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sábado, 29 de novembro de 2014

Saiba como é a vida de quem tem apenas um rim

Thinkstock: Pessoas com apenas um rim não costumam ter
restrições alimentares ou problemas de saúde
Pelé vive com apenas um rim desde anos 1970; órgão é responsável por funções vitais como filtrar fluídos e regular pressão arterial
 
Os rins exercem funções muito importantes para o bom funcionamento do organismo, como regular a pressão arterial, produzir células vermelhas, ativar a vitamina D e, principalmente, filtrar fluidos para expelir toxinas.
 
No entanto, muitas pessoas vivem com apenas um rim, como o ex-jogador Pelé, que foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar uma infecção urinária 11 dias após a retirada de cálculos renais.
 
Isso não significa, porém, que essas pessoas sejam obrigadas a seguir determinadas restrições ou que elas corram risco de ter problemas de saúde.
 
É possível levar uma vida normal e saudável com apenas um desses órgãos.
 
Entenda a seguir os motivos pelos quais alguém vive com apenas um rim e os efeitos desta condição:
 
1) Por que uma pessoa tem só um rim?
Existem quatro razões mais comuns para isso.
 
A pessoa pode ter nascido com apenas um rim, uma condição conhecida como agenesia renal.
 
Isso é mais comum entre homens, segundo o instituto de pesquisa Kidney Research, do Reino Unido.
Também é possível nascer com ambos os rins, mas apenas um deles funciona.
 
A pessoa ainda pode ter um de seus rins retirados por causa de uma anormalidade na sua formação anatômica, para tratar um sério trauma causado por um acidente ou por causa de uma doença, como câncer, ou pode ter doado um dos rins a quem precisava de um transplante.
 
Segundo relatos da imprensa, Pelé teve um rim extraído nos anos 70 nos Estados Unidos, no final de sua carreira como atleta, por ter tido um tumor no órgão.
 
2) Ter só um rim gera problemas de saúde?
A maioria das pessoas que tem apenas um rim leva uma vida saudável.
 
Em geral, quem nasce com apenas um rim saudável ou tem um deles retirado ainda na infância não enfrenta problemas no curto prazo.
 
Isso porque o rim restante cresce mais rápido e se torna maior do que um rim comum, um fenômeno conhecido como "crescimento compensatório" ou "crescimento regenerativo".
 
Este único rim pode chegar a ter quase o mesmo tamanho de dois rins juntos. Isso permite ao órgão realizar o trabalho que caberia aos dois rins.
 
O mesmo ocorre com quem vive com apenas um rim após um transplante. O órgão cresce e torna-se até 40% mais potente do que um rim comum.
 
Mas foram observados efeitos ao longo de um período maior de tempo entre aqueles que nasceram com um rim apenas ou tiveram um deles retirado na infância.
 
É possível sofrer uma pequena perda de função renal, o que não afeta muito a expectativa de vida. Esta condição leva, em média, 25 anos para ser desenvolvida, segundo o instituto americano de pesquisa National Kidney Foundation.
 
Estas pessoas ainda podem ter pressão alta quando ficarem mais velhas ou apresentar um excesso de proteína na urina, o que leva o corpo a reter fluídos e sódio, causando um inchaço nos tornozelos e no abdômen.
 
3) É preciso ir com mais frequência ao médico?
A pessoa deve testar sua função renal por meio de exames ao menos uma vez por ano, de acordo com a National Kidney Foundation.
 
Isso pode ser feito por meio de exames de urina e sangue.
 
Ainda é preciso monitorar a pressão arterial.
 
4) A pessoa pode praticar esportes?
O exercício físico é uma prática saudável e recomendada, mas alguns médicos recomendam ter cuidado e evitar lesões ao órgão, que, por ser maior e mais pesado, também é mais suscetível a traumas.
 
Uma forma de fazer isso é usar uma proteção sobre a roupa durante a atividade.
 
Alguns médicos ainda recomendam evitar esportes de contato, como futebol, basquete, lutas e artes marciais, para prevenir danos aos órgão.
 
5) Há uma dieta especial?
A maioria das pessoas com só um rim não precisa seguir uma dieta especial. Mas a Kidney Research recomenda consumir menos sal e beber bastante água, entre seis a oito copos por dia.
 
Mas, quando a pessoa precisou de um transplante motivados por uma doença ou falha renal, pode haver algumas restrições na alimentação, o que varia a cada caso e depende da avaliação médica.
 
Assim como quando a pessoa apresenta uma concentração de proteína acima do normal na urina, sendo recomendada uma dieta com menos proteína.
 
G1

Cientistas criam soro para reduzir mortalidade de feridos em combate

Substância aumenta as possibilidades de sobrevivência ao elevar a pressão arterial das vítimas nos primeiros minutos após o ferimento
 
Cientistas australianos criaram um soro que aumenta as chances de sobrevivência dos soldados gravemente feridos no campo de batalha, anunciou Geoffrey Dobson, da Universidade James Cook. O soro, que utiliza uma droga chamada "adenocaína" (combinação de lidocaína, adenosina e magnésio), aumenta as possibilidades de sobrevivência ao elevar a pressão arterial das vítimas nos primeiros minutos após o ferimento.

"No total, 87% das mortes acontecem nos 30 primeiros minutos consecutivos ao ferimento, antes que os soldados possam chegar a um hospital de campanha", explicou Dobson, que criou o soro ao lado do sócio Hayley Letson. "Quase 25% das vítimas poderiam sobreviver, potencialmente, caso os testes clínicos confirmem a eficácia", disse Dobson.
 
A pressão dos feridos não deve ser muito elevada nem baixa em demasia para evitar os riscos da perda adicional de sangue, explicou. O tratamento desperta interesse porque a dose de soro necessária para estabilizar a pressão é ínfima e tem efeito em um segundo, afirmou o australiano. O tratamento foi testado em ratos e porcos, segundo os cientistas, que informaram que o exército americano vai realizar testes clínicos.
 
Correio Braziliense

Estudo: desejo sexual da mulher é complicado

Women who are emotionally healthy, in satisfying relationships had more sex drive than those who weren't as happy, study says.
As mulheres que estão emocionalmente saudável, em
 relacionamentos satisfatórios tinham mais desejo sexual
do que aqueles que não foram tão felizes , diz estudo .
O desejo sexual da mulher não é totalmente hormonal, como pode ser com os homens. Em vez disso, as mulheres precisam de muito mais para ficarem excitadas, de acordo com um novo estudo
 
“O desejo sexual da mulher é extremamente complicado”, afirma o Dr. John Randolph, autor do estudo. Randolph é professor de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Michigan, nos EUA.
 
Não há tratamento medicamentoso disponível para impulsionar a vontade do sexo feminino, embora até um terço das mulheres adultas possam experimentar o “distúrbio do desejo sexual hipoativo”, o termo médico para o pouco interesse em sexo, de acordo com um estudo de 2002.
 
Alguns médicos têm explorado a ideia de dar baixas doses de testosterona para ajudar as mulheres com baixa libido. Os corpos das mulheres produzem testosterona, mas não no mesmo nível que os homens, e a produção de testosterona cai significativamente se a mulher tiver seus ovários removidos, assim como após a menopausa.
 
Randolph afirma que os cientistas têm teorizado que a testosterona desempenha um papel na função sexual das mulheres, “mas as pessoas não têm tido muito sucesso em provar isso por muitas razões”, argumenta.
 
Seu estudo mostra que a testosterona tem um papel no interesse das mulheres em sexo, mas desempenha um papel modesto. O que parece desempenhar um papel maior no desejo de uma mulher é o seu bem-estar emocional.
 
Randolph e seus co-autores chegaram a essa conclusão através da análise de dados de 3.302 mulheres que fizeram parte de um esforço de uma década chamado Estudo da Saúde das Mulheres nos EUA.
 
Os médicos verificavam a presença de testosterona e outros hormônios reprodutivos no sangue das pacientes. Para o propósito deste estudo particular, o foco era sobre as mulheres que atravessavam a menopausa.
 
Observando os dados, os pesquisadores viram que as mulheres com níveis mais altos de testosterona em seu sangue sentiam desejo sexual um pouco mais alto do que as mulheres com níveis mais baixos. “Mas a diferença não foi nada assombrosa”, explica Randolph. Ou seja, ele acredita que dar a uma mulher com um pequeno apetite por intimidade testosterona não seria o mesmo que dar um impulso sexual saudável.
 
O que os dados mostraram foi que as mulheres que relataram que tinham menos momentos tristes e disseram estar mais emocionalmente satisfeitas em seus relacionamentos tinham mais desejo sexual do que aquelas que diziam o contrário.

“Humor positivo e uma sensação geral de saúde e bem-estar são fundamentais para as mulheres”, diz Randolph.
 
O que ele sugere é que as mulheres que estão insatisfeitas com o seu baixo desejo sexual conversem com seus médicos sobre como elas podem melhorar estes fatores psicológicos. “Não é justo, eu sei.
 
Muita gente provavelmente prefere tomar uma pílula. Mas quando se trata de sexo, as mulheres são muito mais complicadas do que isso”, finaliza.
 
CNN / Hypescience

Medicamento anti-cancerígeno pode eliminar 70% da gordura corporal

Tumores, da mesma forma que tecidos “normais”, precisam de vasos sanguíneos para sobreviver, e inibir o crescimento desses vasos é uma maneira de tratar certos tipos de câncer – e, possivelmente, de eliminar gordura corporal também
 
Inspirados por um estudo realizado há pouco mais de dez anos, pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Mississipi (EUA) analisaram como o Sunitinib (medicamento normalmente usado em terapias contra câncer de rim e do sistema gastrointestinal) pode servir para combater obesidade. “Neste exato momento, não temos bons medicamentos que levem a uma perda significativa de peso, e nenhum que não cause outros problemas”, conta Jian-Wei Gu, líder do grupo.
 
Para isso, Gu e sua equipe deram Sunitinib a ratos com obesidade pós-menopausa induzida (tiveram seus ovários removidos e passaram por uma dieta rica em gordura) durante duas semanas. A perda de peso foi impressionante: os animais perderam 70% da gordura, sem alterar a chamada massa magra (que não envolve gordura). Além disso, mesmo depois que o tratamento foi encerrado, os ratos passaram a comer menos, o que contribuiu para manter o peso reduzido.
 
Apesar dos resultados promissores, a equipe enfatiza que ainda são necessários mais testes antes de se pensar em usar Sunitinib para tratar obesidade humana – já que a reação do organismo pode ser muito diferente da que foi observada nas cobaias.
 

Dependência de chocolate é psicológica

Vício em chocolate não é difícil de tratar, segundo neurologista
Especialista explica que vício não pode ser comparado ao de drogas, já que dependência é apenas psicológica
 
Feniletilamina. É esse nome complicado que faz com que uma pessoa abra um bombom atrás do outro e, quando é impedido de comer chocolate até espanta os amigos por causa do mau humor. Essa substância, presente no cacau, é um precursor da serotonina, que causa bem-estar, excitação e euforia. Para quem acostumou com ela, é um incômodo ficar sem chocolate.
 
E é apenas um incômodo, já que o vício em cacau não é como aquele em drogas ou álcool. Não há abstinência química, apenas psicológica. Mas, se isso está prejudicando quem é chocólatra, "a pessoa pode fazer terapia", indica o neurologista Antônio Montanaro, do Hospital Beneficência Portuguesa.
 
Logo, a notícia que o cacau pode acabar no mundo até 2020 não deve ser tão preocupante. Afinal, quem não tiver mais acesso ao doce, pode passar por sessões de terapia e acabar com a compulsão. Já se a compulsão for descontrolada, podem haver outras razões, como compulsão por outros alimentos também.
 
O cacau está em risco por que os maiores produtores do mundo, na África, estão deixando de plantar o fruto, por causa da seca. Além disso, o consumo de cacau no mundo aumentou muito, ou seja, a demanda, pouco a pouco, está caminhando para ser maior que a oferta. 
 
Quando a pessoa está em um quadro mais depressivo ou na TPM, onde o nível de serotonina cai, o chocolate causa a sensação de bem estar, pois é um estímulo de produção de serotonina, explica Montadaro. "Um estudo da Universidade de San Diego que descobriu que no chocolate há um substância chamada andamina, que tem mais ou menos os mesmos efeitos que a maconha". Mas, para obter os mesmos efeitos, seria necessário comer uma tonelada de chocolate, pondera o médico. Já a cafeína e meletina presentes no doce são excitantes. "Não chega a ser uma dependência, mas sim algo psicológico", conta.
 
Quem tem enxaqueca pode se prejudicar com o consumo de cacau, já que ela pode desencadear as crises. Por outro lado, quem come chocolate diariamente pode sentir dores de cabeça se parar abruptamente, e isso acontece pela falta da cafeína.
 
A sensação de saciedade e satisfação causada pelo chocolate atinge muitos pelo mundo afora. A relações públicas Bruna Leone, de 23 anos, é uma delas. "Não vivo sem, como todo dia depois do almoço, ao longo da tarde, no fim da tarde e depois da janta", conta. E não faz distinção de tipos de chocolate. "O que tiver, desde de biscoito até barra de chocolate", explica. 
 
Ela conta que não lembra quando começou a comer chocolate. "Sempre fui assim". Além disso, nunca pensou em reduzir o consumo do chocolate, já que até agora não tem queixas por causa do consumo excessivo. E a família não implica: "moro com a minha mãe e irmã e elas são iguais", brinca.
 
Flávia Felix é outra que não vive sem o doce. Ela, que tem alergia ao chocolate, mesmo assim não deixa de comer diariamente. "Quando como fico com manchas vermelhas na pele e sensação de queimação, mas que melhoram em cerca de 15 minutos, então eu simplesmente ignoro", diverte-se. O componente do chocolate que causa alergia em Flávia ainda não foi identificado.
 
Quando fica sem o cacau, Flávia relata mau humor e ansiedade. "Já sou uma pessoa ansiosa, e sem chocolate fico muito pior", conta. A sensação psicológica de alívio da ansiedade acontece na hora do consumo, diz ela. 
 
Na adolescência, Flávia comia menos chocolate, pois a mãe impedia o consumo excessivo. Mas, aos 17 anos quando começou a trabalhar, "passei a comprar meus próprios chocolates, então ficou rotineiro", conta ela, que também oferece às vezes o doce para seu sobrinho de dois anos. "Ele já é claramente viciado em chocolate, pede o dia inteiro e fica eufórico quando damos", diz Flávia, que conta que entende a necessidade do pequeno.
 
Natália Souza é chocólatra também e come uma barra de chocolate por dia. Preocupada com espinhas, sua dermatologista explicou que não há relação com entre o cacau e as temidas inflamações - e ela continuou comendo sem culpa. Já Juliana Santos não ficava sem o doce, mas decidiu maneirar na quantidade depois que sua avó estava mal com diabetes. "Tem casos graves de diabetes na família, e eu sou propensa a ter. Nessa época decidi dar uma maneirada", conta.
 
E conseguiu. Uma barra por dia foi transformada em um pedacinho só, às vezes dia sim e dia não.
 
"Para se ter ideia, eu já cheguei a deixar de fazer uma das refeições para poder comer chocolate, em uma das minhas dietas", diz. Hoje, o vício melhorou e ela fica saciada com um pedacinho.
 
O neurologista da Beneficência Portuguesa explica que a preocupação dele com o cacau são as calorias, que podem levar ao aumento do peso. Logo, a moderação seria o melhor conselho. Quem deseja parar de consumir chocolate em excesso pode procurar um psicólogo e passar por uma terapia. 
 
Para aqueles que desejam diminuir o consumo de chocolate, mas ficam receosos com a falta da serotonina no corpo, há alguns alimentos que também ajudam a manter o sorriso sempre aberto, veja:

Alface: Tem efeito calmante, graças à lactucina presente no talo da planta. O miolo é rico em lítio,que age diretamente no controle da ansiedade e da depressão

Arroz integral: rico em vitamina B1, importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco

Aveia: o cereal é rico em triptofano e aminoácido, bons condutores da liberação da serotonina

Banana: Rica em carboidrato e triptofano, que ajudam na formação da serotonina, hormônio da felicidade

Castanha: fonte de gordura saudável, proteína e sal mineral. Importantes na ação antioxidante e no combate ao estresse. Ricas em triptofano, auxiliador do humor

Espinafre: Ácido fólico e vitamina B atuam no sistema nervoso, na formação da serotonina e no combate ao estresse. Folhas verdes têm clorofila que desintoxicam o corpo

Laranja: além dela, qualquer outra fonte de vitamina C é boa para o humor. Previne danos às células nervosas e neurônios e acalma

Leite: também é fonte de tripotofano, fundamental na formação da serotonina, ligada ao bem-estar

Ovo: a gema é rica em colina, fundamental para formação e manutenção da memória. Melhora a cognição, a coordenação motora e a sensação de bem-estar

Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores

iG

Jejum intermitente pode prevenir obesidade

Fazer um jejum intermitente, ou seja, comer de forma irregular, descontinuada, pode ajudar a prevenir a obesidade e doenças associadas que ocorrem em boa parte da sociedade moderna, de acordo com uma análise feita por pesquisadores comandados por Mark P. Mattson, do Instituto Nacional do Envelhecimento, em Baltimore, nos EUA
 
Os pesquisadores revisaram estudos anteriores sobre jejum intermitente e concluíram que este padrão de alimentação pode ser mais saudável do que comer três refeições por dia ou comer quando dá vontade.
 
A obesidade, bem como condições como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doença de Alzheimer, tornaram-se muito comuns na sociedade moderna. Para entender o porquê, Mattson e sua equipe estudaram o comportamento de mamíferos silvestres e dos primitivos seres-humanos caçadores-coletores.
 
Eles descobriram que, ao contrário dos humanos modernos e os animais domésticos, os carnívoros selvagens matam e comem presas, no máximo, algumas vezes por semana. Os humanos caçadores-coletores comiam de forma intermitente, com base em quando eles podiam obter alimento.
 
Enquanto a obesidade, doenças cardíacas e diabetes são raras entre os mamíferos silvestres e entre caçadores-coletores, são comuns em seres humanos modernos vivendo em sociedades industriais e estão se tornando cada vez mais comuns em animais de estimação. Os pesquisadores sugerem que os comportamentos que se desenvolveram após as revoluções agrícola e industrial provocaram mudanças em nossos corpos que afetaram nossa capacidade de metabolizar os alimentos.
 
De acordo com a equipe de Mattson, os mamíferos têm adaptações para sobreviver quando o alimento é escasso. Por exemplo, nosso fígado pode armazenar e liberar glicose para fornecer energia rápida. Podemos usar o tecido adiposo para armazenamento de energia a longo prazo.
 
Os nossos ritmos circadianos – ciclo biológico diário ligado a quantidade de luz – controlam, entre outras coisas, nossa digestão, afetam o fígado e os nossos tecidos adiposos. A mudança para o padrão de três refeições por dia, que ocorreu após a revolução agrícola, quando o alimento tornou-se disponível continuamente, perturbou nossos relógios circadianos.
 
A revolução industrial e a invenção da iluminação artificial, que mudaram nossos ciclos de sono-vigília, ampliaram esta perturbação, tornando mais difícil para nós metabolizar os alimentos de forma eficiente. Trabalhadores do turno da noite, que possuem um risco particularmente elevado de desenvolver doenças metabólicas, ilustram este efeito.
 
Para comprovar que o jejum intermitente é mais saudável do que comer três vezes ao dia ou comer à vontade, a equipe analisou pesquisas em animais e seres humanos. Eles descobriram que, quando liberados para comer alimentos ricos em gordura, a qualquer momento, ratos se tornam obesos. No entanto, os ratos que comeram alimentos ricos em gordura, mas apenas à noite, não. Estudos sobre vermes, camundongos e macacos mostram uma associação entre a restrição alimentar intermitente e o aumento da expectativa de vida.
 
Alguns modelos animais indicam que a alimentação intermitente pode prevenir ou mesmo reverter diabetes e câncer. Os pesquisadores descobriram que quando as pessoas mudam seus hábitos de comer três refeições por dia para um regime de jejum intermitente, podem experimentar alterações metabólicas positivas, incluindo o aumento da sensibilidade à insulina.
 
Medical Xpress / Hypescience

Exercícios de fortalecimento para evitar lesões

fortalecimentoVeja quais são e como fazer exercícios capazes de prevenir as lesões mais comuns entre quem frequenta a academia
 
O fortalecimento muscular é importante, pois prepara você para a prática de seus esportes favoritos, atividades do dia a dia que exigem força e, ainda, evita lesões. Fascite plantar, lombalgia, problemas no joelho e dores no quadril são algumas das contusões mais comuns.
 
A seguir, mostramos exercícios capazes de prevení-las:
 
1 – Alongamento e mobilidade dos músculos, ligamentos do tornozelo e planta do pé
Essas atividades previnem, principalmente, a fascite plantar e contribuem para minimizar o desconforto na região tensa e inflamada.
 
1.1   - Mobilidade articular do tornozelo
Movimente para todos os sentidos seu tornozelo e todo pé para aliviar as tensões. Faça três séries de 30 a 45 segundos todos os dias.
 
1.2  - Alongamento de tornozelo
Pressione contra o solo as pontas dos dedos do pé posicionado atrás. Faça três series de 30 a 45 segundos todos os dias.
 
1.3   - Fortalecimento de panturrilha e tornozelo
Apoie as pontas dos pés no step, eleve o máximo que conseguir e volte à posição inicial. Faça de duas a três séries de 15 a 30 repetições todos os dias.
 
2 – Fortalecimento do Core
O fortalecimento dos músculos da região lombar, abdominal e pélvica criará um “cinturão protetor” contra o impacto ocasionado pela corrida. O exercício, também, ajuda a prevenir a lombalgia.
 
2.1 Ponte abdominal
Permaneça nas posições abaixo de 20 a 60 segundos com o corpo rígido e abdômen contraído. Realize esses exercícios todos os dias.

3 – Alongamento (cadeia posterior) e fortalecimento do quadril
Para aguentar os choques na estrutura do quadril tem que haver um fortalecimento dos músculos que envolvem essa região. Com o passar dos anos e volume de treinos, é comum o encurtamento de alguns músculos, principalmente, da cadeia posterior do nosso corpo. Isso leva a desequilíbrios musculares e estruturais que poderão causar desconforto e lesões.
 
3.1 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.2 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.3 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos em dias alternados. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.4 – Tração vertebral
Segure em uma barra e permaneça o máximo que conseguir com o corpo relaxado, sinta o alivio na coluna. Nossos discos vertebrais perdem água e sais minerais ao decorrer do dia. Uma forma de fazer com que estes componentes voltem para dentro dos discos é tracionando. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.5 – Alongamento do quadril com ênfase nos glúteos
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos em dias alternados.
 
3.6 – Abdução do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.7 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.8 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.9 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
4 – Fortalecimento do joelho
O fortalecimento dos músculos que envolvem o joelho pode evitar lesões, como condromalacia, síndrome da banda iliotibial e tendinite patelar.
 
4.1 – Agachamento livre com halter
Procure deixar seu tronco rígido e desça até onde não sentir incômodo. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
4.2 – Extensão dos joelhos na maquina
Estenda ate onde não sentir incômodo. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
 
Ativo.com

Conheça sete efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais

Enquanto que para algumas  mulheres a libido diminui,
para outras, acontece o aumento
Dez milhões de mulheres usam pílulas anticoncepcionais no Brasil; além dos benefícios há os efeitos colaterais indesejados
 
É sabido que nenhum tipo de remédio é isento de efeitos colaterais. Quando se trata de hormônios anticoncepcionais, os efeitos adversos costumam ser relatados com uma certa frequência. Por ser de fácil administração, é um dos métodos mais usados por mulheres brasileiras.
 
Embora haja inúmeros benefícios além da contracepção, como controle hormonal, tratamento de endometriose, ovários policísticos e outras alterações, algumas mulheres, relatam inchaço, sangramento de escape, entre outros efeitos.
 
Veja quais são:
 
1. Náusea: algumas mulheres relatam sentir náuseas quando tomam a pílula. Normalmente, esse efeito acaba depois de alguns meses, porém, se persistir, é preciso consultar novamente o ginecologista.
 
2. Dor de cabeça: algumas usuárias de pílulas anticoncepcionais acabam reclamando de dores de cabeça. Essa dor pode, sim, estar relacionada com o método de contracepção. Para analisar, o ginecologista pode ajudar, como suspender o método por um período e analisar se a dor continua.
 
3. Sangramento de escape: é um dos efeitos colaterais que mais incomodam as mulheres. Tomar a pílula exatamente no mesmo horário todas as vezes pode ajudar a prevenir esse problema. Normalmente, a tendência do sangramento é parar com o passar dos meses, mas um médico deve ser consultado para afastar outras razões.
 
4. Redução da libido: é um tema ainda discutido, pois para algumas, há redução da libido, enquanto para outras, acontece o aumento. Conversar com o ginecologista para trocar a pílula pode ser uma opção. O médico saberá indicar sempre a melhor opção.
 
5. Inchaço: algumas relatam o ganho de peso com o uso do anticoncepcional, mas isso não está provado cientificamente. O que se sabe é que alguns anticoncepcionais com dosagem hormonal mais alta podem causar uma retenção de líquido, deixando a mulher literalmente mais pesada. 
 
6. Ausência da menstruação: quando a mulher toma pílula anticoncepcional por muito tempo e para, pode ser que ela demore alguns meses para voltar a menstruar normalmente, período de regulação hormonal. Quem estiver passando por isso, no entanto, deve consultar o ginecologista, que verificará se a saúde está em dia.
 
7. Trombose: 1 a cada 10 mulheres tem alterações nos genes que pode caracterizar a trombofilia hereditária, e, quem toma anticoncepcional tem risco aumentado de ter trombose. Hoje já está disponível testes genéticos para diagnosticar quem tem essa alteração e fazer a prevenção. Isso não significa que quem tomar anticoncepcional terá trombose, mas sim um risco aumentado de ter o problema. Quem fuma e toma anticoncepcional eleva mais ainda os riscos.
 
iG