Por Paulo Cerrato
“Para as assistências médicas, isto representa a verdadeira revolução social”
Esta declaração sobre o valor dos sites de redes sociais, blogs e outros fóruns online sobre cuidados com os pacientes foi dada por Katherine Chretien, médica no Washington DC VA Medical Center, e por Terry Kind, médico do The George Washington University School of Medicine.
É incomum para acadêmicos reservados falarem sobre revoluções, mas o entusiasmo deles é garantido. A lista de potenciais aplicações para assistências médicas a partir de mídias sociais e plataformas colaborativas é quase ilimitada.
A TI já está impactando nos trabalhos realizados pela área da saúde, tornando os processos mais seguros e efetivos. Pelo menos quatro tipos de aplicações podem ser usados para exemplificar a afirmação.
• Uma segunda geração de portais para pacientes e sistemas seguros de mensagem que engajem pacientes por conta própria. O Intuit Health e Medseek são os principais exemplos.
• Aplicações que rastreiem os movimentos dos pacientes enquanto eles fazem a transição entre o hospital e a casa deles, entre a visita do médico e os cuidados da enfermeira residencial, garantindo que os dados certos circulem junto aos pacientes e todas as providências sejam tomadas corretamente durante seu tratamento. Como exemplo, podemos citar o Siemens CareXcell. Este software, combinado com uma série de ferramentas colaborativas, torna a troca de dados entre clínicas mais fácil e mantem anotações sobre os pacientes e responsabilidades específicas para as equipes conforme os pacientes mudam-se de lugar para lugar.
• Ferramentas sociais que forneçam aos médicos acesso em tempo real a médicos de diversas especialidades para ajudar a gerenciar casos e realizar diagnósticos complicados. O Doximity, Sermo e QuantiaMD, por exemplo, são basicamente versões do Facebook para médicos, permitindo a eles compartilhar seus pensamentos junto com dados de laboratório, imagens e outros tipos de dados.
• Ferramentas que possam comercializar e cultivar a reputação de organizações provedoras de serviços de saúde. A Mayo Clinic, por exemplo, atraiu atenção para si após criar um pacote de boas medidas que oferecem ao paciente uma variedade de recursos educacionais e um sistema de checagem de sintomas que ajuda as pessoas a determinarem quando elas precisam de cuidados médicos. A ferramenta também dá aos pacientes acesso aos seus dados e permite que eles façam apontamentos e peguem novas prescrições online.
Admitidamente, a maioria dos sistemas EHR tem a capacidade de fazer muitas das coisas detalhadas acima, mas as clínicas são taxativas em afirmar que eles são difíceis de usar e frequentemente não interagem com outros sistemas das assistências médicas.
É incomum para acadêmicos reservados falarem sobre revoluções, mas o entusiasmo deles é garantido. A lista de potenciais aplicações para assistências médicas a partir de mídias sociais e plataformas colaborativas é quase ilimitada.
A TI já está impactando nos trabalhos realizados pela área da saúde, tornando os processos mais seguros e efetivos. Pelo menos quatro tipos de aplicações podem ser usados para exemplificar a afirmação.
• Uma segunda geração de portais para pacientes e sistemas seguros de mensagem que engajem pacientes por conta própria. O Intuit Health e Medseek são os principais exemplos.
• Aplicações que rastreiem os movimentos dos pacientes enquanto eles fazem a transição entre o hospital e a casa deles, entre a visita do médico e os cuidados da enfermeira residencial, garantindo que os dados certos circulem junto aos pacientes e todas as providências sejam tomadas corretamente durante seu tratamento. Como exemplo, podemos citar o Siemens CareXcell. Este software, combinado com uma série de ferramentas colaborativas, torna a troca de dados entre clínicas mais fácil e mantem anotações sobre os pacientes e responsabilidades específicas para as equipes conforme os pacientes mudam-se de lugar para lugar.
• Ferramentas sociais que forneçam aos médicos acesso em tempo real a médicos de diversas especialidades para ajudar a gerenciar casos e realizar diagnósticos complicados. O Doximity, Sermo e QuantiaMD, por exemplo, são basicamente versões do Facebook para médicos, permitindo a eles compartilhar seus pensamentos junto com dados de laboratório, imagens e outros tipos de dados.
• Ferramentas que possam comercializar e cultivar a reputação de organizações provedoras de serviços de saúde. A Mayo Clinic, por exemplo, atraiu atenção para si após criar um pacote de boas medidas que oferecem ao paciente uma variedade de recursos educacionais e um sistema de checagem de sintomas que ajuda as pessoas a determinarem quando elas precisam de cuidados médicos. A ferramenta também dá aos pacientes acesso aos seus dados e permite que eles façam apontamentos e peguem novas prescrições online.
Admitidamente, a maioria dos sistemas EHR tem a capacidade de fazer muitas das coisas detalhadas acima, mas as clínicas são taxativas em afirmar que eles são difíceis de usar e frequentemente não interagem com outros sistemas das assistências médicas.
Em uma recente entrevista ao Huffington Post, o CIO da Universidade de Medicina do Mississippi, David Chou, opinou que as mídias sociais estão rapidamente se tornando o meio preferido para interações entre médicos e pacientes, pacientes e pacientes e médicos e médicos.
Como exemplo, grandes centros medicos agora possuem programas para suporte online que permite aos pacientes que possuem a mesma doença compartilhar experiências. Segundo Will Reese, líder do setor de inovação na agência de marketing Cadient Group, diversos locais já estão encorajando médicos a usar ferramentas de mídia social para engajar seus pacientes e construir uma relação de lealdade.
Mas claro que existe um lado negativo na utilização das mídias sociais em assistências médicas. Alguns pacientes acabam se empolgando com a plataforma assim que eles percebem que seus médicos estão disponíveis online, importunando-os por qualquer pequena dor ou incômodo. É por isso que os fornecedores devem estabelecer regras de conduta claras para a comunicação entre médicos e pacientes. Os médicos também queixam-se de não serem compensados adequadamente pelo tempo que eles passam respondendo às mensagens dos pacientes. Além disso, o comentário feito por Chretien e Kind é referenciado sob cautela por estabelecer uma nova relação entre paciente e médico, priorizando o online aos encontros pessoais.
Apesar destas questões que ainda estão em aberto, a indústria precisa participar desta revolução. É necessário que sejam abertas novas possibilidade, e para isso será necessário que os riscos sejam colocados de lado.
Saúde Web
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