Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



domingo, 20 de março de 2011

Veja como ter acesso ao tratamento contra Aids no Brasil

Coquetel de remédios é oferecido pela rede pública em todo o país Publicidade....O acesso ao tratamento para o HIV (vírus da Aids) é gratuito no Brasil e realizado por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Portadores do HIV podem ter acesso aos antirretrovirais (remédios que têm a função de impedir a multiplicação do vírus no organismo) nos Serviços de Assistência Especializada, que são ambulatórios localizados em postos de saúde, hospitais ou policlínicas, onde médicos e os remédios estão à disposição. O tratamento gratuito é assegurado por lei desde 1996. A Aids, (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, na sigla em inglês) é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo HIV. Não tem cura, mas o tratamento da forma como é realizado atualmente garante longa sobrevida ao portador. Dados do governo indicam que a compra desses remédios custa cerca de R$ 1 bilhão por ano. Tratamento O tratamento de soropositivos é feito a base de um coquetel composto atualmente por 19 remédios (cada paciente toma ao menos três) que, juntos, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico causado pela atuação do HIV. Sua ação diminui o aparecimento de infecções por doenças oportunistas (aquelas que se aproveitam de um sistema de defesa debilitado para ocorrer). Apesar de aumentar a expectativa de vida dos soropositivos, os antirretrovirais causam efeitos colaterais. Em geral, ocorrem logo no início do tratamento e na maioria dos casos, desaparecem ou são diminuidos após o primeiro mês de uso. Diarreia, vômitos, náuseas e manchas avermelhadas pelo corpo são os efeitos mais comuns. O tratamento com antirretroviral pode ainda levar ao aparecimento da lipodistrofia - mudanças na distribuição da gordura do corpo, com diminuição da gordura da face, pernas, braços e glúteos. Na falta de um dos medicamentos, é recomendado que todos sejam interrompidos, retornando o tratamento quanto tiver acesso a todos, caso contrário pode causar resistência do organismo. Veja onde conseguir remédios Onde e como pegar
Depois da indicação do médico e com a receita em mãos, o soropositivo deve retirar os remédios em uma Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM). Geralmente, essa distribuição é feita nos próprios Serviços de Assistência Especializada (SAE), onde ocorrem as consultas. A equipe de atendimento sabe informar a localização da UDM mais próxima. O paciente não pode pegar os medicamentos, sem ser orientado sobre: - Nome genérico, forma farmacêutica (comprimido, cápsula, solução injetável, solução oral, suspensão), características físicas que diferenciam os remédios (cor, formato, tamanho) - Função de cada substância - Forma de transporte e conservação - Uso adequado - Quantidade de medicamentos e quanto tempo irão durar - Possíveis efeitos colaterais - Outros cuidados necessários Em caso de alguma dúvida, deve-se perguntar novamente. O paciente não deve ter dúvida alguma sobre os medicamentos! Forma de transporte e conservação Temperatura, umidade e luminosidade interferem na qualidade, e estabilidade dos medicamentos. Frascos não devem ser substituídos por outros diferentes dos originais para evitar contaminações e preservar a eficácia da substância. Não é recomendado retirar os rótulos dos frascos. Assim, evita-se confusão e troca no consumo. Modo de utilização Cada medicamento possui uma forma diferente de preparo e consumo. Para o sucesso do tratamento, é fundamental seguir corretamente as recomendações médicas, respeitando-se os horários. O consumo de álcool, drogas e outros medicamentos podem prejudicar o tratamento e até fazer o paciente passar mal. Por isso, esclareça todas as suas dúvidas com o médico e o farmacêutico. Quantidade de medicamentos Interromper, abandonar ou não tomar corretamente os medicamentos prejudica o tratamento. Atitudes como essa podem causar resistência do vírus ao princípio ativo do remédio. Com isso, as opções de combinações de medicamentos diminuem, interferindo na sobrevida do soropositivo. Em caso de esquecimento ou perda de doses, o paciente deve entrar em contato com o médico ou o farmacêutico responsável o quanto antes. Efeitos colaterais Os antirretrovirais podem causar efeitos colaterais indesejáveis. O médico e o farmacêutico devem ser informados da existência desses efeitos e o soropositivo precisa de uma orientação sobre o que fazer. Outros cuidados - Sempre lavar as mãos antes de manipular e tomar medicamentos - Observar toda mudança no corpo e qualquer efeito relacionados ao uso do medicamento, relatando-os ao médico e farmacêutico - Não indicar o uso nem dar sobras de medicamentos a outras pessoas. É preciso devolver o medicamento que não for mais necessário - Em caso de vômito, entrar em contato com o médico e farmacêutico - Não tomar qualquer medicamento sem prescrição médica. http://noticias.r7.com/saude/noticias/veja-como-ter-acesso-ao-tratamento-contra-aids-no-brasil-20120318.html

Exame identifica enfisema pulmonar antes dos sintomas

Um exame de sangue simples pode detectar enfisema pulmonar precocemente, antes mesmo do aparecimento dos sintomas mais comuns, como falta de ar e tosse. A descoberta é de pesquisadores americanos do Weill Cornell Medical Center, em Nova York. O enfisema é uma DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), assim como a bronquite. A doença se caracteriza pela destruição de estruturas do pulmão. Depois que o enfisema é instalado, o pulmão perde progressivamente a função. O doente sente cada vez mais dificuldade para respirar. O fumo é responsável por, em média, 80% dos casos. A doença é irreversível. É por isso que, quanto antes for feito o diagnóstico, melhor o prognóstico. "A identificação de fumantes com um início de enfisema pode permitir uma intervenção que evite a destruição permanente dos pulmões", dizem os autores da descoberta, no artigo publicado esta semana no "American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine". Hoje, o diagnóstico é feito com exames de sopro que medem a função pulmonar. "A espirometria (exame mais comum) não é muito sensível para detectar a doença no início", diz o pneumologista Pedro Rodrigues Genta, do HCor (Hospital do Coração). Muitas vezes, o diagnóstico acontece só quando os sintomas já apareceram. MORTE DOS PULMÕES O novo exame detecta o início da destruição pulmonar a partir de partículas encontradas no sangue. "Essas micropartículas são resultantes da morte precoce de células dos vasos pulmonares", afirma Rafael Stelmach, pneumologista do Hospital das Clínicas de SP. Para chegar à conclusão, os pesquisadores examinaram 92 pessoas, divididas em três grupos -não fumantes saudáveis, fumantes saudáveis e fumantes com diagnóstico de enfisema. Foram feitos testes tradicionais para medir função pulmonar e depois o exame de sangue, que identificou e contou as partículas mortas vindas do pulmão. "Todos temos morte celular, é normal. Mas, quando há a doença, essa morte é precoce", diz Stelmach. Segundo Genta, a doença pode aparecer a partir de 15 anos de tabagismo, para quem fuma, em média, um maço de cigarro por dia. Para Oliver Nascimento, diretor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o método proposto parece ser eficaz, mas a pesquisa é inicial. São necessários testes com mais pacientes. "Todo mundo está procurando uma forma de identificar o aparecimento do enfisema precocemente. Essa hipótese faz todo sentido. Se a pessoa parar de fumar nessa etapa, pode ser que nem chegue a ter sintomas." No momento, os pesquisadores estão fazendo estudos do teste em grandes grupos de participantes, para validar os resultados. "Ainda não tem uma aplicação a curto prazo, mas esse resultado abre uma perspectiva nova de diagnóstico para o futuro, a médio prazo. Só depende que a tecnologia seja desenvolvida em larga escala", afirma Genta. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/891089-exame-identifica-enfisema-pulmonar-antes-dos-sintomas.shtml

Surto de conjuntivite é registrado em Ribeirão Bonito - SP

SÃO PAULO - A cidade de Ribeirão Bonito, no interior de São Paulo, registra um surto de conjuntivite. Cerca de 500 casos já foram notificados à Secretaria de Saúde municipal. Para evitar que a doença se propague ainda mais, a Prefeitura colocou em prática algumas medidas. Entre elas está a divulgação sobre como ocorre a contaminação e quais os procedimentos de higiene que devem ser tomados pela população. As orientações estão sendo feitas no decorrer do último mês por meio de panfletos entregues nos postos de saúde, em escolas e anúncios nas rádios locais. Além disso, um carro com alto falante circula pelas ruas do município para ajudar na divulgação das medidas. Litoral. O litoral norte paulista vive um surto de conjuntivite, com o registro de 2,7 mil casos de infecção desde o início do ano. Mais de 1.200 caos foram registrados em São Sebastião. Em Ilhabela, foram registrados aproximadamente mil casos. As vigilâncias epidemiológicas locais lançaram campanhas para orientar os moradores. A conjuntivite é uma inflamação da membrana que reveste o "branco" do olho. Ela pode ser caudada por vírus, bactérias ou por reação alérgica. A contaminação acontece por contato das mãos, compartilhamento de toalhas, sabonete, talheres, telefone, maçaneta, etc. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,surto-de-conjuntivite-e-registrado-em-ribeirao-bonito-sp,693724,0.htm

Governo lança exame para médico formado no exterior

LÍGIA FORMENTI - Agência Estado O governo federal lançou hoje um exame nacional para validação de diplomas de médicos formados no exterior. O formato adotado é semelhante ao projeto piloto, realizado ano passado, mas com uma diferença fundamental: a determinação da nota de corte para os candidatos. Dos 628 médicos formados no Exterior que se inscreveram no teste piloto de validação, feito em outubro, apenas 2 foram aprovados. Um número bastante reduzido que, para organizadores, refletiu problemas na formulação da prova. A secretária substituta de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, avalia que o problema ocorreu na montagem da prova, algo que poderia ter levado o nível de dificuldade ser superior ao que era esperado. Para evitar que o problema se repita, o sistema foi alterado. Depois de montada, a prova será avaliada por um painel de especialistas e, com base nessa avaliação, a nota de corte será fixada. Essa mudança poderá fazer com que a nota de corte varie de acordo com as edições do exame. Ana Estela acredita que essa flutuação não provocará questionamentos na Justiça. "O modelo foi analisado por integrantes do Ministério da Saúde e da Educação e esse risco não foi mencionado", contou Ana. A secretária substituta também acredita que a segurança da prova estará preservada, mesmo sendo avaliada por um painel de examinadores. "O critério de seleção dos profissionais é rigoroso e a segurança é rígida", disse. A prova será feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe). Assim como o projeto-piloto, a prova de validação será feita em duas etapas. Uma prova escrita, que provavelmente será marcada para junho, e uma prática, prevista para agosto. Nos próximos dias, serão publicadas regras para que universidades públicas interessadas em oferecer a prova. O termo de adesão terá um período de validade e poderá ser renovado. A expectativa é de que a inscrição para a prova escrita custe R$ 150,00. Médicos reprovados no projeto piloto podem fazer a prova sem esse pagamento. De acordo com Ana, a isenção é uma espécie de reconhecimento pela participação em um projeto experimental. No ano passado, 25 universidades públicas participaram do projeto piloto, aplicando as provas. Apesar da baixa aprovação, o formato do processo foi elogiado por instituições de ensino e pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O receio era apenas o de que, com pequena parcela de aprovados, os critérios para aprovação fossem flexibilizados. Para Ana, o ajuste realizado não trouxe esse risco. "A prova será justa. Por questões de segurança de toda população, é indispensável que a qualidade do profissional seja preservada". http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-lanca-exame-para-medico-formado-no-exterior,693949,0.htm