Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 26 de março de 2015

Anvisa aprova genéricos inéditos para conjuntivite, menopausa e colesterol

A Anvisa aprovou o registro de três novos genéricos cujas substâncias ainda não tem concorrentes no mercado
 
Isso significa que os pacientes e médicos poderão ter novas opções de tratamento a um custo mais acessível, já que os genéricos chegam ao mercado com um preço menor que o preço de tabela dos medicamentos de referência.
 
Um desses medicamentos é o genérico Ezetimiba, indicado para o tratamento de hipercolesterolemia primária, hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) e sitosterolemia homozigótica (fitosterolemia). A substância pertence a uma nova classe de compostos hipolipemiantes que inibem de forma seletiva a absorção intestinal de colesterol e de fitosteróis relacionados.
 
Outro genérico inédito registrado é o Cloridrato de Olopatadina. O medicamento é uma solução oftálmica estéril contendo olopatadina, um inibidor da liberação de histamina e antagonista relativamente seletivo do receptor H1 de histamina, que inibe a reação de hipersensibilidade imediata tipo 1 in vivo e in vitro. É indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica.
 
A Didrogesterona é a terceira novidade desta lista. A substância é utilizada na Terapia de Reposição Hormonal (TRH) para tratar sinais da menopausa, como rubores, suores noturnos, problemas de sono, secura vaginal e dificuldades urinárias.
 
A concessão dos registros significa que estes produtos são cópias fiéis dos medicamentos de referência e que possuem eficácia e segurança comprovada.
 
ANVISA 

Ecografias mostram fetos fazendo "caretas" quando mães são fumantes

Segundo os cientistas, os resultados ressaltam que o fumo da mãe é prejudicial aos bebês enquanto se desenvolvem no útero
 
Divulgação /Universidade Durham 
 
Os efeitos do tabagismo durante a gravidez podem ser refletidos nos movimentos faciais dos fetos, afirma uma pesquisa realizada pelas universidades britânicas Durham e Lancaster. Segundo os cientistas, os resultados ressaltam que o fumo da mãe é prejudicial aos bebês enquanto se desenvolvem no útero.
 
Ao observar 80 ecografias em 4D de 20 bebês, os pesquisadores descobriram que os fetos cujas mães eram fumantes apresentaram uma taxa significativamente maior de movimentos da boca em comparação com os níveis normais. A razão para essas reações pode estar no sistema nervoso central, que controla os movimentos em geral e, em particular, os faciais.
 
As quatro mães fumantes consumiam uma média de 14 cigarros por dia. As outras 16 mulheres não fumavam. Todos os fetos foram avaliados clinicamente e eram saudáveis ao nascer.
 
Assim como em outros estudos, a pesquisa também mostrou que estresse e depressão materna também impactam sobre os movimentos fetais. Mas houve aumento dos movimentos da boca e das mãos em bebês cujas mães fumaram.
 
Zero Hora

Cientistas desenvolvem receita para deixar arroz menos calórico


Foto: Tio João/Divulgação
A fórmula é proposta por pesquisadores da American Chemical Society
 
Uma maneira nova e simples de cozinhar arroz promete reduzir o número de calorias absorvidas pelo organismo por mais da metade. A fórmula é proposta por pesquisadores da American Chemical Society.
 
— Nós descobrimos que aumentar a concentração de um tipo de amido (o amido resistente) pode resolver o problema — afirma o líder da equipe, Sudhair A. James.
 
Ele explica que o amido resistente (AR), ao contrário dos outros tipos, não é digerido no intestino delgado, onde os carboidratos são normalmente metabolizados. Assim, os pesquisadores ponderaram que, se pudessem transformar o AR em amido digestível, as calorias absorvidas diminuiriam.
 
A receita foi testada em 38 tipos de arroz do Sri Lanka, na Ásia. Os pesquisadores adicionaram uma colher de chá de óleo de coco em água fervente. Em seguida, colocaram meia xícara de arroz.
 
Eles cozinharam a mistura por 40 minutos — mas 20 a 25 minutos é suficiente, constataram. Em seguida, puseram o arroz no refrigerador por 12 horas. Isto fez com que os nívei de AR aumentasse em 10 vezes.
 
— O resfriamento por 12 horas leva à formação de pontes de hidrogênio entre as moléculas de amilose e as transformam em amido resistente — explica o pesquisador.
 
Reaquecer o arroz para consumo, observa ele, não afeta os níveis de AR.
 
Zero Hora

Entenda por que estresse pode causar alergia

Foto: Reprodução
Atualmente, no Brasil, esse tipo de doença afeta 35% da população
 
Pessoas estressadas têm mais chances de desenvolver alergias quando comparadas a pessoas com cotidianos tranquilos, afirma um estudo realizado pelo Departamento de Alergia e Imunologia da Universidade de Mississipi. A reação alérgica está relacionada à produção de alguns hormônios durante eventos estressantes. Atualmente, no Brasil, esse tipo de doença afeta 35% da população (cerca de 70 milhões de pessoas), conforme dados do Ministério da Saúde.
 
— No caso da asma, por exemplo, o estresse tem a capacidade de alterar a resposta anti-inflamatória produzida por nossas vias respiratórias para combater esta alergia, aumentando a intensidade, a gravidade e a duração dos sintomas da doença — diz o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, Marcello Bossois.
 
Para ele, o estresse é um importante gatilho para a asma. O médico explica que sentimentos como medo, preocupação e ansiedade atuam no organismo intensificando as crises de quem já tem predisposição à doença:
 
— Durante eventos estressantes, a pessoa tende a produzir substâncias que resultam em um perigoso processo que atrapalha a entrada de ar nos pulmões.
 
Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com asma, indicam levantamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, um estudo recente do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a doença atinge 6,4 milhões de pessoas acima de 18 anos, das quais quase 60% são do sexo feminino.
 
As alergias na pele — chamadas de pssicodermatoses —, também podem ser impulsionadas pelo estresse. Para reagir a situações tensas, o organismo pode liberar substâncias na corrente sanguínea, causando coceira, inchaço e outros sintomas clássicos de alergias dermatológicas como urticárias e eczemas, explica a alergista do Brasil Sem Alergia, Patrícia Schlinkert:
 
— Assim como ocorre nas vias respiratórias, no caso da asma, a pele reage a hormônios, como a adrenalina e o cortisol, liberados pelo organismo em maior escala durante situações mais estressantes.
 
A médica acupunturista Carla Simone defende a eficácia da acupuntura como um recurso terapêutico capaz de diminuir ou até acabar com as crises alérgicas — inclusive com o aval da OMS.
 
— Além da endorfina e da serotonina, que são neuro hormônios relaxantes produzidos durante a administração da técnica terapêutica, o método é capaz de regular a produção de cortisol, diminuindo os sintomas — observa.
 
Zero Hora

Câmara aprova projeto que assegura mamografia a mulheres com mais de 40 anos

Foto: Reprodução
O projeto ainda será discutido no Senado
 
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira um projeto de decreto legislativo que suspende parcialmente uma portaria do Ministério da Saúde e assegura o direito à realização do exame de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) para as mulheres com idade a partir dos 40 anos. O projeto ainda será discutido no Senado.
 
A proposta muda a portaria 1.253 do Ministério da Saúde, publicada em 12 de novembro de 2013, que alterava a tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS. A medida condicionava o pagamento de mamografia bilateral de rastreamento à pessoa com idade entre 50 e 69 anos.
 
No projeto, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) argumenta que a regra imposta pelo Ministério da Saúde contraria a lei 11.664, de 2008, que trata de ações de saúde para assegurar a prevenção e detecção de câncer do colo uterino e mama no âmbito da rede pública. A deputada ressalta que um dos artigos da lei estabelece a realização do exame mamográfico a todas as mulheres com mais de 40 anos de idade e que a criação de uma condicionante para a realização do procedimento é ilegal e equivale a restringir o acesso de pacientes a um exame que se mostrou efetivo no diagnóstico precoce do câncer de mama.
 
— Não pode uma norma administrativa do Ministério da Saúde contrariar um direito já expresso em lei, restringindo o financiamento desse tipo de exame à mulheres com idade superior às já protegidas pela lei — destacou a parlamentar.
 
Na justificativa do projeto, a deputada lembra que no ano passado o Instituto Nacional de Câncer José Alencar da Silva Gomes (Inca) apontou que o País terá 57.120 novos casos de câncer de mama, ou seja, 20,8% dos casos em relação aos outros cânceres. O Câncer de Mama Avançado (CMA), ainda segundo a entidade, está presente em mais da metade dos casos de câncer de mama. A fase de metástase, onde se constata a propagação do tumor para outras partes do corpo, é responsável por 90% das mortes relacionadas ao câncer de mama.

*Agência Estado / Zero Hora

Óleo de maconha é testado como tratamento alternativo contra câncer

Pesquisadores ingleses afirmam que a maconha é uma opção interessante, mas que ainda faltam muito trabalho a ser feito para que seja um tratamento efetivo
Pesquisadores ingleses afirmam que a maconha é uma
opção interessante, mas que ainda faltam muito trabalho
a ser feito para que seja um tratamento efetivo
Oito a cada 10 pacientes responderam ao tratamento feito em um estudo, mas pesquisadores afirmam que há necessidade de mais pesquisas sobre o tema
 
A aplicação medicinal da maconha vem sido discutida há anos.
 
Seu uso como relaxante ou analgésico é, atualmente, altamente aceito.
 
Mas a cannabis vem sendo usada também para aliviar não só os sintomas das doenças, mas como um tratamento em si.
 
Ela pode de fato curar doenças como câncer?
 
Clique no link abaixo para assistir ao vídeo:
 
 
BBC Brasil / iG

Como perder peso sem prejudicar a massa muscular

“O ideal é separar o treino aeróbico da musculação”, orienta personal trainer
“O ideal é separar o treino aeróbico da musculação”,
orienta personal trainer
Caminho para trocar gordura por músculos passa por reeducação alimentar e exercícios físicos direcionados
 
Sonho de muita gente, emagrecer e manter a estrutura muscular adequada, sem flacidez, parece um objetivo distante de ser alcançado. No entanto, uma boa reeducação alimentar aliada a exercícios físicos faz com que seja possível trocar a gordura por músculos. E o melhor: dá para fazer isso em um mês, como explica a personal trainer Carine Rosin, do programa de exercícios Noiva em Forma. “Em um mês já dá para começar a ver resultados. Claro, eles variam de pessoa para pessoa, mas com uma alimentação correta e um bom treino, é possível eliminar até dois quilos de gordura”, conta.

A massa gorda pode ser vista como um estoque de energia feito pelo próprio organismo, diz o nutrólogo Mohamad Barakat. “A outra, a massa magra, é composta não apenas por músculos, mas por órgãos vitais, líquidos corporais e ossos. Temos assim duas categorias bem definidas, uma de reserva (gordura) e outra funcional (músculos e outros componentes vitais)”, detalha.

Atividade física
Para diminuir o peso sem perder a massa magra, é fundamental manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação adequada. “Pode-se alcançar esse tipo de resultado intercalando exercícios aeróbicos (para queima de gordura) com musculação (para manutenção e aumento da massa magra)”, diz Barakat. Ele recomenda buscar o apoio de um profissional para analisar e sugerir uma rotina de exercício correta e a alimentação ideal para o exercício.

Mas, para quem quer tentar por conta própria, é necessário saber que sem suar a camisa três vezes por semana e sem uma alimentação correta principalmente antes e depois do treino, o objetivo não será atingido.

Carina explica que saber treinar é importante. “O ideal é separar o treino aeróbico da musculação”, diz. “Se a pessoa quer ganhar massa magra na perna e no bumbum, por exemplo, não indico que ela corra no mesmo dia da musculação. Indico em outro período ou em dias alternados”, recomenda.

Alimentação
Na alimentação, saber o que comer antes e depois do treino é essencial. A nutricionista Cecília Gravatá, da L&L Espaço Vida ao Corpo, de São Paulo, explica que é preciso consumir, uma hora antes da atividade, carboidratos complexos (integrais) e algum tipo de proteína magra. Sem isso, o organismo vai queimar a massa magra na hora do exercício, e não a gorda.

“Se o treino ultrapassar uma hora, pode ser necessário o consumo de algum carboidrato para manter a queima de gordura e a preservação de massa magra”, diz.

O pós-treino é igualmente essencial. Carina Rosin diz que até meia hora depois do treino o praticante deve consumir proteínas para a reconstrução e preservação muscular. Cecília acrescenta que, além da proteína, é necessário comer um carboidrato de absorção rápida, para repor os estoques de glicogênio sanguíneo e não usar a proteína como fonte de energia. Além disso, também estimular a queima de gordura corporal. Uma fruta, por exemplo, é uma boa opção.

“Comer de três em três horas, preferir comer frutas com casca a tomar sucos, ainda que naturais, evitar frituras e gorduras ruins, abusar das saladas nas refeições, inclusive no jantar”, recomenda a nutróloga Ana Luísa Vilela.

“No jantar, opte sempre por refeições leves e ao menos uma hora antes de dormir. Dormir de barriga cheia prejudica a produção do hormônio do crescimento, que por sua vez também contribui para manutenção e formação dos músculos”, completa ela.

Barakat explica um dos benefícios de estar com a massa magra dentro do percentual ideal, que varia de acordo com a idade: “Podemos citar o envelhecimento saudável, já que uma taxa de massa magra ideal é responsável por prevenir doenças ósseas e até cardiovasculares, melhorando a autonomia do indivíduo. Nesse sentido, vale lembrar que com o passar dos anos fica cada vez mais difícil para o corpo produzir massa magra, por isso é aconselhável investir em exercícios antes, garantindo saúde para a terceira idade”, recomenda.

Além disso, ele explica que os músculos consomem mais energia do que a gordura, mesmo em repouso. “Assim, o indivíduo com mais massa magra queimará mais calorias com mais facilidade. É o que conhecemos como alta taxa metabólica basal, o quanto de energia o corpo necessita em repouso”, diz.
 
Veja alimentos que contribuem para o aumento da massa muscular:
 
- Ovo é ótima fonte de proteína: 'A proteína é um importante nutriente para o trabalho de síntese proteica, favorecendo assim a hipertrofia muscular', explica a nutricionista Alessandra Scutellaro, da Clínica Esportista Funcional.
 
- Leite é uma boa fonte de proteína que ajuda o músculo se recompor.

- "É importante nutrir os músculos com proteínas de alto valor biológico", diz Barakat. A carne bovina entra nessa recomendação.

- Cottage ou ricota também são ótimas opções de proteínas para manutenção da massa muscular.
 
- O feijão é uma proteína vegetal que também contribui para a massa muscular.
 
- A soja é uma fonte de proteínas vegetais, que podem ser adicionadas à dieta para manter a massa magra no lugar. Quem come só carboidratos não consegue repor o músculo perdido nas atividades do dia a dia.
 
- Grão-de-bico: além de ser uma fonte proteica, ele contém um amido que coopera com o desenvolvimento de bactérias benéficas no intestino, o que ajuda o sistema imunológico.
 
- O nutrólogo Muhamad Barakat recomenda o consumo de frango para manter a massa muscular.
 
- Peixes são uma boa ideia para inserir na dieta. Eles ajudam na manutenção da massa magra.
 
- Por ser uma fonte proteica, o salmão é uma opção de alimento que ajuda na manutenção da massa muscular.
 
iG

Hospital da USP fecha 40% dos leitos de UTI e sobrecarrega setor de emergência

Hospital Universitário da USP reduziu leitos de UTI e pacientes em estado grave acabam atendidos na emergência
Anderson Passos/iG São Paulo: Hospital Universitário
da USP reduziu leitos de UTI e pacientes em estado
 grave acabam atendidos na emergência
"Pacientes que precisam de internação acabam ficando na emergência, num ambiente que não é o ideal", diz médico
 
A perda de 213 profissionais entre médicos e servidores associada ao fechamento de oito dos 20 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está impactando o dia a dia de pacientes e funcionários que recorrem ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HUSP), localizado no bairro do Butantã, zona oeste da capital paulista.
 
Com apenas 12 leitos na UTI, os pacientes que precisam de internação acabam ficando na emergência, num ambiente que não é o ideal", diz o infectologista Gerson Salvador, que também é diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).
 
No final da manhã desta quarta-feira (25), o total de pacientes internados na emergência era de 36 pessoas. O local conta com 11 leitos monitorados e o excedente é formado por macas.
 
Segundo o Simesp, a causa central do problema é o Programa de Incentivo à Demissão Voluntária adotado pela Reitoria da USP, que tem por objetivo o corte de gastos da instituição, que está em crise financeira.
 
Gerson Salvador dá ainda outro ponto: "O antigo reitor [João Grandino] Rodas disse que deixou a universidade com R$ 4 bilhões de reservas justamente para enfrentar tempos de crise", comenta.
 
Segundo a legislação, as universidades paulistas têm autonomia financeira e são mantidas graças à arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O percentual conferido à USP, bem como à Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), é de 9,57% do total arrecadado com o imposto.
 
O atual reitor Marco Antônio Zago alega que a gestão de seu antecessor inchou a folha de pagamento da USP e que a queda de arrecadação no ICMS forçou os cortes de pessoal.
 
Impacto no atendimento
Dos 213 servidores que aderiram ao plano de demissão volutária, 18 são médicos e tem prazo até abril para se desvincularem da instituição. Com a saída de servidores, o impacto no atendimento é visível: 15 cirurgias semanais foram suspensas. Houve também a redução no número de salas no Centro Obstétrico e no Centro Cirúrgico, de 11 para oito.
 
Os ambulatórios de ortopedia foram extintos e o serviço agora fica com o pronto-socorro. Os atendimentos de coloproctologia estão suspensos e as consultas mensais de cirurgia geral, entre casos novos e retornos, foram reduzidos. O número de partos no HUSP também teve queda por conta da redução de leitos no berçário.
 
"Devido à alegada crise financeira da Universidade, a reitoria tentou desvincular o HU da USP e, não obtendo sucesso, tem permitido o desmantelamento do serviço com prejuízo para a população atendida e para os profissionais que se mantiveram no emprego”, dispara Gerson Salvador.
 
Só o Pronto Atendimento do HU realiza, em média, 240 mil consultas com pacientes ao ano. São cerca de 2.500 estudantes/ano que passam no HU e que têm uma formação considerada de excelência em áreas como medicina, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição, odontologia, psicologia e saúde pública.
 
Questionada sobre os problemas da instituição, a direção da instituição não respondeu à reportagem até o fechamento deste texto.
 
Na promotoria
A Promotoria de Direitos Humanos e de Saúde Pública do Ministério Público Estadual recebeu representantes da classe médica do HUSP na semana passada. Ao iG, o promotor Arthur Pinto Filho confirmou os relatos colhidos pela reportagem e que a promotoria atuará em duas frentes.
 
"Estamos pedindo informações administrativas ao Conselho Regional de Medicina (CRM), ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e à direção do hospital. Em outra frente, estamos estudando alternativas para que o hospital possa receber mais recursos já que as condições dos trabalhadores e da instituição são bastante precárias", afirmou.
 
A promotoria enviou à direção do HU um pedido de informações sobre os impactos da adesão dos funcionários ao plano de demissão bem como o fechamento de leitos. Tão logo o ofício seja recebido pelo hospital, os representantes tem sete dias para comparecer ao MP estadual.
 
Arthur Pinto Filho afirmou ainda que o reitor da USP não será chamado ao MP uma vez que "não tem interesse em manter o diálogo". o promotor argumenta que recentemente o retiro tentou repassar a gestão do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual da Saúde, que rejeitou a proposta.
 
iG

Hospital São Vicente de Paulo inaugura espaço para colaboradores

Foto: Divulgação
Um lugar aconchegante, climatizado, com sofás confortáveis, televisão e jogos, esse é o novo Espaço de Convivência do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), na Tijuca (RJ), inaugurado no início de março. O local é dedicado aos colaboradores do hospital, que podem desfrutar do ambiente nos intervalos do almoço e do jantar
 
O nome Espaço de Convivência foi escolhido pelos próprios colaboradores, através de votação interna. A inauguração contou com missa solene, seguida de festividade com a presença de gestores das áreas e dezenas de colaboradores, que foram conhecer o local criado especialmente para eles.
 
A Diretora Executiva do HSVP, Irmã Marinete Tibério, descerrou a placa de inauguração e passou a seguinte mensagem aos colaboradores: “Este espaço foi feito para vocês, de coração, com todo carinho, porque cada colaborador deste Hospital merece um lugar confortável para seu momento de descanso e descontração. Queremos cuidar bem de vocês, para que cuidem cada vez melhor dos nossos pacientes”.
 
Os colaboradores aprovaram o espaço. “Antes, quando chovia ou fazia muito calor, não tínhamos onde ficar depois do almoço. Agora eu e meus colegas temos um lugar agradável e seguro. Agradeço muito ao Hospital por ter pensado no nosso conforto”, ressalta a auxiliar de Serviços Gerais, Letícia Medeiros. Para a enfermeira Bethania Maria de Freitas, o local significa que a diretoria do HSVP se preocupa a cada dia mais com o bem-estar dos colaboradores. “Aqui podemos ver televisão e relaxar um pouco, sem incomodar ninguém”, declara.
 
O Espaço de Convivência HSVP possui 232 m² de área útil, foi construído abaixo do vestiário dos colaboradores e é composto por dois grandes salões: um específico para repouso, com sofás e TVs; e outro para lazer, com jogos. O local possui ainda copa e banheiros.
 
Assessoria de Imprensa
SB Comunicação, (21) 3798-4357
Aline Brito, (21)99390-4004