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terça-feira, 23 de setembro de 2014

CFF realiza pesquisa inédita sobre perfil do farmacêutico

pesquisa CFFOs conselhos de classe foram criados para fiscalizar e orientar o exercício profissional, mas por acreditar que “a união faz a força” o Conselho Federal de Farmácia apoia e faz parte da luta por melhores salários, carga horária justa e melhores condições de trabalho para o farmacêutico
 
Para definir estratégias de atuação em favor dos interesses da categoria, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) deu início, sexta-feira (19.09), a uma pesquisa nacional, inédita na história da entidade.
 
A pesquisa mostrará à sociedade, o real perfil dos profissionais, quais são as atividades que desempenham (SUS, farmácia/drogaria, laboratório de análises clínicas, indústria, distribuidoras etc), os meios de inserção no mercado, as jornadas de trabalho, além de aspectos relacionados ao ensino e à distribuição geográfica.
 
A participação é aberta a todos os farmacêuticos, mesmo àqueles que não estão inscritos nos conselhos regionais, a intenção é conhecer todos os graduados em Farmácia. O questionário estará disponível nos principais meios de comunicação do CFF, por 30 dias. “Em breve, o Conselho Federal de Farmácia terá condições de saber, de forma mais aprofundada, quem é o farmacêutico em atividade, no Brasil, o que faz, como faz, e quais são as suas reais necessidades para ser, cada vez mais, proativo na transformação da saúde brasileira”, comenta Walter Jorge João, presidente do CFF.
 
Farmacêutico:
– Responda às perguntas com atenção e preencha o questionário apenas uma vez.

– Não é exigida a identificação do entrevistado e as respostas serão mantidas sob sigilo sendo
utilizadas apenas para fins estatísticos.
 
 
CFF

Pacientes com esclerose múltipla receiam serem tratados como “difíceis”

Ranzinza. Talvez seja essa a palavra pela qual muitos portadores de doenças crônicas e degenerativas são tachados
 
Medo, sintomas difíceis, dores constantes e depressão provinda do diagnóstico podem fazer com que um paciente seja considerado “díficil” pelos médicos. E esse é o receio de 24% das pessoas com esclerose múltipla entrevistadas em um estudo realizado em cinco países –Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha e EUA–, motivo muito comum que atrapalha a relação médico-paciente.
 
A pesquisa, chamada “State of MS”, foi feita com 982 portadores da doença e 900 neurologistas, e também apontou que apesar de o vínculo entre o doente e o profissional de saúde mostrar-se eficiente, o paciente sempre quer saber mais.
 
Segundo o estudo, 44% querem informações sobre novos tratamentos e pesquisas sobre a esclerose múltipla; outros 72% acreditam que a internet e as redes sociais são a forma mais efetiva para tirar algumas dúvidas. A pesquisa foi apresentada durante uma entrevista coletiva em Boston, Massachusetts, nos EUA.
 
esclerose múltipla
 
O levantamento procurou buscar as necessidades, experiências e atitudes das pessoas que vivem com esclerose múltipla e os neurologistas que tratam a doença, e foi guiado por um consórcio que compreende neurologistas e organizações de apoio a doença na Europa e nos EUA.
 
Do lado médico, três em cada quatro neurologistas entrevistados recomendam aos pacientes que busquem as organizações de apoio para aprender mais sobre a doença. “Temos que estar onde as pessoas estão. Não podemos mais fazer como fazíamos. Há que ter diferentes meios de disseminar informação”, afirma Nancy Law, vice-presidente da Sociedade de Esclerose Múltipla dos EUA. “As pessoas querem conversar umas com as outras, por isso procuram as redes sociais”, diz Martin Duddy, neurologista consultor do Reino Unido que participou da pesquisa.
 
Como lidar com os sintomas da doença –que compreendem fadiga, formigamento dos membros, dificuldade de locomoção, entre outros– também está entre as informações que os pacientes mais procuram, apontado por 39% dos entrevistados. Já entre os neurologistas, 49% deseja saber mais sobre maneiras de como manter as funções cognitivas dos doentes.
 
O acesso ao médico também foi outro aspecto que a pesquisa identificou: 71% dos pacientes acham que seu médico é acessível quando é procurado; e 74% avaliam que o neurologista dispende tempo suficiente na consulta com o doente. O médico italiano Antonio Uccelli, que participou da elaboração do estudo e é professor de neurologia na Universidade de Gênova, nota que muitas vezes os pacientes querem alguma informação imediatamente, mesmo que nem sempre o médico esteja disponível para ajudá-lo. “As mensagens de textos e os e-mails são complementares, ajudam nesta relação”.
 
Falar sobre a doença
A pesquisa foi conduzida online entre os dias 18 de março de 25 de abril deste ano. Entre os pacientes, 37% são homens e 63% mulheres. A média de idade é 45 anos, e o tempo de diagnóstico médio é de 11 anos.
 
Se por um lado, oito em cada 10 pacientes (83%) sentem-se confortáveis ao falar sobre a doença com o médico, classificando a relação como aberta, honesta e compreensiva; um em cada cinco doentes disseram-se desconfortáveis ao falar sobre alguns sintomas, por exemplo, dificuldades sexuais (54%), problemas de bexiga (28%), mudanças de humor (26%), dificuldade ao andar (19%), espasmos musculares (19%) e tremores (18%).
 
O estudo também questionou quais seriam as principais barreiras para uma comunicação realmente efetiva: 47% dos médicos apontaram a falta de tempo e 21% dos doentes disseram que isso faz com que não haja tempo suficiente para discutir todos os medos a respeito da doença.
 
A esclerose múltipla é uma doença crônica, neurológica e autoimune que afeta o sistema nervoso central. Os sintomas podem ser leves ou severos e vão desde dormência nos membros à paralisia ou perda da visão. A progressão, severidade e sintomas específicos são imprevisíveis e variam de pessoa para pessoa. Estima-se que a doença afete 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 500 mil na Europa e 400 mil nos EUA. No Brasil, segundo dados da Abem (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), a doença acomete cerca de 35 mil pessoas.

UOL

Prêmio de boas práticas em gestão do trabalho no SUS abre inscrições

Órgãos de gestão estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como consórcios públicos e fundações públicas, podem participar. Projetos inovadores serão premiados com até R$ 150 mil
 
Foram abertas na última semana as inscrições para o Prêmio InovaSUS-2014, que seleciona e recompensa ações inovadoras em gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). O concurso está em sua quarta edição e tem como objetivo estimular a adoção de boas práticas na gestão do trabalho, com a criação de planos de carreira, mesas de negociação (entre gestores e trabalhadores) e programas de avaliação de desempenho.

Interessados devem acessar o regulamento (em pdf) no site do Ministério da Saúde e se inscrever até o dia 26 de outubro de 2014 por meio de formulário eletrônico.

Nesta edição, os trabalhos devem abordar os temas “experiências e práticas inovadoras na gestão do trabalho no SUS” – ou seja, agregar qualidade aos processos de trabalho, fomentar conhecimento, produzir benefícios para os trabalhadores do SUS, proporcionar a gestão e o desenvolvimento humano na organização – e “plano institucional de comunicação na gestão do trabalho no SUS”, voltado para estruturar a comunicação externa e interna da instituição por meio do planejamento, implementação, gerenciamento e uso de tecnologias, interagindo com o público interno e externo.

Os 30 primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro, sendo que o primeiro lugar será premiado com R$ 150 mil, o segundo com R$ 130 mil e o terceiro com R$ 120 mil. Já os projetos que ficarem entre a quarta e décima colocação receberão R$ 100 mil, e os demais, até o trigésimo lugar, R$ 50 mil.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto, ressalta a importância de ações federais de estímulo à boa gestão do trabalho nas esferas estaduais e municipais. “O InovaSUS é uma iniciativa essencial, pois permite identificar e valorizar medidas voltadas à melhoria das condições de trabalho no SUS. Essas iniciativas passam a servir de referência e incentivo para outras gestões e localidades”, esclarece.

Edições
O InovaSUS está em sua quarta edição e busca estimular a melhoria das condições de trabalho do SUS, em âmbitos local e estadual – esferas onde se concentram a maioria dos vínculos empregatícios da rede pública de saúde.

A edição de 2013 premiou 15 experiências bem sucedidas na gestão do trabalho, com foco em três temas: Gestão da Informação do Trabalho no SUS; Avaliação de Desempenho no SUS; e Dimensionamento da Força de Trabalho no SUS. Foram inscritos 128 projetos, e os três primeiros colocados receberam o valor de R$ 200 mil reais cada; do 4° ao 9°, R$ 180 mil; e do 10° ao 15° colocados, R$ 150 mil. Os prêmios foram entregues em evento realizado em março deste ano.

Já em 2012, o prêmio recebeu o nome de InovaSUS-Carreira, pois recebeu propostas focadas na implantação de planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) por secretarias de saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, além de consórcios de saúde e fundações públicas no âmbito do SUS. Neste concurso foram inscritos 39 projetos, 12 trabalhos classificados pelas cinco regiões brasileiras, cada vencedor do Prêmio InovaSUS recebeu a premiação no valor de R$ 200 mil, valor a ser aplicado no setor de gestão do trabalho.

O concurso de 2011, o primeiro realizado pelo DEGERTS/SGTES, recebeu 262 inscrições, e premiou 20 projetos. O primeiro colocado foi premiado com R$ 150 mil, do segundo ao vigésimo colocado receberam prêmios com valores entre R$ 150 mil e R$ 50 mil.

Os recursos financeiros relativos ao Prêmio InovaSUS são sempre destinados para a área de gestão do trabalho em saúde no SUS.
 
Saúde Web 

Mídias sociais vão revolucionar a assistência médica?

Diversos fornecedores de serviços médicos e vendedores de TI já trabalham neste sentido
 
Por Paulo Cerrato
 
“Para as assistências médicas, isto representa a verdadeira revolução social”
 
Esta declaração sobre o valor dos sites de redes sociais, blogs e outros fóruns online sobre cuidados com os pacientes foi dada por Katherine Chretien, médica no Washington DC VA Medical Center, e por Terry Kind, médico do The George Washington University School of Medicine.

É incomum para acadêmicos reservados falarem sobre revoluções, mas o entusiasmo deles é garantido. A lista de potenciais aplicações para assistências médicas a partir de mídias sociais e plataformas colaborativas é quase ilimitada.

A TI já está impactando nos trabalhos realizados pela área da saúde, tornando os processos mais seguros e efetivos. Pelo menos quatro tipos de aplicações podem ser usados para exemplificar a afirmação.

• Uma segunda geração de portais para pacientes e sistemas seguros de mensagem que engajem pacientes por conta própria. O Intuit Health e Medseek são os principais exemplos.

• Aplicações que rastreiem os movimentos dos pacientes enquanto eles fazem a transição entre o hospital e a casa deles, entre a visita do médico e os cuidados da enfermeira residencial, garantindo que os dados certos circulem junto aos pacientes e todas as providências sejam tomadas corretamente durante seu tratamento. Como exemplo, podemos citar o Siemens CareXcell. Este software, combinado com uma série de ferramentas colaborativas, torna a troca de dados entre clínicas mais fácil e mantem anotações sobre os pacientes e responsabilidades específicas para as equipes conforme os pacientes mudam-se de lugar para lugar.

• Ferramentas sociais que forneçam aos médicos acesso em tempo real a médicos de diversas especialidades para ajudar a gerenciar casos e realizar diagnósticos complicados. O Doximity, Sermo e QuantiaMD, por exemplo, são basicamente versões do Facebook para médicos, permitindo a eles compartilhar seus pensamentos junto com dados de laboratório, imagens e outros tipos de dados.

• Ferramentas que possam comercializar e cultivar a reputação de organizações provedoras de serviços de saúde. A Mayo Clinic, por exemplo, atraiu atenção para si após criar um pacote de boas medidas que oferecem ao paciente uma variedade de recursos educacionais e um sistema de checagem de sintomas que ajuda as pessoas a determinarem quando elas precisam de cuidados médicos. A ferramenta também dá aos pacientes acesso aos seus dados e permite que eles façam apontamentos e peguem novas prescrições online.

Admitidamente, a maioria dos sistemas EHR tem a capacidade de fazer muitas das coisas detalhadas acima, mas as clínicas são taxativas em afirmar que eles são difíceis de usar e frequentemente não interagem com outros sistemas das assistências médicas.

Em uma recente entrevista ao Huffington Post, o CIO da Universidade de Medicina do Mississippi, David Chou, opinou que as mídias sociais estão rapidamente se tornando o meio preferido para interações entre médicos e pacientes, pacientes e pacientes e médicos e médicos.

Como exemplo, grandes centros medicos agora possuem programas para suporte online que permite aos pacientes que possuem a mesma doença compartilhar experiências. Segundo Will Reese, líder do setor de inovação na agência de marketing Cadient Group, diversos locais já estão encorajando médicos a usar ferramentas de mídia social para engajar seus pacientes e construir uma relação de lealdade.

Mas claro que existe um lado negativo na utilização das mídias sociais em assistências médicas. Alguns pacientes acabam se empolgando com a plataforma assim que eles percebem que seus médicos estão disponíveis online, importunando-os por qualquer pequena dor ou incômodo. É por isso que os fornecedores devem estabelecer regras de conduta claras para a comunicação entre médicos e pacientes. Os médicos também queixam-se de não serem compensados adequadamente pelo tempo que eles passam respondendo às mensagens dos pacientes. Além disso, o comentário feito por Chretien e Kind é referenciado sob cautela por estabelecer uma nova relação entre paciente e médico, priorizando o online aos encontros pessoais.

Apesar destas questões que ainda estão em aberto, a indústria precisa participar desta revolução. É necessário que sejam abertas novas possibilidade, e para isso será necessário que os riscos sejam colocados de lado.
 
Saúde Web

Pesquisa aponta que alimentos livres de gordura trans contêm a substância

Foto: Celine GROS / stock.xchng
Entre os alimentos pesquisados, estão biscoitos e bolachas
recheadas
Mesmo sem aparecer nas informações nutricionais das embalagens, gordura trans pode estar presente em diversos alimentos industrializados, causando prejuízos à saúde cardiovascular de quem os consome
 
Nem sempre o que os olhos não veem o coração não sente. Um estudo com 50 produtos vendidos no Brasil, cujos rótulos informavam conter "0g" de gordura trans, revelou um resultado assustador: o nutriente nocivo à saúde do coração aparece em grande parte deles. E, mesmo com esse flagra, os alimentos não podem ser retirados do mercado.
 
É que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê que produtos com até 0,2 gramas (g) desse tipo de gordura por porção possam dizer que não contém o item na composição.
 
A agência tolera até 20% de erro para mais ou menos em alguns nutrientes — entre eles, a temida trans. Com isso, a indústria alimentícia estampa em suas embalagens dizeres "zero", "isento", "não contém" mesmo quando, em alguns casos, o alimento contém a substância.
 
 
Conforme Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), responsável pela pesquisa, um dos problemas é que a porção indicada nas embalagens quase sempre corresponde a uma quantidade inferior ao total do pacote. No caso da bolacha recheada, por exemplo, um pacote contém cerca de 150g. Na embalagem, a informação nutricional se refere a apenas 30g, o que corresponde a cerca de três unidades do produto. Se em três bolachas é identificada a quantidade de 0,2g de gordura trans, a tabela pode ocultar esse dado. Ao comer um pacote inteiro, você pode estar ingerindo até 1g da substância sem saber.

Gorduras aumentam a saciedade e não devem ser retiradas da dieta

 
E quando o assunto é trans, não há níveis seguros para a ingestão, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade propõe a eliminação total do consumo de gordura trans industrial — em 2013, a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) propôs a proibição em alimentos processados no país.

Aprenda a utilizar óleos e gorduras na alimentação de forma saudável

 
— Esse tipo de gordura tem efeito cumulativo, ou seja, quanto mais a pessoa consumir, maior a chance de desenvolver alguma doença cardiovascular — explica Ana Paula.

Trocas saudáveis reduzem a gordura da dieta

 
Anvisa admite rever regulamentação atual
A gerente de Produtos Especiais da Anvisa, Antônia Aquino, sustenta que a regulamentação da rotulagem nutricional em outros países é semelhante à do Brasil. Mas ela admite rever o índice:
 
— Após quase 10 anos de regulamentação no país, a Anvisa entende que existem condições para atualizar as regras atuais.

Azeite de oliva: o óleo que blinda o coração

 
Já há um grupo discutindo as mudanças na rotulagem nutricional, conforme o Idec. Entre as propostas estão maior detalhamento sobre os tipos de açúcar presentes nos alimentos, redução na margem de 20% e a denominação de óleos e gorduras na lista de ingredientes a partir do processo empregado. Qualquer mudança, entretanto, tem de ser discutida e aprovada por todos países do Mercosul, já que a regulamentação é acertada entre os membros do bloco. O prazo para entrar em vigor é uma incógnita. Antônia explica que o assunto só será discutido após a conclusão de outros debates em andamento na Anvisa.

Escolha a gordura certa para ativar o metabolismo

 
Para a nutricionista Tatiana Maraschin, chefe da Seção de Nutrição Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o consumidor pode buscar algumas dicas na lista de ingredientes. Se a substância "gordura vegetal parcialmente hidrogenada" ou "gordura vegetal hidrogenada" e demais óleos contendo a palavra hidrogenado estiverem presentes, está comprovada a presença de gordura trans, mesmo que o rótulo destaque a ausência desse lipídio:
 
— Gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial, e por isso é certo que substância estará presente quando esses lipídios estiverem entre os ingredientes.

Pacientes cardíacos desconhecem os alimentos saudáveis e confundem os tipos das gorduras

 
Cerco à trans
 
— Desde 1995, a OMS preconiza o controle no consumo de alimentos com ácidos graxos trans.

— Em 2004, a organização indicou não existir recomendação de níveis seguros de ingestão da substância.

— Também em 2004, a Dinamarca considerou a gordura uma substância ilegal no país.

— O Guia Alimentar para População Brasileira, de 2005, restringe o consumo de trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2g por dia em uma dieta de 2 mil calorias.

— Em 2008, o Estado americano da Califórnia se tornou o primeiro do país a aprovar lei proibindo restaurantes e comerciantes de alimentos de usar gorduras do tipo trans. Poucos anos depois, Nova York, Filadélfia e Seattle passaram a proibir a substância.

— Em 2008, a Suíça também passou a proibir alimentos com grandes quantidades de trans.

— Em 2013, a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) propôs a proibição de gorduras trans em alimentos processados em todo país.

Zero Hora

Estilo de vida pode evitar quatro em cada cinco infartos entre os homens

Pesquisa indica que bons hábitos podem ter grande impacto na saúde
 
Manter um estilo de vida saudável, que alie exercícios físicos, dieta adequada, controle de peso, consumo moderado de álcool e não fumar, pode evitar quatro em cada cinco infartos em homens, de acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira no Journal of the American College of Cardiology.
 
Os pesquisadores acompanharam 20.721 homens saudáveis, com idades entre 45 e 79 anos, durante 11 anos. O estilo de vida dos participantes foi avaliado por meio de um questionário que abordou a dieta, o consumo de álcool, o tabagismo, os níveis de atividades físicas e a gordura abdominal.

Causas do infarto que você ainda não sabe (mas precisa saber)


De acordo com o estudo, os participantes com menores risco de doenças coronarianas não fumavam, andavam ou pedalavam pelo menos 40 minutos por dia, praticavam exercícios por pelo menos uma hora por semana, tinham uma circunferência abdominal menor que 95 cm, consumiam quantidades moderadas de álcool (ou não bebiam) e seguiam uma dieta com ingestão regular de frutas, verduras, legumes, nozes, produtos lácteos de baixa gordura, cereais integrais e peixes.

Dor no peito, nos braços e enjoo podem ser sintomas de infarto

 
Os pesquisadores descobriram uma clara redução no risco de ataque cardíaco para cada fator de estilo de vida mais saudável. Por exemplo: ter uma dieta saudável e consumir álcool moderadamente (ou não consumir) levam a uma estimativa de um risco 35% menor de ataque cardíaco. Homens que combinaram uma dieta de baixo risco com o consumo moderado de álcool, não eram fumantes, eram fisicamente ativos e tinham uma baixa quantidade de gordura abdominal apresentaram uma redução de 86% no risco.

Primeiros Socorros: Infarto (Repost)

 
— Ficamos surpresos com a forma drástica como esses riscos caíram. É importante notar que esses comportamentos de vida são modificáveis e podem ter grande impacto sobre a saúde cardiovascular. A melhor coisa que se pode fazer é adotar bons hábitos desde o início da vida — disse Agneta Akesson, do Instituto Karolinska, da Suécia, e principal autora do estudo.

Zero Hora

Estudo liga falta de hormônio na gestação a crianças ruins de matemática

Pesquisa mostrou correlação entre baixo nível do hormônio tiroxina na mãe e filhos com notas abaixo da média
 
Um novo estudo indica que, durante a gestação, baixos níveis de um hormônio produzido pela glândula tireoide da mãe influenciam negativamente o desempenho de uma criança em matemática nos seus primeiros anos na escola.
 
Pesquisadores holandeses registraram o nível do hormônio tiroxina em mulheres quando estavam na 12ª semana de gravidez e, depois, acompanharam suas 1.196 crianças saudáveis do nascimento até completarem cinco anos de idade.
 
Depois, eles analisaram as notas destas crianças em línguas e aritmética. Aquelas cujas mães tinham um baixo nível de tiroxina na gestação tiraram notas abaixo da média em aritmética.
 
No entanto, dizem os cientistas liderados por Martijn Finken, do VU University Medical Centre, de Amsterdã, não houve diferença nas notas em línguas.
 
"Ainda é preciso saber se isso persiste na idade adulta. Continuaremos a monitorar estas crianças para responder a isso", diz Finken.
 
Os resultados foram apresentados durante o encontro anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica, em Dublin, na Irlanda.
 
Metabolismo
Também conhecido como T4, o hormônio tiroxina tem a função de estimular o metabolismo das células do organismo.
 
Um baixo nível de tiroxina em mulheres grávidas já havia sido relacionado a problemas no desenvolvimento mental na infância, levando depois possivelmente a dificuldades no aprendizado e problemas de crescimento.
 
Finken sugere que, no futuro, testes hormonais possam ser usados para identificar crianças que precisam de ajuda com matemática na escola.
 
"É possível que essas crianças possam se beneficiar de suplementos hormonais para melhorar seu desenvolvimento cerebral quando ainda estão no útero", afirma o cientista.
 
"Este tipo de tratamento já foi tentado antes, mas não melhorou as habilidades cognitivas. No entanto, o momento em que este tratamento é aplicado por influenciar seu sucesso."

BBC Brasil / iG

Rio dobra número de transplantes de órgãos e tecidos

O Rio de Janeiro conseguiu dobrar o número de transplantes de órgãos e tecidos após a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), em 2010
 
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, entre 2006 e 2009, foram feitos 1.594 transplantes no estado, dos quais 1.150 de órgãos e 444 de tecidos.
 
Entre 2010 e 2013, o número de operações subiu para 3.416. Destes,   1.715 transplantes de órgãos e 1.701 de tecidos. Segundo o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo, a criação do programa permitiu um aumento das doações e de transplantes.
 
“Conseguimos aumentar progressivamente o número de doações e, consequentemente, de transplantes, salvando aquelas pessoas [que precisavam desses órgãos]. Criamos um vínculo com a Universidade de Barcelona, aumentamos o número de equipes de cirurgia, equipes clínicas, de terapia intensiva. Estamos criando organizações de procura de órgãos. É uma série de ações que estamos fazendo para aumentar o número de doações”, disse Sarlo.
 
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, com o aumento de transplantes, a fila de espera por órgãos caiu 70% nos últimos seis anos, passando de 7.580 pessoas para 2.369. Entre as filas que mais diminuíram foram as de transplantes de fígado (73%), rim (70%) e córnea (65%).
 
A Secretaria de Saúde homenageou hoje os hospitais que mais se destacaram na captação de órgãos e nos transplantes no período 2013/2014. Os três principais captadores são hospitais estaduais: Adão Pereira Nunes, Getúlio Vargas e Alberto Torres. Já as principais unidades de transplante são os hospitais particulares São Francisco de Assis, onde funciona o Centro Estadual de Transplantes, e Adventista Silvestre.
 
Também houve uma homenagem à família do cinegrafista Santiago Andrade, morto ao ser atingido por um rojão durante a cobertura jornalística de uma manifestação no início deste ano. Ao saber da morte do cinegrafista, sua esposa Arlita Andrade e os demais parentes, resolveram doar os órgãos de Santiago, que salvaram cinco vidas.
 
“O que vale é o nosso espírito. Tudo o que tem dentro da gente vai se deteriorar. A doação é muito importante. Ele foi cremado, então não adiantaria ele ficar com os órgãos. Apesar da dor da gente, sabemos que alguns de nossos 'irmãos' vão ser beneficiados com os órgãos. Por que um 'irmão' não ajudar o outro?”, disse Arlita.

Agência Brasil

Bahia confirma cinco casos de chikungunya e intensifica combate a mosquitos


Aedes aegypti (esquerda) e Aedes albopictos (direita)
Após confirmar cinco casos de chikungunya no município de Feira de Santana, a Secretaria de Saúde da Bahia está intensificando as ações de controle na tentativa de combater os vetores da doença – os mesmos mosquitos que transmitem o vírus da dengue
 
As ações preventivas incluem a busca ativa de casos suspeitos e a intensificação do trabalho de campo por meio de nebulização do inseticida UBV, processo conhecido como fumacê. Também está sendo feita a eliminação de criadouros do mosquito. Ainda segundo o governo baiano, as secretarias municipais de Saúde já foram orientadas a ficar em alerta para a ocorrência de casos da doença.
 
Em nota divulgada na última terça-feira (16), o Ministério da Saúde confirmou os dois primeiros casos de transmissão do chikungunya no território brasileiro. Um homem de 53 anos e a filha, de 31 anos, que moram em Oiapoque, no Amapá, perceberam os sintomas da doença nos dias 27 e 28 de agosto e passam bem.
 
A pasta confirmou ainda 37 casos da doença identificados no país, mas todos contraídos no exterior e desenvolveram os sintomas no Brasil.
 
Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos, mas só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas  são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações e podem durar de três a dez dias.
 
Agência Brasil

7 maneiras de descobrir se seu filho está com algum problema de visão

A saúde ocular das crianças merece atenção dos pais
Especialista aponta sete vícios de comportamento que podem ter origem em problemas de visão
 
A cada 20 crianças, uma sofre de algum problema de visão. Já na adolescência, os números assustam ainda mais: um em cada quatro alunos necessita de correção visual.
 
Muitas vezes a criança apresenta baixo rendimento escolar simplesmente porque não enxerga bem e ninguém a seu redor – nem os pais, nem professores – se deram conta do problema.
 
Há as que não enxergam direito o que está escrito na lousa e outras que podem sentir dificuldade para ler livros, cadernos e apostilas que estão sobre a carteira.
 
O médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, conta que já atendeu uma paciente de seis anos que enfrentava muita dificuldade na alfabetização e que já havia procurado até mesmo outros médicos, para ver se era déficit de atenção ou algum outro problema.
 
“A criança tinha 12 graus de miopia em um só olho”, diz o médico – alertando a pais e professores que prestem mais atenção em alguns sinais que a criança mostra, como franzir os olhos para ler, afastar cadernos com as mãos para acomodar melhor a visão etc. 
 
Como a dificuldade para enxergar bem pode gerar um impacto bastante negativo na vida das crianças, comprometendo não só o rendimento escolar como as relações sociais, Neves aponta sete vícios de comportamento que podem ter origem em problemas de visão. 
 
1 - Apertar os olhos para ler
“Quando a criança aperta um dos olhos para enxergar, pode ser que inconscientemente esteja querendo melhorar o foco e usando o olho bom para ler com mais clareza. Trata-se de um sintoma clássico que deve ser avaliado”. 
 
2 - Reclamar de dor de cabeça
“Quando a queixa de dor de cabeça é frequente durante as aulas, ou quando a criança faz a lição de casa, é preciso investigar. Principalmente se reclama de ‘dor na testa’. Afinal, ela pode estar fazendo um esforço extra para enxergar direito”.
 
3 - Sentar muito próximo à televisão
“Ainda que as telas dos televisores tenham aumentado bastante nos últimos anos, algumas crianças insistem em sentar bem próximas à TV, dando sinais claros de que talvez sofram de miopia.
 
O mesmo acontece com games de bolso ou livros. Se o seu filho tiver o costume de aproximar os olhos de tudo o que precisa enxergar, é um sintoma claro de que precisa fazer um exame de visão”.
 
4 - Acompanhar a leitura com um dedo
“Eis outro sinal perceptível durante a leitura. Se a criança não conseguir ler sem recorrer ao dedo indicador, pode não ser apenas uma mania, mas um caso de ambliopia – síndrome do olhinho preguiçoso – em que as letras e palavras parecem muito próximas, dificultando a leitura”.
 
5 - Tapar um olho com a mão
“Há crianças que automaticamente tapam um dos olhos com a mão para enxergar melhor com o ‘olho bom’. Isso pode acontecer durante as atividades escolares ou até mesmo de lazer. Tanto pode indicar um problema de ambliopia, como de estrabismo. Por isso, esse sintoma deve ser devidamente investigado por um oftalmologista”.
 
6 - Andar de cabeça baixa
“Há casos em que a criança estrábica ou com desequilíbrio no músculo ocular, acaba tendo dupla visão ao focar um objeto ou olhar para baixo. Para se sentir mais segura, passa a andar sempre com a cabeça baixa, na tentativa de prevenir problemas mais sérios como quedas”.
 
7 - Coçar os olhos insistentemente
“Esse é um sinal clássico de fadiga ocular e deve ser investigado. Tanto pode ter origem em problemas de visão, como pode estar relacionado à conjuntivite. Nos dias em que a umidade do ar está baixa, essa condição se intensifica tanto que pode até provocar lesões nas pálpebras”.
 
Delas

Sucos para perder a barriga

Combinação de alimentos e chás tem efeito diurético, além de ajudar a desinchar e a regular o intestino
 
Qualquer ajuda é válida na hora de mandar embora os pneuzinhos da barriga. Se ela vier de uma receita fácil de fazer e simples de incluir no dia a dia, melhor ainda. O ingrediente certo na hora adequada pode ser a diferença entre fechar ou não o botão da calça.

Para secar essa região do corpo, frutas com propriedades antioxidantes e misturas que podem ajudar a reduzir a gordura corporal, eliminar gases e facilitar o trânsito intestinal são as mais indicadas.
 
“O chá verde é uma ótima pedida, porque ajuda na queima de gordura, além de ser diurético. O abacaxi também tem essa propriedade e ainda é anti-inflamatório”, exemplifica a personal diet Luciana Harfenist, diretora da clínica de nutrição que leva seu nome.
 
Para fazer o intestino preguiçoso funcionar, a nutricionista Gabriela Paschoal, da VP Consultoria, aconselha: “Aproveitar o bagaço de algumas frutas, como laranja, ou folhas verde-escuras, como a couve, são duas propostas que podem ajudar.”
 
Se o objetivo é desinchar a região abdominal, alguns alimentos intereferem na modulação dos níveis de prolactina, principalmente durante o período pré-menstrual, e auxiliam na diminuição de água acumulada, explica Paschoal. Melancia, limão, abacaxi, farelo de aveia e água de coco são as indicações da nutricionista.

Confira as receitas:
 
1. Diuréticos e reguladores do intestino
 
Suchá verde (mistura de chá verde com fruta)
Ingredientes:
2 colheres de sopa de chá verde (erva)
260 ml de água
1 xícara de água fervente
1 fatia de abacaxi
hortelã a gosto
 
Preparo:
Faça primeiro o chá verde. Ferva 260 ml de água. Desligue o fogo, coloque as duas colheres de chá verde e tampe a panela. Deixe esfriar por aproximadamente 15 minutos. Bata no liquidificador com o abacaxi e a hortelã e sirva.

Suco de melão, hortelã e biomassa de banana verde
Ingredientes:

1 colher de sobremesa de biomassa de banana verde
100g de melão
3 folhas de hortelã
240ml de água filtrada
 
Preparo:
Biomassa de banana verde: lave uma unidade de banana verde e coloque, com casca, em uma panela de pressão com água. Deixe cozinhar até formar pressão. Após quinze minutos sob pressão, desligue o fogo e retire, com cuidado, as bananas da panela. Amasse até ficar na consistência de uma massa.
Bata a colher de biomassa de banana verde, juntamente com o melão picado, as folhas de hortelã e a água no liquidificador. Sirva.
 
2. Para desinchar a região abdominal
 
Suco de abacaxi com água de coco e chá de erva-cidreira
Ingredientes:

100g de abacaxi
140ml de água de coco
10g de erva-cidreira
 
Preparo:
Faça a infusão da erva-cidreira em 100ml de água fervida e leve à geladeira. Depois que estiver gelado, coloque o chá, juntamente com o abacaxi picado e a água de coco. Bata tudo e sirva.
 
3. Detox
 
Suco verde com maçã e gengibre
Ingredientes:

1 folha pequena de couve-manteiga orgânica
½ maçã com casca
Raspas de gengibre
240 ml de água filtrada
 
Preparo:
Higienize bem os alimentos. Rasgue a couve, pique a maçã, raspe o gengibre e coloque tudo no liquidificador junto com a água. Se quiser, pode acrescentar uma colher de sobremesa rasa de açúcar demerara. Sirva.
 
4. Para acelerar o metabolismo
 
Suco de chá verde com limão e gengibre
Ingredientes:

200ml de infusão de chá verde
100ml de suco de limão
Raspas de gengibre
 
Preparo:
Coloque tudo no liquidificador e bata. Se quiser, pode acrescentar 1 colher de sobremesa de açúcar demerara. Sirva.
 
iG