná contra a médica e ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico Virgínia Soares de Souza e mais sete pessoas. Eles são acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha pela suspeita de terem matado sete pacientes na UTI entre 2006 e este ano. Todos negam a denúncia.
 
O juiz Daniel Ribeiro Surdi de Alencar também emitiu alvará de soltura para quatro presos que estavam sob prisão temporária, com exceção de Virgínia, que desde 19 de fevereiro permanece sob prisão preventiva no Centro de Triagem. Na próxima semana, a Justiça vai julgar pedido de habeas corpus para a médica.
 
Os médicos Anderson de Freitas, Edson Anselmo da Silva e Maria Israela Bocato, além da enfermeira Laís da Rosa Groff (acusados de dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha), foram liberados.
 
A denúncia também atinge a enfermeira Patrícia Cristina de Gouveia Ribeiro (acusada por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha), a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes, acusados de formação de quadrilha. Eles não foram presos.
 
Além da sete mortes investigadas, a polícia ainda investiga mais 21 mortes suspeitas na UTI. Além dos médicos envolvidos, também está na mira da Justiça outros profissionais que atuaram no setor sob a coordenação da médica Virgínia.

Fonte Agência Estado

Brasil vai começar a produzir remédio contra mal de Parkinson no prazo de três anos

A produção do medicamento no país será possível por meio de
 uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha,
que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro
Rio de Janeiro – O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai começar a produzir, daqui a três anos, o medicamento dicloridrato de pramipexol, usado no tratamento do mal de Parkinson. O remédio, distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), precisa atualmente ser importado do laboratório alemão Boehringer Ingelheim, pelo Brasil.
 
A produção do medicamento no país será possível por meio de uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha, que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro. A parceria ainda vai contar com o auxílio de um laboratório privado do Brasil, que será responsável por produzir o insumo ativo, ou seja, a matéria-prima do remédio.
 
Farmanguinhos ficará responsável pela transformação do princípio ativo em comprimidos. Daqui a três anos, o Brasil produzirá metade da demanda do medicamento. Em 2018, Farmanguinhos e o laboratório privado poderão atender integralmente a demanda do SUS, não sendo mais necessário importar o remédio.
 
Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, em cinco anos, a parceria permitirá uma economia de R$ 90 milhões ao SUS. “No futuro, com a redução do custo, o Ministério [da Saúde] poderá ampliar o acesso [da população a medicamentos], aumentando a oferta desse próprio medicamento ou utilizando o recurso economizado para incluir novos medicamentos na lista e ofertá-los à população”, disse.
 
De acordo com Farmanguinhos, cerca de 20 mil pacientes são tratados com o dicloridrato de pramipexol, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram de Parkinson no país. “Hoje há uma oferta por meio das secretarias estaduais. Provavelmente, pela limitação de recursos dos estados, devemos ter uma demanda não atendida nesse momento. Na medida em que isso se torna um produto mais barato e mais econômico, pode-se ampliar a oferta para os que não estão sendo atendidos hoje.”
 
Além da economia, a produção nacional do medicamento também é importante, segundo Hayne, para fortalecer a indústria farmacêutica nacional, que hoje importa 80% dos insumos ativos usados em seus medicamentos, e reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desses produtos.
 
Fonte Agência Brasil

Anvisa publica normas de fabricação de produtos fitoterápicos

Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem (15) normas de fabricação de produtos fitoterápicos tradicionais. São as Boas Práticas da Fabricação (BPF), que definem todos os procedimentos que devem ser adotados pelos fabricantes de remédios feitos de plantas.
 
Para conseguir o certificado da Anvisa, o fabricante deve seguir à risca as BPFs, que incluem regras de higiene, treinamento de pessoal, controle de qualidade, entre outros itens.
 
O novo texto tem aplicação imediata para os produtos existentes e, de acordo com a Anvisa, abre espaço para a criação de uma nova categoria de fitoterápicos, que ainda está sendo discutida na agência.
 
A Anvisa informou que os medicamentos fitoterápicos que não se enquadrarem na categoria e uso tradicional vão continuar cumprindo a regra atual de BPF para medicamentos em geral.
 
Fonte Agência Brasil

Cartão do SUS com nome social para travestis e transexuais começa a ser implantado em SP

São Paulo – O cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) com o nome social para travestis e transexuais começou a ser emitido pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, esta semana. O Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST-Aids, na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, será a primeira unidade pública de saúde a oferecer o atendimento específico a esse tipo de paciente.
 
“Entendemos que esse é um direito da população de travestis e transexuais de ser identificada por aquele nome que ela, de fato, se identifica. Antes, a pessoa que tinha o nome social, por exemplo, feminino, tinha em seu cartão SUS o nome masculino. Agora, neste cartão SUS, os dois nomes estão identificados: tanto o oficial, que está em todos os documentos, como o nome pelo qual a pessoa se identifica”, disse Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria, em entrevista à Agência Brasil.
 
A medida, segundo Maria Clara, serve para evitar constrangimentos e reduzir preconceitos. “Imagine uma pessoa que é uma mulher socialmente, que se coloque enquanto mulher, ser chamada por um nome masculino. Isso é muito ruim. Hoje, com a identificação do nome social, o que a gente procura é que as pessoas sejam chamadas pelo nome com que elas se identificam. Com isso reduzimos preconceitos e discriminação e fortalecemos essa população, que muitas vezes é discriminada”, ressaltou. “Nome tem a ver com cidadania, como a gente se coloca na sociedade. Então isso contribui também para que a gente vá, aos poucos, modificando a sociedade em que vivemos”, completou.
 
Segundo a secretaria, cerca de 1,5 mil usuários do cartão do SUS, que estão cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids de São Paulo, deverão se beneficiar imediatamente da medida. Em breve, o atendimento se estenderá para as demais unidades de saúde. A emissão do cartão é instantânea, informou a secretaria. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação e informar o nome social para ser incluído no cartão.
 
Fonte Agência Brasil

Baixo estoque de sangue pode suspender cirurgias na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

São Paulo – O baixo estoque de sangue do seu hemocentro pode levar a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo a suspender as cirurgias, informou ontem (15) a instituição.
 
O hemocentro necessita de 200 bolsas (100 litros) de sangue por dia, mas nas últimas semanas o hospital não recebeu doadores suficientes para repor o estoque. O Hemocentro da Santa Casa abastece com sangue nove hospitais da cidade de São Paulo, e os baixos estoques também prejudicam a distribuição.
 
Para ser doador, a pessoa deve estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos de idade, pesar mais que 50 quilos, estar alimentado (evitando ingerir alimentos gordurosos e bebida alcoólica pelo menos 12 horas antes da doação), apresentar documento de identificação com foto, não ter feito tatuagem no último ano e não estar resfriado ou tomando antibióticos ou anti-inflamatório.
 
O Hemocentro da Santa Casa de São Paulo está localizado próximo à Estação Santa Cecília do metrô. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2176-7258 ou pelo site http://www.santacasasp.org.br/portal/site/doe-sangue.
 
Fonte Agência Brasil

Rio tem 35 cidades com epidemia de dengue, diz Secretaria de Saúde

Na Baixada Fluminense, de janeiro até março 2.965
casos foram notificados
Rio de Janeiro - O estado do Rio tem 35 municípios com registros de epidemia de dengue e 41.109 casos suspeitos da doença, segundo dados da Secretária Estadual de Saúde. As informações estão no relatório da décima semana epidemiológica e referem-se ao período de 1º de janeiro a 9 de março. Devido à situação epidêmica, 46 centros de hidratação foram implantados em 30 municípios do estado. A capital do estado está fora do plano de contingência .
 
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica da secretaria, Alexandre Chieppe, o aumento no número de casos suspeitos de dengue na Baixada Fluminense e no noroeste do estado era esperado por causa das chuvas e da falta da imunidade contra a dengue tipo 4.
 
"No ano passado [2012] houve aumento no número de casos no Rio, porque as pessoas não eram imunes à dengue tipo 4. Agora, acredito que entre maio e junho a situação da baixada fluminense e noroeste fluminense, que estão no grau de risco epidêmico, possa ser controlada, assim como aconteceu no ano passado na capital fluminense. O nossos 46 centros de hidratação são usados para o atendimento em que as pessoas necessitem de urgência. Por meio do nosso efetivo esperamos que o índice de casos por dengue diminua", disse Chieppe.
 
Segundo Chieppe, com o plano de contingência, se houver necessidade, vão ser deslocados os técnicos, os enfermeiros e os médicos para os centros de hidratação e para as unidades de pronto atendimento (UPAs). "Peço que mantenha o cuidado com as suas casas e o acúmulo de água", disse o superintendente de vigilância epidemiológico.
 
Em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, 1.287 casos foram notificados, o que é considerado um alerta de epidemia para a população de 218 mil habitantes. Também estão na lista de risco Itaguaí e Tanguá. O aumento foi 40% em todo estado.
 
Na Baixada Fluminense, de janeiro até março 2.965 casos foram notificados. O noroeste fluminense também está com epidemia, com exceção do município de Varre Sai. No mesmo período de 2012, o dado epidemiológico registrou 33.261 casos de dengue em todo o estado, com um óbito.
 
Fonte Agência Brasil

Tratamento rápido de HIV resulta em cura funcional de até 15% dos pacientes, afirmam pesquisadores franceses

Brasília – Pesquisadores franceses descobriram que o tratamento rápido logo depois da infecção pelo vírus HIV pode resultar na cura funcional de até 15% dos pacientes, quando o vírus da doença não desaparecee do organismo, mas entra em remissão. Com isso, o paciente não precisa mais tomar remédios.
 
Os cientistas, do Instituto Pasteur, em Paris, analisaram os casos de 14 pessoas com o vírus da aids, que passaram a se tratar logo após o vírus ter sido detectado e depois deixaram a terapia. Nesse grupo, o vírus não voltou a se proliferar.
 
Os pacientes iniciaram o tratamento cerca de dez semanas após a infecção pelo HIV. Eles foram ao hospital para tratar outros problemas de saúde, quando tiveram o diagnóstico precoce do vírus por meio de exames de sangue. Em média, o grupo tomou antirretrovirais durante três anos e então os medicamentos foram interrompidos.
 
Geralmente, o vírus retorna quando o tratamento é interrompido. Porém, isto não ocorreu com esses pacientes. Alguns deles conseguiram, inclusive, controlar a quantidade do vírus no organismo por dez anos.
 
A pesquisa francesa foi divulgada na publicação especializada PLoS Pathogens e ocorre depois da notícia da cura funcional de um bebê depois de um tratamento precoce nos Estados Unidos.
 
Em nota, o Ministério da Saúde do Brasil informou que está atento às inovações tecnológicas no campo do tratamento da aids no mundo. A pasta não se manifestou sobre o caso francês. Sobre o caso de cura funcional do bebês, o órgão disse que os “resultados do estudo da 'cura' do bebê americano, recentemente divulgado pela imprensa, não estão publicados, ainda não é possível uma posição oficial sobre o assunto”.
 
Segundo o ministério, é possível reduzir a taxa de transmissão do vírus de mãe para filho durante a gravidez de 30% para menos de 1%. No Brasil, a recomendação é o uso de antirretrovirais combinados na gestante, parto cesáreo (quando indicado), medicamento para o recém-nascido por seis semanas para evitar a transmissão e a não amamentação.
 
O protocolo nacional prevê que a gestante deve fazer o teste anti-HIV durante o pré-natal. Em caso de diagnóstico positivo, ela passa a ser acompanhada por um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE) e no momento do parto é encaminhada para uma maternidade de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) capacitada para atendê-la.
 
Se a gestante não tiver feito o teste de aids no pré-natal, ela tem direito ao teste rápido no momento do parto e, e se der positivo, todos os procedimentos para evitar a transmissão devem ser tomados pela equipe de saúde.
 
*Com informações da BBC Brasil
 
Fonte Agência Brasil