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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Saneantes são suspensos por comercialização irregular

A Anvisa suspendeu nesta segunda-feira o lote 14040196F do Gel Antisséptico Hidratante Maçã verde Doctor Clean fabricado em abril de 2014
 
O gel antisséptico da empresa Bulle de Savon Cosméticos Ltda era comercializado com o registro vencido na Agência desde julho de 2013.
 
A Agência determinou que a empresa deve promover o recolhimento do estoque existente no mercado.
 
A medida tomada pela Anvisa está na Resolução 2.440/2015 publicada nesta segunda-feira (31/8) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

O produto Selkit – Tecido emulsionado em álcool etílico está suspenso por não possuir registro, cadastro ou notificação na Anvisa.

A empresa que fabricava o Selkit, a Selolac Indústria e Comércio Artefatos Plásticos Ltda, atuava no mercado sem Autorização de Funcionamento na Agência
 
A Anvisa determinou que a empresa deve promover o recolhimento do estoque existente no mercado.
 
A medida tomada pela Anvisa está na Resolução 2.441/2015 publicada nesta segunda-feira (31/8) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Laboratório Abbott comunica recolhimento voluntário de medicamento

A empresa Abbott Laboratórios do Brasil Ltda emitiu comunicado de recolhimento voluntário onde consta que as apresentações de 2mg e 4mg retard do medicamento Akineton tiveram as bulas trocadas entre si
 
Com a confirmação do desvio, a Anvisa determinou a suspensão dos lotes 1006257 (Val 03/08/2018), 1006305 (Val 15/08/2018), 1006596 (Val 15/08/2018), 1006597 (Val 01/09/2018) e 1006674 ( Val 01/09/2018) do medicamento Akineton 2 mg (cloridrato de biperideno) 80 comprimidos.
 
Também foram suspensos os lotes 1006180 (Val 25/07/2018) e 1006304 (Val 25/07/2018) do medicamento Akineton 4 mg Retard (cloridrato de biperideno), 30 comprimidos revestidos.
 
Com a decisão da Agência, a empresa deve promover o recolhimento do estoque existente no mercado.
 
A medida tomada pela Anvisa está na Resolução 2.442/2015 publicada nesta segunda-feira (31/8) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Tumor de pele parecendo 'chifre' cresce em cabeça de idosa na China

Chinesa Liang Xiuzhen, de 87 anos, viu crescer em seis meses estranho tumor na sua cabeça (Foto: Europics/The Grosby Group)
Foto: Europics/The Grosby Group
Chinesa Liang Xiuzhen, de 87 anos,
viu crescer em seis meses estranho
tumor na sua cabeça
Tumor queratinizado cresceu de forma anormal por seis meses. Mulher de 87 anos sente dores e não consegue dormir por causa do 'chifre'
 
Um tumor cresceu de forma anormal na cabeça da chinesa Liang Xiuzhen, fazendo ela ser conhecida como “Mulher Unicórnio”. Pelos últimos seis meses, o tumor queratinizado (com formação de queratina, um tipo de proteína fibrosa) de 13 centímetros cresceu na cabeça da mulher de 87 anos.

De acordo com o filho da idosa, Wang Chaojun, algo que parecia ser uma pinta negra começou a nascer na cabeça de sua mãe há sete ou oito anos. Quando a idosa reclamou de coceira, a família procurou a medicina tradicional chinesa para aliviá-la.

Mas, há dois anos atrás, a pinta começou a se transformar em uma massa parecida com um chifre do tamanho de um dedo pequeno. Acidentalmente, Xiuzhen “quebrou” o pequeno chifre em fevereiro e, desde então, o tumor começou a crescer rapidamente.

“Agora o chifre machuca a minha mãe e ela não consegue dormir. Ele também sangra de vez em quando”, afirmou Chaojun, segundo a agência Grosby Group.

Médicos da província Sichuan, na China, diagnosticaram que a idosa tem “cornu cutaneum”, um tumor de pele queratinizado com a aparência de chifre. Chaojun afirmou que os médicos acreditam que o tumor pode ser removido com cirurgia, mas a família de Xiuzhen teme pela idade avançada da idosa e considera outras opções. “Minha mãe é idosa, o chifre está em uma área sensível da sua cabeça. Eu não estou confiante sobre a cirurgia. Se algo der errado, seria terrível”, disse o filho da idosa.
 
G1

Com atestado médico digital, GDF quer barrar fraudes em afastamentos

BDBR - Atestado (Foto: Rede Globo)
TV Globo/Reprodução
Cabeçalho de formulário de atestado médico
Lei aprovada pela Câmara distrital precisa ser regulamentada em 90 dias. Atestado em papel só será permitido em casos excepcionais, prevê norma
 
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), sancionou projeto de lei aprovado pela Câmara Legislativa que obriga hospitais públicos, privados e médicos a emitirem atestados médicos digitais. As unidades de saúde e os profissionais têm até um ano para se adaptarem à exigência, a partir da publicação no Diário Oficial do DF.
 
A lei ainda precisa ser regulamentada em 90 dias. De acordo com regra, somente em casos expecionais os atestados poderão ser emitidos em papel. O documento, ainda segundo a lei, deve ser certificado por órgão oficiais.
 
De acordo com a deputada distrital Sandra Faraj (SD), autora do projeto, o objetivo da norma é inibir a falsificação, compra de atestados médicos e afastamento indevido de funcionários de empresas. A parlamentar destaca ainda que os atestados são facilmente comprados na área central de Brasília, como no Conic, Conjunto Nacional e Setor Comercial Sul.
 
“O objetivo da proposição é oferecer segurança, autencidade e integridade de que os atestados foram realmente emitos por médicos e contêm informações verídicas”, justifica a parlamentar no projeto de lei.
 
Segundo a deputada, até 20 mil documentos são falsificados por mês no Distrito Federal. Ainda de acordo com ela, 30% dos atestados emitidos no país são ilícitos. “Até aqui, os atestados médicos têm sido documentos que não exigem maiores formalidades nem compromisso legal, ficando o médico, logicamente, no dever de nunca falsear a verdade.”
 
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindvarejista), Edson de Castro, disse ao G1 que os atestados médicos fraudulentos têm prejudicado financeiramente o comércio. Castro conta que já recebeu mais 500 reclamações de lojista sobre a apresentação de documentos supostamente falsos.
 
“O impacto é em todo os setores. No governo, no próprio hospital e principalmente na empresa, porque o empresário fica sem um membro da equipe e isso diminui a produtividade. Mas a partir do momento que ele [atestado] se torna digital, será mais fácil identificar a fraude”, explica o presidente do Sindivarejista.

Alexandre Bitencourt, dono de um empresa que atua na área de medicina do trabalho e perícia de atestados médicos, disse que em 30 dias identificou cerca de 145 documentos falsos apresentados por funcionários de empresas para as quais ele presta serviços. De acordo com ele, dos 1.210 atestados homologados pela empresa, 12% eram fraudados.

Segundo Bitencourt, as fraudes acontecem de várias formas -- desde a alteração dos dados no atestado até a emissão do dcumento por médicos que não existem. Ele conta que já identificou um atestado médico com o Código de Identificação de Doenças (CID) de gravidez de risco apresentado por um homem.

O empresário disse acreditar que a emissão de atestados digitais vai acabar com "organizações criminosas" que vendem os documentos. “Eu acho que existe um indústria clandestina que faz esse tipo de falsificação."

Serviço público
Reportagem do G1 publicada em novembro passado mostrou que a Secretaria de Saúde recebeu, em média, 4,5 atestados médicos por hora entre o dia 1º de janeiro e 30 de setembro do ano passado – 29.317 no total. A pasta tem 35 mil servidores.

Outra reportagem apontou que quase metade dos servidores públicos do Distrito Federal entregam um ou mais atestados médicos por ano, de acordo com levantamento feito pelo próprio governo. O estudo, apresentado no Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), descartava licenças-maternidade e possíveis atestados falsos.
 
A estimativa é de que o Executivo gaste R$ 427 milhões a cada 12 meses para manter esses funcionários durante o período de afastamento. O índice, chamado de absenteísmo-doença, ficou em 48% e é superior ao nacional, que é de 37%.
 
A diretora do Sindicato dos Médicos do DF, Lilian Lauton, aprova a iniciativa do governo em tomar uma atitude para coibir a falsificação do documento. Lilian disse, no entanto, que os médicos da rede pública trabalham de forma "artesanal" nos hospitais.
 
Segundo ela, os profissionais são obrigados a escrever à mão receitas, laudos e prontuários em papel branco A4, porque as unidades não têm os documentos impressos e autenticados.
 
"O sindicato vê com bons olhos essa tentativa de impedir fraudes. É salutar. Porém, a gente observa que os médicos têm uma dificuldade muito grande por falta de insumos. Nós hoje não temos receituários simples nas emergências. Às vezes temos que fazer de forma artesanal. Estamos tirando xerox de receituários", disse.
 
Ela espera que essa certificação dos atestados por meio de sistemas eletrônicos funcionem de forma prática e efetiva. "Eu realmente espero que funcione. Porque hoje atendemos com sistemas em pane. Quando dá um problema, temos que voltar a emitir os documentos de forma manual."
 
G1

Vigilância Sanitária confirma livre comercialização de fitoterápicos

A venda dos produtos foi questionada devido à composição múltipla
 
O Diário Oficial de Minas Gerais publicou na última sexta-feira (28/08) notificação da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais (Visa), que assegura a livre comercialização de 15 fitoterápicos do laboratório Belém Jardim Fitoterápicos.
 
A venda dos medicamentos havia sido questionada devido à composição múltipla desses produtos. A nova legislação brasileira para a área estabelece que os fitoterápicos devem ter apenas um componente ativo. Porém, autoriza a produção e venda de compostos produzidos e testados há 30 anos ou mais, como é o caso do portfólio do Belém Jardim.

A comercialização estava assegurada por liminar concedida pela Justiça estadual em 13 de agosto de 2015, contestando ato administrativo de interdição cautelar da Visa. A decisão desinterdita definitivamente a comercialização e distribuição de toda a linha.
 
Guia da Pharmacia

Ministério da Saúde lança aplicativo do Sistema Único de Saúde (SUS)

Paciente pode trocar informações com médicos e ver registros de pressão. Aplicativo permite o usuário ter o Cartão SUS na versão digital
 
O Ministério da Saúde lançou uma versão digital do Cartão SUS, que é a identidade do cidadão no Sistema Único de Saúde. O aplicativo disponibiliza ferramentas importantes como o controle da aferição de pressão e medição de glicemia, o que é essencial para quem tem diabetes e hipertensão.
 
Ao preencher as informações, a ferramenta mostrará os últimos registros de pressão máxima e mínima e também a evolução das taxas de glicemia. O aplicativo já está disponível para smartphones com sistema Android e a previsão é de que em novembro ele já esteja disponível na Apple Store.
 
Os usuários também podem indicar se possuem alguma alergia, informar se faz uso contínuo de medicamentos, adicionar contatos de emergência e compartilhar as informações com médicos por quem estejam sendo acompanhados.
 
Como emitir o Cartão SUS
Para descobrir o número do Cartão, o cidadão pode entrar no aplicativo, informando seu número de CPF e data de nascimento. Quem ainda não tiver o Cartão SUS, pode fazer o cadastro e emitir pelas unidades de saúde pública que prestam atendimento nos estados e municípios. É necessário informar o nome do usuário do SUS, o nome da mãe, o sexo, raça e etnia, o município de naturalidade, a data de nascimento e o endereço.
 
As unidades da rede pública de saúde devem prestar atendimento à população independentemente da apresentação do cartão. Se o paciente não tiver o cartão (digital ou em mídia plástica) ou mesmo o número, o registro pode ser feito no momento do atendimento. Isso vale tanto para as unidades públicas como privadas.
 
O objetivo do novo aplicativo é trazer economia para os cofres públicos, já que, só em 2014, o Ministério da Saúde destinou R$ 4 milhões para a compra de mais de 13 milhões de mídias plásticas do cartão.
 
G1