Joint venture, formada pela Benner Sistema e grupo TBA, tem cerca de 25% do faturamento vindo do setor
A Globalweb Corp, joint venture formada pela Benner Sistemas e a TBA – terá foco em especial na área de saúde. A afirmação foi feita por Severino Benner, CEO da holding, nesta terça-feira (18). O executivo concedeu entrevista exclusiva ao IT Web e ao Saúde Web para explicar os próximos passos da companhia, anunciada oficialmente neste mesmo dia.
Criada em 1997, a Benner Sistemas já tinha forte atuação no mercado de saúde, detendo, segundo dados próprios, 27% do market share de tecnologia deste setor. Cerca de 40% dos R$ 86 milhões de faturamento da companhia, antes da integração com a TBA, vinham desta área.
Na Globalweb Corp, a área representará cerca de 25% do faturamento total, com expectativa de crescimento. De acordo com o executivo, a joint venture espera receitas de R$ 240 milhões em 2011. A nova companhia nasce com direcionamento total ao desenvolvimento de soluções e infraestrutura de computação em nuvem.
“Hoje estamos em todos os grandes negócios de saúde: hospitais, saúde pública, operadoras e empresas de alta gestão (planos de saúde corporativos próprios). Teremos uma forte atuação para focar em saúde pública, com ofertas por meio de plataformas Microsoft”, disse. “Vamos fortalecer nossa posição em BPO [business process outsourcing, ou terceirização de processos de negócios] e estaremos presentes nos movimentos das PPPs [parcerias público-privadas]”, continuou.
Saas
Agregando o conhecimento em sistemas para o setor de saúde da Benner com os de infraestrutura de nuvem pela Globalweb (empresa do grupo TBA que será um dos braços da holding), a ideia é levar o conceito de Software como serviço (Saas, pela sigla em inglês) para clientes de pequeno porte deste setor.
O conceito do Saas funciona da seguinte forma: em vez de investir altos volumes para adotar uma determinada tecnologia, a empresa pode pagar somente pelo que usa. É uma espécie de oferta híbrida, agregando produto a serviço. Desta forma, se determinada companhia precisa de contas de e-mail, em vez de comprar o CD e a licença de instalação, ela vai a um fornecedor e paga pelo uso de determinadas contas de e-mail. Caso seu número de funcionários aumente, basta contratar mais contas. Se, por outro lado, o número de colaboradores diminuir, ela apenas cancela os contratos de uso. Isso não vale somente para e-mails, como no exemplo, mas para grande parte da área de tecnologia.
Por não ter investimento inicial, os principais clientes da tecnologia, em um primeiro momento, serão aqueles de menor porte. “Quando descemos a pirâmide, chegaremos a pequenas operadoras, com até 50 mil vidas”, pontuou.
Fonte SaudeWeb
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