Professora da Universidade do Texas defende visão global para evitar riscos ao paciente e impactos na instituição
Aproximadamente 30% das complicações no período de hospitalização estão relacionadas a erros de medicação. O problema também é responsável pela maioria das intoxicações no Brasil.
E para falar sobre os impactos dos erros na medicação à segurança do paciente e à gestão hospitalar, a Pharma Solutions trouxe ao Brasil a especialista Diane Ginsburg, Immediate Past President da Sociedade Americana dos Farmacêuticos, a ASHP.
Professora de farmácia clínica na Universidade do Texas ela recebeu o Saúde Web no Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio Libanês, em São Paulo.
Diane explicou que a prática farmacêutica atinge todos os aspectos da gestão hospitalar e clínica. “Desde identificar erros de prescrição até monitorar a evolução do paciente com a medicação e, por isso, o profissional farmacêutico deve integrar o time clínico”.
Para Diane, cabe ao gestor ou diretor farmacêutico direcionar a alocação dos recursos clínicos e humanos ao contratar farmacêuticos que cuidem dos pacientes numa visão global. “Atendendo aspectos além da prescrição a fim de entregar os melhores serviços no sistema de saúde”.
E já que o tema envolve a segurança e a vida das pessoas, para a especialista, o farmacêutico também contribui no tratamento dos pacientes no âmbito da saúde pública.
Diane é uma das entusiastas por uma mudança na educação da prática farmacêutica nos Estados Unidos. País em que o custo anual dos erros médicos chegam a US$ 17 bilhões.
Para ampliar a formação e visão no Brasil sobre a prática de farmácia clínica, a Pharma Solutions levará os profissionais brasileiros ao maior evento do setor, o Midyear Clinical da ASHP, que ocorre em New Orleans, de 03 a 11 de dezembro.
Fonte SaudeWeb
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