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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Unha encravada

Sinônimos/Nomes Populares:
Unha Encravada, Onicocriptose   

O que é?
A unha encravada é uma patologia muito comum. Ela ocorre quando uma parte da unha (geralmente lateral) entra na pele ao seu redor. O motivo é que a pele torna-se uma barreira para o crescimento da unha. Sendo a unha uma estrutura mais resistente que a pele, esta não pára seu crescimento, penetra e causa dor e inflamação nos cantos da unha, podendo evoluir até todo o dedo com abscesso.

Como se adquire e se desenvolve?
A unha encravada é resultado do mau corte das laterais (cantos) das unhas. A unha mau cortada forma uma ponta em sua extremidade, que, associado ao peso do corpo, sapatos mau dimensionados, faz com que a pele que fica embaixo da unha cresça ao redor da unha. Com o crescimento da unha, esta penetra na pele, levando sujeira e bactérias, ocasionando dor e inflamação.

O que se sente?
A unha encravada é mais comumente encontrada no hálux (o famoso dedão do pé), sendo que ela, geralmente, encrava nos cantos. Normalmente, a pessoa refere dor local que vai aumentando de intensidade até que ela procura ajuda médica. Ao exame físico, a pele ao redor da unha está vermelha e inchada (inflamada), podendo haver secreção purulenta (pus) e o aparecimento de um granuloma piogênico (carne esponjosa).  

Como o profissional de saude faz o diagnostico?
O diagnóstico é realizado através de exame clínico. Não é necessário exame complementar, exceto em casos especiais.  

Como se trata?
O tratamento correto da unha encravada é sempre uma decisão médica, devendo ser consultado um clínico, dermatologista ou cirurgião para orientação. As medidas realizadas variam desde uma simples limpeza até a necessidade de remoção de parte ou de toda a unha, juntamente com a retirada (debridamento) de tecidos acometidos. Quando há a presença de infecção, é necessária a utilização de antibióticos a critério médico.

Como se previne?
A melhor forma de prevenção é um adequado corte das unhas, pelo qual se apara a borda anterior, evitando-se cortar a parte lateral da unha. Vale lembrar que se as bordas laterais irregulares são ocasionadas pelo corte incorreto, a utilização de sapatos inadequados e o peso do corpo resultarão em lesão nestes locais.

Uma dica é não deixar as unhas muito curtas, não “arredondar” o corte na parte lateral, deixando a unha de forma reta. Também, o uso de calçados abertos ou com ponta, que permitam a adequada posição dos dedos evita este transtorno.  

Perguntas que você pode fazer ao seu profissional de saúde:

Como evolui a unha encravada?

Qual o tratamento realizado?

Devo procurar um dermatologista ou cirurgião?

Como faço para evitá-la?

Fonte ABC da Saúde

Abscesso e fístula anal

O abscesso anal surge na margem anal repentinamente, sendo às vezes precedido de dor na região. Desenvolve-se um volume na região (à semelhança de um grande furúnculo) que é acompanhado de dor que se intensifica à medida que o volume cresce. Às vezes se rompe espontaneamente ou, caso não aconteça, o paciente deve procurar um serviço de saúde para abrí-lo (o que chamamos de incisão para drenagem). Na ocasião em que o abscesso se rompe ou é drenado cirurgicamente, a dor ameniza ou desaparece. Não há necessidade de uso de antibióticos, a não ser que o médico que o examinou ou drenou julgue necessário.

Habitualmente, após este período, se observa uma secreção na região em que o abscesso drenou. Essa secreção denuncia a existência de uma fístula (chamada fístula anal). Essa fístula não é resultado de complicação do abscesso nem de sua drenagem (espontânea ou cirúrgica).

Este abscesso anal se diferencia de um abscesso de outras regiões do nosso organismo, ele tem origem em uma infecção no canal anal. Deste local este processo se desenvolve em direção a região perianal (em torno do ânus) e vai formando o abscesso anal. Então, no momento em que o abscesso é drenado, resta um caminho que une o ponto inicial da infecção até a pele perianal. Esse trajeto é que se chama de fístula anal. Esta fístula deverá ser tratada com cirurgia, somente esta forma de tratamento resolve a secreção que se nota após a drenagem do abscesso. Tratamento local com pomadas ou uso de antibióticos não é a solução para fistula anal.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Estes dois processos, abscesso e fístula anal, estão sempre associados?

Se o abscesso foi drenado (limpo), por que surgiu a fístula?

Existe uma seqüência para o surgimento de abscessos e fístulas?

A solução para estes dois processos é sempre cirúrgica?

Qual a possibilidade de retornar o abscesso ou a fístula?

Fonte ABC da Saúde

Inflamação do hipotálamo é um dos fatores relacionados à obesidade

Até algum tempo atrás, não se pensava em cérebro quando o assunto era obesidade. Antes, a doença era considerada um problema muito mais relacionado ao estoque de gordura. Nos últimos anos, porém, cientistas têm sugerido que o sistema nervoso central possui um papel fundamental nos caminhos que levam ao desenvolvimento da patologia. Para reforçar essa ideia, um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprovou, pela primeira vez na medicina, que o cérebro de obesos funciona de forma diferente, comparando-se ao de pessoas magras. Os resultados abrem novas perspectivas terapêuticas, como o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

Considerada a epidemia do século 21 — segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população mundial está acima do peso —, a obesidade não tem uma causa principal definida. O que se sabe é que é provocada por diversos fatores; entre eles, genéticos, ambientais e sociais. Mas ninguém, ainda, consegue explicar exatamente o porquê do início da doença, de onde e como ela é despertada.

Para tentar preencher essa lacuna, uma linha de pesquisa médica demonstra que a obesidade pode ser causada por algum distúrbio provocado no cérebro. “O nosso conhecimento a esse respeito cresceu de tal forma que hoje nós acreditamos que a obesidade decorra, principalmente, de algum erro no processamento de informações que chegam ao sistema nervoso central”, explica Lício Velloso, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e orientador do estudo.

Um dos hormônios centrais nesse processo é a leptina, produzida no tecido adiposo e responsável por levar ao cérebro a informação sobre a quantidade de energia que está sendo estocada. Quando essa comunicação fica comprometida, torna-se cada vez mais difícil controlar a ingestão de alimentos e o gasto de energia. “Foi exatamente a falha nessa comunicação que conseguimos demonstrar no cérebro de humanos”, conta Simone van de Sande-Lee, endocrinologista e autora da pesquisa.

Para chegar a essa conclusão, porém, o caminho foi longo. O primeiro indício de que havia algum problema no cérebro de obesos foi descrito em 1994, quando uma equipe norte-americana revelou a leptina e sua função. Em 2005, o grupo da Unicamp entendeu o motivo pelo qual o cérebro passa a responder inadequadamente à leptina, tornando-se resistente a ela.

Após experimentos com camundongos, também pela primeira vez os cientistas identificaram o erro de processamento da leptina no sistema nervoso central: o problema estava no hipotálamo, que, inflamado, não conseguia fazer a leitura correta do hormônio. Em 2009, a causa dessa inflamação foi descrita pelo mesmo grupo de Campinas. “Ácidos graxos encontrados sobretudo em gordura animal provocavam a inflamação do hipotálamo”, esclarece Velloso. Após essas constatações, faltava provar que todo o processo poderia ocorrer no cérebro humano. “Como o hipotálamo fica em uma região no interior do órgão, procuramos alternativas que não fossem invasivas”, conta o orientador do estudo.

Para avaliar as possíveis alterações no funcionamento cerebral, os pesquisadores optaram por estudar imagens de ressonância magnética funcional (RMf). Elas foram obtidas antes e depois de os pacientes passarem pela cirurgia bariátrica (veja arte). “A RMf é como um filme do órgão. Ela permite avaliar a atividade dos neurônios, se eles estão muito ou pouco ativos em determinado momento”, explica Simone.

Inflamação
Com as RMfs em mãos, os pesquisadores observaram que o hipotálamo dos obesos funciona de forma diferente. “Os obesos têm uma disfunção aparentemente provocada por uma inflamação”, diz a autora do estudo. Além das imagens, os cientistas recolheram o líquidocefalorraquidiano (que envolve o cérebro) para avaliar se houve realmente uma inflamação. “Observamos que, após a cirurgia, existe um aumento de substâncias anti-inflamatórias. Isso nos leva a crer que havia uma inflamação ali”, explica Simone.

A análise do líquidocefalorraquidiano e das RMfs dos indivíduos obesos que passaram pela cirurgia bariátrica demonstrou que a inflamação causa um dano irreversível no hitpotálamo. Segundo Velloso, os obesos que perdem muito peso — como os que passaram pela cirurgia — têm a recuperação da função do hipotálamo, mas apenas parcial. “Pode ser que, com o passar do tempo, isso melhore. Mas temos outra ideia: apesar de perder bastante peso, essas pessoas não conseguem chegar ao peso do magro. Acreditamos que o hipotálamo esteja danificado e, aparentemente, esse dano é irreversível.”

Com essas informações, os cientistas acreditam que uma das razões que possam provocar tal dano ao hipotálamo seja a ingestão a longo prazo de alimentos ricos em gordura saturada. “Quanto mais longo o tempo de alimentação com gordura saturada, maior o dano”, aponta Velloso. Outro fator que pode estar relacionado ao problema irreversível no hipotálamo dos obesos é a morte dos neurônios. “Isso explica o porquê de o hipotálamo não voltar a funcionar corretamente, como comprovamos em animais”, conta o professor da Unicamp.

O resultado da pesquisa representa mais uma peça no quebra-cabeça para entender o que acarreta a obesidade. “É essencial que sejam descobertos os fatores diretamente envolvidos com a doença”, destaca Velloso. Somente no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há 38,8 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade, o que representa aproximadamente 22% da população.

Fonte Correio Braziliense

Estudo mostra que o ecstasy pode ser usado para tratar o câncer

Londres - Cientistas da Grã-Bretanha revelaram esta sexta-feira (19/8) que estão avaliando se o ecstasy, conhecido como a droga do amor e popularizado em festas de música eletrônica, as chamadas 'raves', pode ser eficaz no tratamento de cânceres no sangue. Cientistas da Universidade de Birmingham, no centro da Inglaterra, afirmaram ter modificado formas da droga, intensificando em 100 vezes sua capacidade de destruir células cancerosas.

Seis anos atrás, os pesquisadores descobriram que os cânceres que afetam os glóbulos brancos do sangue parecem responder a certas drogas "psicotrópicas". Entre elas estão pílulas de emagrecimento, antidepressivos da família do Prozac e derivados da anfetamina como o MDMA, conhecido popularmente como ecstasy.

Os cientistas afirmaram que as descobertas feitas desde então podem levar ao uso de derivados de MDMA em testes com humanos. Os derivados podem ser eficazes no tratamento de cânceres do sangue, como leucemia, linfoma e mieloma. "Este é um animador avanço no uso de uma forma modificada de MDMA para ajudar pessoas que sofrem de câncer no sangue", disse o professor John Gordon, da Escola de Imunologia e Infecção da universidade inglesa. "Embora não queiramos dar às pessoas falsas esperanças, os resultados desta pesquisa demonstram o potencial para avanços nos tratamentos nos próximos anos", acrescentou.

A equipe de cientistas descobriu que a dose de MDMA requerida para tratar um tumor poderia ser fatal, portanto, trabalhou no isolamento das propriedades anticancerígenas da droga. Agora, eles estão estudando formas de conseguir que moléculas de MDMA penetrem nas paredes das células cancerosas mais facilmente.

O doutor David Grant, diretor científico da instituição beneficente Pesquisa de Leucemia e Linfoma, que financiou parcialmente o estudo, disse: "a perspectiva de sermos capazes de atacar o câncer no sangue com uma droga derivada do ecstasy é uma proposta genuinamente excitante". "Muitos tipos de linfoma permanecem difíceis de tratar e necessitamos desesperadamente de drogas não tóxicas que sejam eficazes e tenham poucos efeitos colaterais", acrescentou. As descobertas foram publicadas na edição bimestral da revista Investigational New Drugs.

Fonte Correio Braziliense

Ejaculação feminina pode não ser mito, mas pouquíssimas mulheres conseguem

Pode começar a esquecer o que você viu naquele filminho pornô da Cytherea, a rainha da ejaculação. Algumas mulheres podem, sim, ejacular (embora ainda exista uma grande discussão na área médica sobre isso), mas não se tornam um show de águas dançantes como nessas produções adultas e são poucas a realizar o feito. Segundo a ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues, aproximadamente 30% das mulheres tem a capacidade de expelir líquido pela vagina quando devidamente estimuladas, reflexo de um orgasmo.

Apesar de a literatura médica e as pesquisas científicas serem escassas e não muito conclusivas, sabe-se que a ejaculação feminina nada mais é que excreção pela uretra de líquidos produzidos pelas glândulas de Skene, também conhecida como próstata feminina ou glândulas parauretrais. Uma das coisas que é de conhecimento dos médicos é que as tais glândulas são resquícios da formação fetal. Explicando melhor: quando o feto está se formando, o desenvolvimento, por um determinado momento, é igual para meninos e meninas. Depois de um tempo é que se desenvolvem órgãos específicos para cada sexo. No caso dos homens é a próstata, e para algumas mulheres, as parauretrais.

E nessa complicação toda, entra em cena aquele que já foi considerado até lenda urbana, o ponto G. Ao ser estimulado, ele aciona as glândulas de Skene e elas podem expelir pela uretra um líquido viscoso, composta de fluídos prostáticos, PSA (o hormônio produzido pela próstata masculina), frutose e em alguns casos, um pouco de urina. Existe ainda o conceito de ejaculação retrógrada, onde muitas mulheres sofrem a estimulação, produzem o líquido, mas ele não é expelido e, sim, volta. E é jogado fora pela urina.

O que acontece realmente é que além de rara, a ejaculação sofre o preconceito de homens e mulheres por ser confundida com o ato de urinar. Assim, muitas garotas travam o processo no orgasmo achando que o clímax está provocando uma vontade absurda de correr para o banheiro. Assim, o tabu da ejaculação feminina envolve questões psicológicas, biológicas, sociais e até o grau de intimidade do casal para se permitir tentar chegar ao feito ou encará-lo como um complemento do orgasmo ao invés de algo nojento.

Mesmo sem comprovação científica e com todas as barreiras apontadas, existem alguns passos para se tentar fazer a parceira ejacular. Podem dar certo ou não, mas de qualquer maneira a experiência pode ser até interessante como um jogo de prazer a dois:

1) Tudo depende do quanto ela está confortável e segura para conseguir ejacular. Mesmo que saia um pouco de urina na história, não esquente nem faça cara de nojo. Isso só vai fazer com que ela trave ainda mais, portanto crie um clima de cumplicidade e confiança para isso.

2) A maneira mais eficiente para se chegar à ejaculação nela é através da estimulação do ponto G, com os dedos em um processo masturbatório. Existem garotas que ejaculam acionadas pelo clitóris e até mesmo pela excitação dos seios, mas isso é figurinha premiada.

3) Não parta para o ataque diretamente. Estimule-a com carinhos no corpo e sexo oral antes de penetrar com o dedo. Isso vai fazer com que o ponto G inche e fique mais proeminente e sensível.

4)A localização do ponto G varia de mulher para mulher, mas geralmente é uma saliência enrugada, oval, que se localiza abaixo do osso púbico, na parede anterior da vagina, entre sua abertura e o colo do útero.

5) Você vai notar que é uma área mais rugosa e áspera que o normal e pode ficar duro de acordo com o grau de excitação da menina.

6) Pressione com a ponta do dedo enquanto com a outra mão você pressiona gentilmente a área entre o umbigo e o monte de Vênus.

7) Provavelmente ela vai lhe dizer que está com muita vontade de urinar, mas peça a ela que não segure. Lembre-se que o instinto da mulher é prender, e você deve confortá-la e deixá-la a vontade para se soltar.

8) Quando ela começar a atingir o orgasmo prepare-se para ser atingido pelo líquido e a quantidade pode variar de só um ¿sprayzinho¿ para uma torrente. É bom ter toalhas por perto

9)Se ela ejacular como louca, provavelmente ela vai querer dar um tempo porque a vagina fica muito sensível, portanto segure a onda e seja um cavalheiro.

10) Mesmo que vocês não tenham conseguido de primeira, a ejaculação feminina precisa de um pouco de prática e as posições para a menina conseguir podem variar. De qualquer maneira é uma forma de criar mais intimidade entre os dois. Como disse a médica Glene, “mulheres que têm orgasmo vaginal necessitam, sim, de estímulo adequado para que isso ocorra, e esta é uma das técnicas. Pode ser que funcione ou não, mas se essa mulher for parte das 30% que tem facilidade para a ejaculação, vale a pena tentar”.

Fonte Melhor Amiga

Contagem de Carboidratos

A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos de forma sistemática, culminando com a proposta deste material.

A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Intoxicação (por medicamentos, produtos químicos e drogas)

A intoxicação causa alterações no funcionamento do organismo e pode levar à morte. A primeira medida a ser tomada é verificar se realmente houve envenenamento.

Como reconhecer:

- hálito com cheiro estranho
- mudança na cor dos lábios
- dor
- sensação de queimação na boca, garganta ou estômago
- sono
- confusão mental
- vômitos
- diarréia
- paralisia
- convulsões

Como agir:

- Procure perto da vítima frascos ou remédios para informar o socorro e procure ver nos rótulos ou bulas se existe alguma indicação de antídoto
- Observe atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser imediatos
- Não faça respiração boca a boca caso o acidentado tenha ingerido o produto
- Se o contato com produtos químicos for pelos olhos, lave-os com bastante água durante pelo menos 15 minutos e procure com urgência atendimento especializado
- Se houve ingestão de substância tóxica ou venenosa, provoque o vômito na vítima, verifique o pulso e a respiração dela e chame imediatamente o atendimento
ATENÇÃO: Não provoque o vômito quando o envenenamento for por: ácido, veneno que cause queimadura, soda cáustica, alvejantes, tira-ferrugem, água com cal, amônia, desodorante e derivados de petróleo (querosene, gasolina, fluido de isqueiro, benzina, lustra-móveis)

Como prevenir:

- Mantenha medicamentos, produtos de limpeza e cosméticos fora do alcance das crianças, em armários trancados
- Não se automedique
- Siga as orientações do médico
- Leia a bula atentamente
- Não guarde medicamentos vencidos
- Fique atento para as dosagens dos remédios
- Não armazene produtos de limpeza fora do recipiente original

Fonte IG

Alergias

Definição

A alergia é uma resposta ou reação imunológica exagerada a substâncias que, geralmente, não são nocivas.

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Foto: ADAM
Condições ambientais e hereditárias, número e tipo de exposições e fatores emocionais podem indicar uma predisposição a alergias

Consulte também

Causas, incidência e fatores de risco

As alergias são relativamente comuns. Fatores genéticos e ambientais atuam sobre elas.

O sistema imunológico normalmente protege o corpo contra substâncias nocivas, como bactérias e vírus. Ele também reage contra substâncias externas, que, em geral, são inofensivas e não causam nenhum problema para a maioria das pessoas.

Mas para alguém com alergias, a resposta imunológica é exagerada. Quando reconhece um alérgeno, o sistema imunológico libera substâncias químicas, como as histaminas, para combatê-lo.

Foto: ADAM
Mastócitos liberam histaminas quando é encontrado um alérgeno. A resposta da histamina pode produzir espirro, coceira, urticária e lacrimejamento

Isso provoca irritação, inchaço, produção de muco, espasmos musculares, urticárias, erupções e outros sintomas que variam em cada pessoa.

Entre os alérgenos comuns estão o pólen, o mofo, a caspa de animais e o pó. Alergias a alimentos e medicamentos também são comuns. As reações alérgicas também podem ser causadas por picadas de insetos, joias, cosméticos, temperos e outras substâncias.

Algumas pessoas apresentam reações tipicamente alérgicas a temperaturas quentes ou frias, à luz do sol ou a outros desencadeadores ambientais. Algumas vezes, o atrito (esfregar ou friccionar a pele de forma brusca) causa os sintomas.

Uma alergia específica geralmente não é passada para as gerações seguintes de uma família (herdada). Entretanto, se o pai e a mãe são alérgicos, é provável que você também seja. A chance é maior se a sua mãe tem alergias.

As alergias podem agravar determinadas doenças, como sinusite, eczema e asma.

Sintomas

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Foto: ADAM
Reações alérgicas

Os sintomas das alergias variam, mas podem incluir
  • Problemas respiratórios (tosse, falta de ar)
  • Ardência, lacrimação ou irritação nos olhos
  • Conjuntivite (olhos vermelhos e inchados)
  • Tosse
  • Diarreia
  • Dor de cabeça
  • Urticária
  • Irritação no nariz, na boca, na garganta, na pele ou em qualquer outra área
  • Corrimento nasal
  • Erupções na pele
  • Cólicas estomacais
  • Vômito
  • Respiração difícil ou ruidosa
A parte do corpo que entra em contato com o alérgeno é responsável pelos sintomas que você apresenta. Por exemplo:
  • Geralmente, os alérgenos que são respirados geralmente causam congestão nasal, irritação no nariz e na garganta, produção de muco, tosse ou respiração difícil ou ruidosa
  • Os alérgenos que entram em contato com os olhos podem causar olhos irritados, úmidos em excesso, vermelhos ou inchados
  • Ingerir um alimento que lhe dá alergia pode provocar náusea, vômito, dor abdominal, cólicas, diarreia ou uma reação grave e possivelmente fatal
  • Os alérgenos que entram em contato direto com a pele podem causar urticárias, erupções, irritação, bolhas ou mesmo descamação
  • As alergias a medicamentos geralmente envolvem todo o corpo e podem produzir uma grande variedade de sintomas

Exames e testes

Seu médico realizará um exame físico e perguntará, por exemplo, quando a alergia ocorre.

Foto: ADAM
Sintomas das alergias

Talvez sejam necessários testes de alergia para determinar se os sintomas são realmente alérgicos ou se são causados por outros problemas. Por exemplo, ingerir alimentos contaminados (intoxicação alimentar) pode causar sintomas similares às alergias a alimentos. Alguns medicamentos (como a aspirina e a ampicilina) podem produzir reações não alérgicas, incluindo erupções. Uma tosse ou corrimento nasal pode, na verdade, ser causado por uma infecção.

O teste feito na pele é o método mais comum para testar as alergias. Um dos tipos de testes feitos na pele é o teste por puntura. Nesse teste, são colocadas na pele pequenas quantidades das substâncias suspeitas de causar as alergias e, em seguida, são feitas pequenas picadas na região para que a substância penetre. A pele será observada atentamente para verificar o surgimento de sinais de reação, como inchaço ou vermelhidão. O teste feito na pele pode ser uma boa opção para bebês e crianças pequenas.

Outros tipos de testes feitos na pele são o teste de contato e o teste intradérmico. Para obter mais informações, consulte: Teste de alergias

Os exames de sangue podem medir os níveis de substâncias específicas relacionadas a alergias, principalmente a imonuglobulina E (IgE).

Um hemograma, principalmente o exame de leucócitos eosinófilos, também pode ajudar a revelar alergias.

Em alguns casos, o médico pode recomendar que você evite determinados itens para verificar se ocorre uma melhora do quadro ou que você use itens suspeitos para ver se há alguma piora. Isso é chamado de "teste de uso ou eliminação". Geralmente, ele é usado para descobrir alergias a alimentos ou medicamentos.

O médico também pode verificar a sua reação a desencadeadores físicos aplicando calor, frio ou outra estimulação ao seu corpo e observando se ocorre uma resposta alérgica.

Às vezes, um alérgeno suspeito é dissolvido e colocado em gotas na pálpebra inferior para verificar se ocorre uma reação alérgica. Esse procedimento só deve ser realizado por um médico.

Tratamento

 
Foto: ADAM
Introdução ao tratamento de alergias

Reações alérgicas graves (anafilaxia) precisam ser tratadas com um medicamento chamado epinefrina, que pode salvar vidas se for administrado imediatamente.

A melhor maneira de diminuir os sintomas é, em primeiro lugar, tentar evitar os elementos que causam a alergia. Isso é especialmente importante para as alergias a alimentos e a medicamentos.

Existem diversos tipos de medicamentos disponíveis para prevenir e tratar as alergias. O medicamento recomendado pelo seu médico vai depender do tipo e da gravidade dos seus sintomas, da sua idade e da sua saúde geral.

Doenças específicas causadas por alergias (como a asma, a rinite alérgica e o eczema) podem exigir tratamentos adicionais.

Medicamentos que podem ser usados para tratar as alergias:

ANTI-HISTAMÍNICOS

Os anti-histamínicos podem ser adquiridos com ou sem receita médica. Eles estão disponíveis em diversas formulações:
  • Cápsulas e comprimidos
  • Colírios
  • Injeção
  • Líquido
  • Spray nasal
CORTICOIDES

Os medicamentos anti-inflamatórios (corticoides) estão disponíveis em diversas formulações:
  • Loções e pomadas para a pele
  • Colírios
  • Spray nasal
  • Inalador
Os pacientes com sintomas alérgicos graves podem utilizar comprimidos ou injeções de corticoides prescritas por curtos períodos.

DESCONGESTIONANTES
Os descongestionantes podem ajudar a aliviar a congestão nasal. O spray nasal descongestionante só deve ser usado por poucos dias, porque pode causar um efeito "rebote" e piorar a congestão. Os descongestionantes em comprimidos não causam esse problema.

OUTROS MEDICAMENTOS
Os antileucotrienos são medicamentos que bloqueiam especificamente as substâncias desencadeadoras de alergias. O zafirlucaste (Accolate) e o montelucaste (Singulair) são aprovados para as pessoas com asma e alergias a ambientes internos ou externos.

INJEÇÕES CONTRA ALERGIA
As injeções contra alergia (imunoterapia) poderão ser recomendadas se não houver como evitar o alérgeno e se os sintomas forem difíceis de controlar. As injeções contra alergia impedem que o seu corpo tenha uma reação exagerada ao alérgeno. São administradas injeções regulares do alérgeno, e cada dose é ligeiramente maior do que a dose anterior até que a dose máxima seja atingida. As injeções, entretanto, não são uma boa opção para todas as pessoas e exigem visitas frequentes ao médico.

Evolução (prognóstico)

A maioria das alergias pode ser facilmente tratada com medicamentos.

Algumas crianças podem curar uma alergia quando crescem. Isso ocorre principalmente com as alergias a alimentos. Entretanto, como regra geral, depois que uma substância desencadeia uma reação alérgica, ela continua a afetar a pessoa.

As injeções contra alergias são mais eficazes quando usadas para tratar as pessoas com sintomas de rinite alérgica e com alergias graves a picadas de insetos. Elas não são usadas para tratar as alergias a alimentos pelo risco de uma reação grave. As injeções contra alergia podem exigir anos de tratamento, mas elas funcionam na maioria dos casos. No entanto, elas podem causar efeitos colaterais desconfortáveis (como urticárias e erupções) e consequências perigosas (como a anafilaxia).

Complicações

  • Anafilaxia (reação alérgica possivelmente fatal)
  • Problemas respiratórios e desconforto durante a reação alérgica
  • Sonolência e outros efeitos colaterais dos medicamentos

Ligando para o médico

Marque uma consulta com seu médico se:
  • Ocorrerem sintomas alérgicos graves
  • O tratamento para alergias não estiver mais funcionando

Prevenção

A amamentação de crianças por, no mínimo, quatro meses ou mais pode ajudar a evitar a dermatite atópica e a alergia ao leite da vaca, além da respiração difícil ou ruidosa na infância.

Entretanto, mudar a alimentação da mãe durante a gravidez ou durante a amamentação parece não ajudar a evitar as doenças relacionadas a alergias.

Para a maioria das crianças, mudar a alimentação ou consumir fórmulas especiais não parece evitar esses problemas. Se houver histórico familiar de eczema e alergias nos pais ou irmãos da criança, converse com o pediatra sobre a alimentação do bebê. O momento certo de introduzir alimentos sólidos em geral e usar diversos alimentos específicos pode ajudar a evitar algumas alergias.

Também existem evidências de que os bebês expostos a determinados alérgenos transportados pelo ar (como ácaros e caspa de gato) podem apresentar menor probabilidade de desenvolver as alergias correspondentes. Isso é conhecido como a "hipótese da higiene" e surgiu a partir de observações de que os bebês que vivem em fazendas tendem a apresentar menos alergias do que as crianças criadas em ambientes mais estéreis.

Depois que as alergias se desenvolvem, tratá-las e evitar cuidadosamente aquilo que causa as reações pode prevenir o surgimento de outras alergias no futuro.

Fonte IG

Nova regra proíbe médico de divulgar telefone no Twitter e no Orkut

Conselho Federal de Medicina divulga novas normas para publicidade médica

As novas regras para publicidade feita por médicos, divulgadas nesta quinta-feira (18) pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), incluem normas para atuação desses profissionais nas redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook. Os profissionais não podem, por exemplo, divulgar endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço nesses sites.

O conselho vai publicar uma resolução com as novas regras sobre o assunto nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União. As normas entram em vigor seis meses após a publicação.

Emmanuel Fortes, conselheiro do CFM, diz que “o profissional pode se manifestar como um cidadão comum, dar orientações gerais sobre prevenção e problemas de saúde, mas nunca indicar o tratamento ou promover o seu local de trabalho”.

Pelas novas regras, o médico também não pode divulgar uma especialidade que não seja reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) ou pela Comissão Mista de Especialidades.

A resolução também diz que os médicos não podem “veicular publicamente informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que comprovadas cientificamente”.

Nestes casos, [o profissional] deve protocolar em caráter de urgência o motivo de sua preocupação às autoridades competentes e aos Conselhos Federal ou Regional de Medicina de seu Estado para os devidos encaminhamentos.

Fonte R7

Caju

O caju é uma fruta que merece nossa melhor acolhida à mesa . Pertence a família das anacardeáceas, em que se incluem também a manga, amoreira, imbu, a cirigüela e o cajá manga.

Utilidades Medicinais

Afta - Aplicar no local o suco dos brotos do cajueiro.

Calo - Aplicar topicamente, na forma de cataplasma, o suco  das castanhas frescas, várias vezes ao dia.

Escorbuto - Devido a sua riqueza em vitamina C , o consumo de caju é poderoso antídoto contra essa desordem carêncial.

Gripe - Tomar suco de caju

Verrugas - O mesmo procedimento  orientado em calo.

Fonte agrobyte.com.br

Estudo revela como HIV se esconde dos remédios anti-Aids

O HIV está conseguindo escapar da ação de drogas antirretrovirais porque é capaz de passar diretamente de uma célula para outra.

A conclusão é de um novo estudo do laboratório do biólogo David Baltimore, ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 1975.

Realizando experimentos com culturas de células no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), o grupo do cientista oferece uma explicação de por que o coquetel anti-Aids reduz o número de vírus nos soropositivos, mas não cura a infecção.

CDC/Reuters
Detalhes da estrutura do HIV; vírus é mais vunerável às drogas porque não cai na corrente sanguínea, diz estudo
Detalhes da estrutura do HIV; vírus é mais vunerável às drogas porque não cai na corrente sanguínea, diz estudo


Em geral, uma célula infectada se rompe e libera HIVs soltos no plasma sanguíneo.

Esses vírus vagam pelo sangue até encontrar outro linfócito T CD4+, a célula do sistema imune que o HIV ataca. É quando os vírus estão soltos que a droga age.

Baltimore e seus colegas, porém, mostraram que uma parcela menor da transmissão ocorre diretamente, de célula para célula, quando dois linfócitos entram em contato no sangue.

É nesses casos que os antirretrovirais falham. A infecção célula a célula não é tão frequente mas, quando ocorre, a quantidade de vírus transferida é grande.

Explorando essa brecha de segurança, o vírus consegue sobreviver como um reservatório latente dentro das células, mesmo quando o sangue está repleto de moléculas das drogas antirretrovirais.

ESPERANÇA FRUSTRADA
"No início dos anos 1990, quando os inibidores de protease [primeira classe eficaz de droga anti-HIV] surgiram, os médicos estavam medindo o ritmo de queda da carga viral dos soropositivos e concluindo que, com tal redução, os pacientes estariam curados em alguns anos", disse à Folha Alex Sigal, cientista que coordenou o trabalho. "Algumas pessoas vêm sendo tratadas com antirretrovirais por mais de 15 anos, mas, se você para de administrar a droga, o vírus volta."

Sigal descobriu o problema da transmissão célula a célula ao realizar um experimento em que cultivou linfócitos vivos num pires de laboratório para comparar os dois tipos de transmissão.

Quando as células estavam separadas, o efeito da droga sobre o HIV foi muito mais acentuado do que quando estavam juntas.

Segundo os cientistas, que descrevem o trabalho em um estudo publicado hoje na revista "Nature", a descoberta é também uma má notícia para a criação de uma vacina terapêutica anti-HIV.

Esse preparado estimularia o sistema imune a atacar o vírus, mas sua ação se limitaria ao exterior dos linfócitos. A transmissão célula a célula seria um problema.

Mas há esperança de que isso não ocorra no uso preventivo de uma vacina, afirma Sigal. Se o organismo conseguir combater o vírus logo que ele entra, não haveria brecha para a formação de um reservatório.

Estudos de opções terapêuticas no laboratório de Baltimore, porém, já sofreram uma mudança de abordagem.

"Estamos buscando inibidores de infecção do HIV que não funcionam da mesma maneira que as drogas antirretrovirais",afirma Sigal.

"Essas novas drogas afetam a célula infectada. Assim, não importa quantos vírus estão dentro dela."

Editoria de arte/folhapress


Fonte Folhaonline

Publicidade de médicos fica mais restrita nas redes sociais em 2012

A propaganda, o uso das redes sociais e as entrevistas de médicos e instituições médicas terão novas regras a partir de fevereiro de 2012.

Uma nova resolução --em substituição à anterior, de 2003-- foi divulgada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) nesta quinta-feira. O texto será publicado na edição de amanhã (19) do "Diário Oficial da União" e vale após 180 dias.

Entre as novidades, fica proibido a associações e sindicatos médicos a indicação nos produtos de alguma relação com a saúde como, por exemplo, sabonetes bactericidas, explica Emmanuel Fortes, conselheiro e vice-presidente do CFM.

A nova regra atinge até as embalagens de produtos que tragam selo ou indicação da chancela médica. "As sociedades têm 180 dias para retirar", diz Fortes.

As redes sociais, embrionárias em 2003, também estão no alvo da nova resolução. São permitidas, mas com uma série de restrições que podem inviabilizar sua utilização na propaganda médica.

Nelas o médico não pode, por exemplo, divulgar endereço e telefone do consultório/serviço, anunciar aparelhagem ou técnicas exclusivas para se atribuir capacidade privilegiada ou divulgar anúncios com o nome do médico sem o número do CRM (Conselho Regional de Medicina). Isso vale também para blogs.

Sites de clínicas ou propagandas nas ruas podem continuar divulgando endereços e contatos dos médicos.

De forma geral, os médicos ficam proibidos de anunciarem ter uma pós-graduação em área diferente daquela em que fizeram sua especialização acadêmica --por exemplo, dizer que possui especialização em dermatologia quando fez sua residência/especialização acadêmica em cardiologia.

A propaganda em TV, jornal, rádio e internet, os papeis timbrados e placas de propaganda ficam sujeitos a regras muito específicas.

Elas incluem a divulgação do nome do médico e de seu CRM (ou os dados do responsável pela instituição), tamanhos mínimos para a divulgação destes dados e, em alguns casos, até a fonte da letra que deve ser usada. Os detalhes podem ser conferidos nos anexos da resolução.

CELEBRIDADES
Outro ponto da norma proíbe apresentar nome, imagem ou voz de celebridades para dizer ou sugerir que ela usa ou recomenda determinado serviço.

Segundo Fortes, no entanto, a presença de celebridades não está totalmente vetada nas propagandas médicas. "O ator pode fazer uma propaganda, desde que não haja excesso. A gente não quer que o médico se comprometa com resultados e induza a pessoa a achar que todos ficarão lindos e que todos terão aquele mesmo resultado."

Há ainda uma série de orientações sobre como os médicos devem se portar em entrevistas e eventos públicos --muitas delas já em vigor hoje.

O profissional precisa, por exemplo, evitar o sensacionalismo e a autopromoção, ficando proibido de divulgar, mesmo em entrevistas, seus contatos.

Na definição do CFM, nessas situações, o médico deve "se pautar pelo caráter exclusivo de esclarecimento e educação da sociedede".

A reprovação de algumas condutas, já existente na norma anterior, ganhou reforço. Exemplo do uso do "antes e depois" e a divulgação de informações que causem intranquilidade, mesmo que comprovadas cientificamente --neste caso, a orientação é para que o médico procure com urgência o conselho regional ou o federal de medicina.

Fonte Folhaonline