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sexta-feira, 16 de março de 2018

Antibiótico de formiga poderá ser usado em humanos

nigriceps9-XL.jpgEstudo sugere que algumas espécies de formigas são capazes de produzir potentes e promissores compostos para o desenvolvimento de um novo medicamento

Formigas, assim como outros animais, ficam doentes. Em alguns casos, combatem o problema com substâncias de efeito antibiótico produzidas por elas mesmas. Estudo feito por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostra que esses “remédios” naturais são tão poderosos que têm potencial para uso em humanos. Detalhes do trabalho foram divulgados recentemente no jornal Royal Society Open Science.

Foram estudadas 20 espécies de formigas, que foram expostas à bactéria Staphylococcus epidermidis para que os pesquisadores avaliassem o efeito antibiótico da reação dos insetos. A espécie que produziu a substância mais poderosa foi a Solenopsis molesta, uma formiga muito pequena e comum nos Estados Unidos e no Canadá.

“Nós testamos o composto contra a Staphylococcus epidermidis, que é um micróbio comum na pele humana. Então, é possível que ações antimicrobianas produzidas por formigas possam matar agentes patogênicos que infectam humanos”, explica Clint Penick, um dos autores do estudo e pesquisador da Universidade do Arizona. O cientista ressalta que são necessários muitos outros testes para chegar ao uso clínico da substância.

Segundo a professora Márcia Renata Mortari, pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) que estuda a descoberta de novos medicamentos a partir do veneno de insetos, o estudo americano contribui para a ampliação de conhecimento de estratégias de proteção das espécies contra infecções e para a descoberta de novos antibióticos. “Os dados sugerem que algumas espécies de formigas são capazes de produzir potentes e promissores compostos para o desenvolvimento de um novo medicamento. Eles nos fornecem direcionamentos para busca de compostos promissores em formigas”, explica

Mais estudos
Outra descoberta que chamou a atenção da equipe foi o fato de algumas das espécies analisadas não produzirem o antibiótico natural. “Isso vai contra a teoria popular que sugere que todas as espécies estão aptas a desenvolver agentes antimicrobianos”, diz Clint Penick.

 Ele e a equipe também estão interessados nesses insetos porque, segundo Clint Penick, se todas as formigas lidam com doenças, essas devem ter achado um jeito diferente de prevenir e combater infecções. “Futuros estudos devem descobrir se elas podem usar antimicrobianos que são específicos para doenças que não estudamos”, cogita.

Resistente
É um micro-organismo que vive na pele humana. Quando está em equilíbrio, é inofensivo. Se não, pode causar doenças na pele e complicações mais severas, ao entrar na corrente sanguínea. Ocasionalmente, é um agente nosocomial, causando infecções severas em hospitalizados, recém-nascidos e pessoas com sistema imunológico deficiente. O tratamento para infecções estafilocócicas é difícil, pois essa bactéria é resistente a antibióticos como a meticilina, a oxacilina e a vancomicina.

Saúde Plena

Vídeo do INCA reúne depoimentos e orientações sobre o câncer de mama

mamografia  9nongA produção é uma homenagem ao mês da mulher

A prevenção ao câncer de mama, o cuidado de si e a certeza de que não se está sozinha me caso de uma notícia negativa. Essas são algumas das reflexões propostas pelo vídeo Mama bela, belo colo, produzido pelo INCA em homenagem ao mês da mulher.

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

A produção é destinada às mulheres que tenham desenvolvido a doença à sua família e amigos.


Não perca a chance de saber mais sobre o câncer de mama de uma perspectiva simples e humanizada. 

Fonte: INCA

Ministério lança ação para redução de cesáreas e de doenças raras

123824128_wideEm homenagem ao Dia da Mulher na última quinta-feira (8), governo divulga que irá fazer monitoramento online para evitar cesarianas desnecessárias

O Ministério da Saúde divulgou na quarta-feira (7) ações relacionadas à saúde da mulher em entrevista à imprensa em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado na quinta-feira (8). As mulheres são as maiores usuárias do SUS (Sistema Único de Saúde). No ano passado, 619 milhões de mulheres receberam algum atendimento pela rede pública, segundo dados do governo. Com o objetivo de “financiar a saúde e não a doença”, como enfatizou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foram anunciadas algumas medidas para o planejamento familiar.

Uma delas é o serviço de aconselhamento genético para casais com risco de gerar filhos com doenças raras hereditárias. De acordo com o governo, R$ 965,3 milhões do orçamento foram gastos no ano passado para atender somente 1.334 pacientes com doenças raras. O fornecimento de alguns medicamentos de alto custo para doenças raras pelo Ministério da Saúde está em atraso. Segundo Ricardo Barros, isso se deve a um “imbróglio jurídico”. 

“As empresas que venceram o edital para vender os remédios não têm o direito de importá-los, porque não detêm o registro. Só o detentor dos registros pode importar os medicamentos. Esse detentor disse que faz o preço mais barato, mas já havia sido realizado o edital”, afirmou. “Não concordamos com essa manutenção do monopólio. Vai ter desabastecimento dos remédios se não conseguirmos isso”, completou.

Parto normal x cesárea
Outra ação do governo anunciada, com enfoque nas mulheres, foi o projeto “Parto Cuidadoso”, que pretende “investir na capacitação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes para atenção ao parto normal”. O objetivo é diminuir o índice de cesarianas no Brasil. No entanto, segundo dados do próprio governo, no serviço público, o número de partos normais (58%) já supera o de cesarianas (41,9%).

O Ministério da Saúde ainda criou um sistema de monitoramento online para acompanhar a quantidade de partos cesáreas nos serviços do SUS. De acordo com o governo, a medida tem o intuito reduzir a realização do procedimento quando desnecessário. As gestantes poderão acompanhar o monitoramento pelo site da Secretaria de Vigilância em Saúde a partir do dia 19.

R7